Cabelo “Pré-Histórico” Semelhante ao Actual

Por vezes torna-se repetitivo mostrar como as observações científicas não dão suporte ao mito ateu chamado de “Teoria da Evolução”, mas é sempre bom disseminar informação como forma de Deus mostrar aos ateus o quão absurda a sua fé em Darwin é.

Paleontólogos descobriram dois cabelos pertencentes a mamíferos encapsulados em resina fóssil (âmbar).Depois de se viajar no tempo e se ver quando é que esses cabelos aí chegaram (= usaram-se os sempre fiáveis métodos de adivinhação/datação) os cientistas viram que se tinham passados 100 milhões de anos desde então.

A questão então levanta-se: há diferenças entre o cabelo de mamíferos actuais com os mamíferos de há “100 milhões de anos” atrás?

Os cabelos, encontrados perto de crisália de moscas em âmbar descoberto no sudoeste de França, são espantosamente semelhantes ao cabelo encontrado nos mamíferos modernos.

“Espantosamente” porquê? Porque se assume os mitológicos milhões de anos. É esticar a imaginação até ao limite pensar-se que o cabelo dos mamíferos não evoluiu nada durante 100 milhões de anos. Até parece que o cabelo apareceu totalmente funcional e operacional.

Isto implica que a forma e a estrutura do cabelo dos mamíferos permaneceu sem alteração durante o vasto período de tempo.

Isto, claro, SE esse “vasto período de tempo” realmente ocorreu.

Uma análise mais pormenorizada revelou que eles [os cabelos] tem uma estrutura cuticular semelhante ao cabelo ou pêlo existente nos mamíferos modernos.

Isto só é surpreendente se se assume que o mito ateu (evolução) realmente ocorreu, ou se se pensa que a Terra tem milhões de anos. A ciência e a Bíblia “dizem” que não.

Conclusão:

Ponham lado a lado as duas teorias em debate e digam qual das duas é fortificada com esta descoberta científica:

1. De um lado temos a teoria ateísta que postula que a Terra tem milhões de anos, e que um processo não inteligente, natural e não direccionado é responsável pela biodiversidade existente.

2. Do outro lado temos o Relato Bíblico que nos mostra como a vida é bem recente na Terra, e que a própria Terra não tem mais do que 7000 anos.

Observando apenas o achado cientifico, pondo de lado as “inferências” e as “interpretações”, qual das duas teorias se mostra de acordo com as evidências?

Lembrem-se que, de acordo com o mito ateu, durante estes “100 milhões de anos” diversas coisas aconteceram, a mais notável das quais a (imaginada) extinção dos dinossauros. Será “científico” acreditar-se que durante 100 milhões de anos o cabelo dos mamíferos não mudou nada, mas as outras formas de vida modificaram-se drasticamente?

Não é bem mais lógico e científico aceitar-se o que o Criador diz no que toca às nossas origens, uma vez que isso confirma-se com as observações?

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"Posterity will serve Him; future generations will be told about the Lord" (Psalm 22:30)
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25 Responses to Cabelo “Pré-Histórico” Semelhante ao Actual

  1. Sérgio Sodré says:

    A Bíblia é um produto da História e não a voz literal de Deus. Foi feita pelos homens ao longo de séculos e sofreu numerosas alterações e depurações. Embora mais recente também o Alcorão não é a voz de Deus e o mesmo é válido para tantos outros livros religiosos. Mesmo que Deus ou algum Deus tenha procurado passar algum tipo de mensagem aos homens estes decerto a alteraram ao longo dos tempos e a interpretaram à sua maneira.
    Ao se afirmar a Terra tem 7000 anos e que não houve evolução nem selecção natural está-se a dar os trunfos aos ateus. A Ciência já provou a antiguidade da Terra a e os primeiros organismos unicelulares terão cerca de 3.500 milhões de anos (mais 1000 milhões do que se julga-se até há pouco). Nenhum cientista lê a Bíblia literalmente há décadas. Hoje é possível datar os fósseis de modo rigoroso. Como é que é possível colocar o cientista Darwin ao lado de político extremistas? Se Deus existe e se interessa pelo Homem então há um toque divino em Darwin e em todos os grandes homens que fazem o conhecimento humano avançar, pois o avanço do conhecimento humano poderá ser, esse sim, um desígnio divino…

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  2. Sérgio Sodré says:

    Estou a ler o livro de Simon Singh sobre a descoberta do “Bing Bang” como origem do Universo. E gostaria de perguntar se a interpretação literal da Bíblia é a correcta por que razão não devemos continuar a aceitar que é o Sol que gira em torno da Terra? Lutero (e também os católicos) considerou Copérnico como um tolo que ia contra as Sagradas Escrituras… Se vocês acreditam que a Terra tem 7000 anos qual é vossa posição (baseada na Biblia claro está) quanto ao problema da Terra ser o centro do Universo que em torno dela gira?

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  3. Mats says:

    Sodré,

    A Bíblia é um produto da História e não a voz literal de Deus.

    A Bíblia é um produto da intervenção de Deus na História.

    Mesmo que Deus ou algum Deus tenha procurado passar algum tipo de mensagem aos homens estes decerto a alteraram ao longo dos tempos e a interpretaram à sua maneira.

