Dilúvio versus Ciência?

Uma das coisa que os evolucionistas têm o cuidado de fazer passar ao público é a crença em “milhões e milhões de anos” para a existência da Terra. Para eles essa dogma é fundamental e muito importante, uma vez que se o mundo não tem milhões anos, então não houve tempo para a evolução acontecer.

Contra este mito darwinista levanta-se o Grande Dilúvio de Noé (Génesis 7-11).

Há cerca de 4400 anos Deus “abriu as janelas do céu“, e rompeu as “fontes do grande abismo” (fontes aquáticas subterrâneas) (Génesis 7:11). Durante 40 dias e 40 noites chuveu sobre a Terra enquanto que as ditas águas subterrâneas se levantavam até níves nunca vistos.

As coisas chegaram a um ponto tal que a dada altura “todos os altos montes que havia debaixo do todo o céu foram cobertos” por água (Génesis 7:19). Isto causou imensa alteração geológica na Terra, e deixou inúmeras evidências, mas vou só focar uma:

 Fósseis que demonstram terem sido subterrados rapidamente.

fossil_fish_eating.jpg

Na imagem de cima, este peixe foi enterrado bem no momento em que engolia um peixe. Pensem em quão rapidamente ele teria que ser enterrado para este momento ser preservado. (Foto do Dr. Andrew Snelling)

fossil_fish_giving_birth.jpg

Esta imagem não é tão clara, mas nele se vê um ichthyosaur, réptil marinho a dar à luz. Quanto tempo é que demora para um réptil marinho dar à luz? Não sei, mas acho que varia. Uma coisa podemos estar certos: não demora milhões de anos! (Foto do Dr. Andrew Snelling)

Qual é a relevância disto em relação à evolução? Simples. A evolução precisa dos milhões de anos. Esses milhões de anos estão definidos e separados na  chamada  “Escala de Tempo Geológico“. Essa escala assume, entre outras coisas, que os processos geológicos que causaram composição geológica são os mesmos que sempre operaram, nomeadamente, processos lentos e longos.

O problema é que se houve um Dilúvio universal, e as evidências suportam essa posição, então os estratos geológicos não refletem os chamados processos lentos e longos, mas sim a forma como os sedimentos se depositaram após o Dilúvio.

Portanto, longe de ser o Dilúvio “contra a ciência”, o Dilúvio de Noé está perfeitamente de acordo com as evidências, enquanto que a teoria da evolução não está.

Genesis 7
17. Veio o dilúvio sobre a terra durante quarenta dias; e as águas cresceram e levantaram a arca, e ela se elevou por cima da terra.
18. Prevaleceram as águas e cresceram grandemente sobre a terra; e a arca vagava sobre as águas.
19. As águas prevaleceram excessivamente sobre a terra; e todos os altos montes que havia debaixo do céu foram cobertos.
20. Quinze côvados acima deles prevaleceram as águas; e assim foram cobertos.
21. Pereceu toda a carne que se movia sobre a terra, tanto ave como gado, animais selvagens, todo réptil que se arrasta sobre a terra, e todo homem.
22. Tudo o que tinha fôlego do espírito de vida em suas narinas, tudo o que havia na terra seca, morreu.
23. Assim foram exterminadas todas as criaturas que havia sobre a face da terra, tanto o homem como o gado, o réptil, e as aves do céu; todos foram exterminados da terra; ficou somente Noé, e os que com ele estavam na arca.
24. E prevaleceram as águas sobre a terra cento e cinqüenta dias.

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"Posterity will serve Him; future generations will be told about the Lord" (Psalm 22:30)
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36 Responses to Dilúvio versus Ciência?

  1. Joaquim Coelho says:

    O dilúvio Universal é uma impossibilidade física.

    Não há água que chegue. De onde veio ? Para onde foi ? Como se manteve o ciclo de evaporação essencial para que chova ?

    Depois temos a erosão de rochas ígneas que constituem 80% das rochas terrestres.
    Como se formou em tão curto tempo a paisagem agreste e erodida do norte de Portugal?

    Se com determinadas rochas a erosão química rápida pode acontecer (calcário) com rochas como o basalto ou o granito tal não é possível .

    Coloca uma rocha basáltica debaixo de uma torneira a alta pressão durante 40 anos (não dias) e vê o que acontece. Provavelmente terás uma pequena depressão. Nada mais.
    Como criar então os vales de rios e ribeiros das zonas graníticas nortenhas?

    Há mais de vinte anos que frequente uma zona da costa perto do Porto Covo quase inacessível ?

    Uma rocha que sobressai cerca se eleva cerca de 2 metros penetra cerca de 200 metros no mar. Na maré vazia é possível ira até ao fim. Ano após ano sofre a embatida do mar. No Inverno é de uma violência extrema. Tirando algumas fragmentações não é possível dizer a olho nu que a rocha diminui ou ver evidências espectaculares da erosão. Medições rigorosas poderiam indicar alguns milímetros ou centímetros de erosão. Não mais ?
    7500 dias e 7500 noites de choque constante, por vezes violentíssimo, não provocam mais que estas ligeiras alterações. Como então se formaram os vales montanhosos de rochas graníticas? As escarpas cortadas e reentrâncias em rochas basálticas?
    Alguns milhões de anos responderiam a estas questões. Milhares de anos ou alguns dias, por muito violentos, não.

    Não é minha intenção questionar a visão bíblica do dilúvio. É-me indiferente que acreditem ou não.
    Apenas contesto a dilúvio como manifestação natural e explicado por metodologias científicas que os criacionistas tentam vender.
    Sem fenómenos sobrenaturais, no caso intervenção ”divina” o dilúvio é impossível.

    Quanto ás imagens que apresentas não implicam um processo de fossilização mais rápido que o normal. Implicam apenas uma morte rápida.
    Eu diria que o peixe sufocou por ter mais olhos que barriga. Não conseguiu ver-se livre da comida que encalhou e morreram os dois. Caíram no fundo da água e o processo de fossilização processou-se normalmente.

