O Ateísmo e a Ciência

O nascimento da ciência moderna ocurreu na europa Cristã.
O sociólogo Rodney Stark investigou os individuais que fizeram as contribuições mais significativas durante os anos de 1543 até 1680, o período da Revolução científica.

Na lista do Dr Stark, composta por 52 cientistas, apenas um era um céptico (Edmund Halley) e o outro (Paracelsus) era um panteísta. Os outros 50 eram cristãos, 30 dos quais poderiam ser caracterizados como cristãos devotos.

Por incrível que pareça, hoje em dia os ateus alegremente apoderaram-se da autoridade da ciência na promoção das suas crenças religiosas, como se a ciência fosse um resultado do ateísmo!

Nada poderia estar mais longe da verdade.

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"Posterity will serve Him; future generations will be told about the Lord" (Psalm 22:30)
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12 Responses to O Ateísmo e a Ciência

  1. Joaquim Coelho says:

    Um pouco mias de rigor não faria mal.
    Rodney Stark não é propriamente um fonte isenta.

    Se é verdade que a ciência renasceu (não nasceu) no última parte da idade média e quase sempre por mãos de religiosos, isso tem uma explicação: os religiosos eram os únicos detentores do saber. Foram eles que traduziram e guardaram os escritos arabes e gregos que depois serviram de sustentáculo a esse renascer. Na altura quase não havia ateus, por isso ou não havia ciência ou tinha origem em religiosos.
    De notar que grande parte destes religiosos e cristãos quando levaram em frente de forma profunda as suas investigações chocaram quase sempre com a Igreja. E também daí para a frente isso aconteceu. Copernico, Galileu, Giordano Bruno, Darwin, Mendel, a teoria atómica, a teoria da tectónica de placas, o Big Bang, etc. E diga-se em abono da verdade que as únicas demonstrações conclusivas até hoje foram em sentido contrário ás crenças e dogmas religiosos. A terra redonda, sistema geocentrico, por exemplo.

    Já agora para uma melhor compreensão do assunto:
    ” Uns dizem que Guilherme de Ockham foi o último dos pensadores medievais, outros, que ele foi o primeiro dos pensadores modernos. Seja como for, é deste frade franciscano do século XIV a honra de demarcar a virada do pensamento escolástico medieval em direção ao pensamento científico moderno.

    Guilherme de Ockham (algumas vezes grafado Occam) nasceu no vilarejo de Ockham, na Inglaterra, entre 1280 e 1300. Completou seus estudos na Universidade de Oxford, onde lecionou por algum tempo, posteriormente mudando-se para Paris. Em 1324 foi chamado pela primeira vez diante do Papa para prestar contas por suas idéias pouco ortodoxas. Quatro anos depois foi excomungado devido ao seu apoio ao grupo conhecido como “Os Espirituais”, a ala extremista da Ordem Franciscana que se opunha à opulência da Igreja, e fugiu para a corte do Imperador Luís em Munique (um rival do Papa), onde viveu até sua morte, possivelmente em 1349.

    Ockham poderia ser classificado como empirista e cético. Empirista por defender a necessidade da experimentação como fonte do conhecimento, em oposição à crença corrente de que o verdadeiro conhecimento só poderia ser obtido pelo uso da razão pura; e cético, na medida que dizia ser impossível provar a existência de Deus através de qualquer ferramenta racional (embora não fosse por isso um descrente). Ao pregar a separação entre a religião e a razão, Ockham traçou uma linha divisória entre os assuntos da fé e da razão e permitiu libertar a filosofia, berço comum de todas as ciências, da teologia.”

    Por isso um pouco mais de rigor não fazia mal. Até porque esta discussão cientistas ateus/cristãos não faz sentido.
    Há cientistas , uns religiosos outros ateus. E daí ?

    Mas cada vez fico mais siderado com a sua intrepretação simplista (por vezes a roçar o simplório) dos factos e as cambalhotas que é capaz de dar, como quando diz: evolução não ciência porque não é testável nem repetitivel e depois que a prova da existência de Deus é nós existirmos (um axioma perfeitamente testavel, empirico, e verificado, penso eu)

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  2. Mats says:

    Um pouco mias de rigor não faria mal.
    Rodney Stark não é propriamente um fonte isenta.