    Ou então Deus foi Poderoso para preservar a Sua Mensagem.

    Ao se afirmar a Terra tem 7000 anos e que não houve evolução nem selecção natural está-se a dar os trunfos aos ateus.

    Não se dá trunfos aos ateus quando se mostra como a evolução está errada. Aliás, se verdadeiramente temos em mente o bem dos ateus, temos que dizer a verdade.

    A Ciência já provou a antiguidade da Terra a e os primeiros organismos unicelulares terão cerca de 3.500 milhões de anos (mais 1000 milhões do que se julga-se até há pouco).

    A ciência não provou nada disso, obviamente.

    Nenhum cientista lê a Bíblia literalmente há décadas.

    O que é ler a Bíblia “literalmente”?

    Hoje é possível datar os fósseis de modo rigoroso.

    lol
    Não é não, e isso é uma das maiores fragilidades do mito ateu. Se tu entregares duas rochas da mesma área a dois laboratórios evolucionistas distintos, e não disseres a nenhum que um outro pedaço da mesma rocha está a ser datada noutro lado, vais ter resultados surpreendentes.

    Se Deus existe e se interessa pelo Homem então há um toque divino em Darwin e em todos os grandes homens que fazem o conhecimento humano avançar, pois o avanço do conhecimento humano poderá ser, esse sim, um desígnio divino…

    Mas Darwin não fez o conhecimento do homem avançar.

    Estou a ler o livro de Simon Singh sobre a descoberta do “Bing Bang” como origem do Universo. E gostaria de perguntar se a interpretação literal da Bíblia é a correcta por que razão não devemos continuar a aceitar que é o Sol que gira em torno da Terra?

    O que é uma “interpretação literal”?

    Lutero (e também os católicos) considerou Copérnico como um tolo que ia contra as Sagradas Escrituras…

    Era a opinião de Lutero.

    Se vocês acreditam que a Terra tem 7000 anos qual é vossa posição (baseada na Biblia claro está) quanto ao problema da Terra ser o centro do Universo que em torno dela gira?

    Onde é que a Bíblia diz que a Terra é o centro do universo?

    As tuas perguntas assumem coisas que tu não provaste.

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  4. Sérgio Sodré says:

    Todos os cristãos acreditavam que a Terra era o centro do Universo antes da Ciência ter provado o contrário (Copérnico, Kepler e o antigo filósofo grego Aristarco).
    Uma interpretação literal é aquela que aceita o que está escrito tal como se lê sem interpretar à luz da época e do contexto em que foi escrito.
    Exemplo: o Génesis diz que Deus criou o Céu e a Terra e só depois, ao terceiro dia, diz que Deus fez o Sol e a Lua, logo numa interpretação literal a Terra é mais antiga do que o Sol, porque assim está escrito.
    Se no princípio Deus fez o Ceu e a Terra e fez a Terra debaixo do Céu e colocou os restantes astros no Céu, então a Terra é o centro do Universo, cercada pelo Céu onde estão os restantes astros e estrelas (é a interpretação literal).
    É realmente verdade que há casos de difícil datação de fósseis, mas os erros estão muito para lá dos 7000 anos.

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  5. Mats says:

    Todos os cristãos acreditavam que a Terra era o centro do Universo antes da Ciência ter provado o contrário (Copérnico, Kepler e o antigo filósofo grego Aristarco).

    Copérnico e Kepler eram cistãos. Pelos vistos nem todos os cristãos acreditavam que a Terra era o centro do universo.

    Além disso, o ponto não é o que os cristãos acreditam mas o que a Bíblia diz. Tens algum verso da Bíblia que claramente diz que a Terra é o centro do universo?

    Uma interpretação literal é aquela que aceita o que está escrito tal como se lê sem interpretar à luz da época e do contexto em que foi escrito.

    Então eu não faço uma leitura “literal” uma vez que eu sempre levo em conta o contexto. Aliás, todos os cristãos o fazem.
    Portanto, segundo a tua definição de “literal”, não há cristãos “literalistas”.

    Exemplo: o Génesis diz que Deus criou o Céu e a Terra e só depois, ao terceiro dia, diz que Deus fez o Sol e a Lua, logo numa interpretação literal a Terra é mais antiga do que o Sol, porque assim está escrito.

    Isso não é literal, mas contextual. Segundo uma leitura contextual dessa Passagem, a Terra foi criada primeiro do que o sól.

    Se no princípio Deus fez o Ceu e a Terra e fez a Terra debaixo do Céu e colocou os restantes astros no Céu, então a Terra é o centro do Universo, cercada pelo Céu onde estão os restantes astros e estrelas (é a interpretação literal).

    Lógica furada. O facto de Deus ter criado a Terra primeiro não implica necessariamente que a Terra está no centro do universo.

    É realmente verdade que há casos de difícil datação de fósseis, mas os erros estão muito para lá dos 7000 anos.

    Não interessa. O que nos importa ver é que os métodos de datação que assumem os milhões de anos não funcionam.

