O ser humano é uma criatura de certa maneira previsível. Ponham-no na melhor escola, ensinem-lhe os melhores instrumentos músicais, encham a sua conta bancária, mas a sua natureza caída mais cedo ou mais tarde vai-se manifestar.
Deus disse no Livro do Profeta Jeremias 17:9 “Enganoso é o coração” e disse ainda “Todos pecaram e removidos estão da Glória de Deus” (Romanos 3:23), mas ainda há pessoas que julgam que a educação, as roupas e o dinheiro podem mudar o coração do homem. Nada pode mudar o coração do homem a não ser Aquele que criou o coração do homem. Mas, como um Médico, Ele só pode trabalhar nos corações que aceitem a condição em que estão (“removidos da Glória de Deus”).
Uma história na edição de 9 de Março da “USA Today” chamou atenção. Debaixo do título “Cientistas Explicam o Porquê de Plagiarem”, o artigo baseou-se num estudo presente na “Science” para referir que 28% dos cientistas apanhados com a “boca na botija” negaram o plágio, 35% admitiram má conduta e expressaram remorso, e 22% afirmaram que eles eram co-autores mas não escreveram os manuscritos.
Muito mais perturbador, no entanto, é o que foi encontrado, enterrado bem dentro da história no USA Today.
De acordo com um estudo conduzido pela entidade federal “Office of Research Integrity”, cerca de 3% dos pesquisadores observaram má conduta científica todos os anos, consistindo não só em plágio, mas maioritariamente em dados falsificados.
A suspeita normal é de que a má conduta é bem superior ao que foi reportado mas que nunca é reportada ou descoberta. O que é mais fácil de aceitar a) Os pesquisadores observaram toda a má conduta que existiu durante aquele período, ou 2) houve mais más condutas que não foram reportadas/descobertas?
Quanto mais ideologicamente importante fôr um tema, quase de certeza que a má conduta é mais dominante. Tendo isto em conta, pode-se assumir que em tópicos como o aquecimento global ou evolução, os exemplos de má conduta são mais prevalecentes que em outras áreas científicas.
Um exemplo disto é a história reportada pelo site da “Prision Planet”:
“Cientistas Climáticos aliados com a PIMC (“Painel Intergovernamental Sobre o Mudança Climática” da UN) foram apanhados a citar dados errados como forma de comprovar que o aquecimento global está a acelerar.”
E quem pode esquecer o “Piltdown Man“, uma fraude que enganou uma geração inteira?
Vêr também:
onde está o peer-review quando precisamos dele?
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Vou reproduzir um comment que fiz noutro blog (o do Mats):
Infelizmente a ciência é domindada por dinheiro, e atrás dele vêm instituições e cientistas comprados.
Os dados/resultados são manipulados por duas razões:
1- Em todas as experiências existem diversos tipos de erros. Alguns deles inevitáveis e que, ao serem eliminados de forma grosseira, não limitam a investigação nem pôem em risco a descoberta, apenas servem para refinar as conclusões. Ou seja, há um arredondamento das conclusões.
2- As empresas que financiam um determinado estudo estão viradas para uma certa posição relativamente às conclusões desse mesmo estudo. O que quer dizer que essa investigação poderá, ou não, estar a ser um pouco manipulada. Infelizmente acontece
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O Sabino levante um ponto interessante:
Boa pergunta. Os ateus afirmam constantemente que o peer review e a aceitação científica de uma certa teoria é uma das formas de confirmar a sua “cientificidade”. Se o peer review é assim tão espantoso, como é que estas coisas continuam a acontecer?
Quando os criacionistas afirmam que os árbitros do peer review são preconceituosos contra teorias que não estejam de acordo com o status quo, será que essa posição não é confirmada com o que foi aludido no post de cima?
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