    Há alguém que seja 100% “isento” ? Mas os dados que ele deu não estão abertos a interpretação. É um dado histórico que os cristãos compunham a maioria dos cientistas que fizeram parte da revolução científica.

    Se é verdade que a ciência renasceu (não nasceu) no última parte da idade média e quase sempre por mãos de religiosos, isso tem uma explicação: os religiosos eram os únicos detentores do saber.

    Havia religiosos em outras partes do globo; porque é que só os religiosos Judeus e Cristãos fundamentaram a ciência moderna? Será porque a Bíblia oferece as presuposições básicas para o avanço da ciência?

    Foram eles que traduziram e guardaram os escritos arabes e gregos que depois serviram de sustentáculo a esse renascer.

    No entanto nem os gregos nem os árabes conseguiram fazer uma revolução científica, do tipo que houve na europa Cristã. Só e apenas na europa cristão isso aconteceu.

    Na altura quase não havia ateus, por isso ou não havia ciência ou tinha origem em religiosos.

    Havia ciência e era feita por cristãos.

    Isto apenas serve para mostrar que longe de ser uma inimiga da ciência, a fé cristã é aliada da ciência, e sempre foi.

    De notar que grande parte destes religiosos e cristãos quando levaram em frente de forma profunda as suas investigações chocaram quase sempre com a Igreja.

    Repara que chocaram com a igreja não com o Cristianismo.

    E também daí para a frente isso aconteceu. Copernico, Galileu, Giordano Bruno, Darwin, Mendel, a teoria atómica, a teoria da tectónica de placas, o Big Bang, etc.

    * Copérnico -> Cristão
    * Galileu -> Cristão
    * O humanismo Giordano Bruno levou-o ao ocultismo. Duvido muito que queiras considerar o ocultismo como uma ciência válida.
    * As fábulas de Darwin são fora do domínio da ciência.
    * Mendel -> monge cristão.
    * O movimento das placas tectónicas não é contra a Bíblia.
    * O Big Bang, com o qual eu discordo, foi inicialmente promulgado por um padre católico.
    Resumindo, longe de ser inimigo da ciência, o cristianismo esteve intimamente envolvido no progresso da ciência.

    E diga-se em abono da verdade que as únicas demonstrações conclusivas até hoje foram em sentido contrário ás crenças e dogmas religiosos. A terra redonda, sistema geocentrico, por exemplo.

    A Terra redonda e o heliocentrismo não são contra aquilo que a Bíblia diz.

    Já agora para uma melhor compreensão do assunto:
    ” Uns dizem que Guilherme de Ockham foi o último dos pensadores medievais, outros, que ele foi o primeiro dos pensadores modernos. Seja como for, é deste frade franciscano do século XIV a honra de demarcar a virada do pensamento escolástico medieval em direção ao pensamento científico moderno.

    Guilherme de Ockham (algumas vezes grafado Occam) nasceu no vilarejo de Ockham, na Inglaterra, entre 1280 e 1300. Completou seus estudos na Universidade de Oxford, onde lecionou por algum tempo, posteriormente mudando-se para Paris. Em 1324 foi chamado pela primeira vez diante do Papa para prestar contas por suas idéias pouco ortodoxas. Quatro anos depois foi excomungado devido ao seu apoio ao grupo conhecido como “Os Espirituais”, a ala extremista da Ordem Franciscana que se opunha à opulência da Igreja, e fugiu para a corte do Imperador Luís em Munique (um rival do Papa), onde viveu até sua morte, possivelmente em 1349.

    Ockham poderia ser classificado como empirista e cético.

    E cristão.

    Empirista por defender a necessidade da experimentação como fonte do conhecimento, em oposição à crença corrente de que o verdadeiro conhecimento só poderia ser obtido pelo uso da razão pura; e cético, na medida que dizia ser impossível provar a existência de Deus através de qualquer ferramenta racional (embora não fosse por isso um descrente). Ao pregar a separação entre a religião e a razão, Ockham traçou uma linha divisória entre os assuntos da fé e da razão e permitiu libertar a filosofia, berço comum de todas as ciências, da teologia.”