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  6. Kleber says:

    É no mínimo curioso ainda vermos homens medievais em nossa sociedade do século XXI, deve ser alguns descendente de Noé vivo, já que poderiam viver quase um milênio, talvez ele conheceu os Anunnakis Suméricos, os gigantes, chamados filhos dos deuses de Genesis 6, avaliar a vida e o Universo pelo Bíblico, avaliar desse modo é recorrer a fatos históricos do povo hebreu e personagens religiosas destes como a origem de todo o ser humano.

    O mas engraçado é que hoje em dia um jornalista e arqueologista chamado Zecharia Sitchin e já conhecido no mundo das pesquisas da origem do homem e de nossa atual civilização, em sua pesquisa sobre anjos Caídos, os Nephilins, diz que esses mesmos Gigantes, vindo de um Planeta que atravessa nosso sistema solar a cada 3600 anos, chamado NIbiru, diz que eles foram os que criaram os homens, através do desenvolvimento híbrido, a imagem e a semelhança, e estes desenvolveram-se vivendo longamente, como os gigantes que tinham longevidade, até que o “deus” deles, desgostou do que tinha criado e quiz destruir toda a sua criação, por ter originado um ser cheio de iniquidade, mas existia um Noé que era feliz ao seus olhos, e Noé foi informado como construir um Barca, assim Noé e sua família sobreviveu e posteriormente Abraão, que veio de Ur, da Suméria, trouxe sua família para habitar na região da Costa Mediterrânea, local chamado de Palestina hoje, e naquele tempo formou-se o povo Hebreu que trouxe consigo o que chamamos de Bíblia, conjunto de livros que contam a história da origem do Povo Adâmico.

    Mas é claro que já vão chamá-lo de herege, de ateu, de anti-Deus, em momento algum este pesquisador refere-se a não existir um Deus Criador, quando esses Gigantes vieram a vida abundavam todo o Planeta, mas só não existia esse Povo Adâmico, que eles criaram genéticamente a imagem e semlhança, perguntem se de onde vieram os gigantes? De quem era Filho, o gigante Golias? quem era o Gigante da cidade de Gate? que tinham seis dedos em cada membro, e hoje sabemos que polidactilia é um gene dominante, apesar que está sumindo de nosso DNA?

    E somente alguém que não quer saber nada além do que está escrito na Bíblia para não entender como se faz a datação através do carbono-14.

    Em um Livro de Victor Hugo, Trabalhadores do Mar, ele relata a história de puritanistas que apregoavam contra o homem que inventou a máquina a vápor, misturando fogo e água, dizendo que era anti-Deus, pois que o que Deus inventou em um dia, o homem não poderia misturar, era blasfêmia e heresia.

    Deus é o Criador do Universo, mas a Gênese é própria da Ignorância Cultural da Época!

    E eu fico a me perguntar? No que acreditar, na lenda ilógica da Bíblica na sua interpretação literal, nessa do pesquisador do mundo atual com recursos e explicações plausível de uma origem humana em data recente, ou seja, entre 3000 a 4000 anos? Ou fico aqui esperando a volta do meu Deus?

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  7. MVR says:

    “E somente alguém que não quer saber nada além do que está escrito na Bíblia para não entender como se faz a datação através do carbono-14.”

    Se calhar então sabes porque a datação radiométrica é tudo, menos ciência 😀

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  8. Mats says:

    Kleber,

    Deus é o Criador do Universo, mas a Gênese é própria da Ignorância Cultural da Época!

    Então porque é que está de acordo com os dados que se podem observar?

    E eu fico a me perguntar? No que acreditar, na lenda ilógica da Bíblica na sua interpretação literal

    Mas se a Bíblia não é real, a “lógica” não existe; são químicos no nosso cérebro.
    Além disso, nada na lógica contradiz a Bíblia. Se achas que sim, mostra.

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  9. gnomo says:

    Mats,

    “Mas se a Bíblia não é real, a “lógica” não existe; são químicos no nosso cérebro.”

    É como dizer que o som digital não existe porque é só electricidade em circuitos. E no fundo até é verdade. Esse som só existe por que existe uma máquina que o converte. Da mesma forma o nosso cérebro é um “processador” para impulsos que nos chegam de várias formas. Mas isso não invalida o facto de essa interpretação estar errada uma vez que a lógica é mais um modelo inventado por nós, tal como a matemática. E para cada modelo nós já estabelecemos as “regras do jogo” segundo o que o nosso cérebro interpreta. Por exemplo, por causa do que nos ensinaram em criança todos damos o mesmo nome a cada cor, ainda que nada garanta que eu veja cada cor da mesma forma que outra pessoa.
    Claro que depois também há pessoas sem a capacidade de processar certas coisas.

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  10. Mats says:

    Gnomo,

    “Mas se a Bíblia não é real, a “lógica” não existe; são químicos no nosso cérebro.”

    É como dizer que o som digital não existe porque é só electricidade em circuitos.

    Não, não é como dizer isso.
    Se o ser humano não tem em si uma componente distinta da matéria, então tudo aquilo que se passa no nosso cérebro é controlado pelas leis da natureza. Nós não só não somos livres para iniciar pensamentos, como a “lógica” é uma ilusão.

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  11. gnomo says:

    Mats,

    “Se o ser humano não tem em si uma componente distinta da matéria, então tudo aquilo que se passa no nosso cérebro é controlado pelas leis da natureza.”

