O Carlos afirmou que
Sim, a evolução está certa, os teus raciocínios circulares é que estão errados. Já afirmei, e reafirmei, que a teoria da evolução NÃO TEM APLICAÇÃO SOCIAL!, apenas biológica.
Será isto assim mesmo? Se é mesmo assim, então como é que se explica o fenómeno recorrente de evolucionistas usarem a sua interpretação das evidências como fundamento para decisões morais?
Neste artigo publicado na New Scientist, Rowan Hooper ataca o Papa Bento 16 por este afirmar que é tão importante salvar as florestas tropicais de destruição como é importante proteger a humanidade do comportamento homosexual e bisexual. A revista usa então a sua interpretação da ciência como forma de refutar as palavras do Papa.
Se isto não é usar o darwinismo como “corrector social”, então não sei o que é.
Conclusão:
O darwinismo sempre foi usado como arma social, e afirmar-se que não foi é ingenuidade. Desde Darwin, passando pela família Huxley (especialmente Thomas e Julian), não esquencendo Dawkins e os seus discípulos, a teoria da evolução sempre foi usada como uma ideologia moral alternativa ao Cristianismo Bíblico.
Curiosamente, a noção de que a teoria da evolução tem sido usada como uma ideologia/religião também é afirmada por evolucionistas famosos como Michael Ruse. Ele afirma:
“Evolution is promoted by its practitioners as more than mere science. Evolution is promulgated as an ideology, a secular religion — a full-fledged alternative to Christianity, with meaning and morality. I am an ardent evolutionist and an ex-Christian, but I must admit that in this one complaint — and Mr. Gish is but one of many to make it — the literalists are absolutely right. Evolution is a religion. This was true of evolution in the beginning, and it is true of evolution still today. (Michael Ruse, “Saving Darwinism from the Darwinians,” National Post (May 13, 2000)
Nenhum criacionista o teria afirmado melhor.