    Quanto ao réptil a explicação também pode ser simples: a cria estava morta, complicações de parto levaram à morte da mãe no momento do parto. Depois a fossilização normal. Não são necessárias explicações sobrenaturais nem dilúvios universais.

    O princípio da navalha de Occam diz que quando existem duas explicações para um facto, o mais provável é o que está certo ser o mais simples e evidente.
    Uma coisa dizes que é em absoluto verdade. Se provarem uma Terra recente a evolução é impossível. A moldagem do planeta tal como está é impossível. A maioria dos suportes fundamentais das mais variadas disciplinas cientificas cairia por terra.
    Seria a maior revolução científica de sempre e o maior falhanço de sempre da ciência. Tudo, mesmo tudo, teria de ser revisto.

    Só que ao contrário do que dizes, quase todas as evidências apontam no sentido de uma Terra e de um Universo, muito, muito, muito, muito velho.

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  2. alogicadosabino says:

    “Coloca uma rocha basáltica debaixo de uma torneira a alta pressão durante 40 anos (não dias) e vê o que acontece”

    realmente, é um bom exemplo comparar um fenómeno com a proporção de um Dilúvio universal com uma torneira a alta pressão, seja ela qual for. Tu não imaginas correctamente a proporção do dilúvio descrito. Não que seja uma coisa só da população incrédula. Há cristãos que também não têm bem a noção do que foi o dilúvio.

    “Tudo, mesmo tudo, teria de ser revisto.”

    Essa e outras razões fazem com que seja mais fácil continuar a pregar uma evolução impessoal do que admitir 200 anos de más interpretações e desperdícios de tempo e dinheiro.
    ______________________________________________

    Mas sem dúvida que é um grande tema. Vou abordá-lo brevemente.

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  3. Joaquim Coelho says:

    Sabino, Independentemente das forças descomunias de um dilúvio, que são verdadeiras ele nunca provaocaria o tipo de erosão que falo.

    Se bem que em zonas localizadas, enormes massas de agua possam provocar um desgates rápido nas rochas duras vulcânicas, este desgates caracteriza-se por um enorme rácio largura/profundidade. Com muita largura e relativamente pouca profundidade. É um vale em U (com curtas “patas” do u como o provocado pelo gelo. Contráriamente os vales profundos em V são caracteristicas de erosao lenta. Uma erosao catastrófica (e há varios exemplos na terra) nunca provocaria vales em V e com a profundidade dos vales de rio.
    Além disso para obteres a energia necessária á fabricação desse U terias primeiro de ter uma represa que acumulasse a água primeiro e rebentasse depois libertando repentinamente a água. O simples cair da chuva, ou o correr de massas de água crescentes não produz esse efeito.
    Bacias de acumulação pontuais que rebentem é possivel, mas a nivel global não estou a ver como.
    Estamos a falar de caracteristicas globais da terra e não de situações pontuais.

    O tipo de sedimentos obtidos seria também completamente diferente daqueles que vemos nos vales em V.

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  4. alogicadosabino says:

    há um problema com o que dizes… os vales e as grandes cadeias montanhosas que hoje conhecem não existiam aquando do Dilúvio. Confused? A teoria das hidroplacas explica isso.

    Eu vou abordar este assunto do diluvio pelo que por agora não me vou prolongar. Sei que não vais ver, mas se procurares no youtube “Para onde foi a agua do diluvio adauto lourenço” vês lá explicaro, em portugues do brasil

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  5. Joaquim Coelho says:

    os vales e as grandes cadeias montanhosas que hoje conhecem não existiam aquando do Dilúvio. Confused?

    Sim, muito antes do hipotético dilúvio. Só que necessitavam na mesma de milhões de anos para se formarem.

    A tectónica de placas é hoje uma quase uma certeza (quase porque em ciência não há certezas absolutas). Todos os dados a confirmam. Não há um que a questione.

    A hipótese das “hidroplacas” é no mínimo, ridícula. Os conhecimentos actuais dos materiais terrestre impedem sequer que qualquer manual de Geologia fale delas (mesmo antes de Wegener, nos anos dez e vinte do século XX, seria alvo de risada geral em qualquer reunião com geofísicos…).
    Um geologo criacionista da terra nova (minimamente honesto) especialista na prospecção petrolifera quando lhe foi pedido um parecer sobre a teoria das hidroplacas apresentou uma demonstração da sua impossibilidade.

    Começa logo pela impossibilidade de um Oceano substerrâneo com montanhas e vales por cima. As simples leis da fisica demonstram que se o Oceano substerraneo fosse possivel toda a camad terrestre por cima seria praticamente plana. O aquecimento em profundidade também mostra a dificuldade desse oceano.

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  6. Joaquim Coelho says:

    Walter Brown o “alucinado” proponente da teoria das hidroplacas é um engenheiro mecânico reformado do exercito e que nunca teve como especialidade a geologia.
    É uma personagem extremamente beligerante e mesmo nos meios criacionistas é muito pouco considerado. As suas fortes polémicas com os seus colegas criacionistas levam-no a proibir a publicação dos seus delirios em certas revistas criacionistas. É actualmente o director da centro de ciência criacionista.

    É com base na prposta deste senhor, que para ocupar o tempo, escreveu um livro sem qualquer investigação cientifica, sem a validação de geologos que refutas a tectónica de placas ?

    A tectonica actual resulta da contribuição de muitos GEOLOGOS que dedicaram TODA A VIDA a experiencias e testes cientificos, validados pela generalidade da comunidade cientifica, incluindo cientistas criaccionistas da terra velha.

    É então um senhor que não é geologo e dedicou uns meses a este assunto e que cria uma teoria mirabolante que não resiste ás leis da fisica eque não encontra um único geologo (mesmo entre os poucos geologos cricionistas da terra nova, a maioria refuta-o) que veja qualquer hipotese de estudo nesta teoria, que queres validar o dilúvio ?

    Um Geologo que se preze e veja a proposta de um Oceano com montanhas por cima, coloca meia dúzia de dados no computador para validar as leis fisicas, térmicas, de resistência dos materiais e depois de ver os absurdos que resultam daí joga a teoria para o lixo e não pensa mais nisso.

