É a evolução uma verdadeira teoria científica?

Uma teoria científica tem a sua origem numa hipótese ou numa pressuposição operacional sobre o porquê de nós observarmos algo. Para testar esta pressuposição, os cientistas levam a cabo experiências que refutam ou correlacionam-se com a hipótese.

Se após vários testes e experiências, a hipótese continua a sobreviver ao escrutínio, a comunidade científica pode começar a identificá-la como uma “teoria”. Essencialmente, isto significa que, uma vez que a hipótese não foi refutada através do tempo – e nenhuma outra hipótese tem poder explicativo – então podemos razoavelmente assumir que a mesma está certa.

As teorias, no entanto, não são imperecíveis. Se novas tecnologias permitirem um grau de experimentação superior, a teoria pode ser descartada.

Onde a evolução falha.

Dois problemas impedem-nos de qualificar a evolução de “teoria” no sentido científico do termo.

Primeiro, não há experiência directa e observável que possa ser levada a cabo. Os evolucionistas podem medir ossos, estudar mutações, descodificar o ADN e observar as semelhanças morfológicas, mas eles nunca podem testar os alegados eventos evolutivos do passado.

Alguns evolucionistas menos informados apontam para a selecção natural como uma forma de “evolução em acção”, mas a selecção natural opera em potencial genético já existente. Como o que nós observamos com a selecção natural encaixa-se perfeitamente com uma criação recente, ela de forma alguma pode ser usada como evidência exclusiva para a descendência comum.

Segundo, e ainda relacionado com o que está em cima, à evolução falta-lhe a verdadeira marca duma genuína teoria científica uma vez que todos os supostos “testes” não correspondem distintivamente e necessariamente à ideia. Dito de outra forma, todos os “testes” possuem uma explicação alternativa e igualmente (ou mais) válida.

Uma genuína teoria científica requer que as experiências confirmadoras correspondam a uma hipótese específica. A evolução não tem esta legitimidade.

Se não é uma teoria, então o que é?

Essencialmente, a evolução é um requerimento fundamental do naturalismo. Uma vez que os naturalistas não aceitam a existência de Deus, eles forçosamente tem que depender duma geração espontânea (refutada pelo cientista Católico Louis Pasteur) e dum desenvolvimento aleatório e impessoal da vida. Ou Alguém criou a natureza, ou a natureza criou-se a ela mesma.

Como o naturalismo depende desta última crença, para os naturalistas a evolução artificialmente carrega sobre si o peso duma teoria – mesmo não satisfazendo os requerimentos duma verdadeira teoria científica.

A evolução foi agregada à ciência simplesmente como forma de negar ao Criador a Glória e a obediência que Lhe é devida.

…………….

Em última análise, nós nem precisamos duma teoria em torno das nossas origens. Deus, o Nosso Criador, deixou-nos uma descrição perfeita e factual de como e quando Ele criou e da forma como o Homem veio a existir.

Embora nós tenhamos a obrigação de estudar o universo que Deus criou, Ele já nos disponibilizou uma pano de fundo para melhor entendermos o universo físico.

Conclusão:

As ideias evolutivas nada mais são que teorias usadas pelos humanos como forma de negar a Autoridade de Deus. De facto, todos nós somos culpados deste pecado; todos nós já nos rebelamos contra Ele, e devido a isso, somos merecedores de morte eterna (inferno).

Mas devido ao Seu grande amor, Deus providenciou uma forma de salvar a humanidade através do Seu Filho – o Senhor Jesus Cristo – para que nós possamos estar em paz com Ele.

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About Mats

"Posterity will serve Him; future generations will be told about the Lord" (Psalm 22:30)
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16 Responses to É a evolução uma verdadeira teoria científica?

  1. Douglas says:

    Muito Bom
    A Pura Realidade
    Se algum Ateu dizer que isso e’ ”mentira” esta’ sendo desonesto.
    As escolas nao dizem esses Fatos para os alunos terem uma visao Humanista do mundo . Todos sabem dos problemas que essa Teoria causou, nao foi uma historia ”inventada” por ”Fanaticos Religiosos”.
    Os Rothschilds irao pagar muito caro pelo que fizeram com o Mundo.

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    • NATO says:

      e a explicação sobre os dinossauros ?
      o que as pessoas que defendem o criacionismo tem a dizer ?

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  2. Everton Araujo says:

    Mats,
    Quem escreve nesse blog é so vc?

    [[ Sim — Mats]]

    Tem varios pots sem assinatura.