    Mas claro que o nosso cérebro é controlado pelas leis da natureza. Caso contrário a percepção do mundo que cada pessoa tinha era o que essa pessoa quisesse, não a realidade em si.
    É como dizeres que não temos controlo sobre o nosso corpo porque ele obedece a leis físicas. Sem essas leis físicas eu podia voar e correr mais rápido que um carro de fórmula 1. Que era um espectáculo era, mas são as limitações que temos.

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  12. Mats says:

    “Se o ser humano não tem em si uma componente distinta da matéria, então tudo aquilo que se passa no nosso cérebro é controlado pelas leis da natureza.”

    Mas claro que o nosso cérebro é controlado pelas leis da natureza.

    Então coisas como “lógica” são consequências das leis da Física e da Química. Mesmo que nós quisessemos pensar de forma diferente, não seria possível.

    Dentro do ateísmo, a “lógica” e o livre arbítrio não existem.

    Caso contrário a percepção do mundo que cada pessoa tinha era o que essa pessoa quisesse, não a realidade em si.

    Mas supostamente a percepção do mundo varia do cérebro dum ateu para o cérebro dum cristão. O ateu olha para o sistema de visão e diz que isso é o resultado de milhões de anos de eventos não inteligentes. O cristão correctamente diz que a origem desse sistema deve a Uma Inteligência.

    É como dizeres que não temos controlo sobre o nosso corpo porque ele obedece a leis físicas.

    Não é a mesma coisa. O nosso corpo é uma entidade física mas a lógica nao é.

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  13. gnomo says:

    Mats,

    O que dizes não faz sentido. O corpo, que é material não é controlado pelas leis da física mas a lógica, que é apenas uma abstracção independente da matéria já pode?

    “Mas supostamente a percepção do mundo varia do cérebro dum ateu para o cérebro dum cristão.”

    Não, a percepção é a mesma (ou semelhante). As conclusões é que são diferentes. Certas coisas, como os sentimentos, são meras reacções químicas sim, mas o raciocínio baseia-se em ideias, aprendizagem e escolha.

    “Dentro do ateísmo, a “lógica” e o livre arbítrio não existem.”

    Dentro do teísmo é que não existe livre arbítrio. Ou pelo menos na tua ideia de Deus. Tu acreditas que Deus é omnisciente, que já sabe tudo à partida, o que só é possível se o universo for determinístico. Quanto muito, num universo não-determinístico, Deus pode conhecer todas as (infinitas) ramificações do tempo mas se houver escolha verdadeira não é possível saber qual delas acontecerá.

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  14. Mats says:

    O que dizes não faz sentido. O corpo, que é material não é controlado pelas leis da física mas a lógica, que é apenas uma abstracção independente da matéria já pode?

    Eu não disse que o corpo não é controlado pelas leis da Física. eu disse que se o ateísmo está certo, TUDO o que nós fazemos é o resultado da interacção das leis da Física com o nosso corpo. Nós não temos controle nenhum nisso.
    Aquilo que vocês chamam de “lógica” nada mais é que reacções químicas. Isto não deixa de ser curioso, uma vez que a lógica não é uma entidade física, e portanto, não vejo como é que o ateísmo se livra dessa bota.

    “Mas supostamente a percepção do mundo varia do cérebro dum ateu para o cérebro dum cristão.”

    Não, a percepção é a mesma (ou semelhante). As conclusões é que são diferentes.

    Mas as leis da Física é que levam a que cada um chegue às conclusões que chegou. Nenhum deles é livre para pensar o contrário.

    Certas coisas, como os sentimentos, são meras reacções químicas sim, mas o raciocínio baseia-se em ideias, aprendizagem e escolha.

    A “ideia” é uma entidade física ou imaterial?

    “Dentro do ateísmo, a “lógica” e o livre arbítrio não existem.”

    Dentro do teísmo é que não existe livre arbítrio.

    Não respondeste ao ponto que levantei, e apenas atacaste o Cristianismo. Repito o que disse: dentro do ateísmo, não há livre arbítrio uma vez que todas as escolhas que fazemos estão determinadas pelas leis da Física e da Química.

    Ou pelo menos na tua ideia de Deus. Tu acreditas que Deus é omnisciente, que já sabe tudo à partida, o que só é possível se o universo for determinístico.

    Não tem nada a ver uma coisa com a outra. Fico perplexo que ainda haja ateus que usam esse argumento.
    SABER que algo vai acontecer não é o mesmo que QUERER que esse algo aconteça. Deus sabe tudo o que vai acontecer, mas nem tudo o que vai acontecer é o que Deus quer. Há milhões de pessoas que vão parar ao fogo do inferno (para sempre) mas não era a Vontade de Deus que elas lá caissem (1Tim 2:3-4), embora Ele já saiba quem são.

    Quanto muito, num universo não-determinístico, Deus pode conhecer todas as (infinitas) ramificações do tempo mas se houver escolha verdadeira não é possível saber qual delas acontecerá.

    Non sequitur. Pode haver escolha verdadeira e Deus saber de antemão qual vai ser.

