Este feito contradiz uma das alegações centrais da teoria da relatividade como proposta por Albert Einstein – que nada, em condição alguma, pode-se mover a velocidades superiores a 300,000 km por segundo (esta é a velocidade da luz).
Em teoria, viajar a velocidades superiores à da luz faz-nos regressar no tempo. De acordo com a Física convencional, uma pessoa que viaje para além da velocidade da luz chegaria ao destino antes de partir. Mas dois físicos alemães alegam ter forçado a luz a superar a sua própria velocidade usando o fenómeno da “quantum tunnelling”.
A sua experiência focou-se no percurso da fotões de micro-ondas através de dois prismas. Quando os prismas foram afastados um do outro, a maioria dos fotões reflectiu o primeiro prisma que encontraram e foram captados pelo detector. Mas uns poucos pareceram afunilarem-se através de uma falha que os separava como se os prismas ainda estivessem juntos.
Embora estes fotões tivessem viajado uma distância superior, eles chegaram ao seu detector ao mesmo tempo que os fotões reflectidos. Isto sugere que a velocidade entre os dois prismas foi superior à velocidade da luz.
O Dr Gunter Nimtz, da Universidade de Koblenz, disse à revista New Scientist:
Por enquanto, esta é a única violação da teoria da relatividade que eu conheço.
Geralmente os avanços científicos demoram tempo até chegar aos locais de culto dos militantes evolucionistas (veja-se o tempo que passou até eles finalmente se aperceberem que o Piltdown Man era uma fraude), e como tal, é possível que evolucionistas não saibam que a velocidade da luz pode não ser constante. Consequentemente, o facto de nós podermos vêr a luz de galáxias a “milhões de anos-luz” da Terra não é argumento contra a Terra Jovem.
Creio que tal alegação é falsa. Se não seria amplamente divulgado, uma revolução na ciência.
LikeLike
Eduardo,
Não acho.
Fiquei até surpreendido isso ter saído na NewsScientist, pois para muitos cientistas é um dógma a velocidade da luz ser constante.
Esse não é o único experimento de que a velocidade da luz pode ser superado e certamente não será o último. Se eu não me engane, experimentos assim já existem há mais de 20 anos, com pouca ou nenhuma divulgação (é, inclusive, até fácil encontrar na internet notícias antigas de cientistas independentes falando sobre isso e realizando outros experimentos).
Pelo contrário, pessoas que questionam a velocidade, como o cientista português João Magueijo, são tido como herejes e são duramente criticados, afinal, “na ciência é tudo relativo e pode-se questionar tudo”, não é?
Temos um outro exemplo (já até citei) de Norman-Setterfield, que elaboraram um grande trabalho sobre a velocidade da luz no passado e de acordo com eles a velocidade da luz em 1693 pode ter sido de 352 mil quilômetros por segundo, mas que foi decaindo e em 1759 passou a ser de 303 mil quilômetros por segundo e foi caindo até chegar ao que temos hoje.
Eles também fizeram alguns testes com a velocidade da luz nos anos 70 e 80 e detectaram alguns pequeniníssimos decaimentos na velocidade.
No trabalho deles (disponível aqui), eles permitiram, erros, diferenças entre os métodos de medição e mesmo assim eles detectaram diferenças na velocidade. Eles também mostraram claramente os cálculos, a metodologia, realizaram experimentos, consultaram mais de 370 referências e mesmo assim os cientistas ignoraram (como já ignoram muitos achados de desenhos de povos antigos de dinossauros).
João Magueijo fez até uma pergunta interessante: “O que faz a velocidade da luz ser constante?”
É uma pergunta interessantíssima… por que muitos cientistas não fazem uma pergunta assim também?
Uma pergunta assim é mais importante para a ciência do que aquela pergunta que muitos cientistas adoram fazer: “Existe vida fora da Terra?”.
Mas o estado atual da ciência não permite coisas assim. Está sendo até engraçado os meios de TV e alguns cienstistas hoje em dia: detectam supostamente água em outro planeta e a mídia já noticia, sái estampado e já começam a pergunta: “Oh, será que existe vida em outro planeta? Será que a vida veio daquele lugar?”… lol
Enfim, na ciência “tudo é relativo”… na teoria é claro.
Ah, do jeito que está hoje, nem na teoria mais.
LikeLike
Achei os dados um poucos fracos para se admitir uma coisa como esta. Não sou cético; apenas precaução.
Uma coisa é certa, se fosse um americano a descobrir seria simplesmente FABULOSO!
LikeLike
Outra coisa, até onde eu sei se acelera partículas com energia e não com prisma.
Isto me deixou intrigado. A física tem suas surpresas e tenta explicar o inexplicável.
LikeLike
Como assim? No próprio artigo diz o seguinte: “While the peak moves faster than light speed, the total energy of the pulse does not. This means Einstein’s relativity is preserved, so do not expect super-fast starships or time machines anytime soon.”.
Acho essencial que se corrija o presente artigo.
LikeLike