Depois de milhentas referências à evolução e a Charles Darwin, o escritor do artigo colocou de lado esta mitologia ateísta, e fez uma descrição condensada do funcionamento do dito sistema.
Estas plantas do deserto (árvore Josué) não produzem néctar, portanto a questão levanta-se como é que elas atraem insectos que lhes possam levar o pólen para outras plantas. Felizmente, a planta tem um aliado: uma traça cinzenta.
Esta traça possui apêndices na forma de tentáculos que crescem através das suas mandíbulas. Este apêndice é usado para recolher o pólen das flores da árvore Josué. Seguidamente, a traça rasteja de flor em flor, deliberadamente espalhando o pólen para dentro das partes femininas de cada flor.
Porque é que uma traça se daria a tanto trabalho para ajudar uma árvore? A resposta encontra-se no facto da traça precisar da árvore Josué para a sua própria reprodução.
Antes de ela polinizar cada uma das flores, a traça põe ovos nas sementes ainda por amadurecer da árvore, cortando para dentro da flor com um órgão com a forma de uma lâmina chamado de “ovopositor”.
Os seus ovos irão eventualmente eclodir e os filhotes alimentar-se-ão de algumas das sementes antes de se arrastarem para o solo onde irão formar um casulo.
Portanto, para os seus bebés terem o que comer, a traça tem de se assegurar que a árvore Josué terá sementes, e para haver sementes a traça tem que polinizar as flores.
Para qualquer pessoa não ébria com o darWINE, isto seria uma poderosa evidência de Uma Mão Criadora por trás deste sistema interdependente, mas os evolucionistas preferem divagar para a mitologia:
Nem é preciso dizer que a relação entre entre a árvore Josué e a traça é fascinante. De facto, Charles Darwin considerava isto como sendo “o mais espantoso sistema de fertilização alguma vez descrito“.
Só é pena que Darwin, tal como o escritor do artigo, pensasse que sistemas de fertilização possam surgir sem uma Mente Criativa e Planeadora na sua génese.
Tal como foi dito ao princípio, o artigo em questão começa com algumas referências à evolução. No entanto, pelo sim pelo não, no caso de alguém ter ficado justificadamente impressionado com este engenhoso aparato, no final do artigo há mais hinos de louvor dedicados aos poderes criativos das forças não inteligentes:
A parte mais entusiasmante desta pesquisa é a realização de que um processo natural apenas – a selecção natural – produziu não só a espectacular diversidade de plantas e insectos mas também a harmonia espantosa entre insectos e as flores que os mesmos polinizam.
Não só isto, mas este processo natural também foi capaz de produzir mentes pensantes que julgam que um processo natural pode produzir mentes pensantes. De facto, é espantoso.
Porque é que Deus não recebe a glória por aquilo que criou?
Eu fiz a terra, e criei nela o homem; Eu o fiz: As Minhas Mãos estenderam os céus, e a todos os seus exércitos dei as minhas ordens.
Isaías 45-12
Você não considera desonestidade intelectual (o famoso “dois pesos e duas medidas”) colocar nas costas do seu Deus todos os sucessos biológicos e deixar as falhas para “a Queda”?
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Não, não considero isso desonestidade intelectual, da mesma forma que se eu tiver um acidente com o carro por estar ao telemóvel enquanto conduzo, eu não vou culpar o construtor do carro, e nem o construtor dos telemóveis. Eles não tem culpa nenhuma que eu tenha feito um mau uso de um bom design.
Semelhantemente, Deus não é o Responsável pelo nosso mau uso do livre arbítrio.
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Além disso, MallMall, se Deus não existe, não há problemas em ser-se intelectualmente “desonesto”.
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