    Esse blog é muito coerente com a sua proposta.

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  3. Everton Araujo says:

    ok, entendi. Realmente nao precisa de assinaturas :D. Valeu.

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  4. Everton Araujo says:

    Houve uma inversao de causa e consequencia aki. O naturalismo foi influenciado pelo evolucionismo de Darwin nao o contrario.

    [[ O facto do naturalismo ter sido influenciado não anula o facto da teoria da evolução ter bases naturalistas.]]

    Nos seus dizeres, parece que a evoluçao foi criada depois do naturalismo.

    [[ A evolução foi criada depois do naturalismo, mas a fé no naturalismo tornou-se mais propagada depois do advento da teoria da evolução. ]]

    A literatura naturalista é clara, “o homem é fruto do meio” isso é uma enorme verdade. Nos livros destes movimentos o homem é retratado como um animal social, tirando-o a do pedestal da criaçao divina. E sempre tentando rebaixar a TE de teoria para possivel nada.

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  5. Everton Araujo says:

    É, na verdade os dois se confundem pela epoca, pois foram conteporaneos, um processo de retroalimentaçao de influencias, vc esta certo. O q eu quis mostrar foi que, pensando assim: “agora que criamos o naturalismo vamos criar uma teoria da evoluçao para negar Deus.”

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  6. Hezio says:

    O naturalismo da ciência é metodológico, e não filosófico. Tem que ser assim para que as descobertas da ciência se convertam em benefícios para a humanidade. Religiões e crenças não fazem aviões decolarem, não produzem vacinas e nem tecnologias que facilitam a nossa vida e proporcionam conforto em nossas casas. A teoria da evolução já está mais do que estabelecida na ciência, não há nenhuma razão sensata ou forte o bastante para refutá-la.
    Para refutar uma teoria científica é preciso bem mais do que manifestações indignadas em blogs na internet. É preciso ir a campo, buscar evidências mais coerentes, mais consistentes e mais convincentes do que aquelas que corroboram a teoria vigente. Além disso, quem faz a opção de acreditar que o mundo foi criado por Deus exatamente como está na Bíblia; sem desmerecer o seu valor ou desrespeitar as crenças de quem quer que seja; tem ainda uma tarefa adicional árdua pela frente: Terão que demonstrar de maneira irrefutável e inequívoca que vivemos em um universo totalmente enganoso, onde nada nesse mundo é o que parece. E que por uma incrível, extraordinária e inacreditável coincidência tudo dá certo e tudo funciona como achamos que deveria funcionar.
    Depois disso é só publicar em periódicos mundialmente renomados como por exemplo, a Science, a Nature, a Scientific American, e fazer a validação pelos pares “peer view”. Se fizerem isso, com certeza serão levados a sério na ciência e seus nomes serão escritos para sempre nos livros de biologia.

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    • Mats says:

      O naturalismo da ciência é metodológico, e não filosófico.

      Ninguém está a atacar a ciencia mas sim a teoria da evolução.

      Não existe naturalismo na ciência. Existe sim naturalismo na teoria da evolução.

      https://darwinismo.wordpress.com/2010/01/07/naturalismo-ferramenta-inutil/

      Tem que ser assim para que as descobertas da ciência se convertam em benefícios para a humanidade.

      As descobertas da ciência não dependem da crença de que nada mais existe que o mundo natural, mas sim de testes, experiências e dados. Isto não é “naturalismo metodológico” mas ciência pura e simples.

      Dar prioridade aos eventos fora do âmbito sobrenatural faz todo o sentido porque a esmagadora maioria dos eventos do mundo não são sobrenaturais. Até a a Bíblia, Livro com Origem sobrenatural, reporta muito poucos eventos sobrenaturais.
      Portanto, a tua crença de que se deve operar com a crença de que nada mais existe que o mundo natural não é o mesmo que dar prioridade aos eventos naturais (que era o que os fundadores CRIACionIsTAS da ciência moderna faziam).

      Religiões e crenças não fazem aviões decolarem, não produzem vacinas e nem tecnologias que facilitam a nossa vida e proporcionam conforto em nossas casas.

      A crença de que o homem tem uma descendência comum com os símios, ou a crença de que répteis evoluíram para pássaros não dão dignidade à vida humana, não constroem hospitais e nem causaram o avanço da ciência.

