Darwin atacado por cães e gatos

Qualquer pessoa qualificada para distinguir pegadas de animais (quer seja um iniciante ou um “expert”) sabe distinguir entre pegadas de gato e pegadas de cão. Os cães deixam impressões de unhas nas suas pegadas enquanto que os gatos não. Isto pode não parecer importante, mas é mais uma das muitas evidências que mostram que quem se sujeita ao darwinismo fá-lo por motivos ideológicos e não científicos.

Os gatos têm unhas retráteis e os cães não. Os cães dependem dos seus dentes para caçar enquanto que os gatos dependem maioritariamente das suas patas. O cão usa as suas garras como forma de o ajudar a andar, correr, cavar, segurar uma presa e coçar-se. As suas unhas não precisam de ser afiadas como as unhas dos gatos.

O que é espantoso no design dos gatos é que quando as suas unhas não estão a ser usadas, elas retraem-se como forma de as proteger. O gato ejecta-as posteriormente quando está a caçar, a defender-se, a subir superfícies complicadas ou quando ele as quer afiar. Isto requer músculos especializados que estendam as garras como uma navalha quando o gato quer usá-las, e uma área especialmente arquitetada de forma a conter as mesmas unhas quando o gato já não necessita delas.

Depois de se termos uma ideia parcial do que é o mecanismo das garras dos gatos, deixando de fora a composição química que controla a auto-reparação, crescimento e refrigeração dos músculos que controlam a retrabilidade das mesmas, que tal se um evolucionista vos disser que todo este sofisticado sistema é o resultado de milhões de anos de forças aleatórias? Absurdo, certo? Mas é exactamente isso que os evolucionistas acreditam.

É um absurdo assumir-se que toda esta sofisticação é o resultado do acaso. O que é que os gatos faziam antes de terem “evoluído” a espantosa característica das unhas retráteis? Provavelmente eles comportavam-se como os cães. Se esse é o caso, então porque é que evoluíram, uma vez que os cães parecem estar a sobreviver muito bem sem as unhas retráteis? O que é que os fêz evoluir esse mecanismo sofisticado, e como é que a fada madrinha da evolução (a não-inteligente mãmã natureza) soube colocar os músculos certos para a função certa, na altura certa? Foi por acaso que estes músculos e a área que contém as unhas retraídas apareceram ao mesmo tempo?

Reparem numa coisa: todo este sistema tinha que estar 100% funcional desde o princípio. Imaginem que os músculos para retrair as unhas “aparecem” (evoluem) do nada. Onde é que as unhas iriam ficar? Os músculos e a área que contém as unhas retraídas tinham que aparecer ao mesmo tempo.

Como é que isso aconteceu? Pior, como é que o gato se movimentava durante o suposto processo evolutivo

Estas perguntas assumem que a direcção da suposta evolução foi de um animal com as patas como o cão para um animal com as patas como o gato, mas como já nós todos sabemos o quão maleável o mito darwinista é, talvez a evolução tenha sido na direcção contrária. (Tudo é possível com a evolução) O que isto implica é que um animal com unhas retráteis evolui para um animal com unhas não-retráteis. Como é que isso aconteceu?

Conclusão:
Qualquer que seja o ângulo que se pegue nesta suposta evolução, as “explicações” são mais especulativas que explicativas. A teoria da evolução é uma afronta a razão e a ciência, mas pessoas inteligentes ainda a subscrevem alegremente. Nisto se confirma nelas o que Deus disse há cerca de 2000 anos: “Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos(Romanos 1:22)

Tanto os gatos e os cães (ou o tipo básico a partir do qual gatos por um lado e cães por outro se diversificaram) apareceram completamente funcionais e operacionais. As unhas do cão funcionam perfeitamente segundo o propósito para o qual elas foram criadas, o mesmo se passando com os gatos. Não houve nenhuma evolução ridícula de unhas fixas para unhas retráteis porque não houve evolução nenhuma em nenhum lugar do universo (excepto na mente dos ateus).