    Occam não advocou a separação entre a religião entre a razão.

    Por isso um pouco mais de rigor não fazia mal. Até porque esta discussão cientistas ateus/cristãos não faz sentido.
    Há cientistas , uns religiosos outros ateus. E daí ?

    Serve para mostrar que o Cristianismo não é contra a ciência, muito pelo contrário.

    Mas cada vez fico mais siderado com a sua intrepretação simplista (por vezes a roçar o simplório) dos factos e as cambalhotas que é capaz de dar, como quando diz: evolução não ciência porque não é testável nem repetitivel e depois que a prova da existência de Deus é nós existirmos (um axioma perfeitamente testavel, empirico, e verificado, penso eu)

    Sim, o facto de nós existirmos é testável, e as limitações das forças da natureza são testáveis.

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  3. Joaquim Coelho says:

    Cristianismo e ciência, uma outra visão ou o reverso da medalha:

    Em Alexandria o cristianismo foi oficializado em 390 d.C, e o recém nomeado chefe religioso de Alexandria, o bispo Cirilo, dispôs-se a destruir todos os pagãos assim como seus monumentos e escritos.
    Por causa de suas idéias científicas pagãs, como por exemplo a de que o Universo seria regido por leis matemáticas, Hipácia foi considerada uma herética pelos chefes cristãos da cidade. A admiração e protecção que o político romano Orestes dedicou a Hipácia pouco adiantou, e acirrou ainda mais o ódio do bispo Cirilo por ela e, quando este se tornou patriarca de Alexandria, iniciou uma perseguição sistemática aos seguidores de Platão e colocou-a à encabeça da lista.
    Assim, numa tarde de 415 d.C, a ira dos cristãos abateu-se sobre Hipácia. Quando regressava do Museu, foi atacada em plena rua por uma turba de cristãos enfurecidos, incitados e comandados por “São” Cirilo. Arrastada para dentro de uma igreja, foi cruelmente torturada até a morte e ainda teve seu corpo esquartejado e queimado.

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  4. Joaquim Coelho says:

    Cristianismo e ciência, uma outra visão ou o reverso da medalha: (II)

    Quem terminou por fazer carga cerrada contra a existência do Templo de Serapium e da soberba biblioteca anexa a ele, ainda que empobrecida no século 4, foi o bispo Téofilo, Patriarca de Alexandria, um cristão fundamentalista dos tempos de Teodósio o Grande, que viu naquele prédio um depósito das maldades do paganismo e do ateísmo, mobilizando a multidão cristão para a sua demolição, ocorrida provavelmente no ano de 391. Portanto, hoje encontra-se em total descrédito a narrativa que responsabilizara os muçulmanos, especialmente o califa Omar de Damasco, de ter mandado o general Amrou incendiar a grande biblioteca no ano de 642, depois que as tropas árabes ocuparam a cidade. Ao desaparecimento definitivo dela deve-se ainda associar ao fechamento das academias de filosofia, entre elas a de Platão, ocorrida em 526 (que funcionara durante novecentos anos), determinada pelo imperador Justiniano, encerrando-se assim (devido a maneira lamentável e intolerante de agir do cristianismo daqueles primeiros tempos), as grande contribuições que o mundo antigo deu para a humanidade.

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  5. Joaquim Coelho says:

    Ciência versus religiões: Evolução

    O PRIMEIRO PERÍODO

    Vai desde o surgimento do homo sapiens até o surgimento da Filosofia Grega e das Filosofias Orientais, que passaram a substituir os mitos pela razão ou intuição investigativa.

    Esse período que se estende desde cerca de 200 mil anos atrás até cerca de 600 aC. Sendo então o maior de todos os períodos.
    Esse foi o período onde ocorreu a maior intensidade de crenças religiosas, Panteístas ou Politeístas. Nunca se tomou conhecimento de que tenha havido algum grupamento humano que não tivesse sua religião. Foi também o período de desenvolvimento científico mais lento da história, principalmente em relação ao tempo que durou.