      Pelo contrário, a crença de que vivemos num universo racional, criado por Uma Mente Racional, e que a mente humana tem a capacidade de entender o universo, fez muito mais pela ciência do que o ateísmo ou o naturalismo (quer filosófico ou metodológico).

      https://darwinismo.wordpress.com/2008/09/11/a-alianca-historica-entre-a-ciencia-e-o-cristianismo/

      – “A filosofia da ciência experimental…começou com as suas descobertas e fez uso dos seus métodos na posição de fé (e não de conhecimento) que propõe que estamos a lidar com um um universo racional controlado por Um Criador que não age caprichosamente, e que não interfere com as forças que Ele pôs em funcionamento….. É certamente um dos grandes paradoxos da história que a ciência, que profissionalmente pouco tem a ver com a fé, tenha as suas origens no acto de fé que afirma que o universo pode ser racionalmente interpretado, e que a ciência sustenha essa pressuposição.” – (Loren Eiseley)

      – “suposições teológicas únicas ao Cristianismo explicam o porquê da ciência [moderna] ter nascido apenas na Europa cristã. Contrariamente à sabedoria prevalecente, a religião e a ciência não só são compatíveis, mas eram inseparáveis.” (Rodney Stark)

      – “O facto da ciência ter emergido de todo é um testemunho poderoso para a veracidade do Cristianismo.C omo Louis Victor de Broglie afirmou, “Nós não estamos suficientemente perplexos com o facto de qualquer tipo de ciência ser possível“. (David A. Noebel)

      – “O historiador e filósofo da ciência Stanley Jaki diz que “a crença Num Deus Pessoal e Racional, como manifesta na fé Cristã, suportaram a visão de que o mundo era um entidade objectiva e ordenada, investigável pela mente porque a mente era também um produto ordenado e objectivo proveniente do Mesmo Criador Racional, Consistente e Ordenado”. O ser humano acreditou que a ciência era possível porque o ser humano acreditou no Deus da razão e da ordem.

      Portanto, a crença Num Deus Racional e num universo que opera segundo métodos racionais são a base da ciência moderna. O naturalismo, que alega uma origem aleatória do universo, e uma origem não-inteligente para as formas de vida é totalmente inútil para a ciência.

      A teoria da evolução já está mais do que estabelecida na ciência, não há nenhuma razão sensata ou forte o bastante para refutá-la.

      Isto, claro, se ignoramos a falta de evidências para as linhagens, a falta de uma força natural capaz de transformar um réptil numa áve, a falta de qualquer mecanismo capaz de transformar um animal terrestre numa baleia, e se ignorarmos o facto da teoria da evoluçlão estar em contradição com leis naturais do nosso mundo, como por exemplo, a Segunda Lei da Termodinâmica (aplicada à informação biológica e não só à transferência de energia).

      Para refutar uma teoria científica é preciso bem mais do que manifestações indignadas em blogs na internet.

      Mas antes de se refutar uma teoria científica, é preciso que ela seja de facto científica. Como se torna óbvio para qualquer pessoa, a teoria da evolução não chega a ser uma teoria, mas sim uma hipótese fundamentada no naturalismo. Hipótese dscartada, diga-se de passagem.

      Além disso, quem faz a opção de acreditar que o mundo foi criado por Deus exatamente como está na Bíblia; sem desmerecer o seu valor ou desrespeitar as crenças de quem quer que seja; tem ainda uma tarefa adicional árdua pela frente: Terão que demonstrar de maneira irrefutável e inequívoca que vivemos em um universo totalmente enganoso, onde nada nesse mundo é o que parece. E que por uma incrível, extraordinária e inacreditável coincidência tudo dá certo e tudo funciona como achamos que deveria funcionar.

      Mas o próprio facto das coisas funcionarem é testemunho óbvio de que existe um criador na génese do universo. As tuas próprias palavras refutam o que tu defendes. Pode uma máquina criar-se a ela mesma? Pode uma linguagem de comunicação (como o ADN) escrever-se a ele mesmo?

      Tu tens as evidências bem à tua frente mas tens dificuldades ideológicas (e não científicas) para aceitar o que os teus olhos vêem. A Bibla qualifica pessoas assim de “voluntariamente ignorantes” – conhecedores da verdade, mas rebeldes a ela.

      Eu devolvo-te a pergunta: como é possível não acreditares no Criador quando “por uma incrível, extraordinária e inacreditável coincidência tudo dá certo e tudo funciona como achamos que deveria funcionar” ?

      Até quando vais continuar a rejeitar a ciência por motivos puramente ideológicos?

