Tartarugas fossilizadas: Evidência em favor do Dilúvio de Noé

E, como foi nos dias de Noé, assim será, também, a vinda do Filho do homem.
Mateus 24:37

A palavra “excitação” não qualifica de modo exaustivo o evento. Os órgãos de informação anunciaram as “tartarugas em acasalamento” antes mesmo do artigo científico estar oficialmente disponível online.

O depósito fóssil de Messel Pit – Alemanha – forneceu já uma multitude de tesouros fósseis mas o anuncio da descoberta de vertebrados fossilizados em copulação era o sonho de qualquer editor informativo. Até a BBC deu publicidade à notícia com o título “Tartarugas fossilizaram num abraço sexual“.

Note-se que não foi só um par de tartarugas aquáticas que foram encontradas mas sim nove.

Do ponto de vista evolutivo, é fácil entender a excitação dos cientistas e dos órgãos de informação evolucionistas. Tendo como base o seu paradigma naturalista, é surpreendente que fóssil algum tenha sido encontrado – mais surpreendente ainda se forem encontrados 9. Como o pesquisador de renome Walter Joyce (Universidade de Tübingen – Alemanha) devaneou “não há razão alguma para se entrar no registo fóssil quando se está a acasalar.

Se o paradigma uniformista evolutivo – que envolve milhões de anos de processos lentos e graduais – está correcto, então Walter tem razão no que diz. Tal como Joyce disse à LiveScience:

As probabilidades de ambos os parceiros morrerem exactamente na mesma altura são altamente baixas; as chances de ambos serem posteriormente preservados como fósseis é ainda mais baixas.

Por outro lado, tal como tem sido dito pelos cientistas criacionistas, as evidências fazem muito mais sentido à luz da descrição Bíblica da História. Estes nove pares de tartarugas são melhor entendidos como um legado dum enterramento rápido durante o Dilúvio de Noé.

Primeiro: note-se que os fósseis foram descritos como muito bem preservados: “espécimes fósseis incríveis“, “fósseis verdadeiramente excepcionais“, tais como todos os outros “milhares de extraordinariamente bem preservadas criaturas fósseis retiradas de Messel Pit”— fósseis conhecidos por serem “extraordinariamente bem preservados . . . [por exemplo] insectos e penas que possuem ainda indícios das suas cores originais.

Segundo: note-se que estas tartarugas, identificadas como Allaeochelys crassesculpta, nas palavras do pesquisador Walter Joyceteriam uma aparência similar a dos seus relativos vivos mais próximos, a tartaruga com nariz de porco (Carettochelys insculpta) da Nova Guiné e da Austrália, mas um bocado menor.” Isto é precisamente o que o artigo da Creation magazine reportou sobre as tartarugas.

Dito de outra forma, apesar dos alegados 47 milhões de anos terem entretanto passado desde a fossilização, as tartarugas são virtualmente idênticas às tartarugas actuais, isto é, não houve evolução.

Na verdade, o verdadeiro tempo decorrido desde que estas tartarugas foram enterradas rapidamente é de ~4500 anos – isto é, começando a contar desde o Dilúvio de Noé.

Terceiro: apesar das alegações evolucionistas de que “é raro um animal morrer e fossilizar-se enquanto está envolvido num comportamento“, a sua própria documentação está repleta de tais exemplos. Por exemplo, peixes que fossilizaram enquanto tinham presas na sua boca, e dinossauros que fossilizaram enquanto lutavam ou enquanto chocavam os ovos nos seus ninhos.

Devido a este acumular de evidências contraditórias não é de admirar que muitos paleontólogos se estejam a afastar do uniformitarianismo (“o presente é a chave do passado”) e estejam de modo crescente a invocar cenários catastróficos. No entanto, e como forma de manterem os seus empregos, prestígio profissional e financiamento, eles estão proibidos de invocar o Dilúvio de Noé como o tal evento catastrófico.

No caso destas tartarugas, o cenário preferido por Joyce e os seus colegas é o das mesmas terem sido preservadas num lago vulcânico.

As tartarugas acasaladoras dizem-nos que a superfície das águas do lago Messel eram suficientemente hospitaleiras para permitir que as tartarugas lá vivessem e lá acasalassem, mas os animais poderiam morrer acidentalmente quando – durante o acasalamento – se afundassem nas relativamente superficiais e venenosas camadas subsuperficiais.Muitos animais entram num estado de transe quando estão a acasalar ou a colocar ovos, e é inteiramente possível que estas tartarugas simplesmente não se tenham apercebido que estavam a entrar em águas venenosas até que já era tarde demais.

