A sua campanha contra o Papa anterior seria insignificante pese embora o facto do seu ódio por tudo o que é cristão ser o mesmo. Mas agora, “graças” às reportagens de abusos sexuais contra crianças por parte de alguns padres (na sua esmagadora maioria, homossexuais), junto com as alegações de que a Igreja Católica não está a fazer o suficiente para modificar essa situação, as coisas mudaram.
Agora os esquerdistas podem esconder o seu natural e histórico ódio ao cristianismo por trás do manto da “revolta contra os abusos sexuais”. Agora é respeitável atacar a Igreja Católica. Se calhar os esquerdistas ainda não perdoam o facto dos católicos (principalmente João Paulo) terem sido fundamentais para a destruição do maligno império ateu e comunista soviético.
A pedofilia é revoltante principalmente entre homens dedicados ao Bem. Mas o Vaticano não ensina os seus padres a abusar de crianças. A maioria dos padres não abusa crianças. Melhor ainda, o Papa que tem sido alvo de ataques injustificados por parte dos revolucionários sexuais, tem-se desdobrado em pedidos de desculpa por aquilo que os homossexuais tem feito às crianças católicas dentro das igrejas.
As acusações que são feitas a Bento XVI são, na sua vasta maioria, pura mentira. Há outras que são claras distorções. Alguns dos críticos da visita de Bento XVI também foram examinados e um nome surgiu no radar: Peter Tatchell.
É de admirar a coragem física e moral de Tatchell principalmente se levarmos em conta que ele foi violentamente espancado pelos seguranças do esquerdista Robert Mugabe quando ele tentou fazer uma “prisão civil” a este monstro. Os efeitos do espancamento ainda o perturbam.
No entanto, isto não anula o que pode ser uma hipocrisia nas suas atitudes – e hipocrisia dos esquerdistas no geral – ao declarar guerra a Bento XVI por supostamente fazer vista grossa à pedofilia.
A 26 de Junho de 1997 Peter Tatchell escreveu um artigo para o jornal Guardian. Nele ele defendia um “livro académico” (acerca de “amor por rapazinhos”) contra aquilo que ele considerou tentativas de o censurarem.
Depois de ter sido contactado por alguns jornalistas, ele ressalvou que ele é “contra o sexo entre adultos e crianças“, e que o seu propósito principal por trás da publicação do artigo foi o de defender a liberdade de expressão. Peter afirmou que “Eu estava a defender o livro das tentativas de censura e não a aceitar a pedofilia“.
Como sempre acontece com os esquerdistas, estas suas últimas palavras foram uma forma de tentar manter a postura de superioridade moral em relação a Bento XVI. As suas palavras no artigo foram bem para além da simples “defesa da liberdade de expressão” uma vez que uma das coisas que disse foi que os argumentos do livro não eram chocantes mas “corajosos”.
Segundo este esquerdista, é “corajoso” escrever um livro onde se promove a pedofilia.
Como se isso não fosse suficientemente destrutivo, ele disse que o livro documentou “vários exemplos de sociedades onde o sexo inter-geracional é considerado normal“. Ele deu o exemplo duma tribo na Nova Guiné onde “todos os rapazes novos tem experiências sexuais com guerreiros mais velhos como processo normal da sua iniciação à vida adulta” e supostamente crescem “felizes e perfeitamente ajustados no papel de maridos e pais“.
Ele depois conclui:
A natureza positiva de algumas relações entre adultos e crianças não é restrito a culturas não Ocidentais. Vários amigos meus – homossexuais ou heterossexuais – afirmam terem tido relações sexuais com adultos a partir dos 9 anos até aos 13. Nenhum deles sentiu que estava a ser abusado, e todos dizem que essa foi a sua escolha consciente e que na altura isso lhes deu grande alegria.Embora seja impossível de aprovar a pedofilia, já é tempo da sociedade reconhecer a verdade que de nem todo o sexo que envolva crianças é indesejado, abusivo e prejudicial.
Quando é que saberemos quando parar? Ou será que vamos continuar assim até ao fim?
À medida que os distribuidores de preservativos e os “educadores” do sexo-sem-moral avançam nas nossas escolas, e à medida que a pornografia vai ganhando força nos computadores pessoais da juventude, parece claro que o choque, por si só, não é defesa contra esta incessante destruição das barreiras morais.
No entanto quando um dos poucos homens a nível mundial defende com veemência, consistência e razão para um padrão absoluto de bondade, ele é atacado por certas alas da sociedade como se tivesse proposto sacrifícios humanos.
Confundes ou deliberadamente induzes em erro diferentes conceitos.
Um dos conceitos é a sexualidade adolescente que existe, que o teu Deus criou e que sempre irá existir. Relativamente a isto e tendo em conta que grande parte dos adolescente não vai lá com rezas, colocam-se duas soluções a ignorância ou a educação.
O outro conceito é o abuso sexual de menores.
Relativamente ao papa, realmente este não seria o melhor para prender, mas o anterior o-quase-santificado já morreu… e simplesmente trata-se de responsabilização.
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Nuno,
Eu não estou a falar de sexo entre adolescentes (curioso como trocaste a palavra “criança” por adolescente, que não aparece no post) mas sim entre um adulto e uma criança.
Este homem escreveu um artigo onde dizia que a sociedade tem que reparar que nem todo o sexo entre crianças e adultos é prejudicial, mas ao mesmo tempo um dos seus argumentos contra Bento XVI é o de que ele supostamente não está a fazer o suficiente para lutar contra os pedófilos(maioritariamente homossexuais) que invadiu a igreja católica.
Vês a falta de coerência do Peter?
Mas “educação” não significa “Toma lá preservativos!”.
Se fosse só a responsabilização, então veríamos ateus a levantarem as suas vozes contra a desproporcional presença de homossexuais entre os casos de pedofilia. Como isso não acontece, então a questão não é uma de “responsabilização”.
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A troca para adolescente foi deliberada visto que coincide com a puberdade.
Não me parece haver contrasenso. Uma coisa é verificar que nem todas as relações sexuais com menores (independentemente da idade) possam ser prejudiciais, outra é avaliar as implicações morais que possam ter e conseguir avaliar quais são prejudiciais.
seriam chocantes para a população inglesa há 50 anos vou acreditar na tua ingenuidade
A educação/conhecimento sexual deverá incluir conhecer que contraceptivos existem e que formas de relações sexuais existem.
Os ateus, ou os neoateus como gostam de lhes chamar, não têm um tema em comum e apenas um. Haverá certamente pedófilos entre nós.
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onde
“lhes chamar, não têm um tema em comum ”
deverá ler-se
lhes chamar, têm um tema em comum
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Nuno,
Mas o texto não fala de adolescentes mas sim de crianças. O texto fala de um homem (provavelmente homossexual) que afirma que há sexo entre adultos e crianças que pode não ser prejudicial. Ao mesmo tempo, este homem diz que o Papa deveria fazer mais para proteger as crianças dos pedófilos.
Não vês incoerência nisto? Um adulto que tem sexo com crianças não é pedofilia?
Portanto, tu defendes que nem todas as relações sexuais entre um homem adulto e uma criança de 9, 10 ou 11 anos pode ser prejudicial?
Mas essa versão de “educação sexual” e mais “indoutrinação sexual” uma vez que aponta para comportamentos sexuais com os quais os pais da criança podem não concordar. Ensinar sobre as funções da sexualidade é uma cosa. Indoutrinar e dizer como fazer sexo é outra coisa. Vocês confundem uma com a outra.
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