Golfinhos: modelo evolutivo impede avanço científico. Professor Ludwig Krippahl destroçado.

Há já algum tempo que os cientistas sabem que os golfinhos usam a visão e a sonda sub-aquática para encontrar comida e identificar objectos. No entanto, pesquisadores descobriram recentemente que para além da visão e do som, os golfinhos possuem percepção sensorial eléctrica. Como é que se explica que após anos de estudo este sentido nunca havia sido descoberto?

Nem sempre os golfinhos podem depender da sua visão – especialmente quando operam em águas turvas – e devido a isso, eles foram equipados com um afinado sistema de ecolocalização que lhes permite saber se o que os sinais captaram representa alimento, animal que não representa perigo ou um adversário (ou predador).

Mas os sinais sonoros não são muito eficientes a curta distância. Devido a isso, os pesquisadores acreditam terem identificado pelo menos uma espécie de golfinhos que sente a presença de campos eléctricos usando uma técnica chamada electro-percepção (Czech-Damal, N. U. et al. Electroreception in the Guiana dolphin (Sotalia guianensis). Proceedings of the Royal Society B. Published online before print July 27, 2011).

Quando os animais usam os seus músculos, eles geram campos eléctricos mínimos e estes golfinhos podem sentir esses pequenos sinais eléctricos a curta distância.

As descobertas de novas capacidades sensoriais são um processo contínuo. Por exemplo, em 2009 investigadores verificaram que as focas podem usar os seus bigodes para “lêr” mensagens subaquáticas deixadas para trás por peixes. Um estudo distinto reportou que certos olhos de camarão podem detectar doze cores primárias (os seres humanos conseguem vêr 3), e que tal facto pode levar a avanços na tecnologia (Thomas, B. Shrimp Eye May Inspire New DVD Technology).

Problemas para o modelo ateu evolutivo.

Os evolucionistas deparam-se com um desafio enorme ao tentarem explicar como estas capacidades sensoriais – muito mais miniaturizadas e eficientes do que qualquer artefacto por nós feito – pode ter uma origem não-inteligente. Qual é a força natural capaz de gerar um sistema de emissão, recepção e análise de sinais sonoros? E à prova de água.

Do lado oposto desta discussão encontram-se os Cristãos com fé no que Deus disse em Génesis. Criacionistas Bíblicos fazem a interpretação mais frontal, parcimónia, de acordo com as evidências e, desde logo, científica: criações superiores implicam Um Criador Superior.

Então como é que os crentes evolucionistas “explicam” a origem (e não o funcionamento) do electro-receptor do golfinho da Guina? O evolucionista Wolf Hanke declarou a Science Now que “Isto é um caso de convergência evolutiva” (Morell, V. Guiana Dolphins Can Use Electric Signals to Locate Prey. Science Now.).

A noção da “convergência evolutiva” refere-se à suposta evolução de sistemas biológicos semelhantes (mas nunca exactamente iguais no seu todo) em formas de vida totalmente distintos. Só que isto é um argumento circular uma vez que assume que a evolução ocorreu sem demonstrar como e quando (Lisle, J. 2010. Discerning Truth: Exposing Errors in Evolutionary Arguments. Green Forest, AR: Master Books, 23-38.).

Para mais informação em torno da “convergência evolutiva” leiam este e este artigo.

Não é mais lógico afirmar que a noção da “convergência evolutiva” é mais uma tentativa de se forçarem as evidências de modo a que estas estejam de acordo com a mitologia evolutiva?

Embora muitos peixes e anfíbios possuam electro-receptividade, entre os mamíferos apenas ornitorrinco e o equidna (na foto) estão identificados como animais com essa capacidade. O problema para os crentes evolucionistas é que não se consideram o ornitorrinco e o golfinho como tendo ancestralidade evolutiva próxima.

Dentro da cosmovisão evolutiva/naturalista, não há explicação científica para a origem de um único mecanismo electro-receptor – muito menos para dois em animais distintos.

Modelo evolutivo impediu avanço da ciência.

