Feitos para voar e glorificar o Criador

Mas os que esperam no Senhor renovarão as suas forças, subirão com asas como águias: correrão, e não se cansarão; caminharão, e não se fatigarão.
Isaías 40: 31

Porque é que os pilotos e os mecânicos aeronáuticos são tão meticulosos na manutenção dos aviões e de outros engenhos voadores? Provavelmente porque basta uma pequena falha no sistema para que complicações ocorram e vidas sejam colocadas em risco.

Dispositivos feitos para voar possuem uma vasta gama de sistemas interdependentes que são especificamente construídos para facilitar o vôo.

As áves, por exemplo, foram claramente arquitectadas para voar; elas nunca poderiam ser o resultado duma leque enorme de mutações aleatórias filtradas pela selecção natural. A antigo Livro de Jó declarou isto mesmo:

Mas, pergunta agora às alimárias, e cada uma delas to ensinará; e às aves dos céus, e elas to farão saber:…Quem não entende, por todas estas coisas, que a Mão do Senhor fez isto? (Jó 12:7, 9)

Alguns dos sistemas necessários para o vôo são visíveis a olho nu – tais como as asas e a forma aerodinâmica do corpo. Existem, no entanto, outras características menos óbvias mas igualmente importantes.

Tudo aquilo que voa tem que possuir um rácio força/peso específico. Se o material do qual são feitas as asas fosse suficientemente forte para resistir ao ar mas demasiado pesado para ser elevado pelo “motor”, tal criatura nunca sairia do chão.

Se porventura estas asas demasiado pesadas tivessem surgido durante a evolução, a criatura estaria em desvantagem para fazer vida no solo, mas ao mesmo tempo ainda não poderia usar o meio aéreo para a sua locomoção.

As asas dos pássaros são feitas de fibras de proteicas de queratina, leves e fortes.

Semelhantemente, o centro de gravidade (inglês: “center of mass”) dos pássaros é na parte frontal do mesmo – entre as sua asas. Isto é um arranjo aerodinâmico crucial uma vez que o mesmo permite o controlo de equilíbrio e uma gestão de manobra em pleno vôo.

Para além disso, este centro de gravidade mais afastado das pernas e mais próximo dos membros anteriores demonstra de forma óbvia que as àves nunca poderiam descender de dinossauros uma vez que o centro de gravidade destes últimos é um pouco acima dos membros posteriores.

Os evolucionistas ainda não mostraram ao mundo os fósseis de animais com o centro de gravidade a movimentar-se para áreas mais próximas dos membros anteriores. De facto, criaturas cujo centro de gravidade estivesse em evolução para a parte frontal, mas que ainda se encontrasse a meio do corpo, nunca se poderia controlar durante o vôo.

Pior que isso, também já não poderia controlar de forma eficiente o seu corpo em terra firme. Tal criatura imaginária tornar-se-ia rapidamente numa presa fácil para os melhor equipados dinossauros em seu redor – terminando logo aí a sua história evolutiva.

Uma pequena mas crucial propriedade presente nos pássaros voadores é a pena alula. Posicionada de um modo preciso na parte frontal da asa, a mesma é “empurrada” para frente pouco antes do pássaro aterrar como forma de suavizar a aterragem. Sem elas, os pássaros pura e simplesmente teriam aterragens problemáticas.

Há outras propriedades específicas necessárias tais como um sistema de aterragem retráctil e estabilizadores horizontais. Isto sem falar nos mecanismos do pássaro que servem para a auto-reparação (cura).

Mas mesmo com todo este hardware específico, ordenado na ordem perfeita, o pássaro seria incapaz de voar se não tivesse um software interno para gerir toda esta maquinaria. Os seus controladores de vôo constantemente detectam a velocidade e a direcção do vento ao mesmo tempo que monitorizam os inputs visuais tri-dimensionais e os dados magnéticos.

Esta informação produz, posteriormente, uma miríade de outputs, incluindo a temporização e a activação dos largos músculos peitorais que dão poder às asas, bem como o controle dos pequenos músculos que ajustam a curvatura das pequenas penas num esforço coordenado para o vôo.

Os técnicos de manutenção dos aviões não podem de maneira nenhuma desprezar os pequenos detalhes uma vez que a vida dos passageiros e dos pilotos depende do normal funcionamento das partes específicas construídas segundo tamanhos, formas e potências precisas.