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      • “Isto, claro, se ignoramos a falta de evidências para as linhagens, a falta de uma força natural capaz de transformar um réptil numa áve, a falta de qualquer mecanismo capaz de transformar um animal terrestre numa baleia, e se ignorarmos o facto da teoria da evoluçlão estar em contradição com leis naturais do nosso mundo, como por exemplo, a Segunda Lei da Termodinâmica (aplicada à informação biológica e não só à transferência de energia).”

        Poderia me citar essas contradições e faltas de evidencias?

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      • Miguel says:

        Basta ler o blogue.

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  7. Hezio says:

    Caro Mats, seguem meus comentários

    “Ninguém está a atacar a ciencia mas sim a teoria da evolução.
    Não existe naturalismo na ciência. Existe sim naturalismo na teoria da evolução.”

    Bem, é muito fácil dizer isso quando vastas áreas da ciência; como a Cosmologia, a Astronomia, a Abiogênese, a Geologia, a Biologia e a Paleontologia; são colocadas todas dentro de um mesmo saco e chama-se tudo, muito convenientemente, de teoria da evolução.
    A ciência é naturalista porque tem que ser. Porque precisa lidar com a verdade objetiva do mundo. Não dá para formular uma teria científica alegando que ela é válida porque tem apoio divino ou porque está de acordo com o que a Bíblia diz. Isto não funciona em ciência.

    “As descobertas da ciência não dependem da crença de que nada mais existe que o mundo natural, mas sim de testes, experiências e dados. Isto não é “naturalismo metodológico” mas ciência pura e simples.”

    Ninguém em ciência tem a crença de que nada mais existe que o mundo natural, mas que a natureza é a única fonte de dados e de informação que temos acesso. Se alguém acredita que existe algo mais além da natureza precisa levantar evidências, fatos e dados, coerentes, consistentes e convincentes que corroborem esta crença e apresenta-las à ciência no fórum adequado. O que vale em ciência são evidências. Quando alguém conseguir levantar evidências inquestionáveis e irrefutáveis de que o sobrenatural existe ele passará a ser considerado pela ciência. Mas enquanto isto não acontece vamos explicando a natureza pelo naturalismo metodológico.

    “A crença de que o homem tem uma descendência comum com os símios, ou a crença de que répteis evoluíram para pássaros não dão dignidade à vida humana, não constroem hospitais e nem causaram o avanço da ciência.”

    As conclusões da Ciência são respaldadas por evidências, a evidência é a suprema corte na ciência. Portanto, a descendência comum do homem com os símios ou a evolução de répteis para aves não se trata de crença, mas de conclusões amplamente corroboradas por evidências.
    O papel da ciência é buscar e compreender a verdade do mundo, seja ela qual for. E a verdade do mundo é o que é, e não a que gostaríamos que ela fosse, quer ela dê ou não dignidade à vida humana. A verdade do mundo não vai mudar porque nós não gostamos dela ou porque são contrárias às crenças religiosas de milhões de pessoas.

    “Pelo contrário, a crença de que vivemos num universo racional, criado por Uma Mente Racional, e que a mente humana tem a capacidade de entender o universo, fez muito mais pela ciência do que o ateísmo ou o naturalismo (quer filosófico ou metodológico).”

    Sem dúvida que esta crença consolidada pelas religiões fez muito pela ciência e pela humanidade. A mais marcante delas, sem dúvida, foram os mil anos de obscurantismo religioso que predominou durante toda a idade média, e que só chegou ao fim com o advento do Iluminismo e o surgimento da ciência empírica. Outras contribuições menores, mas não menos importantes, foram as Cruzadas, a Inquisição, a caça às bruxas e a noite de São Bartolomeu. Além do mais, ninguém está falando de ateísmo aqui.

    “Portanto, a crença Num Deus Racional e num universo que opera segundo métodos racionais são a base da ciência moderna. O naturalismo, que alega uma origem aleatória do universo, e uma origem não-inteligente para as formas de vida é totalmente inútil para a ciência.”

    A base da ciência moderna é o que as evidências, fatos e dados sugerem. O limite para o que a ciência afirma é aquilo que as evidências permitem afirmar. Na ciência a crença é proporcional às evidências, quando houver evidências suficientes, consistentes e convincentes do alegado Deus Racional, a crença numa divindade será devidamente considerada pelos cientistas. Além disso, como já disse acima, o papel da ciência é buscar a verdade do mundo, quer esta verdade seja boa ou ruim, digna ou indigna, útil ou inútil, e quer gostemos ou não dela.