    O SEGUNDO PERÍODO
    Vai desde o surgimento da filosofia até o seu obscurecimento, tendo durado pouco menos de Mil anos. Nesse período os Filósofos gregos fizeram progressos notáveis na compreensão do mundo. Mapearam os movimentos celestes, deduziram o átomo, alguns já propunham o Heliocentrismo e conclui-se que a Terra não era plana. Foram criados avançados recursos matemáticos, linguísticos e lógicos. foi desenvolvida a Metafísica, a Ética, a Política, a Astronomia. Muitos de seus avanços são sentidos até a atualidade.

    No oriente os Hindus calcularam movimentos astronômicos com incrível precisão, inclusive o movimento terrestre de Precessão, que dura 26 mil anos, através de uma elaboração mística filosófica, deram uma idade para o Universo não muito distante da idade atualmente dada pela Ciência e criaram a mais avançada matemática, que até nós chegou na forma do sistema decimal. A China não ficou atrás em termos de desenvolvimento econômico, filosófico e artístico.

    Nesse período, principalmente no ocidente, houve uma considerável retração do pensamento religioso, e as primeiras “Faculdades” foram criadas, a Academia de Platão, o Liceu de Aristóteles, e a Biblioteca de Alexandria, onde já se dizia, “A Ciência nos Liberta do Terror dos Deuses”.

    O TERCEIRO PERÍODO

    Vai da ascensão da Igreja de Roma no ocidente, abrangendo toda a Idade Média, cerca de Mil anos, ou seja, equivalente ao período anterior porém incrivelmente mais lenta em termos de progresso do conhecimento. Na verdade ocorreu o contrário, o Heliocentrismo que já fora proposto em Alexandria foi esquecido, técnicas médicas que remontam a Hipócrates, o Pai da Medicina, foram substituídas novamente por exorcismos e feitiçarias.

    A Idade da Sombras de fato justifica esse apelido, pois embora tenha sim, havido progresso, ele com certeza foi mais lento. Mas apenas no Ocidente.

    Enquanto com base na Bíblia a Igreja reprimia qualquer forma de Filosofia não Cristã, e travava o progresso com seus Dogmas, no oriente médio que a partir da metade da Idade Média seria dominado pelos Muçulmanos, a Ciência se manteve em pleno ritmo.

    O resultado foi um enorme atraso da Europa em relação ao Oriente, que descobria Pólvora, inventava a Bússola, usava especiarias para conservar alimentos, criava telescópios e aperfeiçoava a navegação.

    Foi o domínio do Cristianismo na Europa, uma autêntica Teocracia.

    O QUARTO PERÍODO

    Começa a partir do renascimento, que resgatou na Europa o conhecimento antigo grego e se prontificou a tirar o atraso em relação ao oriente. A imprensa aniquilou o controle de informações por parte da Igreja e surgiu o Iluminismo. Os filósofos romperam com a Teologia católica e o Heliocentrismo foi trazido de volta.

    Passou a haver uma reação em relação à Igreja a ao Cristianismo tradicional e assim a Ciência avançou novamente acabando por superar o oriente. Por que isso aconteceu?

    Provavelmente por que enquanto o Ocidente rompeu de forma bem mais radical com a religião, o Oriente ainda se manteve preso a ela, apesar do Islamismo e Hinduísmo serem bem menos problemáticos com relação a Ciência.

    Em menos de 400 anos, o ocidente progrediu muito mais do que nos 1000 anos de Idade Média, em parte resgatando o conhecimento antigo do SEGUNDO PERÍODO.

    O QUINTO PERÍODO

    Entretanto no QUARTO PERÍODO os cientistas em sua maioria ainda eram crentes, tendo suas limitações religiosas. Somente a partir do final do século XIX no Ocidente rompeu-se definitivamente com o poder do Cristianismo, os Estados passaram a não mais orientar suas constituições através de códigos religiosos e a Ciência ficou definitivamente livre, apesar de ainda enfrentar repressões.

    Nesse âmbito a Teoria da Evolução teve um efeito devastador, ela consolidou a Biologia como uma Ciência Plena e estabeleceu sua comunicação com a Geologia e a Física.

    Agora não se aceita mais religião, crença e nem mesmo Metafísica no cerne de desenvolvimento científico, foi a vitória do Ceticismo e por fim a Ciência Disparou resultando no mundo que temos hoje em dia.

