Galáxias maduras embaraçam proponentes do mitológico big bang

“Que coisa tão especial.” – Este comentário é uma forma genérica de evitar um juízo dos dados em relação às expectativas. É a mesma coisa que eu chegar a uma casa com toda a aparência de não ser habitada e encontrar lá uma família a viver.

Quando os astrónomos se depararam com um aglomerado de galáxias demasiado maduro para a sua idade (segundo os sempre fiáveis métodos de datação usados pelos crentes no big bang), Space.com reportou a sua resposta: “E isso torna-o especial dizem is pesquisadores.

O título foi “Surpresa! Galáxias Antigas Ainda Parecem Novas.” Claro que isto deveria ser dito de forma reversa. O título deveria ser “Grupo de Galáxia Novo Aparenta Maturidade.”

O mais importante da história é que um grupo distante de galáxias com aparência de maturidade foi encontrado e datado como pertencendo a uma linha temporal em que o universo ainda era um adolescente, segundo os mitológicos 13,7 mil milhões de anos defendidos pelos crentes no big-bang.

O mais surpreendente é que, quando olhamos mais de perto para este aglomerado galáctico, muitas das galáxias já estabilizaram e não se parecem com as galáxias-formadoras-de-estrelas vistas no princípio do universo.

Vistas por quem? O artigo não diz.

O conjunto, catalogado como CL J1449+0856, foi observado pela “Very Large Telescope” (VLT) pertencente ao “European Southern Observatory” no “Paranal Observatory” no Chile. Tinha “todas as evidências de ser um conjunto de galáxias distante“, mas parece-se com um objecto maduro, semelhante ao Conjunto de Virgo, o conjunto mais próximo (e rico) da Via Láctea.

Eles basearam a estimativa da sua idade na habilidade do grupo de galáxias de reter gás quente no seu centro – gás que liberta raios-X particulares.

Como é que os big-banguistas explicam a idade anómala ? A Space.com citou Raphael Gobat de Paris:

“Estes novos resultados suportam a ideia de que os aglomerados [de galáxias] maduros existiram quando o universo tinha menos de 1/4 da idade actual,” afirmou Gobat.

“De acordo com a teoria corrente [big bang] tais aglomerados deveriam ser muito raros, portanto nós temos sorte em encontrar um. Mas se observações adicionais encontrarem muitas mais, então isto pode significar que o nosso entendimento do universo na sua fase inicial tem que ser revisto.”

Convenientemente, Gobat não explicou como é possível que tenham existido galáxias maduras numa fase tão jovem do universo, e nem citou teoria alguma que tenha previsto o quão raros tais aglomerados deveriam ser.

A única coisa na qual eles estão de acordo é que a idade do aglomerado torna-o “especial”.

Conclusão:

Este anuncio é mais um anúncio na longa lista de observações científicas que contradizem os milhões de anos e o mitológico “big bang” (vêr aqui, aqui, e aqui). Isto é quase como encontrar um idoso numa maternidade. Se isto continuar a acontecer, os bebés na maternidade é que vão passar a ser os “especiais”.

Sim, se isso acontecer, então “o nosso entendimento do universo na sua fase inicial tem que ser revisto“. A palavra chave aqui é “entendimento”. As revisões incluem revisões gerais e revoluções científicas ou pequenos ajustes em áreas não claras?

Reparem no uso da palavra “nosso entendimento”. “Nosso”? Existe um grupo de pessoas por este mundo cujo entendimento das origens do universo não precisa de constantes revisões/revoluções cada vez que é feita uma observação científica.

Os céus manifestam a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das Suas Mãos.
Salmo 19:1

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"Posterity will serve Him; future generations will be told about the Lord" (Psalm 22:30)
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2 Responses to Galáxias maduras embaraçam proponentes do mitológico big bang

  1. Ana Silva says:

    Mats:

    Existirem animais cuja forma não foi alterada não prejudica em nada a Teoria da Evolução. E não precisa de ir buscar um obscuro camarão. Porque não pegar nos crocodilos, cujos antepassados mais antigos já deambulavam, todos contentes, no tempo dos dinossauros. Existem também os náutilos e os tubarões, e todos s animais referidos como fósseis vivos.

    Enceladus é a única lua de Saturno que apresenta esta libertação anormal de energia? Existem luas de outros planetas (em particular Júpiter, Saturno Úrano e Neptuno) com características semelhantes às de Enceladus? É que estes planetas têm um grande número de luas. E as luas têm efeitos muito interessantes umas sobre as outras. Veja por exemplo o caso de Io, lua de Júpiter.

    Se Enceladus é um caso único então não pode ser utilizado para contrariar a teoria de que o sistema solar tem “milhares de anos”. Se não, a teoria que explica a formação (e idade) do sistema solar tem de ser revista. Nada de especial. Mas uma falha na teoria que explica a idade do sistema solar não actua em favor da “teoria” que considera que todo o Universo tem menos de 20 000 anos.

    Quanto à questão das galáxias novas não tenho conhecimentos (nem tempo) para confirmar o que o Mats apresenta. Mas volto a perguntar: de que forma é que o facto de existirem factos que não estão de acordo com a teoria de que o Universo tem milhões de anos confirmam que é verdadeira a “teoria” de que todo o Universo tem menos de 20 000 anos?

    A Ciência e a progressão do conhecimento científico depende de “de constantes revisões/revoluções [quando] é feita uma observação científica”. Senão vivíamos no tempo da Idade Média, altura em que a falta de conhecimentos de Astronomia dificultava seriamente a determinação das horas de oração dos frades (cristãos) e das datas de celebração das festas cristãs.

    Quanto aos problemas do método de datação radiométrica a resposta exige um pouco mais de tempo, que neste momento não posso dispor.

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  2. Mats says:

    Ana Silva,

    Existirem animais cuja forma não foi alterada não prejudica em nada a Teoria da Evolução.

    Eu sei, Ana. Nenhuma observação prejudica a TE porque a mesma não depende das observações..

    Enceladus é a única lua de Saturno que apresenta esta libertação anormal de energia?

    Não sei, mas também é irrelevante. Segundo a mitologia do big bang, não deveria haver lua alguma com estas características.

    Se Enceladus é um caso único então não pode ser utilizado para contrariar a teoria de que o sistema solar tem “milhares de anos”.

    Se o o universo tem milhões e milhões de anos, como acreditam os crentes no big bang, não deveria haver luas com as características de Enceladus. Vocês têm que explicar isto dentro do vosso big bang.

    Mas uma falha na teoria que explica a idade do sistema solar não actua em favor da “teoria” que considera que todo o Universo tem menos de 20 000 anos.

    O facto da lua Enceladus ainda estar a exibir uma temperatura anormalmente elevada para os milhões de anos, significa que a mesma é bem mais jovem do que os big-bangers defendem. Não prova os 6000/7000, mas é consistente.

    Quanto à questão das galáxias novas não tenho conhecimentos (nem tempo) para confirmar o que o Mats apresenta. Mas volto a perguntar: de que forma é que o facto de existirem factos que não estão de acordo com a teoria de que o Universo tem milhões de anos confirmam que é verdadeira a “teoria” de que todo o Universo tem menos de 20 000 anos?

    De forma nenhuma, porque ninguém defendeu isso. O que eu defendo é que essas observações são consistentes com o Criacionismo Bíblico. Não provam, mas estão de acordo.

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