Modificado a partir do original de John Hinton:
“Cat and Dog Paws: Things That Make Evolutionists Look Stupid”

About Mats

"Posterity will serve Him; future generations will be told about the Lord" (Psalm 22:30)
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33 Responses to Darwin atacado por cães e gatos

  1. Blog Mallmal says:

    Cara, sério. Vai estudar um pouco!

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  2. A evolução é muito complexa Mats. Não deves questionar se não estás qualificado para.

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  3. Mats says:

    Blog Mallmal,
    “Vai estudar um pouco” não é um argumento, uma vez que ele assume que o motivo pelo qual eu rejeito a teoria da evolução é a falta de conhecimento.
    Até pode ser que seja por isso, mas tens que mostrar onde está a falta de conhecimento.

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  4. Joaquim Coelho says:

    Bolas, será que a parvoice biblica não tem limites ?

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  5. Mats says:

    Onde está a “parvoíce Bíblica”?

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  6. José says:

    Público 13.IV.2009

    (…)

    As palavras de ontem do cardeal patriarca de Lisboa surgiram um dia depois de o mesmo ter feito uma intervenção mais polémica, ao afirmar que muitas respostas da teologia católica à teoria da evolução de Dar-win basearam-se numa “deficiente leitura” da Bíblia. D. José Policarpo quis, desse modo, negar contradições entre os evolucionistas e a perspectiva cristã da Criação.
    “Tanto os darwinistas como a maneira católica de lhes responder par-
    tiram de uma leitura do texto bíblico não querida pelo seu autor nem legitimada pela comunidade para quem foi escrito”, assinalou o patriarca, lembrando, no entanto, que o mesmo erro continua a ser cometido por “muitos dos actuais movimentos chamados criacionistas”. PÚBLICO/Lusa

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  7. Raúl says:

    Hoje, na Gulbenkian, às 19h00, a não perder!

    Lynn Margulis, a bióloga norte-americana de 71 anos que se tornou famosa pela sua formulação da Teoria Endossimbiótica em 1966, fala amanhã às 19h na Fundação Gulbenkian, em Lisboa, sobre o tema “Evolução no Planeta Gaia: o Legado de Darwin”.

    O evento integra-se no ciclo de oito conferências internacionais organizado pela Gulbenkian no âmbito das comemorações dos 200 anos do nascimento de Charles Darwin e dos 150 anos da publicação do livro “A Origem das Espécies através da Selecção Natural”.

    Professora da Universidade de Massachussets-Amhers (EUA) e autora ou co-autora de 17 livros, oito dos quais com o seu filho Dorion Sagan (Lynn foi a primeira mulher do astrónomo Carl Sagan), Margulis enfrentou a oposição de muitos biólogos relativamente à sua inovadora formulação da Teoria Endossimbiótica.

    (…)

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  8. bolivartrask says:

    uheuheuhehehueeuheuhe… que piada..

    “Não houve nenhuma evolução ridícula de unhas fixas para unhas retráteis porque não houve evolução nenhuma em nenhum lugar do universo”

    ehheehhe Quando aparecer alguém falando que o gato evoluiu do cachorro, vc pode usar esse argumento.. mas enquanto não aparecer uma toupera dessa, vá estudar ; )

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  9. Zé Tentilhão says:

    Te mandarem ir estudar realmente não é argumento, principalmente porque não basta só estudar: é preciso pensar, pensar e pensar muito.

    Recomendo estudar um pouco de embriologia. Se não tiver nada contra o antiteísmo

    Dawkinista, que não interfere no entendimento do tema e capacidade de comunicar idéias que este autor possui. Leia alguns livros em que ele esclarece muito bem alguns mecanismos da embriologia.

    Leia também mais sobre metodologia científica.

    Por que?

    Se confiar no bom senso (e na maneira como o cérebro geralmente busca explicar as coisas) pode cometer erros grosseiros – aí está a importância do método científico (basicamente uma forma de garantir que não seremos traídos pela nossa grande capacidade para nos enganar).

    Agora em relação as unhas.