    Fonte (tendenciosa reconheço, mas tão válida como o doutor Rodney Stark ou o Discovery Institute): http://www.evo.bio.br/LAYOUT/religxcien.html

    Ou como eu diria, cada um acredita no que quiser, fontes existem para todos os gostos

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  6. Mats says:

    Joaquim,
    O teu site tem tantos erros históricos que nem sei por onde começar.

    O PRIMEIRO PERÍODO
    Vai desde o surgimento do homo sapiens até o surgimento da Filosofia Grega e das Filosofias Orientais, que passaram a substituir os mitos pela razão ou intuição investigativa.

    “Até ao surgimento do homo sapiens”?!! Ou seja, assume a evolução.

    Esse período que se estende desde cerca de 200 mil anos atrás até cerca de 600 aC. Sendo então o maior de todos os períodos.
    Esse foi o período onde ocorreu a maior intensidade de crenças religiosas, Panteístas ou Politeístas. Nunca se tomou conhecimento de que tenha havido algum grupamento humano que não tivesse sua religião. Foi também o período de desenvolvimento científico mais lento da história, principalmente em relação ao tempo que durou.

    O SEGUNDO PERÍODO
    Vai desde o surgimento da filosofia até o seu obscurecimento, tendo durado pouco menos de Mil anos. Nesse período os Filósofos gregos fizeram progressos notáveis na compreensão do mundo. Mapearam os movimentos celestes, deduziram o átomo, alguns já propunham o Heliocentrismo e conclui-se que a Terra não era plana. Foram criados avançados recursos matemáticos, linguísticos e lógicos. foi desenvolvida a Metafísica, a Ética, a Política, a Astronomia. Muitos de seus avanços são sentidos até a atualidade.

    No entanto, eles não conseguiram fundar aquilo que chamamos a ciência moderna. Essa surgiu na europa Cristã.

    No oriente os Hindus calcularam movimentos astronômicos com incrível precisão, inclusive o movimento terrestre de Precessão, que dura 26 mil anos, através de uma elaboração mística filosófica, deram uma idade para o Universo não muito distante da idade atualmente dada pela Ciência e criaram a mais avançada matemática, que até nós chegou na forma do sistema decimal.

    E também diziam que o mundo é uma ilusão (Maya). Se calhar por isso é que a ciência não evoluiu muito por lá.

    A China não ficou atrás em termos de desenvolvimento econômico, filosófico e artístico.
    Nesse período, principalmente no ocidente, houve uma considerável retração do pensamento religioso, e as primeiras “Faculdades” foram criadas, a Academia de Platão, o Liceu de Aristóteles, e a Biblioteca de Alexandria, onde já se dizia, “A Ciência nos Liberta do Terror dos Deuses”.

    Sim, a ciência liberta-nos do terror dos deuses pagãos. Concordo totalmente.

    O TERCEIRO PERÍODO

    Vai da ascensão da Igreja de Roma no ocidente, abrangendo toda a Idade Média, cerca de Mil anos, ou seja, equivalente ao período anterior porém incrivelmente mais lenta em termos de progresso do conhecimento. Na verdade ocorreu o contrário, o Heliocentrismo que já fora proposto em Alexandria foi esquecido, técnicas médicas que remontam a Hipócrates, o Pai da Medicina, foram substituídas novamente por exorcismos e feitiçarias.

    Totalmente falso. Durante a erradamente chamada “idade negra” houve grandes progressos científicos. Facudaldes foram fundadas por toda a europa, e o conhecimento antigo foi mantido graças aos….cristãos estudiosos (onde estavam os ateus?!!!)

    A Idade da Sombras de fato justifica esse apelido, pois embora tenha sim, havido progresso, ele com certeza foi mais lento. Mas apenas no Ocidente.

    Sim, houve progresso substancial durante a “idade negra”. O teu site, não sendo de estranhar, “não menciona isso”.

