Enquanto eles pensavam que tinha sido morte natural, os dados que tinham em seu poder não faziam muito sentido ou não explicava tudo. Mal passaram a assumir que tinha sido assassinato, as peças começaram a encaixar umas nas outras. Pesquisaram as câmaras de vídeo e viram os assassinos; verificaram datas de saida do pais e as coisas começaram a fazer mais sentido.
O mesmo se passa com o naturalismo. Enquanto os naturalistas ficarem com essa mau ponto de partida, há coisas que nunca vão fazer sentido. Como é que pessoas muito bem sucedidas no mundo ocidental largam a sua vida confortável e vão falar do Senhor Jesus em zonas remotas do planeta? Como é que se explica que 500 anos antes da Incarnação um judeu a viver na Babilónia possa escrever:
Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém até o ungido [português: o Messias], o príncipe, haverá sete semanas, e sessenta e duas semanas; com praças e tranqueiras se reedificará, mas em tempos angustiosos.
E depois de sessenta e duas semanas será cortado o ungido [isto é. Morto], e nada lhe subsistirá; e o povo do príncipe que há de vir destruirá a cidade [Jerusalém] e o santuário, e o seu fim será com uma inundação; e até o fim haverá guerra; estão determinadas assolações.
Daniel 9:25-26
Como é que este judeu (Daniel) sabia que daí a 500 anos Alguém com o título de “O Ungido” seria morto antes da destruição do Templo? Repara que durante o cativeiro não havia Templo em Jerusalém. Daniel não só sabia que o mesmo seria reconstruído, como sabia que após a reconstrução, ele seria outra vez destruído. O teu naturalismo tem que inventar um número ridículo de explicações como forma de rejeitar a explicação mais directa e coerente (profecia).
Agora, se largares o teu naturalismo, e colocares a hipótese “Se Daniel recebeu de facto uma profecia, o que é que seria de esperar?”, vais vêr que a posição Biblica é a que melhor se ajusta aos factos.
Eis aqui o peso que um falso ponto de partida pode ter, e o teu falso ponto de partida (naturalismo) está a conduzir-te para um ponto de chegada horrível.