    Predadores de emboscada (felinos) necessitam de unhas retráteis (para se aproximar silenciosamente);

    Predadores que perseguem em matilha a suas presas (caninos) não precisam de unhas retráteis.

    Sua afirmação de que é devido ao fato que eles matam com a unha, pode não ser a principal causa das unhas retráteis. Para quem mata com os dentes, o surgimento de unhas retráteis pode não ser uma vantagem evolutiva tão grande quanto seria para caçadores de emboscada.

    Chegamos ao ponto: surgimento das unhas retráteis. Enfim por que você deveria ler mais sobre como a embriologia funciona.

    Se imagina que no útero materno os seres são construídos como carros, prédios ou relógios – realmente não tem como existir a evolução.

    É um assunto complexo, mas na forma como o processo funciona, uma mutação ao acaso poderia fazer com que todas as unhas de uma gato exibissem uma determinada caracteríscas: elas não são feitas uma a uma, é um processo onde mudança mínima pode gerar um efeito em cascata.

    Resumindo:

    Apenas uma unha diferente não ajudaria em nada, mas é muito provável que todas sejam influenciadas por uma mutação genética.

    Você está usando o argumento da complexidade irredutível. Exemplo: meia asa não serve para nada?

    Uma só unha retrátil não serviria para nada. Mas todas as unhas retrátreis, ainda que por meio de um mecanismo rudimentar, serviria para alguma coisa – e poderia ser progressivamente “melhorada”.

    Considerando que uma mutação genética pode alterar todo o desenho dos dedos e unhas, e que existiram milhões de anos para que os efeitos fossem sendo acumulados por meio do processo de evolução (que hoje se sabe é muito mais complexo e poderoso do que se imaginava: evolução sexual, evolução da capacidade de evoluir – para dar exemplos de algumas implicações) – Pergunto: não seria ingenuidade tentar refutar a teoria com um argumento baseado simplesmente em pensamentos e idéias (bom senso) criadas pela experiência limitada de nossas interações com o ambiente perceptível por meio dos nossos sentidos e no tempo limitado de nossas experiências.

    Não seria melhor recorrer ao rigor matemático e à simulações computacionais, para verificar a probabilidade de ocorrência de tal fenômeno?

    Uma última pergunta: Um tornado parece um efeito gerado por um processo não guiado? Sem recorrer a matemática, simulações computacionais e conhecimentos empíricos da natureza da realidade – você consegue mentalmente descrever e entender como o fenômeno origina e se mantém ao longo do tempo?

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  10. Zé Tentilhão says:

    Te mandarem ir estudar realmente não é argumento, principalmente porque não basta só estudar: é preciso pensar, pensar e pensar muito.

    Recomendo estudar um pouco de embriologia. Se não tiver nada contra o antiteísmo

    Dawkinista, que não interfere no entendimento do tema e capacidade de comunicar idéias que este autor possui. Leia alguns livros em que ele esclarece muito bem alguns mecanismos da embriologia.

    Leia também mais sobre metodologia científica.

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  11. Zé Tentilhão says:

    Por que?

    Se confiar no bom senso (e na maneira como o cérebro geralmente busca explicar as coisas) pode cometer erros grosseiros – aí está a importância do método científico (basicamente uma forma de garantir que não seremos traídos pela nossa grande capacidade para nos enganar).

    Agora em relação as unhas.

    Predadores de emboscada (felinos) necessitam de unhas retráteis (para se aproximar silenciosamente);

    Predadores que perseguem em matilha a suas presas (caninos) não precisam de unhas retráteis.

    Sua afirmação de que é devido ao fato que eles matam com a unha, pode não ser a principal causa das unhas retráteis. Para quem mata com os dentes, o surgimento de unhas retráteis pode não ser uma vantagem evolutiva tão grande quanto seria para caçadores de emboscada.

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  12. Zé Tentilhão says:

    Chegamos ao ponto: surgimento das unhas retráteis. Enfim por que você deveria ler mais sobre como a embriologia funciona.

