O decaimento do ADN refuta ou confirma a teoria da evolução?

O ADN é um bioquímico que contém informação genética, e como os outros ingredientes celulares, ele entra em decaimento se os sistemas celulares não o preservam. Actualmente os cientistas estão mais confiantes em relação ao tempo que demora para ele se decompor depois da morte da célula.

Recentemente uma equipa de pesquisadores deu término a uma investigação minuciosa feita a 158 ossos que pertenciam a uma ave extinta com o nome de moa (que viveu na South Island da Nova Zelândia).  Usando idades de radio-carbono e medições em torno da integridade do ADN, os pesquisadores geraram uma taxa de decaimento com rigor sem precedentes. Mas os seus resultados não se encaixavam com as alegações dos cientistas seculares uma vez que depararam-se com vários exemplos de ADN intacto em amostras supostamente com “milhões de anos.”

Os cientistas envolvidos na pesquisa dos ossos da ave moa, publicando na Proceedings of the Royal Society B, descobriram que após apenas 10,000 anos, os cordões de ADN presentes nos ossos estariam tão diluídos que os sequenciadores de ADN não os conseguiriam processar.1 Eles apuraram que os dados em torno do decaimento de ADN ajustam-se melhor ao modelo de decaimento logarítmico, que segue a desintegração inicial molecular até fragmentos maiores como algo que ocorre mais rapidamente que a sua posterior desintegração rumo a fragmentos menores.

À temperatura ambiente, eles mediram a meia-vida do ADN como sendo de 521 anos.2 Depois deste tempo, apenas metade da quantidade de ADN presente na altura em que as células do animal morreram permanecem. Passados mais 521 anos, apenas metade do que sobrava após meio milénio deveriam sobrar, e assim por diante.

Resultados inconsistentes frustraram tentativas anteriores de medir a taxa de decaimento do ADN, provavelmente devido a diferenças no aparato, diferenças na química envolvente, quantidade de água, e outros factores que aceleram o inevitável decaimento químico do ADN. Este projecto minimizou as variáveis não só ao focar-se nos ossos da moa, que foram sujeitos a temperaturas e condições de enterro consistentes, mas também ao analisar uma vasta quantidade desses mesmos ossos.

Portanto, um cientista secular defendeu que a taxa de decaimento do ADN refuta a noção dos milhões de anos, ao mesmo tempo que outro cientista secular apresentou fósseis com supostas idades na ordem dos milhões de anos. Só um pode estar correcto.

Um comentador da reportagem presente na Nature News para além de afirmar que,  “Isto não faz sentido algum. Existem dezenas e dezenas de relatórios em torno do ADN . . . que demonstram que é mais velho que 521 anos,” citou também outras reportagens que falavam de “ADN antigo.”3

Devem os supostos milhões de anos atribuídos ao ADN presente nos fósseis colocar em causa a análise feita a estes 158 ossos, ou deveriam os 158 ossos colocar em causa as alegações em torno do alegado “ADN com milhões de anos”?

Há já algumas décadas que os cientistas seculares processam as mesmas questões embaraçosas em torno das taxas de decaimento proteico e as proteínas encontradas nos fósseis – inclusive em ossos de dinossauro.

Pelo contrário, colocando de lado a ideia dos milhões de anos em favor da visão Bíblica duma Terra jovem, o problema fica resolvido. O ADN antigo está dentro dos fósseis, e a meia-vida do ADN é curta; isto faz todo o sentido se os fósseis têm apenas alguns milhares de anos, e não os “milhões de anos” imaginados pelos evolucionistas.

Fonte

Referências

  1. Allentoft, M. E. et al. The half-life of DNA in bone: measuring decay kinetics in 158 dated fossils. Proceedings of the Royal Society B. Published online before print, October 10, 2012.
  2. Specifically, this is their determined half-life for a 242 base-pair segment of mitochondrial DNA called the control region. The researchers calibrated this result using time in years from carbon dating the fossils bones. Although carbon dating is unreliable in older samples, it often provides reasonable age information for objects within the relatively recent time range of these moa bones. See Aardsma, G. A. 1989. Myths Regarding Radiocarbon Dating. Acts & Facts. 18 (3).
  3. Kaplan, M. DNA has a 521-year half-life. Nature News. Posted on nature.com October 10, 2012, accessed October 12, 2012.

About Mats

Salmo 139:14 - Eu Te louvarei, porque de um modo terrível e tão maravilhoso fui formado; maravilhosas são as Tuas obras
This entry was posted in Biologia and tagged , , , , , , , . Bookmark the permalink.

14 Responses to O decaimento do ADN refuta ou confirma a teoria da evolução?

  1. Ademir says:

    Primeiro, não existe DNA intacto com milhões de anos. DNA de dinossauros é lenda. O máximo que esta sensível molécula dura, isto em condições favoráveis (congelada ou no ambar) é em torno de 500 mil anos.

