A reportagem foi mencionada nos jornais Nature1 e Science.2 Segundo o artigo, muitos dos cientistas alemães seguiram Hitler sem resistência. Ulrich Herbert, historiador da Universidade de Freiburg, disse:
A transição para o Socialismo Nacional para as maiores áreas de pesquisa não foi muito dramática. Em 1933, os Nazis posicionaram-se em muitos lugares de liderança, mas não havia uma agenda Nazi específica. Em vez disso, as vozes contrárias e as posições contrárias foram eliminadas.
Isto serve para mostrar que os cientistas, tal como o resto da população, não estão imunes a crenças, filosofias e predisposições. Todo o ser humano que pensa está sujeito a tudo isso.
É muito importante ter isto em conta quando ouvimos este ou aquele cientista a falar sobre qualquer assunto não-observável, especialmente um assunto que é tão importante para a visão do mundo que nós temos, nomeadamente, a teoria da evolução.
Os factos não se interpretam a si próprios.
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1. “Lessons from the dark side,” Nature 755 (2008) | doi:10.1038/451755a.
2. Newsmakers, Science, Volume 319, Number 5865, Issue of 15 February 2008.