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  7. Joaquim Coelho says:

    Errata: onde digoa no primiero post “Um geologo criacionista da terra nova ” deviria dizer da terra antiga.
    Fica aqui o link para a sua refutação.
    A Teoria de Brow foi submetida a um Geólogo CRIACIONISTA, só que da terra antiga, Glenn Morton de Dallas, Texas, este, com pouca análise da teoria descobriu diversos erros básicos de física nela. Glenn Morton laboratório de física da universidade de Oklahoma e fez a vida na prospecção de petróleo e gás, Morton

    Refutação de Morton da teoria das hidroplacas:
    http://clubecetico.org/forum/index.php?topic=2237.5;wap2

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  8. alogicadosabino says:

    – a tectónica de placas não é ignorado pelo diluvio

    “Os conhecimentos actuais dos materiais terrestre impedem sequer que qualquer manual de Geologia fale delas ”

    os conhecimentos actuais sobre muito do pensamento evolucionista não são impedimento que muitos manuais de biologia falem neles como verdades. AQUI e AQUI

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  9. Joaquim Coelho says:

    Sabino

    infelizmente aqui onde estou não tenho acesso a servidores estáticos como do flickr ou youtube.
    Fiquei com curiosidade de saber como explica o Dr. Adauto de onde veio e para onde foi a água. Podes fazer um resumo muito breve?

    Agora peço-te desculpa, mas vou analisar o que ele diz com algum cepticismo. E porquê ?
    Porque ele diz isto :
    “ Como Noé conseguiu colocar tantas criaturas viventes em uma arca de 133,5m x 22,25m por 13 m de altura? Ele simplesmente levou filhotes, entre eles, possivelmente, filhotes de dinossauros. Ele também defende que aos dinossauros foram criados por Deus. Dois terços da arca ficaram abaixo do nível da água, por este motivo, abaixo dos 8 metros a arca era fria. O frio fez com que os batimentos cardíacos dos animais diminuíssem e, consequentemente, o metabolismo também diminuiu. Então os eles se alimentavam menos (cerca de 1 centésimo do normal) e dormiam mais, alguns hibernaram.”

    Vejamos:
    Só se os congelares, caso contrário o corpo consome muito mais energia para se manter quente: isto é mais comida e não um centésimo do normal.
    As crias alimentam-se de leite altamente deteriorável. Como se alimentavam então ao fim de 10/12 dias ? (mesmo que fosse pouco). Uma cria de dinossauro seria para aí do tamanho de um burro, não ?

    As criaturas que hibernam, fazem-no em locais o mais quente possível para perderem o menos calor possível. Abrigos, tocas, etc.
    Têm já um metabolismo e organismo adequado há hibernação e que pode diminuir muito o nível de funcionamento. Mas estão completamente preparados para isso, agora uma cria de leão fazê-lo da noite para o dia, num local frio, a ter de gerar calor para compensar. Isto é lunático.
    Estes animais que hibernam têm outra característica: empanturram-se de comida antes, para atingirem níveis de gordura descomunais que lhes vão proporcionar a energia necessária. Quando saem estão extremamente magros.

    Apenas neste pequeno texto o “cientista” que recomendas faz algumas afirmações mirabólicas:
    1) Dinossauros no tempo dos humanos (já alguém encontrou fósseis de dinossauro e de humanos nos mesmo estratos sedimentares?
    2) O frio faz baixar o ritmo cardíaco e diminui o metabolismo ? (o contrário é o que se passa, com frio moderado o corpo necessita de mais calor, logo metabolismo mais acelerado)
    3) Então eles se alimentavam menos (cerca de 1 centésimo do normal)?
    Ein, 1/100 corresponde a um estado quase absoluto de hibernação. Então os animaizinhos mudaram todos o seu organismo e metabolismo de um dia para o outro, ainda por cima para um dos sistemas mais difíceis de sobrevivência. E engordaram todos que nem potes para acumularem a energia necessária?
    E o Nozito e família também hibernaram ?

    Como compreenderás terei de ficar de pé atrás perante alguém que faz estas afirmações “cientificas” ?
    Mas estou mesmo curioso para ouvir o senhor falar sobre as águas. O mais tardar sábado vou ouvir com atenção.

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  10. alogicadosabino says:

    “caso contrário o corpo consome muito mais energia para se manter quente[…] Como se alimentavam então ao fim de 10/12 dias ? (mesmo que fosse pouco).”

    Na hibernação a temperatura do corpo da criatura é menor do que o habitual. Se eles estavam a hibernar não precisavam de se alimentar. De qualquer forma, estando o convés da arca frio ou não, se Deus mandou os animais irem ter com Noé porque não poderia fazer com que entrassem em estado de hibernação?

    “Mas estão completamente preparados para isso, agora uma cria de leão fazê-lo da noite para o dia, num local frio, a ter de gerar calor para compensar.”

    não que todos os animais tivessem de entrar em hibernação.

    “Uma cria de dinossauro seria para aí do tamanho de um burro, não ?”

    depende de que tipo de dinossauro falas… há dinossauros de meio metro. agora depende se estás a falar de dinossauros T-rex ou de compsognatus, por exemplo.

    “empanturram-se de comida antes, para atingirem níveis de gordura descomunais que lhes vão proporcionar a energia necessária. Quando saem estão extremamente magros.”

    quem não te diz que antes de entrarem se empanturraram?

    “Dinossauros no tempo dos humanos (já alguém encontrou fósseis de dinossauro e de humanos nos mesmo estratos sedimentares?”

    com base na biblia, eles coabitaram. De resto, já encontraram fósseis de cavalos e hipopotamos modernos por cima de animais “primitivos”. Não sei se podes confiar cegamente no reigsto fóssil.

    “O frio faz baixar o ritmo cardíaco e diminui o metabolismo ? (o contrário é o que se passa, com frio moderado o corpo necessita de mais calor, logo metabolismo mais acelerado)”

    a hibernação é um estado de inactividade, caracterizado pela baixa temperatura do corpo, processos de inspiração e expiração mais lentos e metabolismo mais lento.

