O modelo tipológico e o modelo evolutivo

A Tipologia Biológica (TB) alega que os organismos existem como tipos distintos onde cada membro dum dado tipo possui certas características essenciais ou variações do arquétipo. O arquétipo, por sua vez, é o hipotético e generalizado representante do seu tipo.

De acordo com o modelo tipológico, os membros de cada tipo são simplesmente variações do tema fundamental e os mesmos são essencialmente invariantes e imutáveis. Devido a isto, o conceito da TB está diametricamente oposto e é totalmente irreconciliável com a erradamente chamada de “macroevolução“ou a Teoria Generalizada da Evolução proposta por Charles Darwin.

O modelo tipológico era o modelo aceite por praticamente todos os grandes biólogos e naturalistas do final do século 18 e princípio do século 19, incluindo os fundadores das disciplinas da Anatomia Comparativa, Taxonomia, e Paleoantropologia. Por exemplo, Louis Agassiz sumarizou do seguinte modo o sentimento dos biólogos da altura no prefácio do seu livro Methods of Studying in Natural History (publicado apenas 4 anos depois do livro de Darwin A Origem das Espécies):

É minha convicção que os naturalistas perseguem uma ilusão na sua busca de alguma gradação material entre as espécies criadas, através da qual todo o Reino Animal pode ter-se derivado através de desenvolvimentos sucessivos a partir de um simples germe ou a partir de um pequeno grupo de germes. (“Evolution a Theory in Crisis, página 94)

A lista de notáveis aderentes do modelo tipológico inclui nomes como Carolus Linnaeus que é o fundador da taxonomia moderna, e Georges Cuvier, que virtualmente fundou as disciplinas de paleontologia vertebrada e era também um grande proponente do catastrofismo. Richard Owen, que inventou o termo “dinossauro” e criou uma forma sistemática para a classificação de répteis, era também um tipologista tal como o geólogo Charles Lyell, mundiamente conhecido pelo seu livro Principles of Geology.

Relevância?

A relevância do conceito da TB é a sua analogia com a moderna disciplina da Biologia da Criação chamada de Baraminologia. Esta disciplina olha para os organismos como tendo sido criados segundo tipos distintos e irremediavelmente separados uns dos outros (sem ancestral comum).

Contrariamente ao que os indoutrinadores evolutivos possam ter alegado, o modelo tipológico era defendido pelos grandes cientistas do passado não por motivos religiosos mas porque as observações assim os forçavam. De facto, a isolação e a distinção dos diferentes tipos de organismos – e a existência de descontinuidades na natureza – tem sido auto-evidente há milhares de anos.

Ninguém tem dificuldades em ver que um gato e um pombo pertencem a tipos distintos, tal como um esquilo e um crocodilo pertencem a grupos distintos. Ninguém tem dificuldades em reconhecer uma áve, quer seja uma águia, uma avestruz ou um pinguim, ou um felino, quer seja um gato doméstico, um lince ou um tigre.

Não há nenhum mamífero que seja menos ou mais mamífero que outro da mesma classe, e todos os mamíferos possuem as características que se encontram presentes nos outros mamíferos.

O que se passa é que os evolucionistas alegam que, apesar das formas vida estarem totalmente descontinuadas e separadas actualmente, num passado remoto e distante (e este passado vai ficando cada vez mais remoto e mais distante à medida que a ciência revela a exclusividade das características de cada tipo) todas as formas se encontram representadas por um parente comum.

As observações científicas não só refutam esta crença, como confirmam o que Génesis diz: todas as formas de vida reproduzem de acordo com o seu tipo (Génesis 1). Nenhum mamífero surgiu dum não-mamífero, e de certeza absoluta que as áves não surgiram duma não-áve.

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44 Responses to O modelo tipológico e o modelo evolutivo

  1. Nuno Dias says:

    Ninguém tem dificuldades em ver que um gato e um pombo pertencem a tipos distintos, tal como um esquilo e um crocodilo pertencem a grupos distintos. Ninguém tem dificuldades em reconhecer uma áve, quer seja uma águia, uma avestruz ou um pinguim, ou um felino, quer seja um gato doméstico, um lince ou um tigre.

