Evolucionistas alteram definições como forma de gerar ilusão

Os evolucionistas usualmente definem evolução como sendo variações biológicas ou alterações nas frequências genéticas. Tais definições permitem que a ilusão se propague por equivocação.

Os evolucionistas contendem que se nós aceitamos variações nas frequências genéticas, então nós temos também que aceitar a evolução em si uma vez que ambas são a mesma coisa.

Mayr oferece um exemplo clássico:

Mudanças evolutivas são um fenómeno que se verifica devido às alterações do conteúdo do conjunto genético de geração para geração. Isto é tão factual como o é a observação de que a Terra gira em torno do Sol e não o reverso.
(E. Mayr, “One Long Argument: Charles Darwin and the Genesis of Modern Evolutionary Thought, 1991, páginas 162-163)

De modo semelhante, Fox alega que as diferenças entre a descendência e os progenitores provam a evolução:

O facto da evolução…. pode ser tão negado como podem ser negados os nossos sentidos. Cada um de nós tem só que observar a descendência humana e os seus progenitores para constatar esta inferência.
(S. W. Fox,”Creationism and Evolutionary Protobiogenesis”, 1984, página 209)


A disparidade entre a interpretação pública a as definições técnicas dos evolucionistas são ideiais para se criar a ilusão. Enquanto as pessoas forem enganadas por tal ilusão, nós temos a obrigação de protestar a sua fonte. Não é honesto deixar que o debate em torno das nossas origens seja decidido pela confusão linguística.

Evolução refere-se a variações biológicas em larga escala, essencialmente, de átomos até contabilistas. Qualquer coisa que faça menos do que esta alegação não é evolução (e está aberta a aceitação pelos criacionistas).

Conclusão:

Evolução ou é até ao fim ou então é criação. Aliás este já é o entendimento entre o público mais atento portanto não é honesto os evolucionistas tentaram validar os seus mitos usando a mesma palavra com dois significados.

About Mats

"Posterity will serve Him; future generations will be told about the Lord" (Psalm 22:30)
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9 Responses to Evolucionistas alteram definições como forma de gerar ilusão

  1. Nuno Dias says:

    Evolução refere-se a variações biológicas em larga escala, essencialmente, de átomos até contabilistas.

    A teoria da evolução trata de muito mais do que isso. Não apenas no surgimento de novas espécies em milhões de anos. Também trata de como uma espécie varia. Veja-se por exemplo as modificações genéticas que ocorreram nos povos da europa.

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  2. Nuno Dias says:

    o que é curioso é vocês aceitarem as pequenas modificações genéticas como possíveis para mudança de p.e. cor de cabelo ou aumento de tamanho MAS não aceitarem que o acumular dessas pequenas modificações se possa transformar numa grande modificação (nova espécie)

    O vosso problema é que os conceitos que apoiam a 1ª são os mesmos para a 2ª

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  3. Nuno Dias says:

    a imagem de
    I know evolution is true because we see evolution happening all the time
    é de uma falta de honestidade intelectual tremenda. Conceitos diferentes tratados com a mesma palavra.

    Para contestar uma teoria é preciso, pelo menos, saber de o que ela trata. O problema é que sabem o que é a teoria da evolução, no entanto, decidem induzir em erro…
    vá o diabo entender.

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  4. Mats says:

    Nuno Dias,

    “Evolução refere-se a variações biológicas em larga escala, essencialmente, de átomos até contabilistas.”

    A teoria da evolução trata de muito mais do que isso.

    Mas é só disso que se trata quando se fala em evolução em termos das nossas origens.

    Não apenas no surgimento de novas espécies em milhões de anos. Também trata de como uma espécie varia. Veja-se por exemplo as modificações genéticas que ocorreram nos povos da europa.

    Mas já existe uma palavra para esse fenómeno. Aliás, há várias palavras: “variação genética”, ou só “variação”. Usar-se a palavra “evolução” para um fenómeno que já tem um termo que a qualifique é desonesto.

    o que é curioso é vocês aceitarem as pequenas modificações genéticas como possíveis para mudança de p.e. cor de cabelo ou aumento de tamanho MAS não aceitarem que o acumular dessas pequenas modificações se possa transformar numa grande modificação (nova espécie)

    Mas “nova espécie” não é a mesma coisa que “grande modificação”. Tu podes ter uma nova espécie de um gato mas que envolva a PERDA de informação genética. “Perder informação genética” não é algo que suporte a mitologia evolutiva.
    O facto de se aceitar que gatos brancos possam ter descendência preta, cinzenta ou laranja não suporta a noção de que um réptil possa evoluir para um pássaro.

    O vosso problema é que os conceitos que apoiam a 1ª são os mesmos para a 2ª

    Não, não são. A variação envolve recombinação de informação genética QUE JÁ EXISTA, enquanto que a evolução envolve a aquisição de NOVA INFORMAÇÃO onde ela não existe.

    a imagem de
    I know evolution is true because we see evolution happening all the time
    é de uma falta de honestidade intelectual tremenda. Conceitos diferentes tratados com a mesma palavra.

    É isso mesmo. Vocês usam a mesma palavra (“evolução”) para tratar de coisas totalmente diferente.