    Enquanto com base na Bíblia a Igreja reprimia qualquer forma de Filosofia não Cristã, e travava o progresso com seus Dogmas,

    A Cristianismo “não travou o progresso com os seus dogmas”. A maior parte dos cientistas durante a revolução científica eram cristãos.

    no oriente médio que a partir da metade da Idade Média seria dominado pelos Muçulmanos, a Ciência se manteve em pleno ritmo.

    E o resultado disso é o elevado nível científico que vêmos hoje em dia nos países muçulmanos.

    Os árabes invadiram o Egipto há mais de 1300 anos, mas nunca conseguiram decifrar os hieroglifos nas pirâmides e em outros sítios.. Os europeus decifraram-nos em uma geração.

    O resultado foi um enorme atraso da Europa em relação ao Oriente, que descobria Pólvora, inventava a Bússola, usava especiarias para conservar alimentos, criava telescópios e aperfeiçoava a navegação.

    E…..foi pacticamante isso! Desde então, a ciência só deu no mundo ocidental. O oriente, mergulhado em religiões místicas, não consegui livrar-se delas. No entanto, o mundo ocidental, abençoado pela Bíblia, verificou que Deus operava no universo segundo leis naturais. Os cientistas cristãos puderam então apredner e investigar essas leis, contrariamente às religiões orientais que consideravam a natureza habitada por espíritos.

    Foi o domínio do Cristianismo na Europa, uma autêntica Teocracia.

    E foi debaixo dessa “teocracia” que aconteceu a revolução científica, o que o teu site esqueceu-se de dizer.

    O QUARTO PERÍODO

    Começa a partir do renascimento, que resgatou na Europa o conhecimento antigo grego e se prontificou a tirar o atraso em relação ao oriente. A imprensa aniquilou o controle de informações por parte da Igreja e surgiu o Iluminismo.

    A imprensa, inventada por um CRISTÃO. O primeiro livro que Gutemberg imprimiu foi….a BÍBLIA. O teu site esqueceu-se de dizer isso também.

    Os filósofos romperam com a Teologia católica e o Heliocentrismo foi trazido de volta.

    O helicentrismo foi promulgado por um cientista cristão, de nome Copérnico.

    Passou a haver uma reação em relação à Igreja a ao Cristianismo tradicional e assim a Ciência avançou novamente acabando por superar o oriente. Por que isso aconteceu?

    Aconteceu porque os cientistas cristãos, usando presuposições Bíblicas, puderam investigar a natureza que Deus tinha criado, sabendo que essas leis existentes expremiam a Mente do Criador. Nomes desde Isaac Newton, Maxwell, Faraday, Kepler, Boyle, Pascal, Lineus e outros deram grandes avanços à ciência moderna. Oh, caso eu me esqueça de dizer, <b<eles eram todos cristãos.

    Provavelmente por que enquanto o Ocidente rompeu de forma bem mais radical com a religião, o Oriente ainda se manteve preso a ela, apesar do Islamismo e Hinduísmo serem bem menos problemáticos com relação a Ciência.

    Totalmente falso. Não foi io “romper com a religião” que causou o avanço científico.

    O QUINTO PERÍODO
    Entretanto no QUARTO PERÍODO os cientistas em sua maioria ainda eram crentes, tendo suas limitações religiosas.

    Nenhum dos cientistas da revolução científica viu “limitação” alguma enquanto crentes e cientistas. Mais uma invenção.

    Somente a partir do final do século XIX no Ocidente rompeu-se definitivamente com o poder do Cristianismo, os Estados passaram a não mais orientar suas constituições através de códigos religiosos e a Ciência ficou definitivamente livre, apesar de ainda enfrentar repressões.

    Depois de todo o trabalho árduo ter sido feito pelos cientistas cristãos, eis que aparecem os ateus e os agnósticos!

    Nesse âmbito a Teoria da Evolução teve um efeito devastador, ela consolidou a Biologia como uma Ciência Plena e estabeleceu sua comunicação com a Geologia e a Física.

    A Biologia já era um ciência ANTES de Darwin. Carl Lineus e a sua tabela taxonómica deu um avanço mais profundo e REAL do que Darwin. Tanto +e assim que até hoje as ideias de Lineus ainda são usadas na biologia, enquanto que as ideias de Darwin são um embaraço para a ciência.