    E no entanto existe quem tenha dificuldades em ver a quantidade de semelhanças que as espécies têm. Há demasiadas semelhanças entre mamíferos, existência de pêlos, glândulas mamárias, laços familiares, forma de reprodução, etc

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  2. jonas says:

    Se estas “semelhanças” são tão evidentes,porque será que os fósseis intermediários teimam em não aparecer???
    Onde estarão os zilhões de fósseis que deveriam completar toda a “árvore da vida”?
    Elos cada vez mais perdidos assim como perdidos estão aqueles que os procuram somente para corroborar uma “religião” naturalista chamada darwinismo.
    Nada mais verdadeiro para o evolucionismo que este dizer:”Os anos(e muitos anos) ensinam muitas coisas que os dias desconhecem.”

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  3. Nuno Dias says:

    @jonas
    sabes onde se encontram os restos mortais dos teus bisavós?

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  4. Mats says:

    Nuno,

    E no entanto existe quem tenha dificuldades em ver a quantidade de semelhanças que as espécies têm.

    Quem é que tem dificuldade em ver as semelhanças entre as espécies? Por mais “semelhanças” que haja tu não tens dificuldade nenhum em distinguir uma áve dum réptil.

    Há demasiadas semelhanças entre mamíferos, existência de pêlos, glândulas mamárias, laços familiares, forma de reprodução, etc

    Como é que sabes que as semelhanças que há são “demasiadas” e não as “certas”?

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  5. Dalton says:

    Engraçado é que dizem que quando duas espécies diferentes geram um descendente esse descendente é estéril…
    Então se uma espécie é capaz de se diferenciar a ponto de mudar de espécie, como é que ele se reproduziu depois?

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  6. Nuno Dias says:

    @Dalton
    Trata-se de conceitos diferentes.
    Uma coisa é tentar juntar espécies diferentes, outra é fazer uma separação de espécies.
    Supõe-se que o processo de separação de espécies seja lento e gradual, fazendo a analogia com um livro, algo como haver modificações de letras que não interfiram grandemente na mensagem/fenótipo do texto. Pequeníssimas modificações num grupo de uma espécie, com o tempo, tornam-se cruciais para dar um significado/espécie diferente a um parágrafo do livro/genoma.

    ele se reproduziu depois?
    ele nunca se reproduziu depois, um grupo reproduziu-se depois. A mutações que associas a um único animal não são viáveis.

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  7. jonas says:

    Nuno!
    O que tem haver os fósséis intermediários inexistentes que seriam zilhões e destes muitos deveriam “aparecer” para comprovar a descendência comum com os restos dos bisavós que são 4.Acho que a sua lógica fracassou em querer escamotear o absurdo da falta de evidências da propalada “arvore extinta” da descendência comum.Pare,reflita e apartir daí ache explicações plausíveis(que para mim não há) para este disparate.A falta dos fósseis intermediários são um elefante na sala de estar dos Evolucionistas, que só não percebem porque as vendas da sua religião os impedem!!!

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  8. jonas says:

    Dalton!
    Tudo no Darwinismo é mais milagroso que na Criação de DEUS e por isso é uma religião com um deus trino(tempo,acaso e seleção) e os seus milagres fora de toda o senso crítico e comprobatório.
    O que respalda esta religião é o status de “científica” mas que for levada ao rigor estrito do conceito não passa de hipótese de cunho estritamente naturalista,sem falseabilidade.A verdadeira ciência persegue as evidências onde elas forem e não tão sómente em áreas pré-determinadas ou terrenos previamente tidos como “cientificos”.

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  9. Nuno Dias says:

    @jonas
    São 8 ossadas diferentes.
    Foi apenas para te fazer parar, reflectir e talvez concluíres que os restos mortais dos teus entes queridos se calhar já nem existem. Se num espaço de 100 anos (?) desapareceram então talvez os mesmo processos que os desfizeram actuaram nos tais fósseis de transição em milhões de anos. Parece-me provável.

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  10. Sérgio Sodré says:

    A quase inexistência de fósseis intermédio não tem a ver com o facto de Darwin não estar correcto quando previa longos períodos com pequenas alterações, quando na realidade o que parece haver é longos períodos praticamente estacionários, em termo de evolução, seguidos por época de evolução extremamente rápida associada a mudanças catastróficas de ordem planetária que alteram o meio ambiente? Se assim for, é natural que quase não haja fósseis de transição, pois a transição é brusca, com a evolução a acelerar num curto espaço de tempo. E se já há pouco fósseis e os de transição apenas tinham uma reduzida janela temporal para se conservar é natural que seja muito mais difícil encontrá-los.
    Este erro de Darwin não belisca o valor da teoria de evolução apenas a coloca numa perspectiva mais correcta. Pelo menos é mais ou menos isto o que julgo ter lido….