    Segundo, para mostrar que a terra é MUITO antiga, basta olhar em volta; a quantidade de areia presente em nosso planeta (areia é um mineral resultante da desintegração de rochas muito duras, como o basalto, o que leva um tempo enorme) é incompatível com uma idade jovem. Outra forma simples de saber que a terra é velha é olhar a lua, onde estão as marcas de milhões de choques de cometas e asteroides, onde estão estas marcas na terra? Estão apagadas, o que leva um longo tempo para acontecer…

    Like

  2. Sofia says:

    O argumento dos milhões de anos foi forçado para justificar teorias evolucionistas, quando devia ter sido feito o inverso, deveria ser estudado primeiro quanto tempo de facto demora a conversão do Carbono 14 em Carbono 16 para depois se formularem teorias, e não criar teorias e forçar justificações. E mais dia menos dia a teoria “dos milhões de anos” cai por terra, porque é assim mesmo que funciona a Ciência, que evolui com a queda de teorias anteriores.

    As teorias vão sendo refutadas e a única verdade prevalece.

    Like

    • Azetech says:

      Sofia

      Muito bom. Ótima observação.

      Like

      • Sofia says:

        Não é assim tão boa Azetech, pois contem um erro, pois queria dizer do Carbono 12 para o 14…

        Like

      • Azetech says:

        Mas isso foi um apenas um detalhe. O mais importante foi o raciocínio.

        Like

      • Ana Silva says:

        Sofia:

        Penso que é o que queria dizer era “de carbono 14 para azoto 14”.

        “Deveria ser estudado primeiro quanto tempo de facto demora a conversão do Carbono 14 em [Azoto 14] para depois se formularem teorias”.

        Acho que isso foi feito. Primeiro determinou-se o tempo de meia vida do carbono 14 (“quanto tempo […] demora a conversão”) e só depois esse valor foi utilizado para calcular a idade de amostras orgânicas (e formularam-se “teorias” ou, melhor dizendo, hipóteses).

        Like

      • Azetech says:

        Ana

        Acho que isso foi feito. Primeiro determinou-se o tempo de meia vida do carbono 14 (“quanto tempo […] demora a conversão”) e só depois esse valor foi utilizado para calcular a idade de amostras orgânicas (e formularam-se “teorias” ou, melhor dizendo, hipóteses).

        Ana, mas devemos deixar claro a Sofia, que este método só é valido para atmosferas UNIFORMES, onde a taxa de decaimento e quantidade de C14 seja sempre CONSTANTE.
        Devemos lembrar também que a afirmação UNIFORMITARISTA é uma hipótese (crença) NÃO COMPROVADA.
        Então com isso, este método é válido apenas para a atmosfera ATUAL. Se a mesma não possuísse a estrutura que tem hoje, e sua mudança foi BRUSCA e de forma CATASTRÓFICA, este método seria OBSOLETO.

        Like

      • Sofia says:

        Ana, os elementos não se transformam uns nos outros, o Carbono 14 é um isótopo radioactivo do Carbono, o que varia do Carbono 12 para o Carbono 14 é o número de neutrões, o número de protões é sempre 6 e isso mantêm-se em todos os isómeros (são vários) do Carbono.
        E sim, o estudo que referes foi feito, na minha opinião esse estudo tem é imensas lacunas.
        O Carbono não se converte em Azoto. Pelo menos que eu saiba, mas estamos sempre a aprender. 🙂 Abraços

        Like

      • Ana Silva says:

        Sofia:

        A transformação de um átomo noutro átomo de outro elemento químico é a base da radioactividade. Foi o seu estudo que deu um Prémio Nobel a Antoine Henri Becquerel em 1903 (um prémio que Becquerel partilhou com Piere e Marie Curie que também estudaram a radioactividade).

        Átomos do mesmo elemento químico têm o mesmo número de protões no núcleo. Assim átomos de carbono 12 e de carbono 14 têm ambos, como referiu, 6 protões no núcleo. A grande diferença entre eles, portanto é o número de neutrões: existem 6 neutrões no núcleo de um átomo de carbono 12 e 8 neutrões no núcleo de um átomo de carbono 14.

        A relação entre o número de protões e o número de neutrões é muito importante e determina a estabilidade do núcleo de um átomo. O núcleo do carbono 12 é estável, mas o núcleo do carbono 14 não é. É por isso que, mais tarde ou mais cedo, o átomo de carbono 14 se transforma num átomo de azoto 14, que, ao contrário do carbono 14, é estável. A tranformação do carbono 14 em azoto 14 envolve a “transformação” de um neutrão num protão.

        Todos os átomos radioactivos têm um núcleo instável e por isso têm tendência a transformar-se em átomos de outros elementos com núcleos mais estáveis (a base da radioactividade). É esse facto que dá a capacidade destrutiva a uma bomba atómica e que permite às centrais nucleares “gerar” energia eléctrica. A radioactividade também é a base de muitos métodos de diagnóstico médico e é utilizada para o tratamento de vários cancros/cânceres. E é a base dos alarmes de incêndio.