    Agora não se aceita mais religião, crença e nem mesmo Metafísica no cerne de desenvolvimento científico, foi a vitória do Ceticismo e por fim a Ciência Disparou resultando no mundo que temos hoje em dia.

    Graças aos cientistas cristãos da revolução cientifica.

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  7. Mats says:

    Portanto, hoje encontra-se em total descrédito a narrativa que responsabilizara os muçulmanos, especialmente o califa Omar de Damasco, de ter mandado o general Amrou incendiar a grande biblioteca no ano de 642, depois que as tropas árabes ocuparam a cidade.

    Não está em total discrédito o facto de os árabes terem mandado destruir a biblioteca de Alexandria. Os invasores muçulmanos até tentaram destruir as pirâmides, mas não conseguiram. Aquilo que viste os Taliban a fazer, ao destruir as estátuas budistas, foi só uma amostra.

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  8. Joaquim Coelho says:

    Eh eh eh Eh eh eh Eh eh eh Eh eh eh Eh eh eh Eh eh eh Eh eh eh Eh eh eh Eh eh eh Eh eh eh Eh eh eh Eh eh eh Eh eh eh Eh eh eh Eh eh eh Eh eh eh Eh eh eh Eh eh eh Eh eh eh Eh eh eh Eh eh eh Eh eh eh Eh eh eh Eh eh eh Eh eh eh Eh eh eh Eh eh eh Eh eh eh Eh eh eh Eh eh eh Eh eh eh Eh eh eh Eh eh eh Eh eh eh Eh eh eh Eh eh eh Eh eh eh Eh eh eh Eh eh eh Eh eh eh Eh eh eh Eh eh eh

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  9. Joaquim Coelho says:

    Sorry, mas não pude deixar de me rir da tua última resposta.
    Dizes:”Depois de todo o trabalho árduo ter sido feito pelos cientistas cristãos, eis que aparecem os ateus e os agnósticos!” não , Depois de todo o trabalho árduo ter sido feito pelos árabes, chineses e gregos.
    Penso que sabes que os maiores inventores da história foram os chineses, e que hoje se estão de novo a tornar uma potência tecnológia e de grandes engenheiros. Os EUA infelizmente já não são o que eram e se a Europa não se põe a pau levamos uma tareia cientifica da China e do Japão que nem nos levantamos.

    Já agora o site não é meu, é apenas uma fonte como a que tu apresentas.
    Não vou responder mais porque tenho muitas coisas para fazer, e as “tretas que dizes são tão óbviamente isso” que basta consultar um livro de história para as dismistificar.
    Proponho é que organizes umas tertúlias ao vivo, de volta de um café, que é mais fácil falar do que escrever (embora se digam mais asneiras).

    Não comentastes as diatribes cristãs, ok percebe-se.

    Mas mais uma achega:
    Newton um cientista (e com C grande) cristão , infelizmente um humano execrável chauvinista e misógino ao máximo, quando estabeleceu a lei da gravidade encontrou umas falhas nas trajectórias dos planetas e explicou que esses movimentos eram provocados por Deus.
    Infelizmente para ele e felizmente para a ciência veio Einstein e a teoria da relatividade que esclareceu os movimentos e lá Deus teve de deixar de andar ao empurrões aos planetas.
    Newton foi um génio sem dúvida,á escala certa a gravidade da sua teoria não tem falhas, quando subimos de escalão deixa de funcionar , só se lamenta que tenha dado a Deus a explicação. Einstein veio provar que não havia lugar para Deus nas trajectórias dos planetas.

    Para mim o conflito religião/ciência deve-se apenas a que a ciência deixa cada vez menos espaço para Deus o que para os fundamentalistas religiosos é inaceitéval.

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  10. Mats says:

    Sorry, mas não pude deixar de me rir da tua última resposta.
    Dizes: ”Depois de todo o trabalho árduo ter sido feito pelos cientistas cristãos, eis que aparecem os ateus e os agnósticos!” não , Depois de todo o trabalho árduo ter sido feito pelos árabes, chineses e gregos.