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  11. Nuno Dias says:

    @Sodré
    “o que parece haver é longos períodos praticamente estacionário”
    “seguidos por época de evolução extremamente rápida”
    referências sff

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  12. jonas says:

    Sodré!
    Estar a usar o raciocínio de Stefhen Gould em que ele aplica a teoria evolutiva do Equilíbrio Pontuado,mas como vês não “colou” porque o gradualismo foi para espaço,e isto provoca reações muito adversas na “velha guarda” darwinista.
    Na verdade os fósseis inexistentes são o elefante na sala de estar do evolucionismo;incomoda muiiiiiito!

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  13. jonas says:

    Nuno!
    Vamos pensar!Se temos fósseis de quase todas ou todas as espécies que estão por aí e mais daquelas extintas,porque só aquelas dos elos intermediários não se fossalizaram???????
    Parece-me provável a minha dúvida.

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  14. Nuno Dias says:

    @jonas
    considerando:
    – um espaço temporal de 1 milhão de anos para 2 espécies
    – nesse período de uma espécie inicial para a final serem necessárias 20 espécies de transição

    para as 5.000 espécies de mamíferos – 100.000 ossadas
    para as 35.000 espécies de peixes – 700.000 ossadas
    para as 10.000 espécies de aves – 200.000 ossadas

    Estes são os números que tu exiges que existam para apenas 1 milhão de anos. E agora multiplica por 100/200/300.

    Assumindo que sabes tanto sobre fossilização quanto eu, eu deduzo que a fossilização não seja muito fácil.
    No entanto, não contestas os processos de fossilização, mas não haver estes números fantásticos!

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  15. jonas says:

    Veja,é por estas declarações que ainda nada está perdido;rsssss!
    O antropólogo Geoffrey Clark da Univ Arizona:”A paleoantropologia tem a forma e não a substãncia de ciência…de um conjunto de alternativas de pesquisas,nós escolhemos as conclusões de acordo com nossas preferências e preconceitos,que é um critèrio de seleção que é simultâneamente política e subjetiva.”

    Agora sobre os fósseis trancisionais:olha que o Zoólogo francês Pierre Grassé disse:”Os Naturalistas devem recordar que o processo evolutivo é revelado sómente através de formas fósseis…Somente a Paleontologia pode prover-nos evidências da evolução e revelar-nos seus mecanismos ou a sua forma de agir.”

    Agora Darwin em seu “eterno” dilema dos fósseis inexistentes:”O número de elos intermediários e de transição entre todas as espécies vivas e extintas deve ter sido INCONCEBIVELMENTE GRANDE.”

    “Se minha Teoria fosse verdadeira,NUMEROSAS VARIEDADES INTERMEDIÁRIAS ligando-se mais entre si todas as espécies de mesmo grupo certamente DEVERIAM TER EXISTIDO…consequentemenete,deverão ser encontradas evidências da sua existência anterior somente entre os restos fósseis que se encontrarem preservados,em capitulo seguinte em um registro extremamente imperfeito e intermitente…”

    Veja há mais de 150 anos os problemas são os mesmos e ainda se “teima” com este assunto!!!Fósseis intermediários não existem,pois a própria ciência sabe de uma “coisa” chamada EXPLOSÂO CAMBRIANA que fez com todos os maiores Filos viessem a “aparecer” milagrosa e repentinamente!!!Então como poderá ter fósseis intermediários???Somente na mente dos Naturalistas Gradualistas.Até Darwin disse que sua Teoria estaria falida se não se encontrassem os fósseis.Olha a força do Paradigma naturalista para sustentar 150 anos de “embromação”!Mas tenho paciência para ver cair estas “muralhas” que entorpecem o caminho da verdadeira ciência.Quem viver verá.

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  16. Nuno Dias says:

    Dificilmente as tuas transcrições contestam o que quer que seja. A especulação é aceite em paleontologia e Darwin não é nenhum Deus.

    Fiquei sem saber se acreditas na explosão câmbrica.