    “Isto, claro, se ignoramos a falta de evidências para as linhagens, a falta de uma força natural capaz de transformar um réptil numa áve, a falta de qualquer mecanismo capaz de transformar um animal terrestre numa baleia, e se ignorarmos o facto da teoria da evoluçlão estar em contradição com leis naturais do nosso mundo, como por exemplo, a Segunda Lei da Termodinâmica (aplicada à informação biológica e não só à transferência de energia).”

    As evidências que existem, e que não são poucas, são mais que suficientes para corroborar a teoria. Os mecanismos existem, são bem conhecidos e cada vez mais corroborados por descobertas e pesquisas de ponta no mundo. As evidências não vão deixar de existir e nem vão dizer outra coisa porque algumas pessoas não querem admiti-las por motivos religiosos. Como eu já disse, as evidências são o que são, e não o que gostaríamos que elas fossem. Se elas são aceitas pela comunidade científica é porque os fatos e dados do mundo levam a isso, não se trata de nenhuma cruzada religiosa. Quanto a segunda Lei da Termodinâmica, vou passar a concordar com essa idéia no dia em que os especialistas do mundo nessa área apresentarem evidências concretas de que a evolução biológica a contraria. Enquanto isso vou continuar com o conhecimento vigente.

    “Mas antes de se refutar uma teoria científica, é preciso que ela seja de facto científica. Como se torna óbvio para qualquer pessoa, a teoria da evolução não chega a ser uma teoria, mas sim uma hipótese fundamentada no naturalismo. Hipótese dscartada, diga-se de passagem.”

    A teoria da evolução é como qualquer outra em ciência. Portanto, preenche todas as premissas e requisitos para ser considerada uma teoria científica sólida e bem estabelecida. Uma teoria sobrevive quando consegue dar conta das evidências e fatos do mundo sem contradições internas ou com outras áreas da ciência. Quem tem competência para decidir o que é e o que não é ciência e se uma teoria é ou não é científica são os cientistas e não os religiosos.

    “Mas o próprio facto das coisas funcionarem é testemunho óbvio de que existe um criador na génese do universo. As tuas próprias palavras refutam o que tu defendes. Pode uma máquina criar-se a ela mesma? Pode uma linguagem de comunicação (como o ADN) escrever-se a ele mesmo?
    Tu tens as evidências bem à tua frente mas tens dificuldades ideológicas (e não científicas) para aceitar o que os teus olhos vêem. A Bibla qualifica pessoas assim de “voluntariamente ignorantes” – conhecedores da verdade, mas rebeldes a ela.”

    A ciência opta pela explicação mais simples. Se existe uma explicação mais simples para um dado fenômeno sem necessidade de recorrer ao sobrenatural, não há nenhuma razão sensata para recorrer a esse recurso. O fato de não sabermos como uma coisa funciona ou se originou não é motivo para atribuir isso a uma divindade. Já houve um tempo em que raios e trovões eram atribuídos à fúria dos deuses. Hoje sabemos que trata-se apenas de eletricidade.

    “Eu devolvo-te a pergunta: como é possível não acreditares no Criador quando “por uma incrível, extraordinária e inacreditável coincidência tudo dá certo e tudo funciona como achamos que deveria funcionar” ?
    Até quando vais continuar a rejeitar a ciência por motivos puramente ideológicos?”

    Não se trata de acreditar ou desacreditar no Criador. O que quero dizer é que não pode existir duas verdades para um mesmo fato. A Bíblia não pode dizer uma coisa e mundo dizer outra. Quando se diz que o que está na Bíblia é verdade, o mínimo que se espera é que essa verdade seja coerente com a verdade do mundo, a menos que Deus tenha criado um mundo ilusório. Querendo ou não, temos que acreditar naquilo que estamos vendo e sobre as quais temos evidências reais, coerentes e consistentes. Simplesmente não dá para ignorar fatos e dados concretos do mundo e nem distorcê-los para se enquadrarem em dogmas de fé.
    Não quero desmerecer a fé religiosa de ninguém, mas mostrar que a ciência tem razões muito fortes e sólidas para sustentar suas teorias. Evidência disso é que teorias científicas trazem benefícios concretos para a humanidade. É muita ingenuidade achar que os cientistas são pessoas ingênuas e que uma teoria científica seja uma simples suposição repleta de fraquezas.

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    • Mats says:

      “Ninguém está a atacar a ciencia mas sim a teoria da evolução.
      Não existe naturalismo na ciência. Existe sim naturalismo na teoria da evolução.”