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  11. Joaquim Coelho says:

    Sabino

    Quando digo

    “O frio faz baixar o ritmo cardíaco e diminui o metabolismo ? (o contrário é o que se passa, com frio moderado o corpo necessita de mais calor, logo metabolismo mais acelerado)”

    Respondes:
    a hibernação é um estado de inactividade, caracterizado pela baixa temperatura do corpo, processos de inspiração e expiração mais lentos e metabolismo mais lento

    O que dizes é verdade, mas o que eu pretendo dizer é em condiçoes normais, não de hibernação.
    Só hibernam os animais preparados para tal.
    Imaginas um ser humano ou uma galinha a hibernarem ?

    Para alguém suficientemente cruel estes factos são muito fáceis de testar.
    1. Mede-se a a temperatura na situação descrita.
    2. Colocam-se animais de várias espécies num sitio com temperatura e condições semelhantes.
    3. Verifica-se o que acontece passados 40 dias e depois cerca de 200.
    O que achas que vais encontar ?
    Todos os animais que não hibernam estarão mortos.

    Mas todo o cenário apresentado apresenta grandes problemas.
    Se foram crias, quem as ensinava e aliemntava depois de sairem da arca ?
    A esmagadora maioria das crias de mamiferos não consegue sobreviver sem um progenitor. São eles que transmitem os conhecimentos necessários á sobrevivência.

    Mesmo com crias o espaço seria muito pequeno para animais e alimentos essencias mesmo a 1/100 do normal.

    Como resistia a arca ás tempestades ?

    Já alguém fez calculos de peso e capacidade flutuante da arca para tanta carga ?

    Como foram reunidos os animais ?

    Como sobreviveram espécies com duração de vida inferior a 40 dias ?

    Admitindo que acreditam que uma espécie pode evoluir para todas as formas conhecidas dessa espécie, isto para reduzir o numero de animais levados, como é possível essa evolução em tão curto prazo ?

    Como evoluiram os seres humanos em tão curto espaço para todas as raças connhecidas ?

    Como igraram os animais terrestres para outros continentes e ilhas oceânicas ?

    A arca trás um conjunto de problemas tão grandes e dificies/impossiveis de resolver que apenas a resposta que deste os pode explicar: porque Deus quis.

    Aliás não percebo a necessidade que os criacionistas têm de explicar as coisas de forma naturalista/cientifica.

    Com os poderes que atribuem a Deus tudo é possivel: hibernação de crias, autoaprendizagem de mamiferos crias, eleiminação de doenças genéticas por consanguinidade, encolhimento dos animais, hidroplacas, etc, etc.

    Isso a mim não me perturba e acito a posição. O que não aceito é que tentem arranjar soluções miraculosoas e digam que são naturais e cientificas.

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  12. Joaquim Coelho says:

    Sabino

    ” De resto, já encontraram fósseis de cavalos e hipopotamos modernos por cima de animais “primitivos”. Não sei se podes confiar cegamente no reigsto fóssil”

    Isto não diz nada. É preciso saber o local, o tipo de fósseis, se emestratos semelhantes ou diferentes, a idade de cada estrato dos diferentes fósseis.
    Com estes dados já é possivel ponderar alguma coisa, sem eles isto não tem qualquer significado.

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  13. Ludwig says:

    Mats,

    Alguns fosseis mostram evidências dos animais terem sido mortos e enterrados rapidamente. Mas não é evidência de um dilúvio mundial.

    [[Claro que é. A Bíblia diz que houve grandes massas de água a cobrir a Terra toda. Essa água, obviamente, não ficou parada no mesmo sítio. Ela foi-se movendo, e à medida que se movia, sedimentos podem muito bem ter acompanhado. O facto de que encontramos animais que demonstram terem sido enterrados por água rapidamente é um ponto a favor do Dilúvio de Noé.O facto de que a realidade confirma a Biblia não é culpa nossa.]] – Mats

    Evidência de um desabamento de terra ou lama, talvez. Mas não sugere que as montanhas mais altas ficaram inundadas.

    [[Mas diz que esses animais foram enterrados rapidamente, uma coisa que está de acordo com a Bíblia]] – Mats

    Por outro lado, formações geológicas como os North Downs dão evidências fortes em contrário. 130km de montes com centenas de metros de altura feitos das conchas de algas microscópicas. Explica lá como se formou isso em 40 dias…

    [[Como um bom darwinista, não tens a mínima noção do relato Bíblico e histórico d Dilúvio. Quem disse que o Dilúvio durou 40 dias? CHUVEU durante 40 dias, Ludwig. Por favor, lê o texto]] – Mats

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  14. Ludwig says:

    Quanto ao dilúvio, o que fizeram aos peixes de àgua doce? Se os oceanos inundam o mundo todo os peixes de àgua doce morrem.

    Ou então, se a àgua que magicamente aparece é doce e reduz a salinidade dos oceanos, morrem os de àgua salgada.

    O mais provável é que morresem todos menos os que vivessem em estuários de rios e estivessem habituados a variações de salinidade…

    [[Ludwig, hoje em dia há diversos peixas que conseguem viver em aguas doces e águas salgadas.Por exemplo o salmão de água doce pode fertilizar um salmão de água salgada. Portanto, a tua pergunta, embora válida, não é objecção ao Dilúvio de Noé. Mas é um bom ponto que levantas.
    Podes lêr mais sobre essa pergunta aqui:

    How did fish and plants survive the Genesis Flood? – > http://creationontheweb.com/images/pdfs/cabook/chapter14.pdf

    How could fish survive the Genesis Flood? – > http://creationontheweb.com/redirect.php?target=http://www.icr.org/index.php?module=articles&action=view&ID=351 ]] – Mats

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  15. alogicadosabino says:

    “Só hibernam os animais preparados para tal.”

    não é necessário que todos os animais tivessem de hibernar.Aliás, até não seria necessário terem de hibernar. Noé teve muito tempo para juntar comida.

    “Se foram crias, quem as ensinava e aliemntava depois de sairem da arca ?”

