Sem evolução durante “230 milhões de anos”

Os ácaros são demasiado pequenos para serem vistos sem ajuda tecnológica, mas mesmo assim, cientistas viram dois deles depois de fazerem um scan a mais de 70,000 gotículas de âmbar numa cama geológica pertencente ao período Triásico.

Sempre que se encontram formas de vida fossilizadas em camadas geológicas – supostamente com “milhões de milhões de anos”- , a pergunta tradicional a ser feita é: quão diferentes as criaturas actuais são das suas ancestrais? Neste caso, qual foi a variação que ocorreu no ácaros durante os mitológicos 230 milhões de anos que se passaram desde que supostamente os ácaros foram preservados no âmbar?

Hoje em dia, as 3,500 espécies de ácaros vivem em espécies de planta específicas, sendo que a maior parte deles subsiste em angiospermas. A maioria vive em superfícies externas das plantas hospedeiras, mas outras causam a que o tecido da planta forme galhas inchadas na superfície de modo a que eles – os ácaros – possam subsistir no seu interior.1

Será que os ácaros das galhas existiram na antiguidade exactamente com a mesma forma com que eles existem hoje? Se estas pequenas criaturas evoluíram a partir de outro artrópode, então os fósseis deveriam exibir algum tipo de transformação contínua desde esse artrópode ancestral até ao ácaro moderno.

Sem surpresa alguma para quem acompanha a teoria da evolução, quando os cientistas descreveram alguns dos ácaros que se encontravam presos no âmbar, e os seus fósseis detalhados, eles – os evolucionistas – ficaram surpreendidos por observarem como os ácaros com “200 milhões de anos” são virtualmente idênticos aos actuais.

David Grimaldi é o auto-sénior do relatório da Proceedings of the National Academy of Sciences que descreve o novo fóssil de ácaro.2 Embora a sua equipa tenha descrito algumas distinções menores entre os ácaros antigos e as espécies actuais conhecidas, Gramaldi disse que, de forma geral, “eles são virtualmente idênticos aos modernos ácaros das galhas.3 O relatório técnico disse basicamente o mesmo. 2

Os pesquisadores descreveram também os traços fósseis das plantas que produzem a resina que endureceu e aprisionou os ácaros. Embora actualmente existam variedades da mesma planta, esta variante presente no fóssil encontra-se provavelmente extinta. Portanto, é bem provável que esta variedade de ácaros se tenha extinguido depois da planta onde ele hospedava também se ter tornado extinta. Como é óbvio, extinções não causam evolução.

A mesma fonte de âmbar revela também que, mesmo depois dos não-existentes “milhões de anos” que alegadamente se passaram desde a fossilização, a ameba unicelular não exibe qualquer tipo de modificação evolutiva uma vez que ela é idêntica às espécies actuais.

O paleontólogo Girard Vincent publicou descrições das amebas presas no âmbar – provenientes de França- afirmando que “A maior parte das amebas presas no âmbar são morfologicamente indistinguíveis das espécies modernas.4 Segundo o relatório de Grimaldi, as amebas do mesmo âmbar Triássico italiano, que contém os fósseis de ácaros, são idênticas às amebas ainda existentes com o nome de Centropyxis hirsuta.

Conclusão:

Os fósseis das amebas e os fósseis dos ácaros do âmbar italiano, tal como muitos outros fósseis de formas de vida (tais como aranhas e lagartos) não exibem qualquer sinal de progressão evolutiva vertical.5 Passados que estão os alegados 230 milhões de anos, os ácaros continuam a ser ácaros, e as maioria das amebas retidas no âmbar são exactamente idênticas às espécies ainda existentes.

Se a evolução não aconteceu durante todos estes [alegados] milhões de anos, então se calhar a evolução não aconteceu de todo.


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"Posterity will serve Him; future generations will be told about the Lord" (Psalm 22:30)
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15 Responses to Sem evolução durante “230 milhões de anos”

  1. Douglas says:

    Sempre digo isso as pessoas leigas que discuto sobre evolucao, sobre o diluvio, formacao de fosseis e sobre a “estagnacao” do registro fossil.
    Muito Bom!