Esta é inequivocamente uma criativa “estória” mas, e como é normal na teoria da evolução e nos milhões de anos, há falhas fatais. A Nature cita um estudante de paleontologia na Universidade da Carolina do Norte, Edwin Cadena – em processo de doutoramento – que considera plausível a explicação de Joyce para as tartarugas, mas insuficiente para explicar os outros fósseis encontrados no mesmo local.

A noção do lago estratificado funciona para o que aconteceu às tartarugas mas não funciona tão bem para outros fósseis encontrados em Messel, tais como morcegos, áves ou mesmo outros mamíferos.

Se as camadas superiores eram inóspitas, pergunta Cadena, o que é que causou a morte das áves e dos mamíferos terrestres?

As tartarugas são apenas uma parte do mistério em decurso.(Switek, B., Sex locked in stone, Nature doi:10.1038/nature.2012.10850, 20 June 2012.)

Na verdade, mesmo que nenhum outro animal tivesse sido achado fossilizado em Messel, a explicação de Joyce nem para as tartarugas funcionaria uma vez que seria preciso acreditar numa misteriosa ordem de eventos que se abateu sobre os nove pares de tartarugas, e que todos os nove pares tivessem sido protegidos da decomposição e da predação. Quais são as probabilidades disso ocorrer no mundo natural?

Fonte

* * * * * * *

O contínuo “mistério fóssil” é facilmente explicável se olharmos para Génesis como o relato de eventos históricos – e não “mitos” ou “alegoria”. As evidências em favor do cataclismo com a duração dum ano que a Bíblia descreve encontram-se ao nosso redor, e por baixo de nós.

A melhor explicação para estas tartarugas que fossilizaram enquanto acasalavam é a subterração rápida após um dos muitos eventos catastróficos sedimentários que ocorreram durante o Dilúvio global descrito na Palavra de Deus.

Que pena que muitos Cristãos ainda estejam do lado errado da ciência e da Verdade Bíblica.

Porquanto, assim como, nos dias anteriores ao dilúvio,
comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca.

E não o perceberam, até que veio o dilúvio e os levou a todos, assim será, também, a vinda do Filho do homem.
Mateus 24:38-39


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9 Responses to Tartarugas fossilizadas: Evidência em favor do Dilúvio de Noé

  1. Vai ver as fontes :

    http://messel-fossils.eu/index.html

    E vê lá se as bichezas encontradas não estão muito mais de acordo com a evolução do que com um dilúvio há 4500 anos….

    E ser parecido não significa ser igual. Vê os antepassados de morcegos….

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  2. Ana Silva says:

    Mats:

    A explicação para a morte de tantos pares de tartarugas em acasalamento parece ser simples e o próprio Mats refere-a no seu post. Messel Pit, o local onde os fósseis foram encontrados, era na altura em que as tartarugas morreram, um lago vulcânico formado num “maar”. As tartarugas morreram porque, durante o acasalamento, afundam-se atingindo um local com excesso de dióxido de carbono e de outras substâncias tóxicas.

    Os lagos vulcânicos do tipo “maar” são lagos situados em crateras de origem vulcânica que se formaram quando lava ou magma entraram em contacto directo com água subterrânea. Ocorre uma grande explosão e forma-se uma cratera que, geralmente, se enche de água.

    Nestes lagos existem por vezes libertações de grandes quantidades de dióxido de carbono. Nem sempre o dióxido de carbono libertado neste tipo de lagos atinge a superfície, formando-se duas camadas ou estratos no lago: uma camada superficial com oxigénio e condições favoráveis para a vida e uma camada mais profunda contendo grandes quantidades de dióxido de carbono e outros gases tóxicos. Todo e qualquer animal que no lago se “aventure” nas zonas mais profundas destes lagos arisca-se a morrer. Parece ter sido o caso desses nove pares de tartarugas.

    Um exemplo actual é o lago Nyos, nos Camarões, um lago de cratera situado sobre um manto de magma. Periodicamente o lago Nyos tem grandes quantidades de dióxido de carbono nas zonas mais profundas. Pensa-se que a 21 de Agosto de 1986 este lago libertou dióxido de carbono em quantidade suficiente para matar por asfixia 1700 pessoas e 3500 cabeças de gado das povoações mais próximas. Também matou um grande número de animais selvagens, incluindo aves.

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  3. jonas says:

    A questão aqui não é a morte das tartarugas(apesar dos 47 milhões de anos permanecem semelhantes.onde está a evolução?) e sim de sua súbita morte( em acasalamento) e fossilização,denotando assim uma catástrofe que envolveu também outras espécies de animais.

    O catastrofismo global está banido dos pensamentos dos Geólogos muito mais por preconceitos do que pelas evidências,que se fossem seguidas aonde fossem dar,criariam uma história diferente do nosso planeta.

