O comentador “William”, que faz contribuições no blog do Luciano, escreveu uma coisa que à partida pode fazer algum sentido, mas que após análise revela-se ilógico:
(Mats) Segundo, se esta questão está a ser feita dentro do Cristianismo, então deve-se recorrer ao Cristianismo para defende-la.
Se a pergunta é feita do ponto de vista de um ateu você nao vai convencelo usando passagens bíblicas me desculpe…
Mas a questão não está a ser feita do ponto de vista de um ateu. Se ela estivesse a ser feita do ponto de vista do ateu, para já, não mencionaria Deus. Porque é que um ateu, usando a sua visão do mundo, se preocupa com as supostas motivações de Deus?
O teor cristão desta pergunta pode ser mostrado do seguinte modo:
1. A Bíblia diz que Deus é Bom.
2. A Bíblia diz que Deus é Omnipotente;
3. Coisas más acontecem (deformações, etc);
4. Como é que a Bíblia harmoniza (1) e (2) com (3) ?
Dado que a pergunta é em relação à forma como a Bíblia deve responder a um determinado evento, é perfeitamente lógico o cristão usar a Mesma Bíblia que o ateu cita e mostrar que a existência de “coisas más” (seja lá qual for a definição de “mal” que o ateu use) é o efeito da Queda e do facto de vivermos num mundo amaldiçoado (Rom. 5:12, Rom. 8:22).
por mais que citar faça sentido para você não faz pra quem está olhando do lado de fora da religião.
Mas não estás a olhar do “lado de fora da religião”.
Tu estás a usar os eventos correntes como forma de refutar os pressupostos Bíblicos (a natureza/existência de Deus), e como tal, nós podemos mostrar que os eventos correntes não refutam a Natureza Omnibenevolente e Omnipotente de Deus, mas confirmam a Sua Natureza Justa (“O salário do pecado é a morte mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus, nosso Senhor” – Rom 6:23).
2. Ateísmo e argumentos emotivos
3. CS Lewis: O Ateu Não Tem Justificação Para Usar o Argumento do Mal