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  2. Azetech says:

    Muito Bom Mats. Este fóssil é apenas mais um, para a coleção dos MILHARES de “fósseis vivos” existentes. (Como por exemplo este: http://info.abril.com.br/noticias/ciencia/descoberta-especie-que-e-fossil-vivo-17082011-35.shl ). Existe um museu na Alemanha, que abriga vários destes achados (Museu de Lebendig Vorwelt) Eles são pesadelos terríveis a crentes evolucionistas, pois novamente não conseguem encaixar as evidências, a fé que professam.

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    • Roy says:

      Fonte confiável? Você ao menos se deu ao trabalho de ler uma ou duas matérias do site? Bom, eu sim e digo que é uma página criacionista, sendo assim criada por um crente com opiniões do mesmo. Isso não é fonte, isso é opinião.

      “Então, o que realmente aconteceu? Em Gênesis 7:17-24, lemos que as águas cresceram grandemente sobre a terra por 150 dias. Mas as águas do Dilúvio não cobriu imediatamente toda a terra. Ondas do tsunami semelhantes que atravessam os continentes teriam colocado rapidamente para baixo camadas sedimentares. Mas, como as ondas iam e vinham, não teria havido ilhas acima das áreas anteriormente submersas nos primeiros 150 dias do dilúvio”.

      Viu? Isso é opinião e não fonte.

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  3. eia says:

    Este post revela que não compreende o processo evolutivo.

    Uma espécie A só é substituída por outra espécie B SE ambas as espécies competirem pelos mesmos recursos e SE a espécie B tiver alguma vantagem reprodutiva sobre a espécie A. Caso alguma destas condições não seja cumprida AMBAS as espécies continuam a existir alegremente.

    A Teoria da Evolução não prevê que cada espécie tenha um “prazo de validade” ao fim do qual se extingue. Uma espécie pode permanecer inalterada durante 5 anos ou durante 5 mil milhões de anos. Não existe qualquer prazo. O único factor que determina a extinção das espécies é a sua interacção com as outras espécies e com o mundo natural.

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    • Carlos says:

      Eia, isto é que sabemos por que é observado na natureza. Mas onde que está a evolução nisto? A teoria da evolução não trata exatamente disto: espécies surgindo e aumento de diversidade? Para explicar como uma espécie se mantem e como ela compete com outras já a existe a ciência e uma área chamada biologia, mais precisamente ecologia.

      O que o evolucionismo diz é que que as variações ocorrem ao acaso e não tem inteligencia nenhuma envolvida. Então não há mecanismo que diz que um organismo está bom do jeito que tá e que ele não vai mudar. Baseando-se nisso, esse organismo sempre pode desenvolver um câncer, uma atrofia ou outra anomalia; assim como pode desenvolver uma nova habilidade(e esta habilidade pode tanto ser útil no momento quanto apenas dispêndio de energia e o organismo será eliminado, não importando que a característica viesse a ser útil no futuro: não há capacidade de planejamento). Não é porque o organismo está adaptado que ele não vai mudar segundo um processo tolo e aleatório. Ou por acaso já se descobriu uma lei natural onde a evolução é freada quando um organismo chega à “perfeição”?
      Numa evolução acéfala capaz de gerar tamanha diversidade imagina-se que ela ocorra a toda geração um pouquinho. Ou então ela ocorre mesmo aos saltos, como alguns já fabularam: Por longos períodos de tempo os organismos se mantem, mas num período que coincidentemente os registros são escassos ela ocorre de uma vez, gerando fantásticas explosões de biodiversidade.

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      • Neto says:

        Mas há um mecanismo pra dizer quando a vida está boa. Quando uma mutação acontece, o novo indivíduo passará seus genes para gerações futuras se conseguir sobreviver. Se a mutação atrapalhar a sobrevivência da espécie, então a espécie que não apresenta a mutação é a que continua existindo.