    Então porque é que a revolução científica não se verificou entre eles, mas entre os cristãos europeus? É certo que os gregos derem grandes avanços à ciência, mas a sua visão do mundo (cheia de ocultismo e deuses caprichosos) impediu o verdadeiro avanço da ciência. Na europa, a visão do mundo era a de que Deus tinha criado leiis naturais que puderiam ser entendidas pela mente humana.. Mais, Deus operava na natureza através dessas leis. Partindo desta presuposição Judaico-Cristã, a ciência prosperou.

    Penso que sabes que os maiores inventores da história foram os chineses, e que hoje se estão de novo a tornar uma potência tecnológia e de grandes engenheiros.

    Foram os chineses, e no entanto eles, para se desenvolver, tem estado acopiar a tecnologia do ocidente, que foi grandemente influenciada pelas descobertas dos cristão durante a revolução científica.

    Mas mais uma achega:
    Newton um cientista (e com C grande) cristão , infelizmente um humano execrável chauvinista e misógino ao máximo, quando estabeleceu a lei da gravidade encontrou umas falhas nas trajectórias dos planetas e explicou que esses movimentos eram provocados por Deus.

    Eu nunca disse que Newton era a melhor pessoa do universo. O que eu digo é que cientistas cristãos de renome como Newton, Faraday, Maxwell, Pascal, Lineus e muitos outros, foram fundamentais para o desenvolvimento da ciência. Isto por si só é suficiente para se vêr que o Cristianismo não é inimigo da ciência, pelo contrário.

    Newton foi um génio sem dúvida,á escala certa a gravidade da sua teoria não tem falhas, quando subimos de escalão deixa de funcionar , só se lamenta que tenha dado a Deus a explicação. Einstein veio provar que não havia lugar para Deus nas trajectórias dos planetas.

    A crença de que “não há lugar para Deus na trajectória dos planeta” é uma crença religiosa, e não científica. O facto de haver LEIS dentro do universo é uma forte evidência de que existe um LEGISLADOR.

    Para mim o conflito religião/ciência deve-se apenas a que a ciência deixa cada vez menos espaço para Deus o que para os fundamentalistas religiosos é inaceitéval.

    Primeiro, não há conflito nenhum entre a ciência e o cristianismo, como é facilmente verificável pelo elevado numero de cientistas cristãos no passado, e ainda no presente.

    Segundo, o facto de a ciência explicar como o mundo funciona HOJE não anula a importância de Deus na ORIGEM dos sistemas que a ciência estuda.

    O facto de poderes explicar como funciona um carro, não implica que ninguém fez o carro, ou que o carro fez-se a si próprio.

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  11. Sérgio Vicente de Oliveira says:

    O ateismo jamais se apoderou da ciência, as religiões é que na maioria das vezes acusou os cientistas de ateus porque as descobertas científicas na maioria das vezes contestam as “verdades” descritas nos livros religiosos.
    E é assim mesmo que deve acontecer. O primeiro “cientista” se confunde com um religioso pois a busca da explicação dos mistérios redundava nos deuses devido a incapacidade do ser humana àquela altura de explicar por exemplo a ocorrência de um simples trovão.

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    • Mats says:

      O ateismo jamais se apoderou da ciência

      Claro que se apoderou. Por isso é que a teoria da evolução é aceite domo dogma de fé.

      as religiões é que na maioria das vezes acusou os cientistas de ateus porque as descobertas científicas na maioria das vezes contestam as “verdades” descritas nos livros religiosos.

      Os Cristãos não acusam os “cientistas” de ateus porque “na maioria das vezes contestam as “verdades” descritas nos livros religiosos”. Os Cristãos acusam a teoria da evolução de ser uma teoria que assume pressupostos ateístas como fundamento, e que tem sido contextualmente usada para promover o ateísmo.
      O ponto de discórdia entre Cristãos e ateus não é a ciência em si, mas a teoria da evolução e a fé que lhe serve de base (Naturalismo).

      O primeiro “cientista” se confunde com um religioso pois a busca da explicação dos mistérios redundava nos deuses devido a incapacidade do ser humana àquela altura de explicar por exemplo a ocorrência de um simples trovão.

      A explicação da operacionalidade do trovão em nada contradiz o Cristianismo. Mas contradiz o ateísmo.

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