O ateu Ludwig disse uma coisa que deve levantar os cabelos de qualquer cientista:
O código supõe a inteligência mas o ADN não tem código nenhum. É uma molécula que reage com outras. E se alguma inteligência escreveu uma mensagem em código no ADN da cebola ou do percebe perdeu tempo para nada porque ninguém está cá que a saiba ler.
Conclusão:
1. O ADN, contrariamente ao que os cientistas dizem (criacionistas e evolucionistas) não é um código.
2. Mesmo que seja um código, ninguém o sabe lêr, por isso, foi uma “perda de tempo”.
hmm.. interessante!
1. Claro que o ADN é um código. É o código de informação mais complexo alguma vez visto. Se algum ser humano fosse capaz de escrever alguma coisa remotamente parecida com o código genético, esse alguém seria considerado um génio.
G.G. Simpson disse que toda a informação genética para construir todas as formas de vida que alguma vez existiram (extintas ou não), MAIS a informação presente nos livros existentes, caberia numa colher de sopa de ADN. Isto é absolutamente fantástico.
2. O facto de ninguém (humano) saiba lêr o código genético, não quer dizer nada. Um código não depende de alguém para ser ou não ser um código. O facto eu não entender hebraico não invalida que o hebraico seja um código linguístico.
Segundo, eu não sou um perito nessa área, mas creio que a interacção entre o ADN, RNA e mRNA involve mesmo troca de informação para a replicação, conversão de nutrientes, etc.
O post do Ludwig é o exemplo claro do que o ateísmo faz às pessoas.
O Ludwig prefere acreditar que o ADN não é um código, do que acreditar que é, uma vez que o Ludwig correctamente conclui que, se o ADN é um código, então foi feito por Alguém. Esse Alguém, obviamente, existe para além do mundo material (Deus).
Portanto, o Ludwig prefere negar aquilo que pode verificar empiricamente (como forma de manter o seu ateísmo) do que aceitar as evidências.
O Apóstolo Paulo fala deste estado de espírito no Livro dos Romanos:
Romans 1 | |
20. | Pois os seus atributos invisíveis, o Seu eterno poder e divindade, são claramente vistos desde a criação do mundo, sendo percebidos mediante as coisas criadas, de modo que eles são inescusáveis; |
21. | porquanto, tendo conhecido a Deus, contudo não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes nas suas especulações se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu. |
22. | Dizendo-se sábios, tornaram-se estultos, |
23. | e mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis. |
24. | Por isso Deus os entregou, nas concupiscências de seus corações, � imundícia, para serem os seus corpos desonrados entre si; |
25. | pois trocaram a verdade de Deus pela mentira, e adoraram e serviram � criatura antes que ao Criador, que é bendito eternamente. Amém. |
26. | Pelo que Deus os entregou a paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural no que é contrário � natureza; |
27. | semelhantemente, também os varões, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para como os outros, varão com varão, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a devida recompensa do seu erro. |
Matts, podes tratar as pessoas só pelo seu nome.
O Ludwig não se chama ateu, e todos são a sua posição.
Isto assim já é mais como provocação.
O Ludwig tem mais conhecimento desta area que tu.
A tua interpretação aqui de código é literal tal como fazes com a entropia.
Quem criou o “código” ADN foi o homen por questões de facilitismo.
Antes de aparecer não existia nennhuma codificação a dizer o que representava o quem. A assossiação “casual” e das moleculas é que originou uma espécies de código.
Essa assossiação repetitiva de ACGT é que não passam de moleculas é que contêm a informação necessária à transmissão genética.
Não existem regras á partida.
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Joaquim
O Ludwig de certeza que tem mais conhecimentos do que eu nesta área, mas julgo que, quando ele nega que o ADN seja um código, ele está a trair os seus próprios conhecimentos. O seu ateísmo leva-lhe a contradizer a sua sabedoria.
Infelizmente não é o primeiro nem será o último ateu a fazer isso.
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Mats,
Se alguém disser que o Sol na verdade não nasce todos os dias e que a Lua nova afinal é a mesma que era antes os astrónomos não vão ficar espantados. Eles sabem bem que isto são metáforas.
É o que se passa com os bioquímicos. Quem percebe do assunto não fica espantado que alguém diga que o ribossoma não sabe ler ou que o ADN não tem um código no sentido próprio do termo, de um conjunto de sinais convencionais e regras de interpretação.
Podia ser. Podemos convencionar que certas sequências de nucleótidos correspondem a letras do alfabeto e inserir no genoma da mosca uma sequência que, interpretada de acordo com esse código, se leia “Olá mosca”. Mas isso à mosca não vai dizer nada. É isto que sugeres que o teu deus fez? Porque só assim é que temos um código de verdade. De resto só temos reacções químicas…
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Mats,
Já que gostas de citações, vamos ver o que é que tens a dizer sobre estas:
«Assim, nós assumimos a luta contra o movimento ateísta, e não apenas com algumas declarações teóricas: nós eliminámo-lo»
Adolf Hitler, discurso em Berlim, 24 de Outubro de 1933.