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  17. Sérgio Sodré says:

    O último livro que li com esta explicação (há uns 4 meses) foi o do mestre em História e Filosofia da Ciência Christopher Potter “Você está Aqui – uma história portátil do Universo” publicado em 2009, tradução portuguesa de 2010, casadasletras.
    Além do focar om papel das mutações na evolução (na grande maioria nefastas, mas nem sempre quando o ambiente muda) refere como as grandes mudanças bruscas de ambiente geram acelerações no processo evolutivo de adaptação a esse novo ambiente. A eliminação brusca de certas espécies permite o desenvolvimento doutras que não conseguiriam prosperar caso o ambiente não sofresse transformações bruscas. Não seriam apenas lentas e graduais alterações ao longo de grandes períodos de tempo que transformavam uma espécie noutra através de minúsculas mudanças… variações mais adequadas a um ambiente mudado seriam conservadas, bem como mutações antes desadequadas.
    Há um acelerar da evolução há 550 milhões de anos, a explosão câmbrica, e o biólogo norte-americano Stephen Jay Gould (1941-2002), no seu livro “Wonderful Life” de 1989, revela que se tornou claro que existem longos períodos de tempo geológico em que nada de especial parece mudar, seguidos por rápidos períodos de desenvolvimento evolucionário. Também o biólogo americano Ernst Mayr (1904-2005), Niles Eldrege… apontam para que a estabilidade seja a regra seguida por súbitos períodos de mudança. As divisões entre períodos de tempo geológicos são marcadas por extinções maciças que resultam numa mudança distinta no registo fóssil. Se há uma brusca aceleração na evolução é naturalissimo que quase não se encontrem fósseis de transição.
    Eldrege, Niles – “The Triumph of Evolution and the Failure of Creationism (Henry Holt, 2000)
    Gould, Stephen – A vida é Bela: o Xisto de Burgess e a Natureza da História, Gradiva, 1995
    Idem – A Feira dos Dinossáurios: Reflexões sobre História Natural. Europa-América, 1993

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  18. Darcy says:

    “Onde estarão os zilhões de fósseis que deveriam completar toda a “árvore da vida”?”
    ”A paleoantropologia tem a forma e não a substãncia de ciência…”

    Jonas, é por isso que não se pode esperar das explicações evolucionistas o mesmo que se espera de uma teoria científica: evidências. Como disse mais ou menos alguém que o Mats citou aqui tempos atrás, o raciocínio “evoilusionista” é montado a partir de outra base: a “não-evidência”.

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  19. jonas says:

    Nuno!
    A explosão cambriana é um fato que marca a derrocada do gradualismo evolucionista.Por volta 16 Filos aparecem segundo datação evolucionista em uma janela de tempo de 5 milhões de anos,o que segundo o processo darwinista é uma brincadeira de mau gosto.
    A explosão cambriana é outro elefante na sala dos evolucionistas em que ninguem o viu(elefante) e parece-me que não está incomodado,mas nos intertícios das falas “entre dentes” dos darwinistas é deveras arrazador.
    Para não tornar esta resposta longa,só mais um “pequeno” detalhe:O maior problema para os darwinistas não é a aparição dos fósseis em uma janela de tempo diminuta,e sim a formação de novos planos corporais que exigem uma infusão de informação complexa e especificada em um tempo escasso para os padrões evolucionistas, para que mutações coordenadas funcionais pudessem levar a macroevolução.
    Os elefantes tomaram conta da “sala” empírica dos darwinistas.

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  20. jonas says:

    Sodrè!
    O equilibrio pontuado já é matéria vencida(em descrédito) para a maioria dos darwinistas,pois não há como falsificar tais alegações,ficando tudo por achismo.
    Quanto aos fósseis intermediários ou de transição,é interessante que só eles não foram fossilizados.O período que precede ao Cambriano tem a fauna Ediacara que apresenta fósseis de metazoários que em nada contribuem para ser intermediários ou “ancestrais” dos filos que aparecem no cambriano.
    É muito constrangedor para os darwinistas esta situação,pois nem as especulações e elocubrações evolucionárias os tiram desta enrrascada.

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  21. Nuno Dias says:

    @jonas
    A explosão cambriana é um fato que marca a derrocada do gradualismo evolucionista.
    Interessante este ponto de vista, que não conhecia, e que aparentemente vai contra o lento gradualismo que o evolucionismo propõe.
    O gradualismo não vai contra a explosão, no entanto, houve um período de poucos milhões de anos onde ocorreram muitas modificações. Possivelmente estas frases chavão (“lento gradual”) terão entrando no conhecimento científico popular para o geral, sendo que a evolução trata de parâmetros mais específicos como o surgir de mutações extremamente benéficas.
    Sabe-se que quando uma espécie é introduzida num ambiente que não é o seu originalmente pode resultar na devastação do meio ambiente (histo da américa do sul onde ocorreram extinções por competição) e neste caso vida multicelular que revelou ser bastante bem sucedida.
    Como o Sérgio Sodré havia alertado “seguidos por época de evolução extremamente rápida”.