    Se imagina que no útero materno os seres são construídos como carros, prédios ou relógios – realmente não tem como existir a evolução.

    É um assunto complexo, mas na forma como o processo funciona, uma mutação ao acaso poderia fazer com que todas as unhas de uma gato exibissem uma determinada caracteríscas: elas não são feitas uma a uma, é um processo onde mudança mínima pode gerar um efeito em cascata.

    Resumindo:

    Apenas uma unha diferente não ajudaria em nada, mas é muito provável que todas sejam influenciadas por uma mutação genética.

    Você está usando o argumento da complexidade irredutível. Exemplo: meia asa não serve para nada?

    Uma só unha retrátil não serviria para nada. Mas todas as unhas retrátreis, ainda que por meio de um mecanismo rudimentar, serviria para alguma coisa – e poderia ser progressivamente “melhorada”.

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  13. Raptor says:

    Considerando que uma mutação genética pode alterar todo o desenho dos dedos e unhas, e que existiram milhões de anos para que os efeitos fossem sendo acumulados por meio do processo de evolução (que hoje se sabe é muito mais complexo e poderoso do que se imaginava: evolução sexual, evolução da capacidade de evoluir – para dar exemplos de algumas implicações) – Pergunto: não seria ingenuidade tentar refutar a teoria com um argumento baseado simplesmente em pensamentos e idéias (bom senso) criadas pela experiência limitada de nossas interações com o ambiente perceptível por meio dos nossos
    sentidos e no tempo limitado de nossas experiências.

    Não seria melhor recorrer ao rigor matemático e à simulações computacionais, para verificar a probabilidade de ocorrência de tal fenômeno?

    Uma última pergunta: Um tornado parece um efeito gerado por um processo não guiado? Sem recorrer a matemática, simulações computacionais e conhecimentos empíricos da natureza da realidade – você consegue mentalmente descrever e entender como o fenômeno origina e se mantém ao longo do tempo?

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  14. Dalton says:

    “Sua afirmação de que é devido ao fato que eles matam com a unha, pode não ser a principal causa das unhas retráteis. Para quem mata com os dentes, o surgimento de unhas retráteis pode não ser uma vantagem evolutiva tão grande quanto seria para caçadores de emboscada.

    Chegamos ao ponto: surgimento das unhas retráteis. Enfim por que você deveria ler mais sobre como a embriologia funciona.”

    Vejamos como funciona. Você expõe um raciocínio lógico a partir de sua capacidade intelectual. Logo após, vc associa essa mesma capacidade a uma entidade aleatória e sem inteligência para explicar um evento.
    Traduzindo, os gatinhos não tinham retração das unhas. Eles morriam precocemente. De repente, aparece um gato versão 2.0 com uma milagrosa solução: suas unhas agora se retraem. Ah sim, devo lembrar que não há evidências observáveis – que possam ser testadas – de auto-modificações por mutação que gerem resultados benéficos. Aliás, a evolução ter sido anunciada com Darwin indica que não há registros históricos dela, ou seja, não houve evolução visível desde que se começou a tradição oral.
    Em outras palavras, novamente vemos um enunciado de fé taxado como científico. Novamente, vemos uma contradição, ao admitir à natureza posição inteligente quando a própria evolução diz que não é, onde gatos simplesmente aparecem com unhas retráteis, sem no entanto encontrar os fósseis dos prováveis milhões de gatos infelizes que morreram precocemente por não ter suas unhas retratáveis.

    Qual a confiabilidade disso? Façam o que tanto pedem do autor do blog – pensem antes de aceitar uma idéia.

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  15. Nuno Dias says:

    e como é que a fada madrinha da evolução (a não-inteligente mãmã natureza) soube colocar os músculos certos para a função certa, na altura certa?
    A forma popularucha com que tentas rebaixar o evolucionismo torna-se um insulto à tua inteligência. Desafio-te a dar as respostas (método Darwin) às perguntas que colocas, da forma absurda que as colocas.

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  16. Mats says:

    Nuno,

    “e como é que a fada madrinha da evolução (a não-inteligente mãmã natureza) soube colocar os músculos certos para a função certa, na altura certa?”