«Escolas laicas não podem alguma vez ser toleradas porque escolas dessas não têm instrução religiosa; uma instrução moral sem fundação religiosa é construída no ar; consequentemente toda a formação de carácter deve ser assente na fé»
Adolf Hitler, discurso de 26 de Abril de 1933.
«Imbuídos do desejo de garantir para o povo alemão os grandiosos valores religiosos, morais e culturais enraízados nas duas confissões cristãs, nós abolimos as organizações políticas mas fortalecemos as instituições religiosas»
Adolf Hitler, discurso no Reichstag, Berlim, 30 de Janeiro, 1934.
«Porque os seus interesses [da Igreja] não podem deixar de coincidir com os nossos na luta contra os sintomas de degenerescência no mundo de hoje, na nossa luta contra a cultura bolchevique, contra o movimento ateísta, contra a criminalidade e na nossa luta por uma consciência de comunidade na nossa vida nacional». Adolf Hitler, discurso em Koblenz, 26 de Agosto de 1934.
Um artigo publicado no jornal Lansing State Journal (Lansing, Michigan) de 23 de Fevereiro de 1933 dá conta das intenções do nazismo em combater o ateísmo, via uma campanha contra o «movimento sem Deus».
Alguns discursos de Hitler, recheados de cristianismo, podem ser encontrados aqui. A colecção completa, incluindo as citações reproduzidas, pode ser apreciada em «The Speeches of Adolf Hitler», April 1922-August 1939, Vol. 1 of 2, Oxford University Press, 1942.
Sites para confirmares:
http://www.buzzle.com/editorials/6-30-2005-72402.asp
http://www.stephenjaygould.org/ctrl/quotes_hitler.html
http://www.infidels.org/library/historical/unknown/hitler.html
http://www.hitler.org/speeches/
Isto tudo sem contar com as citações em que além de anti-ateísta, Hitler se mostra criacionista, conforme mostrei naquele site anterior.
Sabes que ele pintava? Pintava presépios e Jesus com Maria. Um Jesus ariano, claro. Se quiseres ainda consigo encontrar os vários quadros que ele pintou com motivos religiosos.
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Ludwig,
Mas o facto de não dizer nada à mosca não quer dizer que nãoseja um código. A esmagadora maioria das pessoas não sabe qual foi o código usado para construir o Windows, mas isso não quer dizer que o Windows não seja um código.
O que Deus fez foi construir um código genético que permita aos seres vivos fazer muitas coisas que a matéria morta não é capaz (auto-reparação, crescimento, etc, etc).
A química existente no ADN não explica a informação lá existente, tal como a composição química de uma livro não explica do que é que o livro trata/fala.
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«A química existente no ADN não explica a informação lá existente, tal como a composição química de uma livro não explica do que é que o livro trata/fala.»
É aqui que te enganas. O texto escrito no livro realmente é independente da matéria do livro. Pode ser papel, plástico ou até um ficheiro pdf. Porque o texto é um código, um conjunto de sinais convencionais, tem essa flexibilidade e independencia do meio em que é transmitido.
Com o ADN não se passa o mesmo. Só funciona se for composto daqueles àtomos, arranjados daquela maneira, a interagir com aquelas proteinas e ARN e assim. Precisamente porque não é um código mas sim uma peça num mecanismo complexo.
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“Só funciona se for composto daqueles àtomos, arranjados daquela maneira, a interagir com aquelas proteinas e ARN e assim.”
não foi isto mesmo que ele quis dizer?
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Ludwig,
Tu podes pôr no papel a informação que está no ADN. Aliás, essa foi a finanlidade do “Human Genone Project”. Eles mapearam (onde?) a informação que estava no ADN. Aliás, tu podes escrever a composição do ADN num pedaço de papel. A informação está lá.
Se fores usar a lógica que mostraste em cima, então a informação que está escrita num livro só pode ser escrita NAQUELE livro. Isso é falso, porque eu posso copiar as informação que lá está para um pedaço de madeira, para uma folha de Excel, ou o que quer que seja.
Agora tu dizes que “para funcionar” (ou seja, para a informação executar a funcão para qual ela foi codificada) tem que estar codificado usando aqueles átomos. Mas isso é óbvio. Semelhantemente, para as palavras que eu transcrive de um livro para outro meio seja lógica, tem que se vêr o contexto e a finalidade. No entanto, isso não invalida que eu possa escrever num papel a informação que está no ADN, tal como eu posso escrever num outro suporte a informação que está num livro.
Tal como este site diz:
Conclusão:
A informação do ADN é uma evidência devastadora contra o naturalismo.
A composição química das moléculas que formam o ADN não nos diz absolutamente nada sobre a mensagem que elas transmitem.
Os ateus ainda têm que explicar ao mundo como é que o mais sofisticado sistema de informação (o ADN) escreveu-se a si mesmo.
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Nossa , tentam defender essa teoria com unhas e dentes mesmo
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