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  15. Kleber says:

    A Bíblia tem sua lógica quando foi escrita, mas digo utilizando da única lógica verdadeira para vocês, alguma coisa que não parece lógica pelas evidências que disse.
    Se a datação através do carbono 14 não é certa, então vou parar de escrever aqui, por que a forma como envio esta informação através de um processo eletrônico é irreal e não exato, pois que cada bit é processado como contagem de elétron pelo processador que contabiliza, que também torna-se ilógico, pois não pode ser contabilizado através de sua imaginação não científica.

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  16. Kleber says:

    Comportam-se como fariseus, mentes, ouvidos, olhos e todo o resto entopido pela cera do fanatismo, eu sou espírita cristão. Vais me dizer, espírita é demoníaco, assim como Jesus também era por assim analisar, quando Esse comunicava com seus anjos, Fariseus diziam que Ele era blasfemador por apresentar uma nova Ciência aos hebreus. Não sei qual é mais difícil dialogar com um protestante ou um católico medieval!!!!

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  17. Kleber says:

    Existia a escola Aristotélica, chamada de nominalística, que avaliava as filosofias dando nomes a todas as idéias e questões.
    Posteriormente surgiu o método de Descartes, que começou a quantificar matematicamente toda a filosofia, a partir da expansão das Universidades Renascentistas tornou-se a escola preponderante, onde a maioria dos novos filosofos e cientistas tomou a como medida de todas as coisas, assim de pouco em pouco a Escolástica perdeu terreno.
    Esse modo o modo de discutir como estamos debatendo aqui ficou desprezada no passado, são duas formas de analisar diferente, portanto sem fundo de choque, é mesma coisa de querer discutir matéria e espírito, deixo isso para os Barrocos do século XVII.

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  18. Mats says:

    Kleber,

    A Bíblia tem sua lógica quando foi escrita, mas digo utilizando da única lógica verdadeira para vocês, alguma coisa que não parece lógica pelas evidências que disse.

    Não há evidências que contradigam o que a Bíblia diz.

    Comportam-se como fariseus, mentes, ouvidos, olhos e todo o resto entopido pela cera do fanatismo

    Qual “fanatismo”?

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  19. gnomo says:

    Mats,

    A ver se esclarecemos de uma vez por todas o que quero dizer. O cérebro, tal como todo o nosso corpo está limitado por leis mas tal como temos controlo do nosso corpo, também temos controlo sobre os nosso pensamentos.
    Tu achas que o raciocínio e a memória estão dependentes da matéria ou de uma “alma”, de alguma “substancia” imaterial?

    “A “ideia” é uma entidade física ou imaterial?”

    Uma ideia é isso mesmo, uma abstracção, logo não existente sobre uma forma física própria por isso sim, pode-se dizer que é imaterial. Por outro lado, tal como outras abstracções como a matemática ou as palavras, esses conceitos só existem “dentro” das nossas cabeças. Nunca disse que só existem coisas materiais mas imaterial não significa sobrenatural.

    “SABER que algo vai acontecer não é o mesmo que QUERER que esse algo aconteça.”

    Nunca disse que Deus quer que aconteça seja o que for. Mas se já sabe o que acontece à priori isso é significativo para a minha ideia.

    “Non sequitur. Pode haver escolha verdadeira e Deus saber de antemão qual vai ser.”

    Errado. Uma escolha só é verdadeira se estiver sempre em aberto. Se existe uma entidade que sabe de certeza qual vai ser a escolha isso significa que esta está condicionada, logo não é verdadeira, ainda que se desconheçam todas as condicionantes. Seria apenas uma ilusão.

    Repara também como tu argumentas com algo do género: se Deus não existe então passa-se x e nós não queremos que seja assim. A realidade é como for, e está-se a (desculpem o termo) cagar para o que nós gostávamos que fosse. Claro que todos gostavam que houvesse algo depois da morte, mas se não for verdade não é a dizer que seria injusto que justifica essa opinião.

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  20. Mats says:

    Gnomo,

    A ver se esclarecemos de uma vez por todas o que quero dizer. O cérebro, tal como todo o nosso corpo está limitado por leis mas tal como temos controlo do nosso corpo, também temos controlo sobre os nosso pensamentos.

    Se o a teísmo está certo, não temos controlo sobre os nossos “pensamentos” uma vez que o “pensamento” são só reacções químicas controladas pelas leis da natureza.
    Tu quando falas em “termos controlo sobre o nosso corpo” pareces estares-te a colocar num plano distinto do teu corpo. Se o teu ateísmo está certo, tu nada mais és que o teu corpo físico. Se isso é assim, com o quê é que controlas o teu corpo? Que parte de ti controla o teu corpo?

    Tu achas que o raciocínio e a memória estão dependentes da matéria ou de uma “alma”, de alguma “substancia” imaterial?

    Estão dependentes de uma entidade imaterial, uma vez que entidades meramente físicas não tem capacidade de gerar entidades imateriais.
    O raciocínio, sendo uma entidade imaterial, nunca poderia ser um evento controlado pelas leis da Física, como diz o teu ateísmo.

    “A “ideia” é uma entidade física ou imaterial?”

    Uma ideia é isso mesmo, uma abstracção, logo não existente sobre uma forma física própria por isso sim, pode-se dizer que é imaterial.