    Confesso que fiquei a patinar ;), talvez só pela minha ignorância.
    Quanto a Stephen Jay Gould e só conhecendo a teoria do Equilíbrio Pontuado superficialmente parece-me que não é das mais aceites pela comunidade científica.

    Faz-me no entanto alguma curiosidade como tu, que aparentemente tens um conhecimento sobre evolucionismo acima da média das pessoas, conheças tão bem a teoria de Darwin e a rejeites. Parece-me quase como os ateus que estudam mais a Bíblia do que os padres só para saberem como a rejeitar!

    e sim a formação de novos planos corporais que exigem uma infusão de informação complexa e especificada em um tempo escasso para os padrões evolucionistas
    irei pensar sobre isto. Tempos necessários para mutação…?

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  22. jonas says:

    Nuno!
    Na questão de estudar a teoria da Evolução para rejeita-la não me parece inteligente e produtivo.Nós como seres racionais e usando de atributos conigtivos que nos levam a fazer indagações e a busca das respostas,não podemos simplesmente em nome de uma “ciência” deixar-nos levar pela corrente da unanimidade.Tudo deve passar pelo crivo das evidências,mesmo que estas não corroborem com o paradigma vigente e assim “alforriado” dos preconceitos sigo meu caminho de liberdade em que a verdade sempre deve ser a tônica.(a verdade as vezes é o caminho das pedras)
    Com relação as mutações,a janela de tempo é necessária sim, pois a Genética de Populações nos dá equações que determinam a plausabilidade de transições evolucionárias ao determinar as fontes mutacionais disponíveis a uma dada população numa certa janela de tempo.
    Elas pressupõem que um grande número de características exigem um grande número de mutações,então é um jogo de números,pois para receber mutações suficientes para produzir mudanças morfológicas significativas se requer três fatores:Muitas gerações-Taxas de mutação rápida-Grande tamanho de população.
    Richard Sternberg um Biologo americano avaliou a transição de um mamífero terreste até uma baleia aquática e esta tambem apresenta tres problemas:-pouquíssimas gerações envolvidas na transição-Taxa de mudanças adaptativas são muito baixas-tamanho de população de mamiferos muito pequenas.
    A janela de tempo entre este mamifero e a baleia é de 9 milhões de anos(sic) no qual estas novidades evolucionárias críticas ou novas características nas baleias teriam que aparecer em um tempo de 1 a 3 milhões de anos.Pergunto!Poderia a seleção natural e as mutações randômicas produzirem tais mudanças nesta janela de tempo???
    Tem um papper que fala sobre isso:Walting for two mutationes with applications to regulatory sequence evolution and the limits of darwin evolution,escrito por Duarrett and Schmidt 2008) que mostra que isso não seria possivel.É uma análise quantitativa de quanto tempo seria necessário para colocar duas mutações coordenadas benéficas(funcionais) em uma população.È facil realizar duas mutações,mas duas mutações coordenadas para completar uma função quanto tempo levaria???DEsculpe o tamanho da resposta,mas era preciso.Abraços

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  23. Sérgio Sodré says:

    Darcy,
    Onde estarão os zilhões de fósseis que deveriam completar toda a “árvore da vida”?”

    Mas quais “zilhões”? As condições para a formação e conservação de fósseis com milhões de anos ao ponto de serem descobertos na actualidade são extremamente raras… quase todas as ossadas desapareceram rapidamente e nem sequer fossilizaram.

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  24. Mats says:

    Sodré,

    As condições para a formação e conservação de fósseis com milhões de anos ao ponto de serem descobertos na actualidade são extremamente raras… quase todas as ossadas desapareceram rapidamente e nem sequer fossilizaram.

    Que pena que os únicos ossos que “desapareceram” são aqueles que poderiam de alguma forma ser usados como evidência para a mitologia evolutiva.

    É sempre mau quando isso acontece.

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  25. jonas says:

    Sodré!
    Veja o que diz a Wikipédia sobre a fossilização,isso para não polemizar muito:”A geração de fósseis ao CONTRÁRIO do que se poderia supor é um fenômeno CORRIQUEIRO e ocorre FREQUENTEMENTE.”
    Há evidências que falam peremptóriamente por si próprias,sendo que suas implicações tem correspondências religiosas-filosóficas.Esta é uma delas,pois frontalmente contesta o Paradigma darwiniano quando a mudanças graduais,deixando evidente que o pensamento Judaíco-Cristão em relação a não descendência comum é racional e observável.