Como se a falta de um mecanismo que explique a origem do sistema de captação de sinais eléctricos nos golfinhos não fosse suficientemente mau para a teoria da evolução, ficamos a saber que foi essa mesma fé em Darwin que atrasou a pesquisa produtiva nos golfinhos ao se assumir que os pequenos buracos no focinho do golfinho fossem “vestígios” evolutivos.

A Science Now reportou:

Num ponto distante do passado evolutivo dos golfinhos, um dos seus ancestrais possuía bigodes que emergiam destes pequenos buracos; a maioria dos pesquisadores pensava que estes buracos não desempenhavam função alguma.
(Morell, V. Guiana Dolphins Can Use Electric Signals to Locate Prey. Science Now.)

Mas contrariamente ao que os evolucionistas acreditavam, esses orifícios desempenham funções: eles recebem os sinais eléctricos transmitidos através da água. A linha de pensamento evolutivo (aquilo que o evolucionista ateu Ludwig Krippahl chama de “modelos evolutivos”) impediu esta descoberta espantosa devido ao seu preconceito contra o design intencional.

Esta mesma forma de pensar antiquada encontra-se dentro da alegação que defende a existência de “órgãos vestigiais” na natureza. Segundo esta argumento, estruturas classificadas como “vestigiais” são sistemas que no passado tinham função mas que, com o decorrer da evolução, a haviam perdido.

O problema (para os evolucionistas) é que o que eles pensavam ser “vestigial” a ciência mostrou ser funcional e operacional. Por exemplo, Darwin e os seus seguidores defendiam que o apêndice era um órgão vestigial e sem função, mas hoje sabemos que o mesmo desempenha funções importantes no nosso sistema imunitário.

Conclusão:

Aqueles pequenos buracos no focinho do golfinho não são vestígios do seu não-existente passado evolutivo mas sim sistemas bem construídos e totalmente funcionais dentro do aparato electro-receptor. Esta descoberta não é surpreendente se os animais foram 1) criados por Uma Mente Infinitamente Sábia e 2) criados para sobreviver.

Ao contrário da teoria da evolução, o Livro de Génesis relata-nos a Verdade sobre as nossas origens e sobre a origem dos sistemas biológicos na natureza. O facto da teoria da evolução impedir (mais uma vez) o avanço da ciência é precisamente o que seria de esperar se a teoria da evolução fosse exactamente o que ela é, isto é, uma teoria falsa criada com o expresso propósito de tirar de Deus a Glória de ter criado sistemas tão engenhos e magníficos.

Eu fiz a terra, o homem e os animais que estão sobre a face da terra, pelo Meu Grande Poder e com o Meu Braço Estendido, e a dou àquele que Me agrada em Meus Olhos.

Jeremias 27:5


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9 Responses to Golfinhos: modelo evolutivo impede avanço científico. Professor Ludwig Krippahl destroçado.

  1. luiz antônio faria says:

    É INDISCUTÍVEL, SOMENTE UMA MENTE INFINITA PARA PROJETAR ALGO ASSIM!

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  2. Mats says:

    Luiz,
    Tenta escrever sem ser tudo em maiúsculas.

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  3. Johan says:

    Sou cristão e evolucionista, sou sinistro?

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  4. Mats says:

    Jonah,

    Sou cristão e evolucionista, sou sinistro?

    Acreditas que a vida criou-se a si mesma, mas ao mesmo tempo acreditas que Deus criou a vida? Como é que harmonizas essas duas posições?

    Segundo: Como é que harmonizas a tua fé em Darwin com o Êxodo 20:11 ?

    Ou a Bíblia está certa ou Darwin está certo. É logicamente impossível estarem ambos.

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    • Ismael says:

      Simples, por que alguém não poderia crer que Deus criou todas as coisas que existem para Evoluírem? Não acreditar nisso, é não acreditar na infinita inteligência de Deus. Acredito que sim, há um-único Deus com inteligência infinita, que criou todas as coisas da maneira mais perfeita, e toda a criação Dele agora está evoluindo, gradativamente, à vontade Dele.