    Como é que o teu ateísmo – que assume que nada mais existe que o mundo físico – explica a origem de entidades abstractas e imateriais?
    A tua única opção é seguires o caminho de Will Provine (ateu evolucionista) e dizer que o livre arbítrio não existe uma vez que tudo o que nós somos é matéria.

    Por outro lado, tal como outras abstracções como a matemática ou as palavras, esses conceitos só existem “dentro” das nossas cabeças.

    Não estou a falar dos conceitos mas dos objectos em si. As “ideias” existem num plano imaterial, mas o ateísmo diz que tudo o que existe é o mundo material. Há aqui uma óbvia contradição.

    Nunca disse que só existem coisas materiais mas imaterial não significa sobrenatural.

    Eu também não disse que imaterial quer dizer sobrenatural, mas sim que a existência de entidades imateriais não está de acordo com o ateísmo materialista. Se o ateísmo está certo, a lógica é uma entidade “material” ou algo que possa ser explicado pela Química e Física. Tal como o amor, o ódio, a inveja e a crença na teoria da evolução. São tudo eventos químicos.

    “SABER que algo vai acontecer não é o mesmo que QUERER que esse algo aconteça.”

    Nunca disse que Deus quer que aconteça seja o que for. Mas se já sabe o que acontece à priori isso é significativo para a minha ideia.

    De que forma?

    “Non sequitur. Pode haver escolha verdadeira e Deus saber de antemão qual vai ser.”

    Errado. Uma escolha só é verdadeira se estiver sempre em aberto.

    Mas para a pessoa que vai fazer a escolha está em aberto. O facto de Deus saber qual vai ser não reduz o livre arbítrio deninguém.

    Se existe uma entidade que sabe de certeza qual vai ser a escolha isso significa que esta está condicionada,

    Não está não. Saber qual vai ser a escolha não implica condicionamento a favor de uma delas.

    logo não é verdadeira, ainda que se desconheçam todas as condicionantes. Seria apenas uma ilusão.

    Ilusão é dizer que temos que usar a “lógica” para sobreviver neste mundo 100% material, mas depois dizer que a lógica não é uma entidade material. Isto, sim, é uma ilusão do ateísmo.

    Repara também como tu argumentas com algo do género: se Deus não existe então passa-se x e nós não queremos que seja assim.

    Mas eu não disse que “não queremos que seja assim” então “Deus existe”. Eu disse que, de acordo com as vossas próprias pressuposições, vocês não tem justificação nenhuma para o apelo a “lógica” uma vez que, se vocês estão certos, a lógica é uma ilusão da química e da física.

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  21. gnomo says:

    Mats,

    “Estão dependentes de uma entidade imaterial, uma vez que entidades meramente físicas não tem capacidade de gerar entidades imateriais.”

    Em primeiro lugar esta afirmação é treta. Energia é algo imaterial mas pode ser produzido por elementos físicos, disso não há dúvida.

    Em segundo lugar, talvez estejas a confundir termos. Quando te referes a lógica talvez estejas a referir-te a pensamento, raciocínio. Quando eu falo em lógica refiro-me às regras de lógica, inventadas pelo Homem tal como a matemática ou a gramática. Segundo o teu raciocínio, a matemática e as palavras são algo imaterial. Isso significa que as palavras existem num “plano imaterial”?

    Depois falas muito em ateísmo materialista. Não me revejo nesse tipo de ateísmo, uma vez que reconheço que existem coisas imateriais, como são as ideias e conceitos. Existem mas não como entidades reais. E repara que todas as coisas imateriais que sabemos existirem são conceitos humanos. O meu ateísmo consiste em apenas acreditar que qualquer deus é apenas isso, uma ideia humana.

    “Estão dependentes de uma entidade imaterial, uma vez que entidades meramente físicas não tem capacidade de gerar entidades imateriais.”

    Isso não explica porque interferências (i.e. lesões) com o cérebro afectam o raciocínio e a memória. E os distúrbios de múltipla personalidade são várias “almas” presas num só corpo? Estes factos indicam claramente que pelo o nosso intelecto está (pelo menos parcialmente) dependente da matéria e que portanto se perde com a morte física do cérebro.

    “Não está não. Saber qual vai ser a escolha não implica condicionamento a favor de uma delas.”

    Não sei que mais te dizer se não concordas com o facto que a predictabilidade depende de um sistema determinístico. Fica com a tua.

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  22. Mats says:

    Gnomo,

    “Estão dependentes de uma entidade imaterial, uma vez que entidades meramente físicas não tem capacidade de gerar entidades imateriais.”

    Em primeiro lugar esta afirmação é treta. Energia é algo imaterial mas pode ser produzido por elementos físicos, disso não há dúvida.

    A energia pode ser estudada dentro das leis da Física e da Química, portanto ela não está ao nível das entidades imateriais como o amor, o ódio e a lógica.

    A matéria não produz energia porque, segundo as leis da Termodinâmica, as forças naturais não criam energia mas convertem energia de uma forma para outra. Converter não é o mesmo que criar do nada.