      Bem, é muito fácil dizer isso quando vastas áreas da ciência; como a Cosmologia, a Astronomia, a Abiogênese, a Geologia, a Biologia e a Paleontologia; são colocadas todas dentro de um mesmo saco e chama-se tudo, muito convenientemente, de teoria da evolução.

      Ninguém aqui chama “a Cosmologia, a Astronomia, a Abiogênese, a Geologia, a Biologia e a Paleontologia” de teoria da evolução. Nós dizemos acertadamente que essas áreas estão em contradição com a teoria da evolução.

      A ciência é naturalista porque tem que ser.

      A ciência não é naturalista. A teoria da evolução é que é naturalista. Tal como eu já disse, eu não preciso de acreditar que nada mais existe para além do mundo natural para fazer ciência. Os evolucionistas é que assumem que nada mais existe para além de mundo físico.

      Porque precisa lidar com a verdade objetiva do mundo.

      Lidar “com a verdade objectiva do mundo” não significa acreditar que nada mais existe que o mundo físico.

      Não dá para formular uma teoria científica alegando que ela é válida porque tem apoio divino ou porque está de acordo com o que a Bíblia diz. Isto não funciona em ciência.

      Mas alegar que uma teoria tem validade porque está de acordo com a Bíblia não invalidam os testes, as medições e as experimentações. Por exemplo, o facto dos animais SEMPRE se reproduzirem de acordo com o seu tipo é uma verdade Bíblica, mas isso não anula que Mendel faça testes científicos na genética para entender melhor o mecanismo atraves dos quais os animais seguem o Mandamento Bíblico de se reproduzirem segundo o seu tipo.

      “As descobertas da ciência não dependem da crença de que nada mais existe que o mundo natural, mas sim de testes, experiências e dados. Isto não é “naturalismo metodológico” mas ciência pura e simples.”

      Ninguém em ciência tem a crença de que nada mais existe que o mundo natural, mas que a natureza é a única fonte de dados e de informação que temos acesso.

      Sem entrar em contradição, de que fonte é que soubeste que a natureza é a única fonte de dados e de informação que temos acesso?

      Se alguém acredita que existe algo mais além da natureza precisa levantar evidências, fatos e dados, coerentes, consistentes e convincentes que corroborem esta crença e apresenta-las à ciência no fórum adequado. O que vale em ciência são evidências.

      Exacto. Por isso é que a teoria da evolução não é ciência.

      Quando alguém conseguir levantar evidências inquestionáveis e irrefutáveis de que o sobrenatural existe ele passará a ser considerado pela ciência.

      Só falta definir as pessoas que irão determinar o que são “evidências irrefuutáveis e inquestionáveis” de que o sobrenatural existe.

      Mas enquanto isto não acontece vamos explicando a natureza pelo naturalismo metodológico.

      A ciência não é explicada segundo o naturalismo metodológico. A teoria da evolução é que é. Ou pelo menos, tenta-se.

      “A crença de que o homem tem uma descendência comum com os símios, ou a crença de que répteis evoluíram para pássaros não dão dignidade à vida humana, não constroem hospitais e nem causaram o avanço da ciência.”

      As conclusões da Ciência são respaldadas por evidências, a evidência é a suprema corte na ciência. Portanto, a descendência comum do homem com os símios ou a evolução de répteis para aves não se trata de crença, mas de conclusões amplamente corroboradas por evidências.

      So que não. Não há a mínima evidência em favor do que eu disse em cima. Pior, nós agora temos outros evolucionistas a dizer exactamente o que os criacionistas dizem há décadas:

      https://darwinismo.wordpress.com/2010/03/31/evolucionista-como-nao-temos-os-fosseis-nos-inventamos-historias/

      “Pelo contrário, a crença de que vivemos num universo racional, criado por Uma Mente Racional, e que a mente humana tem a capacidade de entender o universo, fez muito mais pela ciência do que o ateísmo ou o naturalismo (quer filosófico ou metodológico).”

      Sem dúvida que esta crença consolidada pelas religiões fez muito pela ciência e pela humanidade. A mais marcante delas, sem dúvida, foram os mil anos de obscurantismo religioso que predominou durante toda a idade média

      Tempos “horríveis” esses onde existiram pessoas como Copérnico e Galileu, não é ? Só ignorantes, sem dúvida.

      e que só chegou ao fim com o advento do Iluminismo e o surgimento da ciência empírica.

