Um oficial de topo do Painel Intergovernamental em torno do Aquecimento Global (PIAG) das Nações Unidas admitiu recentemente que nunca houve um consenso em torno do aquecimento global (AG) e que apenas um número reduzido de cientistas realmente acreditava nisso.
O National Post reportou:
Segundo Mike Hulme, um proeminente cientista climático e um profundo conhecedor da PIAG, o Painel Intergovernamental em torno do Aquecimento Global das Nações Unidas enganou a imprensa e o público ao fazer passar a mensagem de que supostamente milhares de cientistas suportavam as suas alegações acerca do aquecimento global antropogénico [AGA].
O numero actual de cientistas que se alinhavam com esta alegação climática não era “mais do que uma pequena dúzia de peritos”afirmou Mike Hulme num artigo escrito para a “Progress in Physical Geography”, co-escrito com o estudante Martin Mahony.
“Alegações de que ‘2,500 dos cientistas de topo chegaram a um consenso de que as actividades humanas estão a ter impacto significativo no ambiente’ são insinceras” afirma o artigo de forma directa, acrescentando que as mesmas deixaram “o PIAG vulnerável a criticismo externo.“
A caracterização de Humle acerca dos exageros do PIAG em torno do número de cientistas que suportaram a alegação do AGA pode ser encontrada nas páginas 10 e 11 do seu artigo. O mesmo pode ser lido aqui.
E de pensar que ainda a dois anos atrás Al Gore prometeu que o gelo do mar Árctico iria derreter por completo no espaço de 5 anos. E por coisas como essas, Gore recebeu um Prémio Nobel.
Patético.
Conclusão:
Bem, talvez, mas mesmo que fosse verdade, isso não é evidência para nada.
Esta notícia é mais uma grande derrota para o comunismo e para os “redistribuidores da riqueza” e uma grande vitória para a ciência.
O que os capixabas pensam sobre Mudanças Climáticas?
De modo a conhecer o perfil de percepção ambiental da sociedade frente à problemática (causas, efeitos, prós e contras) das Mudanças Climáticas, tendo como base a Região da Grande Vitória, ES – municípios de Vitória, Vila Velha, Serra e Cariacica – o Núcleo de Estudos em Percepção Ambiental / NEPA (grupo sem fins lucrativos), desenvolveu uma pesquisa (35 aspectos abordados) com 960 pessoas (+ – 3% de erro e 95% de intervalo de confiança), com o apoio da Brasitália.
Metade dos entrevistados foi de pessoas com formação católica e, os demais, evangélica. Apesar de a amostra ter sido constituída dessa forma o objetivo da pesquisa não visa individualizar os resultados da pesquisa para cada segmento religioso em questão.
Os entrevistados admitem ler regularmente jornais e revistas (48,1%), assistem TV (58,3%), não participam de Audiências Públicas convocadas pelos órgãos normativos de controle ambiental (88,9%), bem como de atividades ligadas ao Meio Ambiente junto às comunidades (não – 43,2% / não, mas gostaria – 39,7%), apresentam um reduzido conhecimento das ONGs ambientalistas (4,9%), não acessam (72,8%) sites ligados à temática ambiental (19,1% não tem acesso a computador), além de indicarem o baixo desempenho das lideranças comunitárias no trato das questões ambientais (29,2% / sendo que 40,0% admitem não conhecer as lideranças de suas comunidades), e admitem interesse por temas ligados à temática ambiental (42,3% / 44,2% apenas às vezes).
Admitem conhecer termos (não verificada a profundidade do conhecimento assumido) como biodiversidade (63,6%), Metano (51,7%), Efeito Estufa (81,3%), Mudanças Climáticas (84,7%), Crédito de Carbono (26,0%), Chuva Ácida (57,8%), Agenda 21 (16,5%), Gás Carbônico (60,9%), Clorofuorcarbonos (36,6%), Aquecimento Global (85,4%), bicombustíveis (74,1%), Camada de Ozônio (74,3%) e Desenvolvimento Sustentável (69,5%), com 70,0% do grupo relacionando às atividades humanas às Mudanças Climáticas e que a mídia divulga muito pouco os temas relacionados ao meio ambiente (44,2%), apesar da importância do tema.
A ação do Poder Público em relação ao meio ambiente é considerada fraca (48,2%) ou muito fraca (30,2%), os assuntos ligados à temática ambiental são pouco discutidos no âmbito das famílias (60,1% / 15,5% admitem nunca serem discutidos), enquanto a adoção da prática da Coleta Seletiva só será adotada pela sociedade se for através de uma obrigação legal (34,3%) e que espontaneamente apenas 35,7% adotariam o sistema. Indicam que os mais consumos de água são o “abastecimento público” (30,3%), seguido das “indústrias” (22,9%) e só depois a “agricultura” (10,7%), percepção inversa a realidade.
Em análises em andamento, os resultados da pesquisa serão correlacionados com variáveis como “idade”, “gênero”, “nível de instrução”, “nível salarial”, “município de origem”, entre outras, contexto que irá enriquecer muito a consolidação final dos resultados, aspectos de grande importância para os gestores públicos e privados que poderão, tendo como base uma pesquisa pioneira no ES, definir ações preventivas e corretivas voltadas ao processo de aprimoramento da conscientização ambiental da sociedade.
É importante explicitar que, com o apoio do NEPA, está pesquisa já está sendo iniciada em outras capitais. O grupo está aberto a realizar parcerias de modo a assegurar, progressivamente, o conhecimento do perfil nacional da sociedade em relação à temática das Mudanças Climáticas. Não há como ignorar, se é que ainda não se deu a plena atenção a este fato, a importância da participação consciente da sociedade nas discussões que envolvem este importante tema.
Roosevelt S. Fernandes, M. Sc.
Núcleo de Estudos em Percepção Ambiental / NEPA
roosevelt@ebrnet.com.br
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