    Também não tinham todos de ser crias. Há um pormenor que a maioria ignora e está descrito em Génesis 7:2: “De todos os animais limpos tomarás para ti sete e sete, o macho e sua fêmea; mas dos animais que näo säo limpos, dois, o macho e sua fêmea”
    14 animais de cada espécie considerados limpos.
    Portanto, podiam haver crias e pais à vontade. Não faltaria quem lhes desse de comer.

    “Como resistia a arca ás tempestades ?

    Já alguém fez calculos de peso e capacidade flutuante da arca para tanta carga ?”

    Já fizeram já. Procura no youtube “A Arca de Noe – Parte 1” do mesmo adauto lourenço. Posso linkar textos se preferires, mas estão em ingles.

    “Como foram reunidos os animais ?”

    Está na Bíblia em genesis 6:19 e 20. “19 E de tudo o que vive, de toda a carne, dois de cada espécie, farás entrar na arca, para os conservar vivos contigo; macho e fêmea seräo.
    20 Das aves conforme a sua espécie, e dos animais conforme a sua espécie, de todo o réptil da terra conforme a sua espécie, dois de cada espécie viräo a ti, para os conservar em vida.”
    Repito… virão a ti!

    “Como sobreviveram espécies com duração de vida inferior a 40 dias ?”

    Deus ia colocar na arca animais que ele sabia que não aguentavam 40 dias? boa lógica. Outra ideia errada que os ateus têm porque pensam com o cérebro do seculo XXi. Achas que as espécies existentes naquela altura eram as mesmas de agora?

    “Admitindo que acreditam que uma espécie pode evoluir para todas as formas conhecidas dessa espécie, isto para reduzir o numero de animais levados, como é possível essa evolução em tão curto prazo ?”

    Como é que sabes o tempo que é preciso? A micro-evolução é um fenómeno observado. Macro evolução não!

    “Como evoluiram os seres humanos em tão curto espaço para todas as raças connhecidas ?”

    Click to access chapter18.pdf

    “Como igraram os animais terrestres para outros continentes e ilhas oceânicas ?”

    Click to access chapter17.pdf

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  16. caros irmao em cristo. não sou evangelico mas o pouco de conhecimento que tenho falo. muitos de vcs não acreditam que o diluvio existiu! mas afirmo que
    na época de noé e as de hoje não tem diferença. o pecado tomou conta do mundo e sera nessesario que a mao divina interceda por que se não onde iremos chegar? a corrupçao esta no extremo. a idolatria muito alta, enfim o mundo não acabaras! mas sim as pessoa que não tem comromisso com o bem. estes sim sofrera conforme diz as escrituras. analise tudo que esta acontecendo a biblia ja nos tinha relatado que iria acontecer. ex. o sinal da besta.. sera colocado na mão direita ou na testa com ele comprarao, é o chip. que hoje ja é realidade. quando foi escrito a biblia o homem não tinha dominio de nehuma tecnologia. como é que eles sabias que iria exitir este sinal… pensem bem antes de passar o que não é verdade pra frente. com as coisas de Deus não se brinca. se não conhece procure conhecer.que Deus os abençoe a todos..

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  17. Pedro says:

    Meus amigos,

    Me perdoem, mas esta argumentação sobre a fossilização do peixe é uma das coisas mais burras que eu já tive oportunidade de ler na internet. E olha que o que se vê de besteira por aqui não é mole. Até uma pessoa que não entenda nada de ciência e com meio cérebro ri disso.

    O processo de fossilização pode ocorrer quando um animal ou planta é soterrado por sedimentos. Isto, evidentemente, pode ter ocorrido logo após a morte do animal, antes que ele tenha se decomposto, ou pode ter sido a própria causa da morte do animal. Ou seja, o animal morreu soterrado pelos sedimentos. Foi justamente este o caso do probre peixinho lá em cima. Ele foi soterrado por uma avalanche de sedimentos, ou qualquer coisa assim, no exato momento em que engolia o outro peixinho. Exatamente como aconteceu com os habitantes de Pompéia, que hoje tem suas figuras preservadas em gesso exatamente na posição em que morreram, alguns até tirando meleca do nariz.
    E antes que algum criacionista retardado confunda as coisas: não, o que se vê em Pompéia não são fósseis! Justamente porque fósseis levam milhões de anos para ser formar. Por isso o homem precisou fazer os “fósseis” de Pompéia artificialmente, enchendo com gesso as cavidades deixadas pelos corpos decompostos.

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  18. Pedro says:

    Teriam sido os habitantes de Pompéia vitimados tb pelo grande dilúvio?

    Acho que não, né? Porque não estavam fossilizados. Percebe então como o processo de fossilização é demorado?

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  19. Pedro says:

    E eu já estou até vendo algum criacionista incrivelmente burro, com aquela lógica típica de criacionista, dizer assim: “Ah, se foi soterrado por sedimentos então foram os sedimentos do dilúvio. O fóssil prova o dilúvio!”

    Hahahahahaha!

    E desde quando é necessário um dilúvio universal para um peixinho morrer soterrado na lama? Aliás, se tivesse sido alguma coisa da ordem de grandeza que os débeis mentais sugerem o peixinho não estaria ainda com o outro na boca. Põe um peixinho vivo com outro na boca dentro de uma máquina de lavar e vê se ele consegue segurar o outro peixinho na boca. Será que as gigantescas forças envolvidas no Dilúvio, capazes de expelir cometas da Terra, não teriam sido suficientes para chacoalhar o pobre peixe a ponto dele cuspir o peixinho? Um conselho: tira essa imagem porque ela é a maior prova de que nunca aconteceu dilúvio universal nenhum.

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  20. alogicadosabino says:

    Pedro, bem vindo ao blogue.

    Não reparaste, mas o teu próprio discurso vai contra as evidências.

    “Justamente porque fósseis levam milhões de anos para ser formar.”

    Mas se os fósseis levam milhões de anos para se formarem, então por que este peixe fossilizou-se ainda com a sua refeição na boca? Como é que os organismos soft, como as medusas ou as plantas, ficam fossilizados com tão grande pormenor? Como é que um animal ia demorar milhões de anos a fossilizar-se, sem ser comido pelos predadores ou sem se desintegrar por acção da natureza?