    Em segundo lugar, talvez estejas a confundir termos. Quando te referes a lógica talvez estejas a referir-te a pensamento, raciocínio. Quando eu falo em lógica refiro-me às regras de lógica, inventadas pelo Homem tal como a matemática ou a gramática. Segundo o teu raciocínio, a matemática e as palavras são algo imaterial. Isso significa que as palavras existem num “plano imaterial”?

    O conceito existe num plano imaterial.
    Faz um exercício:
    1. Pergunta a uma pessoa qual é o nome da pessoa.
    2. Pega num lápis, escreve esse nome num papel, e pergunta a essa pessoa se o que está no papel é o nome da pessoa. Ela vai dizer que sim.
    3. A seguir, apaga o seu nome, e pergunta a pessoa qual é o seu nome. Ela vai dizer o mesmo que dizia antes de apagar.
    4. Pergunta a essa pessoa se se apagassem todas as referências que existem no mundo ao seu nome, se o seu nome ainda seria o mesmo. Ela vai dizer que sim.

    Isto mostra que, embora as palavras possam ser inventadas, as palavras são apenas tentativas de qualificar alguns conceitos que existem quer haja expressão física ou não.

    Depois falas muito em ateísmo materialista. Não me revejo nesse tipo de ateísmo, uma vez que reconheço que existem coisas imateriais, como são as ideias e conceitos. Existem mas não como entidades reais.

    Como assim?

    E repara que todas as coisas imateriais que sabemos existirem são conceitos humanos.

    Portanto, se nenhum humano existisse, 2 + 2 não seria igual a 4? Ou 2 +2 é sempre igual a quatro, quer haja humanos ou não?

    O meu ateísmo consiste em apenas acreditar que qualquer deus é apenas isso, uma ideia humana.

    Se calhar a crença de que Deus é uma ideia humana também seja apenas isso, uma ideia humana.

    “Estão dependentes de uma entidade imaterial, uma vez que entidades meramente físicas não tem capacidade de gerar entidades imateriais.”

    Isso não explica porque interferências (i.e. lesões) com o cérebro afectam o raciocínio e a memória.

    Uma televisão estragada não consegue transmitir bem as ondas que lhe chegam, mas isso não invalida que as ondas existem quer a tv as converta ou não.
    Claramente que há partes do cérebro que afectam a forma de pensar, mas há coisas que existem quer o cérebro esteja fisicamente afectado ou não. A existência das leis da lógica não depende de nenhum ser humano.

    E os distúrbios de múltipla personalidade são várias “almas” presas num só corpo?

    É uma doença psicológica. Não sei de forma é que isto é argumento a favor do materialismo.
    Além disso, os distúrbios de múltipla personalidade tem origens imateriais também.

    Estes factos indicam claramente que pelo o nosso intelecto está (pelo menos parcialmente) dependente da matéria e que portanto se perde com a morte física do cérebro.

    Se isso fosse assim, não seria possível adquirir informação depois da morte cerebral, mas nós temos vários casos de pessoas que, quando ressuscitadas, vieram munidas de informação que não tinha sido adquirida fisicamente.
    Estou a falar dos amplamente estudadas “Experiências de Quase Morte” (EQM) e “Experiências Fora do Corpo” (EFC).

    “Não está não. Saber qual vai ser a escolha não implica condicionamento a favor de uma delas.”

    Não sei que mais te dizer se não concordas com o facto que a predictabilidade depende de um sistema determinístico.

    Não, o poder de saber o futuro não depende do determinismo.

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  23. Kleber says:

    Mats

    Se fores um pouco mais além dos estudos de “Experiências de Quase Morte” (EQM) e “Experiências Fora do Corpo” (EFC) estará a cometer pecado. Portanto cuidado. Entrarás no campo do espiritismo.

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  24. gnomo says:

    Mats,

    “A energia pode ser estudada dentro das leis da Física e da Química, portanto ela não está ao nível das entidades imateriais como o amor, o ódio e a lógica.”

    Os sentimentos são estudados no âmbito da psicologia, biologia e neurologia e a lógica é um modelo filosófico, nem sequer é uma “entidade” como tu dizes.

    “Portanto, se nenhum humano existisse, 2 + 2 não seria igual a 4? Ou 2 +2 é sempre igual a quatro, quer haja humanos ou não?”

    A matemática é uma abstracção humana. 1+1=2 é assim apenas por convenção. Os algarismos e símbolos igualmente. Se não existissem pessoas 2+2=4 não teria qualquer sentido.

    “Se calhar a crença de que Deus é uma ideia humana também seja apenas isso, uma ideia humana.”

    Sem dúvida que é uma ideia humana. Se está certa? Talvez sim, talvez não.

    “Claramente que há partes do cérebro que afectam a forma de pensar, mas há coisas que existem quer o cérebro esteja fisicamente afectado ou não.”

    Tais como…?

    “A existência das leis da lógica não depende de nenhum ser humano.”

    Mais uma vez, é tal como a matemática, é um modelo criado por pessoas, só tem sentido para quem conhece o seu significado.

    “É uma doença psicológica. Não sei de forma é que isto é argumento a favor do materialismo.”

    Outro caso de malfuncionamento cerebral que tem efeitos no intelecto humano.

    “Além disso, os distúrbios de múltipla personalidade tem origens imateriais também.”