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  26. Sérgio Sodré says:

    Jonas,
    A fossilização como fenómeno corriqueiro e frequente leva mais ou menos quanto tempo a concretizar-se?

    Se assim é tão corriqueiro, por que razão não se descobriram tantos esqueletos completos (ou quase) de dinossauros quanto isso?

    Por que razão não tens frontalidade para dizeres aqui que nada disso tem qualquer sentido dentro do espaço temporal dos 6000 anos bíblicos?

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  27. Sérgio Sodré says:

    Jonas,
    Olha o efeito de 2000 anos de erosão numa estrada romana e compara com a erosão visível no Grand Canyon e diz-me se esta só tem, no máximo, 6000 anos sob o efeito dos elementos naturais… e se um tal raciocínio judaico-cristão é ciência????

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  28. Mats says:

    Sodré,
    Portanto só os fósseis que poderiam confirmar a mitologia darwinista é que não estão presentes nas camadas fósseis? Isso faz algum sentido?

    Não é mais científico admitir (como muitos evolucionistas já o fizeram) que o registo fóssil não é o que seria de esperar de a teoria da evolução estivesse certa?

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  29. Sérgio Sodré says:

    Mats,
    A evolução é confirmada pelo registo fóssil, apenas se sabe hoje que não foi um processo sempre lento e gradual como julgava Darwin…

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  30. Mats says:

    Sodré,

    A evolução é confirmada pelo registo fóssil, apenas se sabe hoje que não foi um processo sempre lento e gradual como julgava Darwin…

    A evolução é refutada elo registo fóssil e não “confirmada”.
    Primeiro, vocês não conseguem criar uma linha filogenética usando os fósseis (indicar os ancestrais e os descendentes). Isso é fundamental.

    É precisamente pelo facto dos fósseis serem tão anti-evolutivos que levou Gould a criar a teoria de que a evolução acontece tão depressa mas tão depressa (e bem escondida de todos) que não deixa evidência no fósseis.

    O punctated equilibrium é a admissão dos evolucionistas que o gradualismo de Darwin falhou. O problema é que o punctuated equilibrium não é uma teoria científica uma vez que não há forma de falsificá-la.

    Se repares bem, o Gould chegou a dizer que a forma de refutar o “punk eek” é demonstrando uma linha contínua nos fósseis. Ou seja, a forma de refutar um modelo evolutivo e mostrando OUTRO modelo evolutivo!

    Faz algum sentido isto? Será isto ciência?

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  31. Sérgio Sodré says:

    Mats,
    Parece que o Projecto Inteligente ainda decorreu de forma mais acelerada tudo criando, misturando e extinguido em apenas 6000 anos.

    6000 anos que chegam para justificar os brutais efeitos da erosão no Grand Canyon enquanto 2000 anos de erosão fazem pouca mossa nas pontes romanas… isso é que uma evidência que dá que pensar!

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  32. Mats says:

    Sodré,

    Qual é o teu argumento mesmo? Estás a dizer que Deus não pode ser o Criador porque o Grand Canyon existe?

    Em relação às pontes romanas, o teu argumento vai ganhar força quando as pontes começarem-se a reproduzir, tal como o que Deus fez com as formas biológicas.

    Boa sorte!

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  33. Sérgio Sodré says:

    Mats,
    O argumento mesmo é que o plano de criação é perfeitamente coerente quando ao fim de 2000 anos de erosão as pontes romanas estão como estão enquanto o Grand Canyon está assim ao fim de muitíssimos milhões de anos de erosão… perfeita coerência do glorioso plano criador pensado em termos de 4,5 mil milhões de anos para a Terra claro está….

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  34. Mats says:

    Sodré,

    Não posso deixar de notar a tua não-tão-subtil fuga ao facto do registo fóssil ser tão anti-gradualista. Mas fica para mais tarde.

    O argumento mesmo é que o plano de criação é perfeitamente coerente quando ao fim de 2000 anos de erosão as pontes romanas estão como estão enquanto o Grand Canyon está assim ao fim de muitíssimos milhões de anos de erosão… perfeita coerência do glorioso plano criador pensado em termos de 4,5 mil milhões de anos para a Terra claro está….

    O Grand Canyon não existia aquando da criação original. Não só isso, mas também houve o pequeno facto que os evolucionistas convenientemente se esquecem de mencionar que é a QUeda e a Maldição que Deus impôs no universo por causa do pecado.
    A criação original era perfeita mas o nosso pecado mudou tudo.

    Portanto o facto das pontes romanas ainda estarem como estão (graças à inteligência e planificação dos inteligentementes criados seres humanos) não é evidência contra Deus.