    A forma popularucha com que tentas rebaixar o evolucionismo torna-se um insulto à tua inteligência.

    Mas o evolucionismo é um insulto à nossa inteligência. As minhas palavras apenas revelam isso de forma mais óbvia.
    Se tu dizes que um telemóvel é o resultado de forças aleatórias, tu sabes que isso é ridículo. No entanto, se eu te disser que a célula humana é o resultado de forças aleatórias e não inteligentes, tu já chamas a isso de “ciência”.

    O insulto à nossa inteligência é feito pelos evolucionistas e isso não
    e culpa nossa.

    Desafio-te a dar as respostas (método Darwin) às perguntas que colocas, da forma absurda que as colocas.

    Consulta qualquer livro evolucionista e vê lá as “respostas”. Depois lança um olhar crítico às respostas e vais ver o insulto à nossa inteligência.

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  17. Nuno Dias says:

    Se tu dizes que um telemóvel é o resultado de forças aleatórias, tu sabes que isso é ridículo. No entanto, se eu te disser que a célula humana é o resultado de forças aleatórias e não inteligentes, tu já chamas a isso de “ciência”.

    Jamais irás encontrar, num qualquer livro sobre evolução, uma simplificação deste género. Trata-se de um erro comum dos criacionistas, uma mentira que tem vindo a ser divulgada sem conhecimento de causa.
    http://pt.wikipedia.org/wiki/Complexidade_Irredut%C3%ADvel

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  18. Mats says:

    Nuno,

    “Se tu dizes que um telemóvel é o resultado de forças aleatórias, tu sabes que isso é ridículo. No entanto, se eu te disser que a célula humana é o resultado de forças aleatórias e não inteligentes, tu já chamas a isso de “ciência”.”

    Jamais irás encontrar, num qualquer livro sobre evolução, uma simplificação deste género.

    Mas tu chamas isto de “simplificação” porque vês que isto é ridículo. Tu claramente vês que um processo não inteligente não tem a capacidade de gerar sistemas informáticos. Tu trabalhas com engenharia deverias-me estar a dizer o que eu te estou a dizer. Tu sabes que sistemas onde haja interdependência funcional não se auto-organiza de forma faseada.
    Imagina veres um sistema sanatório dum prédio e a forma como se ele conecta com o sistema local (da cidade ou da vila). Tu ao olhares para os caminhos, a mecanização e o funcionamento, claramente vês que há inteligência na génese do dito aparato.

    Se és capaz de ver isso para coisas tão “simples” assim, porque é que não fazes o mesmo para as formas biológicas?

    Responde-me isto: achas que a vista humana – que é constantemente alvo de imitação por parte de engenheiros – é o resultado de um processo de tentativa e erro?

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  19. Nuno Dias says:

    o olho em nada é comparável aos sensores electrónicos. As analogias que se fazem são simples comparações para, de alguma forma, se puder compreender a complexidade celular.

    Correndo novamente o risco de fazer uma simplificação excessiva seria como se o tal sistema de saneamento de uma cidade se fosse movendo, crescendo, eliminando e criando tubagens à medida das necessidades da população.
    Mas o que vocês julgam que acontece é que ao surgir uma urbanização nova, a rede é estendida como por um estalar de dedos.
    Não há urbanizações novas a surgir do nada, primeiro há uma cabana, depois uma casa, depois um prédio, depois um arranha céus. E os tubos vão crescendo!

    O princípio proposto por Darwin e bastante desenvolvido trata de modificações ínfimas e modificações que não são parciais e que afectam todo um sistema em simultâneo. Ao o contestar seria de bom tom saber como o fazer.

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  20. Io says:

    É preciso explicar para alguns que não se pode comparar carros, telefones, aviões e outras coisas com seres vivos.

    Por que Deus não fez nenhum grande animal com rodas?

    Por que não existem animais comunicando via bluetooth a partir de antenas crescidas em seus cérebros?

