Encontrei lógica semelhante uns anos atrás durante uma conversa com um velho conhecido, um darwinista (hoje professor numa universidade).
Ele tinha acabado de regressar das ilhas Galápagos e reportou-me a história standard àcerca dos tentilhão. Eu fiz-lhe vêr que muito do que ele me havia dito era falso, e que, em qualquer caso, a evolução darwiniana não explica a origem dos tentilhões.
“
Mas tinha que ser a evolução” disse-me ele, “não há outra explicação possível.“
“Claro que há” disse eu, “os tentilhões podem ser o resultado de design.”
Ele respondeu: “Mas se há design, então tem que haver Um Designer, e nós sabemos que não há Designer Algum. Portanto só pode ter sido a evolução.“
Mas uma coisa aconteceu durante as últimas décadas:
♦ A ciência não só foi revelando a delicada sofisticação presente nas formas de vida, como também mostrou que as formas de vida dependem de informação em código para a sua subsistência.
Códigos informacionais são sempre o resultado de design inteligente e como a vida tem código em si (ADN), então Alguém “escreveu” este código.
Motivados por estes avanços científicos, os criacionistas voltaram ao dualismo evolucionista e usaram-no contra os ateus evolucionistas:
Uma vez que vocês diziam que evidências contra Deus eram evidências a favor de Darwin, então o reverso também se aplica: evidências contra o neo-darwinismo são evidências a favor de Deus.
Como seria de prever, e bem cientes do que a ciência havia mostrado nos últimos anos, os evolucionistas ateus já não aceitam este dualismo. Agora, já há “outras alternativas”. Quão conveniente.
As palavras do ateu evolucionista mostram também como a evolução é a posição por defeito para pessoas com certa ideologia de vida. Para eles, como Deus não existe, então a evolução tem que tomar o Seu lugar.
Não se dá o caso deles terem evidências que suportem a noção de que répteis evoluíram para pássaros ou animais terrestres evoluíram para baleias (Sim, os evolucionistas pensam que a baleia evoluiu dum animal terrestre!). O que se passa é que eles são obrigados a aceitar essa teoria ridícula porque já rejeitaram à priori a existência de Deus.
No lugar de “A importância do darwinismo para o ateísmo” eu colocaria “A absoluta necessidade do darwinismo para o ateísmo”. Os ateus, e demais ocultistas, tem uma dívida enorme para com Darwin, pois este lhes deu a desculpa que precisavam para justificar a aversão que tem para com a pessoa divina. Se os fatos não apoiam esta visão isto é para eles um mero detalhe, pois eles decidiram que Deus não existe e pronto!
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Boa dica, Herberti. Vou mudar o título.
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A T.E. não é incompatível com a criação divina.
Daí os católicos romanos, Hindus, Protestantes, a maioria dos Judeus e Islâmicos e outros crentes não terem qualquer problema com a TE.
A TE visa esclarecer como é que populações pré-existentes se adaptam e mudam com o tempo.
A criação divina não altera em nada a evolução.
O que podes dizer é que a TE, a cosmologia, a história, a física, a química, a astrofisica, a geologia,etc são contrárias a uma certa interpretação – aliás muito minoritária- dos textos sagrados Cristão, judaicos e Islâmicos.
Ou seja a criação divina a ser verdadeira não tem qualquer impacto na teoria da evolução.
Apenas é contrária a interpretações teológicas muito particulares da Tora, Alcorão e Bíblia.
Claro que um Hindú, Mórmon, ateu, Católico Romano, Mação vão interpretar a TE como reforço à sua fé ou falta dela.
O mesmo se passa com o big-bang. Por acaso obra dum padre Jesuíta. 😉
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João Melo,
Ou a biosfera é o resultado de Design ou não é. Não há meio termo.
Design via-evolução é a “solução” para um problema que não existe: “A evolução aconteceu. Como é que harmonizamos isso com a Criação?”
Como a evolução nunca aconteceu, Deus nunca poderia criar através dela.
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Francamente não sei se Deus podia ou não fazer isto e não aquilo.
Tu, não faço a mínima ideia como, afirmas que sabes o que Deus pode e não pode fazer. Com uma precisão milimétrica.
Lá terás as tuas razões.
Quanto à TE o que parece é que mesmo que tenha sido o deus dos Cristãos a criar a primeira forma de vida nada parece impedir essa primeira forma de se submeter à TE.
Quanto a Deus eu sei pouco.
Pouco me atrevo a afirmar o que pode ou não.
Se – hipotéticamente – for omnipotente, ou quase, tudo ou quase tudo pode fazer. Até selecção natural.
Tu lá o saberás em que te baseias para afirmar, com toda a certeza, que isto pode, aquilo não e por aí fora.
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João Melo,
Ele revelou.
Não há necessidade da criação se submeter à teoria da evolução uma vez que esta nunca ocorreu. Nenhum réptil evoluiu para pássaro; nenhum animal terrestre evoluiu para uma baleia; nenhum símio evoluiu para ser humano.
Não há fósseis, as datas estão constantemente em modificação, as hipóteses estão em mútua contradição, etc, etc.
Não há necessidade de se harmonizar Darwin com a Génesis porque Darain estava errado e Génesis não.
Selecção natural não é sinónimo de evolução. Aliás, o conceito foi inicialmente proposto por um criacionista, 25 anos antes de Darwin.
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