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  4. Ana Silva says:

    Jonas:

    Os autores do artigo científico apresentam uma explicação bastante boa para a morte das tartarugas, que alias é referida no post do Mats. As tartarugas morreram porque, durante o acasalamento, é comum o par de tartarugas se afundar. E estes pares em especial terão chegado a uma profundidade com elevados níveis de carbono e outros gases tóxicos. Por isso morreram.Tem tudo a ver com o tipo de lago que as tartarugas habitavam na altura em que morreram.

    Messel Pit, o local onde os fósseis foram descobertos era, na altura em que as tartarugas morreram, um lago vulcânico do tipo “maar”, ou seja um lago situado sobre um manto de magma. Os lagos deste tipo que se conhecem actualmente têm níveis variáveis mas altos de dióxido de carbono porque o dióxido de carbono e outros gases tóxicos. Estes gases são libertados pelo magma, escapam-se por entre microfendas nas rochas até atingirem os lagos.

    Os lagos vulcânicos do tipo “maar” têm duas “camadas” distintas. A camada mais superficial tem oxigénio e vida multicelular (peixes, crustáceos, lavas, répteis, etc.). A camada mais profunda não tem oxigénio, tem excesso de dióxido de carbono e de outros gases e não tem vida multicelular. Tem, no entanto, material orgânico em grandes quantidades e, pelo que percebi, tem condições que permitem a formação de fósseis.

    Em África são conhecidos três lagos vulcânicos. Num desses lagos, o lago Nyos, existe agora um sistema que permite a libertação directa e contínua do excesso de dióxido de carbono do lago directamente na atmosfera, para impedir a sua acumulação no fundo do lago. Este sistema existe porque se pensa que, em 1986, este lago libertou dióxido de carbono em quantidade suficiente para matar por asfixia 1700 pessoas, 3500 cabeças de gado e um grande número de animais selvagens, incluindo aves. Este fenómeno pode ter ocorrido várias vezes no lago que existia em Messel Pit. Pode até ser responsável pela morte de todos os fósseis não aquáticos que se encontraram no local.

    Não está aqui em causa a ocorrência ou não de um dilúvio universal. Só que a catástrofe que matou estes casais de tartarugas não parece ter sido um dilúvio. Foi uma tragédia muito diferente.

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  5. jonas says:

    Elas(as tartarugas) foram” fossilizadas em um abraço sexual”!

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  6. Ana Silva says:

    Jonas:

    Não percebi o seu último comentário.

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  7. jonas says:

    que o fato demonstra que houve um soterramento rápido(fossilizadas em um abraço sexual) e posterior processo de fossilização.

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  8. Jonas: para existir um fóssil é necessário que haja um soterramento rápido.

    É compativel com milhares de cenários diferentes : um lago como o descrito, um tsunami, um deslizamento de terras, um terramoto e até um dilúvio como o descrito na Biblia.

    Como não há mais qualquer indicio que o dilúvio tenha existido:

    basta consultares qualquer manual básico de História, Geologia, Demografia, Antropologia ou de qualquer ciência conhecida para veres que não há a mais pálida evidência que tenha sido possível há 4500 anos ter existido algo parecido ao dilúvio.

    Logo atribuir os fósseis a um fenómeno que certamente nunca existiu parece-me abusivo.

    Não é ?

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  9. Ana Silva says:

    Jonas:

    Penso que já compreendi o que queria referir no seu comentário anterior. No entanto as tartarugas poderiam não estar em acasalamento quando foram soterradas. O acasalamento das tartarugas não é, por si só, o causador da fossilização das tartarugas. Dai a minha confusão.

    O que Walter Joyce (um dos autores do artigo científico referido no post do Mats) defende é que estes pares de tartarugas morreram rapidamente, vítimas do excesso de gases tóxicos. Foram também rapidamente soterradas por entre sedimentos ou “lodo” do lago e transformaram-se em fósseis. Não foi, portanto, um dilúvio que matou estes pares de tartarugas. Foi uma tragédia muito diferente.

    Os lagos vulcânicos do tipo “maars”, com a sua elevada concentração de dióxido de carbono e de outros gases tóxicos, tornam as zonas mais profundas de um lago deste tipo muito inóspitas para a vida. Todo o material orgânico (peixes e outros animais aquáticos, restos de algas e plantas) que seja arrastado para o fundo destes lagos formará (penso eu) uma espécie de lodo onde as tartarugas mortas (“em um abraço sexual” ou não) afundam facilmente. O lodo não é facilmente decomposto porque poucos agentes decompositores resistem neste ambiente inóspito. Assim as tartarugas são rapidamente soterradas por todo esse material orgânico e têm mais facilidade em se tornarem fósseis.

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