Portanto, uma vez que nós claramente notamos que nenhuma especificação foi deixada de fora no design das áves voadoras, a interpretação mais directa e parcimónica, de engenho para Engenheiro, de design para Designer, ou de criação para Criador, é perfeitamente válida.

E isto nem leva em consideração a beleza do vôo das aves, as suas canções, as suas penas coloridas – tudo propriedades que revelam arte e que exigem Um Artista que consiga unir vôos elevados de imaginação com a mais intrincada qualidade de engenharia.

Certamente que o Criador/Artista/Engenheiro/Designer merece crédito pelo Seu Fantástico trabalho.

Eu fiz a terra, o homem e os animais que estão sobre a face da terra, pelo Meu Grande Poder e com o Meu Braço estendido, e a dou àquele que Me agrada em Meus Olhos.

Jeremias 27:5

Qualquer menção duma origem não inteligente para estes sofisticados sistemas de suporte ao vôo deve ser tratada como humor ou mitologia (ou delírios) e não como uma tentativa válida de dar uma explicação minimamente científica.



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Salmo 139:14 - Eu Te louvarei, porque de um modo terrível e tão maravilhoso fui formado; maravilhosas são as Tuas obras
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10 Responses to Feitos para voar e glorificar o Criador

  1. Franklin - Brasil says:

    Excelente post, sou um grande fã desse Blog 🙂

    Quem diria que um simples bater de asas poderia ter tamanha complexidade e sintonia.

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  2. jefferson says:

    Olha que disparate!
    Aves voadoras=acaso,burrice,sorte,aleatoriedade,sem direção,sem propósito
    avião=mente inteligente,direcionamento,propósito,competência,avanço tecnológico______>>>> ñ chega aos pés das eficientes aves voadoras…
    tem q ter muita fé no acaso,muita mesmo?uma fé q foge da realidade… Q viajem cara,eu fico perplexo com essa mitologia evolucionista!

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  3. Everton Araujo says:

    Hum.. interessante.

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  4. Gustavo says:

    “Notamos que nenhuma especificação foi deixada de fora no design das áves voadoras” -> Em algumas aves foi sim:

    Se tal ave de asas pesadas surgisse (e provavelmente surgiram várias)

    [[ Evidências?]]

    , ela desaparecia provavelmente sem deixar descendentes, e portanto, provavelmente sem deixar fósseis.

    [[ Então não temos razões para supor que alguma vez existiu. Ou pelo menos, afirmar que existiu é uma afirmação sem evidências.]]

    A não ser que ela tivesse outro tipo de adaptação. Avestruzes e emas correm. Pinguins não sentem frio e nadam. E esses são alguns exemplos de aves “pesadas” que não voam e estão bem adaptadas.

    [[ O post é em relação às áves que voam e como o vôo nunca poderia ser o resultado de processos aleatórios.]]

    Além disso, várias ilhas continham aves que não voavam, e sobreviviam porque não havia predadores. Quando o homem chegou a essas ilhas, trouxe animais domésticos e caçou, extinguindo essas aves.

    [[ Não entendo como isso refuta o que o texto diz: o vôo não tem origens aleatórias.]]

    Existem também aves voadoras que voam melhor ou pior, nem todas têm essa aerodinâmica toda.

    “E isto nem leva em consideração a beleza do vôo das aves, as suas canções, as suas penas coloridas” -> Urubu é um bixo feio com penas pretas que come carniça e não canta. Corvo também. Outros bixos feios e chatos também existem: por que Deus teria feito os mosquitos, por exemplo?

    [[ Porque não? ]]

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  5. Gustavo says:

    Feitos para voar e glorificar o Criador -> Será? Até o Urubu?

    As áves, por exemplo, foram claramente arquitectadas para voar -> Será? Até o pinguim?

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  6. Junior says:

    Feitos para voar e glorificar o Criador -> Será? Até o Urubu?