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  21. Pedro says:

    Caro Sabino,

    Isso já foi bem explicado lá em cima, pelo nosso colega Joaquim.

    Veja, o processo de fossilização ocorre devido a deposição de minerais na
    cavidade deixada pela matéria orgânica nos sedimentos, enquanto esta se decompôe. No entanto, dependendo da natureza destes sedimentos, o material mole pode se decompor e deixar sua forma como um molde. Da mesma maneira que vc pode fazer um molde em argila. Foi exatamente por isso que eu dei o exemplo de Pompéia, esta famosa cidade italiana vítima da fúria do Vesúvio. Lá estão preservados não os esqueletos, mas as formas das pessoas no exato instante em que morreram, com detalhes que chocam os visitantes. Exatamente como o nosso peixinho ali. Só que em Pompéia não são fósseis, o homem fez aquilo artificialmente injetando gesso nas cavidades que lá já existiam. Note que não se formaram fósseis em Pompéia, porque dois mil anos não foi tempo suficiente. Mas daqui a um milhão de anos a natureza poderia ter feito com minerais o que o homem fez com gesso.
    Há um vídeo do nosso amigo Adauto Lourenço em que ele afirma fósseis de peixes podem ser formados em 24 horas. A pergunta que não quer calar é:
    porque Adauto não vai para o laboratório e faz isso?
    Pense um pouco, se os fósseis podem se formar tão rápido quanto estas pessoas sugerem, porque nenhum “cientista” criacionista até hoje não conseguiu reproduzir o processo artificialmente provando ao mundo sua tese?

    Um abraço,
    e desculpe qualquer coisa.

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  22. stratus says:

    O que mais me impresiona na teoria de hidroplacas é a precisão cirúrgica dos dados.

    E depois, dizem que big bang, evolução e origens da vida são fantasias, dogmas da ciência e toda sorte de outras besteiras.

    Realmente, o nome criacionistas vem a calhar, pois são criadores de besteiras.

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  23. Margarida says:

    Noé era mal, hein?
    salvou um punhado de mamíferoa e alguns passarinhos e nem para levar uns peixinhos na arca tb?
    se ele sabia do dilúvio e que eles morreriam AFOGADOS foi uma maldade sem fim!
    kkkkkkkk

    ou será que o dilúvio foi de erupções vulcânicas e ele fez uma arca de titânio ou diamantes para que não fosse derretida na lava?
    a não claro!
    o diamante derreteria tb!

    vai ver que foi por isso que o pombinho saiu voando!
    não queria morrer torrado pelo momento diluviano magmático.

    A, nemmmm! querer convencer alguém do dilúvio eu entendo mas achar q todo mundo é otário, nem tanto, né?

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  24. Einar says:

    E desde quando é necessário um dilúvio universal para um peixinho morrer soterrado na lama? Aliás, se tivesse sido alguma coisa da ordem de grandeza que os débeis mentais sugerem o peixinho não estaria ainda com o outro na boca. Põe um peixinho vivo com outro na boca dentro de uma máquina de lavar e vê se ele consegue segurar o outro peixinho na boca. Será que as gigantescas forças envolvidas no Dilúvio, capazes de expelir cometas da Terra, não teriam sido suficientes para chacoalhar o pobre peixe a ponto dele cuspir o peixinho? Um conselho: tira essa imagem porque ela é a maior prova de que nunca aconteceu dilúvio universal nenhum.

    A pressão e a densidade da água durante o dilúvio eram grandes o suficiente para manter qualquer momento dos animais marinhos intactos…

    Acho engraçado como uma simples teoria tem a capacidade de ofender as pessoas com tanta facilidade. Em contrapartida, vejo tantas outras teorias por aí afora sobre inúmeros assuntos e que não são tão questionadas assim pela opinião pública…

    A verdade é a seguinte: muitos aqui tem medo de ser confrontados com suas convicções e filosofias…

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  25. Einar says:

    Na realidade eu diria que esta teoria não só está sendo questionada como também está sendo ridicularizada injustamente, sem a realização de estudos criteriosos, análises e discussões prolongadas (dentro dos parâmetros de respeitabilidade entre as partes) sobre o assunto, tal qual o evolucionismo também deveria ser submetido…

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  26. Péres says:

    Vixe! vocês fizeram o criacionista Sabino ficar com muitas miocas na cabeça. Será que o homem ja não acredita mais na historia de Noé?

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  27. Ciência says:

    Sabino:

    Considero você uma pessoa inteligente!

    Mas por favor, pare de fumar essa coisa! Isso não te leva a nada.

    Você falou que a força do dilúvio foi descomunalmente mega, para criar todas as formações geológicas em alguns dias. Isso é uma força Mega-Descomunalmente-Divina, como é que isso não destruiu o caixote de Noé?

    Já sei tua respostas: Deus!

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  28. Sérgio Sodré says:

    O mito do Dilúvio universal tem uma base de verdade como todos os mitos aliás. Notem que ele surge na zona da Mesopotâmia onde ocorreram enormes enchentes do Tigre e do Eufrates que submergiram cidades construidas junto às suas margens. Essas histórias eram conhecidas de Abraão enquanto viveu na cidade de Ur e provavelmente terá sido ele quem as contou aos nómadas hebreus com os quais terá passado a viver após sair de Ur. Se lerem a epopeia de Gilgamesh, rei de Uruk, veram lá a história de um Dilúvio muito similar ao do Génesis. só que séculos mais antiga… Julgo que também há investigação arqueológica que confirma estratos de inundação em algumas cidades da região. Para os seus habitantes era mesmo como se fosse o fim do Mundo… do seu mundo claro está!

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  29. Mats says:

    Sodré,

    O mito do Dilúvio universal tem uma base de verdade como todos os mitos aliás.

    Mas a crença de que o Dilúvio é um mito não está de acordo com as evidências.