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  4. lenielson says:

    percebe-se a total falta de preparo pra responder essa questão.
    o comentario postado por eia já responde isso com perfeição e há pouco a acrescentar.
    antes de postar um texto assim procure se informar sobre o assunto, e convem tambem colocar fontes dos artigos dos quais as informações foram baseadas.

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    • Azetech says:

      Lenielson

      O texto foi bem claro, e as fontes precisas. Somente os crentes darwinistas com tanta fé na evolução, não conseguem observar as incongruências desta vã filosofia.
      Teu comentário só reflete a sua parcialidade a respeito desta crença e um despreparo ou lidar com as inconsistências da mesma.

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  5. AxeL says:

    Ótimo comentário Eia, so há evolução se ouver necessidade.

    Isso é normal, pessoas que preferem acreditar em ilusões sem o mínimo de dúvida ao invéz de “apoiarem” quem dá a vida pela ciência e para o nosso conhecimento.

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    • Paulo says:

      Que eu saiba, a teoria da evolução não ensina que A apenas compete com B pela sobrevivência, mas que A se transformou em B, que se transformou em C e assim por diante ao longo de supostos milhares de anos. É claro que provar que isso seja verdade é outra história.

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    • Azetech says:

      Axel

      Isso é normal, pessoas que preferem acreditar em ilusões sem o mínimo de dúvida ao invéz de “apoiarem” quem dá a vida pela ciência e para o nosso conhecimento.

      Coitado. Mais um iludido que confunde crença evolucionista com ciência operacional. O que motiva isso? uma ignorância a respeito do assunto abordado ou simplesmente uma fé cega aos proselitistas da “religião” darwinista?
      Na minha opinião, Ambos 😉

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  6. vickron says:

    Mais um fóssil vivo pra sua coleção… Não se espera que ocorra evolução se a espécie está perfeitamente adaptada ao ambiente em que vive, como as águas vivas, os seres mais perfeitamente adaptados ao nosso meio ambiente, e que já estão por aí, sem evoluir nadica de nada, a outros trocentos milhões de anos… mas de repente, um pequeno grupo ficou preso em um pequeno ambiente que mudou, pasme, ele acabou evoluindo né?
    http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,evolucao-produz-aguas-vivas-sem-veneno-em-ilha-do-pacifico,328807,0.htm

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    • Mats says:

      1. O texto diz “a evolução, nesse lugar, privou-as de seu mecanismo de defesa.”. Evidências para isto? Zero.

      2. O texto diz “as águas-vivas viram a potência de seu veneno cair o ponto de, agora, só afetar as pequenas criaturas das quais as águas-vivas se alimentam.”. Evidências duma água-viva com veneno para outra sem veneno? Zero.

      3. Perda de informação genética não explica a origem de informação genética. É incrível quantas vezes isto tem que ser dito

      4. Explica a origem DUMA ÚNICA CÉLULA desta forma de vida segundo processos aleatórios, não-inteligentes e sem-planeamento.

      Boa sorte.

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    • Carlos says:

      Pelo que sei a evolução não inteligente, ela pouco sabe de necessidade de evoluir ou não. Ela simplesmente acontece, de acordo com o evolucionismo.

      E essas algas evoluíram mesmo, ganharam uma capacidade do nada? Ou apenas coincidentemente algas com venenos mais suaves se encontravam em boa quantidade entre os isolados e puderam passar estas características aos seus descendentes com uma menor competição entre um gene dominante que produziria venenos mais fortes?
      Para ser ciência é necessário evidenciar como e quais genes foram criados. Dizer que simplesmente evoluiu é um deus pagão das lacunas, explica tudo sem precisar se observar e estudar nada.

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    • Vinicius Monteiro says:

      Na verdade não há prova de evolução. Acharam alguma água-viva, que seria ancestral dessa? Além disso, isso não é evolução, a evolução diz que mutações genéticas, permitem a criação de novas espécies, porem a água-viva não deixou de ser água-viva, apenas se adaptou ao ambiente em que ela vive, assim como, uma pessoa exposta constantemente ao sol, se torna morena.

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