    Por que não podemos resolver de cabeça Log(333)*sen(66g)/e?

    Responda a estas questões e saberá por que provavelmente não existe complexidade irredutível na biologia.

    Na criação humana talvez.

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  21. Mats says:

    Nuno,

    olho em nada é comparável aos sensores electrónicos.

    Qual deles é mais complexo e mais carregado de informação?

    As analogias que se fazem são simples comparações para, de alguma forma, se puder compreender a complexidade celular.

    Sim, mas o simples facto de se comparar um equipamento que deve a sua origem ao design inteligente com um sistema biológico, o que é que isso te diz sobre o último?

    Correndo novamente o risco de fazer uma simplificação excessiva seria como se o tal sistema de saneamento de uma cidade se fosse movendo, crescendo, eliminando e criando tubagens à medida das necessidades da população.
    Mas o que vocês julgam que acontece é que ao surgir uma urbanização nova, a rede é estendida como por um estalar de dedos.

    Não. O sistema de canalização aparece por DESIGN INTELIGENTE e não como resultado de forças aleatórias e não inteligentes.

    Se tu chegasses a uma cidade abandonada e te apercebesses que há um sistema automatico que cuida do saneamento público, o que é que dirias sobre a origem de tal sistema?

    Agora toma a analogia para a vida, e tenta explicar os incrivelmente mais complexos sistemas biológicos que também possuem sistemas internos de transporte e remoção de substâncias que já não são precisas.

    Porque é que num tu claramente vês design inteligente e no outro (bem mais complexo) não vês design inteligente?

    É esta dualidade de critérios que torna a teoria da evolução uma teoria não científica.

    O princípio proposto por Darwin e bastante desenvolvido trata de modificações ínfimas e modificações que não são parciais e que afectam todo um sistema em simultâneo.

    Wow! Isso é extraordinário. Isso levanta a questão: como é que um sistema aleatório é capaz de equilibrar todas modificações evolutivamente necessárias ao mesmo tempo!
    Isso é que é fé.

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  22. Mats says:

    Io,

    É preciso explicar para alguns que não se pode comparar carros, telefones, aviões e outras coisas com seres vivos.

    Mas os cientistas fazem essa comparação o tempo todo. Aliás, é essa analogia que permite aos engenheiros construir melhores engenhos.

    Por que Deus não fez nenhum grande animal com rodas?

    Porque é que Ele deveria fazer isso?

    Por que não existem animais comunicando via bluetooth a partir de antenas crescidas em seus cérebros?

    Por que não podemos resolver de cabeça Log(333)*sen(66g)/e?

    Porque é que Ele deveria fazer isso?

    Responda a estas questões e saberá por que provavelmente não existe complexidade irredutível na biologia.

    Como é que sabes que não existe? Se existisse, como é que ela seria?

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  23. Nuno Dias says:

    Porque é que num tu claramente vês design inteligente e no outro (bem mais complexo) não vês design inteligente?
    Porque um é biologia, o outro é maquinaria. Coisas diferentes! Talvez se deixássemos de fazer comparações…

    Wow! Isso é extraordinário. Isso levanta a questão: como é que um sistema aleatório é capaz de equilibrar todas modificações evolutivamente necessárias ao mesmo tempo!.
    Evolucionista: Basta alterar a informação do ADN
    Criacionista: E como sabe qual a informação a alterar?
    Evolucionista: Não sabe, de um grupo variado poucos sobrevivem, os que sobrevivem têm essa informação.

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  24. Mats says:

    Nuno,

    Porque é que num tu claramente vês design inteligente e no outro (bem mais complexo) não vês design inteligente?

    Porque um é biologia, o outro é maquinaria. Coisas diferentes! Talvez se deixássemos de fazer comparações…

    Ah, então por defeito a biologia nunca pode ser alvo de analogia que possa causar uma inferência para o design?

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  25. Io says:

    Mats;

    A coisa sobre engenhos humanos e matemática era só para ver se tu gostas de pensar, mas você nem ao menos tentou…

    Agora vamos falar sério: Criacionismo é o Canto da Sereia?