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  5. Nuno Dias says:

    Tu podes ter uma nova espécie de um gato mas que envolva a PERDA de informação genética
    primeiro tens que definir o que é isso de perda de informação.
    Porque “perder informação genética” é um termo criacionista e não evolucionista. Como em um texto de um livro é irrelevante se se perde ou ganha palavras/genes, o que é relevante é o resultado da leitura/fenotipo.

    enquanto que a evolução envolve a aquisição de NOVA INFORMAÇÃO onde ela não existe.
    Agora é a aquisição de informação genética? Não.
    Se esses conceitos de ganhar e perder fossem válidos não se consideraria que
    “Homem partilha 97 por cento dos genes com orangotango”
    http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=47126&op=all
    a informação encontra-se em ambos, a forma como está organizada é que é diferente.

    Por ter existido uma mudança de cor de cabelo não se pode afirmar que houve ganho ou perda de informação. Apenas alteração. Da mesma forma, houve um conjunto acumulado de variações genéticas que deram origem ao orangotango e outro que deu origem ao ser humano, a partir de um antepassado em comum.

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  6. Mats says:

    Nuno Dias,

    “Tu podes ter uma nova espécie de um gato mas que envolva a PERDA de informação genética”

    primeiro tens que definir o que é isso de perda de informação.

    Andas há tanto tempo a ler blogues cristãos e ainda não sabes? 😛
    Imagina que uma barata voadora é colocada numa ilha ventosa. Imagina que esse tal vento tem o hábito de varrer as baratas para o mar quando elas estão a voar. Se um grupo de baratas perder a capacidade de voar, ela ganha uma vantagem em relação às voadoras (não é varrida para o mar) mas isso é um caso de PERDA de informação genética (capacidade de voar).
    Isto demonstra que, embora a evolução precisa de variação, a variação em si só não é evolução.

    Porque “perder informação genética” é um termo criacionista e não evolucionista.

    É um termo científico.

    Como em um texto de um livro é irrelevante se se perde ou ganha palavras/genes, o que é relevante é o resultado da leitura/fenotipo.

    Sim, mas tu não ficas com um texto mais complexo à medida que vais perdendo frases e letras. Da mesma forma, tu não tens evolução nenhuma se fores perdendo informação genética.

    Por ter existido uma mudança de cor de cabelo não se pode afirmar que houve ganho ou perda de informação. Apenas alteração.

    E isso não é evolução, mas só variação.
    Variação não é evolução.

    Da mesma forma, houve um conjunto acumulado de variações genéticas que deram origem ao orangotango e outro que deu origem ao ser humano, a partir de um antepassado em comum.

    Não há evidências.

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  7. Nuno Dias says:

    Isto demonstra que, embora a evolução precisa de variação, a variação em si só não é evolução.

    Muito bem. Considere-se esse exemplo como “perda de informação”. Em nada inviabiliza a teoria da evolução. Houve uma espécie que evoluiu de forma diferente.
    Evolução não implica melhoramento, progresso, crescimento, etc.
    Evolução descreve (ou tenta) as modificações que ocorrem numa espécie. Sendo em grande ou pequena escala ao longo do tempo.

    A “perda de informação” a que p.e. as aves Dodot sofreram, ficando sem voar, não constituiu uma pior/melhor forma. A sobrevivência e reprodução deste animal passou por não voar.

    É um termo científico.
    Não, é criacionista. Existe em quantidade suficiente em blogs (e imagino livros) criacionistas. Não existe em livros científicos/evolucionistas.

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  8. Marcos says:

    É o ato de fé do ateu:

    “Mas os cientistas jamais disseram que a teoria era infalível. Reconhecer que os mecanismos da evolução não são inteiramente compreendidos não implica absolutamente comprometer a evolução. As teorias científicas avançam, não são estáticas. Encontrar uma melhor explicação para um fato, não significa que o próprio fato seja rejeitado. Como resume Stephen Jay Gold [Quand les poules auront de dentes, Paris: Fayad, 1984]: “A teoria da gravitação de Einstein substituiu a de Newton, mas as maçãs não se imobilizam bem no meio de sua queda esperando que o debate seja resolvido. E os seres humanos evoluiram a partir de ancestrais que se assemelhavam a macacos, quer o tenham feito a partir da explicação proposta por Darwin quer de outro mecanismo que resta ainda descobrir.””
    Michel de Pracontal-A Impostura Científica em Dez Lições.-Unesp-2001!

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  9. Marcos says:

    Outrossim, tentando entender a Seleção Natural, leio o seguinte no livro Biologia, Ciência Única, de Ernst Mayr, p. 149, Companhia das Letras, 2005,

    “Em face das persistentes controvérsias, a partir de 1859, em torno da seleção natural, pareceria muito útil começar com uma definição concisa de seleção, mas isso não pode ser feito, devido aos debates quanto à natureza desse processo. Em 1963, defini seleção natural como “sucesso reprodutivo diferencial” não aleatório. E, mesmo hoje em dia, essa ainda é uma formulação válida, mas ela enfatiza o resultado do processo e não tanto seu mecanismo”.

    Ernst Mayr é um dos biólogos que participaram da síntese evolutiva.

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