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  5. Andreia says:

    Antes de mais, tenho a dizer que não percebo, de todo, o facto de se assumir que a ciência, incluindo a teoria darwiniana, tem OBRIGATORIAMENTE dissociada de qualquer tipo de crença religiosa.

    Por exemplo, alguém pode acreditar na existência de um Deus que criou o mundo e determinadas criaturas e que estas foram evoluindo ao longo do tempo.

    Para além disso, é um absurdo acreditar que determinadas teorias condicionam as descobertas científicas. Não foi porque se acreditar na evolução que nunca se estudou a real função desses poros. Tal aconteceu porque aparecem coisas mais urgentes para serem estudadas ou foi seguido um determinado caminho, como se poderia ter seguido qualquer outro. Em ciência, quando há muitas coisas para se estudar, há que fazer escolhas e a escolha de não estudar determinada coisa porque se pensa que há outras talvez mais importantes, é uma escolha tão válida como qualquer outra, não tendo necessariamente a ver com a teoria A ou B.

    “Só que isto é um argumento circular uma vez que assume que a evolução ocorreu sem demonstrar como e quando”… Se assim fosse teríamos de contestar muitos factos históricos que não têm provas físicas de quando, como e onde aconteceram… “pensa-se que o Rei X nasceu no século Y e governou parte do país Z”…

    Por último, sempre estudei ciência e nunca ouvi dizer que um órgão vestigial fosse um órgão sem qualquer função. Um órgão vestigial é um órgão que se pensa ter servido para a função A, mas com o avançar do tempo perdeu parte ou a totalidade da função A ou passou a servir para uma função B.

    É preciso muito cuidado com os argumentos que se utiliza. Ninguém é obrigado a acreditar na Teoria A, B ou C, mas é imperativo que se respeite tal escolha.

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  6. Pedro says:

    Mats,

    A TE não diz que a vida criou-se a si mesma, a TE nem ao menos fala sobre a origem da vida.

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  7. Sofia says:

    Curioso, não sabia que o apêndice tinha funções ao nível do sistema imunitário, o meu professor de biologia (o mesmo que ameaçava sujeitar ao sarcasmo, à piada e à chacota geral os alunos que ousassem falar no criacionismo como uma teoria válida – viva a liberdade de pensamento) apenas referiram o apêndice como um dos exemplos de órgão que tinha a função de armazenar, acho que bactérias (não sei precisar se eram bactérias) com a capacidade de degradar a celulose numa altura em que supostamente nos alimentávamos de pequenos ramos de árvores e de modo a obtermos glicose, e que actualmente não tinham qualquer função tornando-o assim numa prova irrefutável da evolução, um órgão vestigial.

    E considero que o que aconteceu com os buraquinhos na cara do golfinho foi isso, não se tratou de escolhas ou prioridades, tratou-se sim de acreditar que a explicação para os mesmos era serem um órgão vestigial e sem funções e deixaram de lado por isso.

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  8. jephsimple says:

    Pedro,
    A TE não trata sobre a origem da vida pq seus proponentes não fazem a mínima idéia da origem do código genético.

    Mas o que importa é que a genética diz e não o que a TE diz ,a genética sabe que existe o código do dna,sabe que existem moléculas especializadas,com finalidades,funções bem conhecidas…por tanto a genética quer saber qual a origem deste sistema tão intrincado,refinado …mas os naturalistas pelos seus dogmas e fé afirmam categoricamente que a origem desse sistema complexo e ordenado se deu por acaso e por acidente …aliás essa é a maior fé naturalista … o universo veio do NADA e por acaso >>> http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI5553762-EI238,00-Universo+surgiu+do+nada+e+por+acaso+diz+astrofisico+Lawrence+Krauss.html … [contrariando toda a lógica e a razão] assim consequentemente a vida tbm surgiu do nada e por acaso e depois por acaso foi se diversificando e ficando cada vez mais complexa.

    Eles fingem que não tratam da origem da vida …mas são os mesmos que defendem que ela surgiu por acaso,de forma aleatória,sem finalidade,objetivo,direcionamento,num oceano primordial.

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