O argumentativo Leandro voltou à carga.
«A que é que se deve o fracasso darwinista em fazer vêr as pessoas que o mundo animal criou-se a si próprio?»Quando uma teoria complexa é mal apreendida as pessoas tendem a interpretar o que observam intuitivamente e com a explicação que exige um menor esforço lógico-formal.
Por outras palavras, o fracasso darwinista em explicar ao mundo a sua teoria da evolução deve-se à complexidade da teoria da evolução?
Mas Dawkins diz que a teoria é tão fácil de aprendenr que só os ignorantes, supersticiosos e maldosos (mas ele não diria isso) é que não acreditam nele! Em que é que ficámos?
1. É a teoria da evolução tão fácil tão fácil (mas tão fácil!) que só os ignorantes não a compreendem?
OU
2. Ela é tão complexa (mas tão complexa!) que só uma minoria de iluminados é que “viram a luz” ?
“Do mesmo modo, a teoria da evolução é mais complexa e exige um maior esforço lógico-formal que o criacionismo – o que facilmente explica os resultados do inquérito, mas nada diz da “qualidade” da teoria em si.”
Claro. O fracasso darwinista não pode ser porque há evidências contrárias, mas sim porque as pessoas são (passe a expressão) “burrinhas” para compreender como é que o mundo animal (e floral) criou-se a si próprio.
Claro. 🙂
«Tu usaste de exemplos de coisas que eram aparente mas falsas como analogia para o facto de o design na biologia ser aparente mas, segundo a tua visão, essa aparência de design é tão falsa como a aparência do sól se mover à volta da Terra.»
Não sei se é falsa – nem disse que era falsa: sei é que não é por ser aparente que é verdadeira – e daí a escolha dos exemplos.
Mas tu só deste exemplos de coisas que eram aparentes mas falsas. A implicação é óbvia.
«Nós descobrimos que o sól não se move à volta da Terra mas o contrário devido a observações contrárias.»Mas tu não observas o design: tu observas complexidade e funcionalidade. Design é uma explicação, não uma observação.
Se um sistema tem todas as propriedades de um sistema arquitetado, é apenas lógico seguir as evidências e postular o design.
«Qual foi a observação que te fêz vêr que o design na Biologia não está lá? Percebes onde quero chegar?»
Pá, aprende-me a escrever, se faz favor! Fêz? Vêr? Sól? Que raio é isso para alguém que quer ser levado a sério?
Respondendo à tua pergunta: que tal o mau design? 🙂
Não respondeste à minha pergunta, mas levantaste uma questão teológica. Deixa-me dizer duas ou 3 coisas:
1. O argumento “mau design” assume que, se Deus existe, Ele faria tudo bom sempre independentemente do que o homem fizer.
2. O argumento “mau design” é do domínio da teologia e não da Biologia. É impressionante a quantidade de supostos ateus que usam este argumento anti-teológico nos seus escritos ateus.
3. O argumento “mau design” não é evidência para a evolução.
4. Por fim, e o facto mais devastante, é que se Deus não existe, o conceito de “mau” é relativo. Pode ser “mau” para ti, mas “bom” para mim.
Fico à espera da resposta à minha pergunta, caríssimo Leandro:
«Qual foi a observação que te fêz vêr que o design na Biologia não está lá?»
Ou, se preferires, porque é que não podemos usar os normais princípios de analogia, e assumir que causas semelhantes produzem efeitos semelhantes? Como a Biologia revela um elevado número de efeitos semelhantes aos efeitos criados pela nossa inteligência, porque é que não podemos inferir Uma Causa Inteligente por trás dos sistemas biológicos?
“O fracasso darwinista”…
Os cães ladram… e a caravana passa!
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Pelos vistos a caravana não está a passar.
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Mats,
E pelos vistos, essa palavrinha começada com “D” vai ter o mesmo destino, no glossário darwinista, que o trema na proposta de reforma ortográfica do português.
Não basta a propaganda “é só aparência”, “é só aparência”… O “Design” ‘tem’ de desaparecer.
http://www.uncommondescent.com/intelligent-design/dont-use-the-d-word-its-being-eliminated/
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