    Jacques Monod, no livro “O Acaso e a Necessidade”, afirma que realmente é mais difícil acreditar no evolucionismo do que na criação. Isto é claro, pois no caso da criação resta apenas um mistério e assim fica tudo tranqüilo para algumas pessoas. Mas para outras não, por que se a resposta é examinada mais profundamente a coisa fica mais complexa ainda: O que diabos seria Deus? Como esta coisa surgiu?

    Já no caso da evolução, apenas a ilusão do projeto tem que ser quebrada. Já pensou nisto: é apenas questão de se ter consciência de uma ilusão. O que você chama de absurdo na evolução é apenas o fato da realidade ser mais inacreditável do que a ilusão cativante do grande projetista inteligente.

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  26. Io says:

    Pense nisto: não se deixa de ver poças d’água no asfalto quente só porque você convenceu a sua mente de que aquilo é apenas um efeito da refração da luz (devido à diferença de temperatura do ar perto do asfalto em relação ao que está mais acima). A ilusão não some só porque você sabe que não existe nenhuma água na superfície do asfalto. Com a ilusão de projeto é a mesma coisa e, infelizmente, Darwin não é milagroso. Conhecer a teoria da evolução não vai te acalmar, pois a ilusão de projeto vai te confundir quando você estiver sedento por explicações reconfortantes. Olhe agora para as suas mãos e verá.

    Você olha para a sua mão e vê tendões, músculos e ossos. É difícil acreditar que não existe projeto? Mas alguns conseguem visualizar a evolução da mesma forma que conseguem imaginar os raios de luz sendo refratado nas camadas de ar e, melhor ainda, diferentemente da luz propagando entre as moléculas, eles conhecem profundamente o mecanismo envolvido. Não é questão de fé, é apenas questão de conhecimento.

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  27. Io says:

    Não consigo ver as mãos humanas e as dos macacos e acreditar que alguém possa descartar a possibilidade de evolução a partir de um mesmo ancestral sem que possua um argumento extremamente poderoso e uma teoria decente para contrapor. Se alguém tiver algo melhor que a evolução que apresente, desde que não seja uma teoria que implique em se criar um outro mistério mais profundo.

    Para terminar um pensamento:

    “A antiga aliança rompeu-se. O homem sabe, finalmente, que está só na imensidão indiferente do universo, donde emergiu por acaso. Nem o seu destino nem o seu dever estão escritos em parte alguma. A ele cabe escolher entre o Reino (transcendente das idéias, do conhecimento, da criação) e as trevas.”

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  28. Io says:

    O pensamento acima é do Jacques Monod.

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  29. Nuno Dias says:

    Ah, então por defeito a biologia nunca pode ser alvo de analogia que possa causar uma inferência para o design?
    A biologia não tem Design, se se admite ter-se-á que apresentar elementos convincentes. Poderá ser feita algum tipo de analogia tendo em mente que é um simplificação (bastante simples)

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  30. Mats says:

    Io,

    Já no caso da evolução, apenas a ilusão do projeto tem que ser quebrada.

    MAs primeiro tens que dizer o porquê de acreditares que o design que há na natureza é uma “ilusão” e não real.

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  31. Mats says:

    Nuno,

    “Ah, então por defeito a biologia nunca pode ser alvo de analogia que possa causar uma inferência para o design?”

    A biologia não tem Design, se se admite ter-se-á que apresentar elementos convincentes.

    Que “elementos convincentes” te fariam ver que a Biologia tem design?

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  32. Io says:

    Que “elementos convincentes” te fariam ver que a Biologia tem design?

    Se encontrassem em algum lugar (mente de algum Deus, disco voador enterrado no Saara, contato com extraterrestres, nos quarks etc.) um mapa (planta baixa, modelo tridimensional ou equivalente) que revelasse algo que tivesse uma relação unívoca com um ente-biólogico – isto é – a partir do mapa seria possível reproduzir o ser-vivo e a partir do ser-vivo desenhar o mapa.

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