    ALiás, esse argumento não faz sentido nenhum, se me é permitido dizer isto.

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  35. Sérgio Sodré says:

    Mats,
    Quanto ao que faz sentido a “Maldição que Deus impôs ao universo por causa do pecado” é um ponto que não se percebe:
    o que tem o incomensuravel Universo com milhões de conglomerados de galáxias a ver com o “pecado” dos terráqueos humanos? e onde entra o Grand Canyon no “pecado” e na “Maldição de Deus” ?

    As pontes e o Grand Canyon nada evidenciam contra Deus mas apenas contra a “lógica” dos 6 dias – 6000 anos. como tentei explicar. Se o efeito de 2000 anos em edíficios romanos é o que se pode ver então o brutal efeito da erosão que vemos no Grand Canyon obriga a uma erosão não de apenas 6000 anos mas sim de muitos e muitos milhões de anos… ou seja comparando o efeito dos elementos naturais sobre as duas realidades (edifícios romanos e Grand Canyon) prova-se facilmente que o Grand Canyon não pode ter sofrido apenas 3 vezes mais tempo de erosão do que as obras romanas. Simples e concludente….

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  36. Mats says:

    Sodré,

    “simples e concludente” se ignorares que eventos catastróficos podem (e já mudaram) a face da Terra por diversas vezes. O Monte de Santa Helena nos EUA foi totalmente destruído devido a um vulcão. Se isto é o que a ciência mostra, então não há nada de anti-Bíblico no Grand Canyon.

    Por contrário, como se encontram rochas em posição torcidas no Grand Canyon, isso demonstra que 1) a pedra estava mole quando começou a moldar e 2) houve muita água a amolecer a rocha. Ou seja, muita água e evento súbito. Precisamente o que o Dilúvio de Noé foi.

    Repito:
    1. Não disseste como é que o registo fóssil está de acordo com a mitologia gradualista.

    2. O Grand Canyon, longe de ser evidência contra os 6000 anos, são, sim, uma evidência poderosa para o Grande Dilúvio de Noé. Ora, se houve um Dilúvio, então a datação das rochas pelos processos “lentos e graduais” é impossível.

    Continuo a dizer que o teu argumento não faz sentido nenhum. 🙂

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  37. Sérgio Sodré says:

    Mats,

    Lá estás tu com a megalomania do costume…. mas qual Dilúvio… foi o rio Colorado, muita chuva e vento… e 1.700 milhões de anos (a datação da rocha mais antiga).

    O Dilúvio tem mesmo as costas largas qualquer erosão lenta de milhões de anos é efeito do mítico Dilúvio Universal (mítico no verdadeiro sentido de contar uma estória moral exemplar, não no sentido de mentira… próprio de quem desconhece o que é um mito).

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  38. Mats says:

    Sodré,

    Lá estás tu com a megalomania do costume…. mas qual Dilúvio… foi o rio Colorado, muita chuva e vento… e 1.700 milhões de anos (a datação da rocha mais antiga).

    Claro. A tal datação que nós já sabemos ser baseada em crenças erradas. 🙂

    Vê as fotos do Grand Canyon e vê as rochas dobradas (e quase arredondadas). Pergunta-te como é que esse arredondamento foi acontecendo durante os mitológicos “milhões de anos”.

    O Dilúvio tem mesmo as costas largas qualquer erosão lenta de milhões de anos é efeito do mítico Dilúvio Universal

    Mas quem decidiu que há “erosões lentas de milhões de anos”? Não me digas que são os tais métodos que assumem que a taxa de decaimento é constante quando se sabe que não é.

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  39. Sérgio Sodré says:

    Mats,
    As rochas dobradas (os extractos dobrados) não resultam claro de erosão lenta mas sim dos movimentos isostáticos (estou a falar de cor do que aprendi há muitos anos em geografia física, julgo que era assim que se designavam) que resultam de deslocamentos para cima e para baixo por efeito do magma debaixo da Terra … Decerto haverá explicações pormenorizadas sobre isto aqui na internet.
    Um Dilúvio não teria força suficiente para causar as dobras, a força vem do interior da Terra não de chuvas…

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  40. Mats says:

    SOdré,
    A estrutura dobrada (não quebrada) das rochas de alguns “canyons” mostra que a rocha estava mole. Ou seja, teria que haver água o suficiente para cobrir aquela zona e dobrar a rocha. Isto está de acordo com a Bíblia.