    Notem que ele surge na zona da Mesopotâmia onde ocorreram enormes enchentes do Tigre e do Eufrates que submergiram cidades construidas junto às suas margens.

    Também há tribos australianas com histórias sobre o Dilúvio. Aliás, história sobre o Dilúvio atravessam continentes e eras. Parece que todos os povos da Terra tem a sua versão do que aconteceu no Dilúvio.

    Se lerem a epopeia de Gilgamesh, rei de Uruk, veram lá a história de um Dilúvio muito similar ao do Génesis. só que séculos mais antiga…

    Gilgamesh e Génesis reportam o mesmo evento, tal como o Jornal de Notícias e o Público podem reportar o mesmo evento. O facto dum vir a seguir ao outro não significa que um copiou do outro. Até pode ser que ambos falam do mesmo evento mas havendo sido compilado em alturas distintas.

    Julgo que também há investigação arqueológica que confirma estratos de inundação em algumas cidades da região. Para os seus habitantes era mesmo como se fosse o fim do Mundo… do seu mundo claro está!

    Sim, e quase todas as histórias falam da salvação de uma família, de um “barco”, de um julgamento sobre o pecado, da recolha de um certo numero de animais e tudo o mais. Tudo isto são, na mente do evolucionista, “coincidências”.

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  30. Sérgio Sodré says:

    Mats,
    Não se trata de “coincidências” mas sim de arquétipos que têm origem no fundo de cultos pré-históricos milenáres ou, para alguns, talvez tenham origem na própria natureza humana e de como o homem evoluiu.
    A ideia de Caos (em religião) frequentemente remete para as águas de cima e as águas de baixo em anarquia, por norma representadas por um monstro marinho que acaba derrotado por um Deus, que, assim, estabelece a ordem universal, instituíndo o cosmos no lugar do caos. Os dilúvios, além de reflectirem enchentes catastróficas reais, também contam, no fundo, o mito da criação e da instalação da ordem na natureza por acção de um Deus. É por isso, por traduzir um arquétipo universal, que se encontram estórias de dilúvios por toda a parte. E não por eles terem sido um facto histórico efectivamente ocorrido no tempo e no espaço… São mitos fundadores, ou seja, não mentiras, mas sim estórias exemplares para justificar a origem do mundo, da ordem, do homem e dos próprios deuses… e bem reveladores do medo, do respeito, que o homem primitivo tinha pelo poder do Mar (e quando viam o Céu azul? Não viam eles as “águas de cima” perigosamente suspensas sobre as suas cabeças?).

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  31. Mats says:

    Sodré,

    Não se trata de “coincidências” mas sim de arquétipos que têm origem no fundo de cultos pré-históricos milenáres ou, para alguns, talvez tenham origem na própria natureza humana e de como o homem evoluiu.

    Ou então tem origem no evento descrito no Livro de Génesis. Afinal, se estamos no campo das hipóteses, não podemos excluir esta também.

    Diga-se de passagem a hipótese Bíblica é a que melhor se adapta aos dados observacionais.

    A ideia de Caos (em religião) frequentemente remete para as águas de cima e as águas de baixo em anarquia, por norma representadas por um monstro marinho que acaba derrotado por um Deus, que, assim, estabelece a ordem universal, instituíndo o cosmos no lugar do caos.

    Sim, as crenças pagãs geralmente acreditam que o universo começou com um caos. Os evolucionistas modernos seguem essa crença pagã ao acreditarem em explosões e expansões com poderes criativos. A Bíblia corta com esses mitos ao revelarem que o universo foi criado de forma ordenada e coerente pelO Deus da ordem e da lógica.

    Os dilúvios, além de reflectirem enchentes catastróficas reais

    Isto é uma declaração de fé. Tu não sabes se as história do Dilúvio reportadas por culturas de todo o mundo se referem apenas e só a “enchentes catastróficas”.

    Repara nas semelhanças que elas tem: muitas falam de animais serem salvos dentro de uma embarcação, muitas falam de um pequeno número de pessoas serem salvas, muitas falam do Dilúvio ser julgamento Divino, e muitas outras coisas.

    Isto são coisas bem específicas que logicamente apontam para um evento comum. Dizer que todas as culturas do mundo tiveram enchentes locais mas que todas elas resolveram inventar que só uma família foi salva, ou que um grupo de animais foi salvo, é esticar a credulidade para niveis absurdos.

    A explicação mais coerente, lógica, e harmoniosa com os dados observacionais é que todas reportagens do Dilúvio das variadas culturas são apenas traços dum só evento.

    As explicações alternativas não são satisfatórias intelectualmente, cientificamente e nem historicamente.

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  32. O diluvio bíblico e relatado em 273 outras fontes arqueológicas, com até 42% de elementos semelhantes nos relatos espalhados em todo globo, combina com diversas outras observações. Uma delas são os achados negróides pelo pai da paleontologia brasileira, Dr Lund, achados em Sete lagoas e depois relatados em SP, México e outros…demonstrando que somente uma extinção global explicaria sua ausencia e volta somente na época da escravidão.

    3 TESES QUE DESENVOLVEMOSDEFENDEM O MODELO DE REPOAVOAMENTO RECENTE DO PLANTA E O DILUVIO – QUALQUER CONTRIBUIÇÃO, CRITICA INTELIGENTE E REFUTAÇÃO, SEJAM BEM-VINDAS :

    1) Paleontologia do T – Resumo

    A hipótese de trabalho pode se resumir nesta pergunta: Quê diversidade e variações morfológicas se esperaria encontrar no registro fóssil a luz do comportamento bio-modificacional rápido e diversificador, escancarado na biodiversidade atual e até demonstrável nas especiações em tempo real?

    Se encontramos trilhões de toneladas de especies nas camadas, não era de se esperar, caso fosse a fossilização um evento raro, uma maior diversidade dos achados, dado o fato de que especiação ocorre em tempo real e os arbustos filogenéticos da atualidade são tão ricos morfologicamente ? (já que o critério morfológico é o mais destacado na aferição taxonômica fóssil) não seria mais óbvio esperar distintos e não iguais (“especie em estase” como apontam os estudos paleontológicos pontualistas de Gould, Elredge e muitos outros grandes estudos da paleontologia?