      Onde existiram outros ignorantes como Newton, Francis Bancon e outros criacionistas.

      Outras contribuições menores, mas não menos importantes, foram as Cruzadas, a Inquisição, a caça às bruxas e a noite de São Bartolomeu.

      Quando comparadas com as contribuições da teoria da evolução (racismo, genocídio, eugenia, darwinismo social, etc) as Cruzadas, a Inquisição (que matou cerca de 2,000 pessoas em 400 anos) não é nada. Além disso, para quem acredita na teoria da evolução, não há nada de errado com as Cruzadas, com a Inquisição e com a caça às bruxas visto que isso são instâncias onde se vê a sobrevivência do mais forte.

      Além do mais, ninguém está falando de ateísmo aqui.

      O ateísmo e a evolução são inseparáveis.

      “Portanto, a crença Num Deus Racional e num universo que opera segundo métodos racionais são a base da ciência moderna. O naturalismo, que alega uma origem aleatória do universo, e uma origem não-inteligente para as formas de vida é totalmente inútil para a ciência.”

      A base da ciência moderna é o que as evidências, fatos e dados sugerem.

      Factos, e dados só fazem sentido num universo inteligente, criado por Um Deus Racional, que dotou o ser humano a capacidade de entender o mundo porque a nossa mente foi feita à imagem da Mente que fez o universo.

      Não te esqueças disto: a ciência funciona porque DEUS criou o universo de forma que possa ser entendido.

      O limite para o que a ciência afirma é aquilo que as evidências permitem afirmar. Na ciência a crença é proporcional às evidências, quando houver evidências suficientes, consistentes e convincentes do alegado Deus Racional, a crença numa divindade será devidamente considerada pelos cientistas.

      A realidade do Deus Racional é feito manifesto sempre que os cientistas se dedicam a entender o universo. Entender uma máquina faz sentido: entender a irracionalidade não faz sentido.

      Máquinas não se constroem a elas mesmas, e como o universo opera segundo princípios racionais, a proposição “Deus criou o universo” é a que está de acordo com os dados que se podem observar.

      Por outro lado, quem defende uma origem aleatória do universo não tem como explicar a inteligência que existe no universo. Pode a inteligência emergir daquilo que não tem inteligência? Podem sistemas de informação surgir do nada? Ou precisam Dum codificador?

      Cada vez que tu apelas para a funcionalidade da ciênciam, mais me dás razão.

      “Isto, claro, se ignoramos a falta de evidências para as linhagens, a falta de uma força natural capaz de transformar um réptil numa áve, a falta de qualquer mecanismo capaz de transformar um animal terrestre numa baleia, e se ignorarmos o facto da teoria da evoluçlão estar em contradição com leis naturais do nosso mundo, como por exemplo, a Segunda Lei da Termodinâmica (aplicada à informação biológica e não só à transferência de energia).”

      As evidências que existem, e que não são poucas, são mais que suficientes para corroborar a teoria.

      Não, não são. A teoria da evolução é uma especulação constantemente revista, e ideologicamente defendida (apesar das evidências contrárias).

      Os mecanismos existem

      Qual é o mecanismo capaz de transformar um réptil numa áve? qual é a força natural capaz de fazer isso?

      Como eu já disse, as evidências são o que são, e não o que gostaríamos que elas fossem. Se elas são aceitas pela comunidade científica é porque os fatos e dados do mundo levam a isso, não se trata de nenhuma cruzada religiosa.

      A “comunidade científica” também aceitou o Piltdown Man como “verdadeiro” mas ficou-se a saber que era falso. O facto de algo ser consensual entre os evolucionistas não tornam isso verdadeiro.

      Quanto a segunda Lei da Termodinâmica, vou passar a concordar com essa idéia no dia em que os especialistas do mundo nessa área apresentarem evidências concretas de que a evolução biológica a contraria. Enquanto isso vou continuar com o conhecimento vigente.

      O conhecimente vigente demonstra que o tempo destrói sistemas que dependam de informação.

      “Mas antes de se refutar uma teoria científica, é preciso que ela seja de facto científica. Como se torna óbvio para qualquer pessoa, a teoria da evolução não chega a ser uma teoria, mas sim uma hipótese fundamentada no naturalismo. Hipótese dscartada, diga-se de passagem.”

      A teoria da evolução é como qualquer outra em ciência.

      Não é não. Precisamente por não ser como as outras teorias é que ela é defendida de forma religiosa pelos seus devotos. E nem me faças falar da censura a quem não é evolucionista.