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  41. Rômulo says:

    Pessoal, a questão do Grand Canyon é muito básica.

    Pensemos, quantos rios no mundo tem a capacidade de erosão (taxas atuais, isto é, neste volume x velocidade x resistência dos sedimentos) igual ou superior do Rio Colorado. São muitos, obviamente. Quantos Grand Canyon? Que coisa…

    É claro que o evento que formou este relevo foi extremamente catastrófico. Sabe-se que o rompimento de uma represa pode causar grandes estragos, imagine a ruptura da barreira de um grande lago formado logo após um maremoto mundial (o Dilúvio de Noé claramente não foi uma chuva). Todo o sedimento, que estaria depositado recentemente (camadas em “panquecas” ou faixas paralelas de sedimento, as quais são uniformes em todo o globo e não possuem sinais de qualquer erosão), aliado ao fato que as placas tectônicas não estariam “nada estáveis” numa situação desta, facilmente levaram ao rompimento da barreira deste lago. O material, ARRASTADO DE UMA SÓ VEZ, compõe atualmente as planícies ao pé do rio Colorado.

    Se notarem ainda, só há evidênias de erosão por chuva/vento na última camada e nas arestas “do que restou”. A camada superfial de decantação possui os materiais mais friáveis (por amor à reologia). Vento e chuva, no máximo, deram um aspecto arredondado às formas. Vejam que isso não acontece em montanhas de relevo agudo tidas como “rochosas”, pois a origem destas é através da assenção de estruturas já solidificadas.

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  42. jefferson says:

    aí galera voces tem alguma informação sobre a arca de noé no monte ararat?…pelos videos q vi deram 99,9% de ser a arca de noé…não sei como estão as pesquisas…alguem aqui sabe?…as escrituras diz como ela foi feita e diz tbm (se não me engano) q nóe demorou 100 anos para construi-la…já tem como validar essas informaçoes?

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  43. Pessoal

    Estava lendo a discussão e antes d mais nada muito prazer Sergio Sodré!

    Bom, gostaria de pedir a voces que me ajudassem a responder este questionario com objetivos de quantificar a nivel de amostras taxonômicas fósseis e aplicar principios matemáticos de probabilidade. Conto com todos vcs, sejam criacionistas ou evolucionistas.

    As respostas podem ser colocadas aqui, no meu face, ou mandar pro meu e-mail . Obrigado
    Sodregocalves@yahoo.com.br

    Questionário para Paleontólogos, geólogos, taxonomistas, biólogos e quem mais se interessar

    Caso possa responder apenas uma questão por falta de tempo ou informação agradecemos mesmo assim.

    Solicitamos principalmente aos paleontólogos responder estas questões, elas tem o objetivo de traçarmos uma pesquisa de proporção quantitativa-taxonômica nos achados fósseis. Este projeto é interdisciplinar envolvendo evolucionistas, criacionistas, ateus e céticos, e busca testar pelas leis da probabilidade matemática os dois modelos.

    Os resultados estão sendo coletados e ficam livres para consultas no link
    http://sodregoncalves.rede.comunidades.net/index.php?pagina=1399640331

    1. Quantas amostras fósseis se calcula já se obteve em todo o globo nos últimos 150 anos?

    2. Qual a proporção de achados/espécies temos em geral ? (para cada espécie identificada quantos achados)

    3. Qual a proporção de achados/espécies temos na espécie específica “x” (voce pode escolher a espécie que conhece mais)

    4. Quantos troncos familiares foram encontrados no mundo fóssil e quantos troncos familiares temos hoje?

    5. Quantos gêneros fósseis pudram ser identificados e quantos gêneros temos hoje

    6. Quantas espécies do tipo “fósseis vivas” existem hoje e cite a lista ou algumas delas

    7. Estudos sobre proporção taxonômica ligada a alguma especie do tipo “fossil vivo” hoje e sua representatividade no registro fóssil

    8. Voce é pontualista ou gradualista. Justifique!

    9. Acrescente mais perguntas que julgar serem necessárias ao projeto

    OBRIGADO

    ***Caso queira se envolver mais no projeto, nos comunique acrescentaremos seu nome ao mesmo.

    Links úteis dados oficiais dos fosseis

    1. http://www.els.net/WileyCDA/ElsArticle/refId-a0001636.html

    Diversity of Life through Time

    Global diversity is the total number of taxa living in the present day or at any…

    2 . http://webh01.ua.ac.be/…/macroevolutie/Benton1995.pdf

    Diversity of Life through Time
    http://www.els.net

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