    Quais?

    “Se isso fosse assim, não seria possível adquirir informação depois da morte cerebral, mas nós temos vários casos de pessoas que, quando ressuscitadas, vieram munidas de informação que não tinha sido adquirida fisicamente.”

    Em primeiro lugar existe uma razão para se chamar experiência de quase morte: em nenhum caso conhecido houve morte cerebral. O que significa que o cérebro ainda está activo. Isto e o facto de nunca se ter provado que as informações adquiridas durante estas experiências eram novas ou genuínas e o facto de ser possível atingir os mesmos efeitos através de drogas (i.e. quetamina) tornam plausível a teoria de tudo não passar de um estado alucinatório.

    “Não, o poder de saber o futuro não depende do determinismo.”

    Ora bolas. Não e pronto? Eu não conheço nenhum sistema não-determinístico em que seja possível prever com rigor algum estado futuro. Tu pelo vistos conheces.

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  25. Mats says:

    Gnomo,

    “A energia pode ser estudada dentro das leis da Física e da Química, portanto ela não está ao nível das entidades imateriais como o amor, o ódio e a lógica.”

    Os sentimentos são estudados no âmbito da psicologia, biologia e neurologia e a lógica é um modelo filosófico, nem sequer é uma “entidade” como tu dizes.

    Psicologia não estuda entidades materiais. Biologia estuda a relação entre sentimentos (entidades imateriais) e a composição física. Neurologia estuda a mente como componente física (neurónios e tal), Nenhuma destas disciplas se aproxima remotamente da Física ou da Química e no estudo que estas fazem da energia e da matéria.

    “Portanto, se nenhum humano existisse, 2 + 2 não seria igual a 4? Ou 2 +2 é sempre igual a quatro, quer haja humanos ou não?”

    A matemática é uma abstracção humana. 1+1=2 é assim apenas por convenção.

    Então se amanhã se convencionar que 2+2=6, isso é matemáticamente válido?

    Se não existissem pessoas 2+2=4 não teria qualquer sentido.

    Mas as pessoas usam termos próprios para estudar entidades existentes. Essas entidades não ganham vida só porque nós lhes damos nomes, da mesma forma que os nossos filhos não ganham vida só porque lhes chamamos de Paulo, Lucas ou Sérgio.
    Dois + dois é sempre 4 quer haja humanos ou não. Portanto, isto não ajuda o teu ponto na tentiva de explicar a origem de entidades imateriais num universo supostamente apenas material.

    “Claramente que há partes do cérebro que afectam a forma de pensar, mas há coisas que existem quer o cérebro esteja fisicamente afectado ou não.”

    Tais como…?

    Matemática, as leis da lógica, e todas as entidades abstractas que todos nós assumimos como existentes, embora só o Cristianismo as possa explicar coerentemente.

    “A existência das leis da lógica não depende de nenhum ser humano.”

    Mais uma vez, é tal como a matemática, é um modelo criado por pessoas, só tem sentido para quem conhece o seu significado.

    CONHECER não quer dizer CRIAR. As leis da lógica não são criadas por pessoas, mas sim descobertas por pessoas. Elas já existiam antes das pessoas existirem.
    Dois opostos não podem ser ambos correctos da mesma forma e dentro do mesmo contexto, quer haja pessoas que entendam isso ou não (Lei da Não Contradição).

    “É uma doença psicológica. Não sei de forma é que isto é argumento a favor do materialismo.”

    Outro caso de malfuncionamento cerebral que tem efeitos no intelecto humano.

    Mas não é a composição química e física do cérebro que causa essa desordem, mas eventos emocionais (imaterias) e psicológicos. Nada disso suporta a tua posição.

    “Se isso fosse assim, não seria possível adquirir informação depois da morte cerebral, mas nós temos vários casos de pessoas que, quando ressuscitadas, vieram munidas de informação que não tinha sido adquirida fisicamente.”

    Em primeiro lugar existe uma razão para se chamar experiência de quase morte: em nenhum caso conhecido houve morte cerebral.

    Em VÁRIOS casos houve morte cerebral, clinica e absoluta. Houve um testemunho dum homem que até já estava posto na morgue quando voltou a vida, e reportou informação que de maneira nenhuma ele teria hipotese de aceder fisicamente.
    Se quers artigos, é só dizer.

    Isto e o facto de nunca se ter provado que as informações adquiridas durante estas experiências eram novas ou genuínas

    Foi provado que as informações eram novas e genuínas.

    e o facto de ser possível atingir os mesmos efeitos
    através de drogas (i.e. quetamina) tornam plausível a teoria de tudo não passar de um estado alucinatório.

    Não é possível atingir “os mesmos efeitos” através das drogas. Pelos vistos nunca leste as pesquisas das EQM e EFC.

    “Não, o poder de saber o futuro não depende do determinismo.”

    Ora bolas. Não e pronto? Eu não conheço nenhum sistema não-determinístico em que seja possível prever com rigor algum estado futuro. Tu pelo vistos conheces.

    SIm. Chama-se “realidade”. Só porque Alguém sabe o futuro não implica que as outras pessoas do universo não sejam livres para escolher livremente o seu caminho.

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