      Portanto, preenche todas as premissas e requisitos para ser considerada uma teoria científica sólida e bem estabelecida.

      Ai preenche? Então diz-me lá a força natural capaz de transformar um animal terrestre numa baleia. Alguma vez alguém VIUI (com os olhos) uisso a acontecer? Pode-se duplicar em laboratório? Há fotografias e vídeos disso? Há algum mecanismo detalhado que possa fazer isso? Como é que se refuta essa crença?

      “Mas o próprio facto das coisas funcionarem é testemunho óbvio de que existe um criador na génese do universo. As tuas próprias palavras refutam o que tu defendes. Pode uma máquina criar-se a ela mesma? Pode uma linguagem de comunicação (como o ADN) escrever-se a ele mesmo?
      Tu tens as evidências bem à tua frente mas tens dificuldades ideológicas (e não científicas) para aceitar o que os teus olhos vêem. A Bibla qualifica pessoas assim de “voluntariamente ignorantes” – conhecedores da verdade, mas rebeldes a ela.”

      A ciência opta pela explicação mais simples.

      A explicação mais simples é a de que o código genético foi escrito por Alguém.

      Se existe uma explicação mais simples para um dado fenômeno sem necessidade de recorrer ao sobrenatural, não há nenhuma razão sensata para recorrer a esse recurso.

      Portanto, preferes ficar com a “explicação” errada mas natural, do que com a certa, mas sobrenatural.

      O fato de não sabermos como uma coisa funciona ou se originou não é motivo para atribuir isso a uma divindade.

      Mas nós SABEMOS como é que a informação fuciona e é por isso que afirmamos que Deus é a Melhor explicação para a origem do ADN. O conhecimento da estrutura do ADN faz-nos ver que ele nunca poderia ser oe efeito de forças aleatórias mas sim de Design inteligente. A complexidade do ADN faz-nos ver imediatamente que Quem o criou é dotado Duma Inteligência e Sabedoria bem acima da humanamente possível. Ou seja, é a ciência que nos leva para Deus, e Deus justifica a ciência.

      Já houve um tempo em que raios e trovões eram atribuídos à fúria dos deuses. Hoje sabemos que trata-se apenas de eletricidade.

      Já houve tempo em que os evoluconistas afirmavam existirem mais de 100 órgãos vestigias. Hoje essa crença foi totalmente destruida pela ciência.

      “Eu devolvo-te a pergunta: como é possível não acreditares no Criador quando “por uma incrível, extraordinária e inacreditável coincidência tudo dá certo e tudo funciona como achamos que deveria funcionar” ?
      Até quando vais continuar a rejeitar a ciência por motivos puramente ideológicos?”

      Não se trata de acreditar ou desacreditar no Criador. O que quero dizer é que não pode existir duas verdades para um mesmo fato. A Bíblia não pode dizer uma coisa e mundo dizer outra.

      Mas o mundo não diz outra coisa. Aquilo que a ciência mostra está em pleno acordo com a Bíblia, e em total oposição à teoria da evolução e ao ateísmo.

      Repito a pergunta:

      Como é possível não acreditares no Criador quando “por uma incrível, extraordinária e inacreditável coincidência tudo dá certo e tudo funciona como achamos que deveria funcionar” ?

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      • Hezio says:

        Mais uma vez, não se trata de acreditar ou desacreditar no criador. Eu não disse em nenhum momento que não acredito no criador. A pergunta já demonstra um preconceito, sempre que alguém contesta um dogma religioso, já se assume até inconscientemente que o contestador é ateu, ou agnóstico ou que não acredita em Deus. Grande parte dos cientistas possuem crenças religiosas sem que isto interfira em nada com suas atividades na ciência.

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    • Eu quero saber qual é o mecanismo para transformar um pinguim em girafa? Como fazer isso em laboratório? Como é que se prova que uma espécie gera uma espécie diferente de si? As manipulações genéticas atuais podem explicar o surgimento do DNA? Se ninguém consegue reproduzir ou testar a hipótese evolutiva como ela pode ser considerada científica?

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  8. denilson says:

    Vejo que certas afirmações suas são tendenciosas. Alguem dentro de um sistema nunca descobre a verdade sobre ele. Para poder falar sobre um assunto voce tem que ser isento sobre ele.Nota-se que uas argumentações tem uma forte base religiosa atraves das afirmatições : “Nosso Pai ” , O Criador” , etc. O que confere ao seu texto uma perda de credibilidade.

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