    As áves, por exemplo, foram claramente arquitectadas para voar -> Será? Até o pinguim?
    _________________________________________________________

    Até a menor e mais feia bactéria glorifica e mostra o trabalho de um Criador…
    Para Deus não há imperfeição….
    Veja a familiaridade que os pinguins têm, veja como andam em conjunto, como são criaturas maravilhosas, até mesmo os urubus, eles não são perfeitos? Para mim são como toda criação..até uma ameba contém mais informação que a enciclopédia de Londres.
    Veja você mesmo a perfeição desse mundo toda criação Maravilhosa e impressionante do nosso Deus.

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  7. Gustavo says:

    Mats,

    Eu não sei você, mas se tem um bixo que eu gostaria de exterminar do mundo são os mosquitos. Eles não servem pra NADA, além de causar doenças e zumbir e chupar nosso sangue a noite. Mal mal eles tem alguma função ecológica e com certeza o nicho desses animais poderiam ser substituidos. Pela perspectiva dos mosquitos, eles são bem construídos e adaptados; mas para os homens são um estorvo e só.

    Junior,

    Concordo em parte com você. Todos os seres vivos possuem belezas. O urubu, por exemplo, é um dos animais mais monogâmicos que existem, acho isso legal (Embora eu discorde que eles sejam perfeitos, aqueles carniceiros feiosos). Discordo que todos os animais sejam perfeitos. O Panda mesmo, como eu já disse: tem um sexto dedo de gambiarra que mal dá pra segurar o bambu que come, cuuuusta a reproduzir e se bambu acabar ele morre de fome. O Panda está fadado à extinção. Do ponto de vista dos humanos os mosquitos são um estorvo. Alguns macacos jogam fezes. Os animais todos têm lindas peculiaridades e são maravilhosos, mas não são perfeitos.

    Algumas aves voam melhor do que as outras, nem todas são perfeitas máquinas de voar.

    Tem até uma reportagem que fala de um estudo que vai além:

    “Foram as aves que inculcaram no Homem o sonho de voar. Porém, elas são um modelo precário, nem por isso optimizado para o voo. Quem o diz é um estudo da Universidade de Portland, nos Estados Unidos da América, após a análise apurada da velocidade de voo de 138 espécies.”

    (Não sou eu quem está falando, nem li ainda esse tal estudo pra ver do que se trata).

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  8. Junior says:

    No caso dos mosquitos gustavo muitos deles não poderiam acabar pois há um ciclo biológico ai, insetos,mosquitos etc fazem parte da cadeia alimentar dos pássaros .
    as inumeras especies de mosquitos são parte importante na base da cadeia alimentar não somente dos Pássaros.
    De outra parte minha concepção é que certo mosquitos que trazem doenças são parte do mal lançado no mundo assim como as doenças.
    Em parte concordo com você são um tanto quanto chatos e incômodos mas as vezes olho para eles e vejo até com um carinha chato desses Deus se importou e deu um papel a eles.

    Abraços e Deus abençoe

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  9. Junior says:

    Olha Gustavo veja que os insetos e mosquitos fazem parte de um ciclo biológico, ele fazem parte da cadeia alimentar de muitos pássaros.
    As inumeras especies de mosquitos são parte importante na base da cadeia alimentar não somente dos pássaros.
    Em parte concordo com você eles são um tanto quanto incômodos porém as vezes paro e vejo que até com um carinha chato desses Deus se importou e deu seu papel na terra.

    Deus abençoe e grande abraço.

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  10. jonas says:

    Gustavo!
    Quanto a sub otimização do polegar do Panda,parece-me que uma equipe de engenheiros japoneses descobriu que não há nada de disfuncional e sim uma otimização neste polegar para a sua alimentação rara.

    O problema da sub otimização ou do mau design esbarra na questão de que os nossos conhecimentos atuais estão muito aquém da verdade fundamental sobre o que é funcional ou não.
    Veja o exemplo dos orgãos vestigiais;eram mais de cem e agora resumen-se a poucos ou a nenhum,pois a
    medida que o conhecimento científico fica mais denso,aquilo que parecia sem função ou anômalo ou sub otimizado nos revela uma realidade surprendente.

    Creio que o fundamento da otimização está na Biologia Molecular,onde rotas metabólicas funcionais e Informação especificada e funcional demonstram a improbabilidade do acaso.
    A Morfologia muitas vezes é enganosa,somente a Biologia e a Bioquimica tem este “poder” de revelar a intimidade dos processos Biológicos.

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