    A Incompatibilidade numérica taxonômica no registro fóssil em 543 milhões de anos, que é verificada quando contrastamos este pobre numero (300 mil revelado em pouco diversificados, e pobres arbustos filogenéticos) , com a riqueza diversificada causada pelo comportamento bio-diversificador evolutivo/adaptativo/derivado( verificado com especiações em tempo real).O contraste se acentua quando comparamos insetos de alta taxa modificacional evolutiva , 80% das especies atuais, com o pobre registro fossil uma vez que seres vivos pequenos são mais fáceis de serem fossilizados que seres maiores.
    Este imenso contraste nos leva a duvidar da coerência da historia evolutiva.

    O grande numero taxonômico de especies e diversificados arbustos filogenéticos, na nossa biodiversidade atual, nos leva a perceber que não houve tempo para muitas especiações/evoluções/adaptações no registro fóssil de supostos 543 milhões de anos, fazendo-nos constatar, por esta perspectiva evolutiva, a quase total inexistência deste tempo. Curiosamente a própria evolução contesta a historia da evolução.

    Paralelamente podemos ver que há muita compatibilidade de falta de diversidade nos arbustos filogenéticos do registro fóssil, com o modelo criacionista bíblico que defende a extinção da maioria dos tipos básicos ancestrais dos quais descendem e derivam todas as biodiversificações/especiações e adaptações fenópticas e genópticas atuais.

    Estas observações onde temos pouca variação nos 543 milhões de anos (haste) e muita variação taxonômica na atualidade (topo da letra “T”) denominamos como paleontologia do “T”. http:// igrejaadventista.no.comunidades .net/ index.php?pagina=1414044282

    2) Hipervariabilidade Ancestral – Resumo

    Estudos em genética de população conjugados com estatísticas genealógicas, revelam no recuo do tempo, um maior patrimônio genético nas espécies-mães ancestrais das quais fomos derivados , bem como menor carga genética (entende-se por carga o acúmulo de mutações deletérias). Estes dois fatores verificados são justamente os que sustentam a hipótese de sobrevivência das especies ancestrais ao stress homozigótico (aumento de frequência de alelos deletérios quando há consagüinidade nos cruzamentos ) existente nas nossas pequenas populações ancestrais. Caso as especies ancestrais tivessem muitos alelos deleterios para compartilhar e pouco patrimônio diversificador e variabilizador, ela não sobreviveria ao stress homozigótico e nem derivaria as variações atuais http:// sodregoncalves.no.comunidades.n et/index.php?pagina=1399195911

    3) Pouco tempo para formação geológica entre o Cambriano e o Pleistoceno – Resumo

    A formação geológica do cambriano ao pleistoceno foi rápida devido a diversos fatores como:

    1. Pouco desgaste de trilhões de rochas erodidas em atrito com águas em trilhões de demonstrações em cachoeiras, assoalho de rios, encostas dos mares, etc.

    2. Dimensão, extensão, espessura e largura das camadas geológicas contrastadas com menores extensões, larguras e espessuras conjugada a largura, das camadas geologicas formadas a partir do pleistoceno

    3. Completude de grandes animais fossilizados e bem preservados com inexistência de girafas, elefantes, hipopótamos e rinocerontes completos sendo fossilizados atualmente revelam eventos contextuais formadores do fanerozoico até o pleistoceno distintos e maiores que os atuais

    4. Milhões de erosões muito violentas e energéticas, transportes e deposições, verificadas em todo o globo, revelam conjugação de eventos catastróficos globais, num tipo efeito-dominó, e defesa destas com a presença de grandes astroblemas como causas naturais das mesmas.

    5. O acúmulo de tipos de sedimentos em determinadas camadas, bem como diversas linhas em plano paralelo das mesmas, revelam que houve separação hidrodinâmica automática pela diferença de composição fisico-química, assim como bem expressa a lei da segregação e extratificação espontanea (SEE) defendida por Marske e Berthaud. http:// igrejaadventista.no.comunidades .net/ index.php?pagina=1413735657 (*Esta tese é fruto de um mega debate de 9000 réplicas e tréplicas onde o autor foi a interface entre 4 professores de geologia (USP, UNISSINOS, UNB, UEB) e o mesmo ajudado por um ex-professor de geologia da USP).

    6. Pedregulhos pequenos, arenosos, espalhados na superficie de imensos terrenos

    7. Média organizacional de fósseis coincidindo com terrenos mais baixos a terrenos mais altos revelando sedimentação média primeira e posterior, segundo localização geográfica do habitat dos animais. Lembrando que imensos turbiditos formados em taludes, arrastariam seres mais rasos a SEE dos que forem transportados.

    **Todas estas observações vieram de debates virtuais e foram extremamente testadas com pares especialistas nas áreas propostas.

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    • ESCLARECIMENTO: A fossilização é rara, mas não demonstra ter sido rara na geologia que vai do cambriano ao pleistoceno que demonstra diversas evidencias de imensas catástrofes conjugadas sem igual no tempo presente, como por exemplo não se tem historia de animais imensos sendo fossilizados por inteiro hoje, bem como diversas formações geológicas únicas nestes períodos.

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  33. walcilene says:

    E impressionante as coisas que Deus faz é pra deixa todos apavorados, Deus é Ser Supremo somente através Dele e podemos acreditar em tudo a respeito do dilúvio e mais, muitas coisas a ciência fala dentro da bíblia duvidar pra que?

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    • dvillar51 says:

      “E impressionante as coisas que Deus faz é pra deixa todos apavorados…”
      Os ensinamentos de Jesus são simples. Só deve ficar “apavorado” aquele que não dá importância e desdenha do que Jesus disse.

      “Deus é Ser Supremo…”
      Deus é O Ser Supremo.

      Mas já é um bom começo.

      “….muitas coisas a ciência fala dentro da bíblia duvidar pra que?”
      A ciência NÃO FALA NADA dentro da Bíblia. A ciência só confirma a Bíblia.

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