        Like

      • Sofia says:

        Como eu disse estamos sempre a aprender 🙂 Abraços

        Like

    • JPM says:

      Não concordo com essa afirmação, porque é assim que os criacionistas normalmente funcionam. Existe o facto de que tudo foi criado pelo criador e tentam forçar todas as evidências para tentar provar esse facto.
      Relativamente à questão dos milhões de anos terem surgido apenas como “desculpa” para as teorias evolucionistas, não se trata apenas de Biologia, mas também de Geologia. Mas como no livro não se fala em nada relativo a “pedras” nunca há discussões nesse sentido. Quando são confrontados com o Grand Canyon e quanto teria demorado a se formar, sai logo a “certeza” de que foi criado assim porque o criador quis.
      É verdade que teorias CIENTÍFICAS caem, quando outras são provadas mas é nisso que a ciência é boa, em EVOLUIR! Não fica presa em ideias arcaicas baseadas em nada para além de fé e de uns textos com meia duzia de milhares de anos! Tenho a certeza absoluta que, se algum dia surgir uma prova irrefutável de que tudo foi criado por um criador, que a Ciência irá evoluir nesse sentido, fazendo cair as outras teorias “oponentes ou paralelas”. A Ciência apenas está interessada em saber factos, delinear teorias e prová-las e caso isso não seja possível, escolher a teoria mais plausível e provável de entre as teorias existentes para o mesmo assunto. No caso da evolução, se se consegue fazer reprodução seletiva para aumentar ou diminuir determinada característica numa espécie, como conseguem argumentar que a evolução não é possível?

      Algumas questões que tenho para vós: porque são cristãos? Como se tornaram cristãos? Porque acreditam no mito da criação bíblica?

      Uma última: qual seria a probabilidade de acreditarem nesse mesmo mito se tivessem nascido por exemplo na Índia (pais e raízes índias).

      JPM

      Like

      • Mats says:

        Mais um evolucionista que acredita, por fé, que atacar a crença de répteis evoluíram para pássaros é atacar a “ciência”. Isto torna-se cansativo os Cristãos terem que repetir as mesmas coisas 100 vezes por mês ao militantes evolucionistas que aqui entram.

        Não concordo com essa afirmação, porque é assim que os criacionistas normalmente funcionam. Existe o facto de que tudo foi criado pelo criador e tentam forçar todas as evidências para tentar provar esse facto.

        Mais ou menos como os evolucionistas dizem que Deus não criou nada, portanto vamos ver como as coisas evoluíram.

        Relativamente à questão dos milhões de anos terem surgido apenas como “desculpa” para as teorias evolucionistas, não se trata apenas de Biologia, mas também de Geologia.

        Sim, os milhões de anos são uma desculpa para algumas crenças que se tentam validar sem sucesso através da Biologia e Geologia.

        Mas como no livro não se fala em nada relativo a “pedras” nunca há discussões nesse sentido. Quando são confrontados com o Grand Canyon e quanto teria demorado a se formar, sai logo a “certeza” de que foi criado assim porque o criador quis.

        Que alegação mais estranha. Tu alguma vez leste o que os Cristãos defendem em relação à formação do Grad Canyon?

        É verdade que teorias CIENTÍFICAS caem, quando outras são provadas mas é nisso que a ciência é boa, em EVOLUIR!

        Não é preciso provar outra teoria para se saber que uma actual está errada.

        Não fica presa em ideias arcaicas baseadas em nada para além de fé e de uns textos com meia duzia de milhares de anos!

        A tradicional ignorância evolucionista: antigo = errado. Incrível como repetem o mesmo argumento frequentemente.

        Tenho a certeza absoluta que, se algum dia surgir uma prova irrefutável de que tudo foi criado por um criador, que a Ciência irá evoluir nesse sentido, fazendo cair as outras teorias “oponentes ou paralelas”.

        Mas a ciência já sabe que tudo foi criado por Deus. O facto dos “cientistas” (ateus) negarem isso, não significa nada.

        No caso da evolução, se se consegue fazer reprodução seletiva para aumentar ou diminuir determinada característica numa espécie, como conseguem argumentar que a evolução não é possível?

        lol
        Ou seja, como se consegue fazer engenharia genética, então Deus não existe e os répteis evoluíram para colibris. Isto, sim, é “ciência”.

        Algumas questões que tenho para vós: porque são cristãos?

        Porque seguimos a Cristo (daí o termo CRISTãos).

        Como se tornaram cristãos?

        Aceitando Cristo como Único e Suficiente Salvador.

        Porque acreditam no mito da criação bíblica?

        Porque não é um mito.

        Uma última: qual seria a probabilidade de acreditarem nesse mesmo mito se tivessem nascido por exemplo na Índia (pais e raízes índias).

        A alegação desta pergunta é a seguinte: as pessoas são Cristãs porque nasceram num país Cristão e muçulmanas porque nasceram num país islâmico, e assim por diante. Claro, é fácil destruir este “argumento”. A pessoa que faz esta pergunta é Cristã? Nasceu ela num país Cristão? Se não, então como é possível que haja não-Cristãos num país de maioria Cristã? Todos os que nasceram na Índia são hindus? Vêem como é fácil?

        O ateu realmente acha que esta pergunta é “lógica” mas nem se apercebe que quando a faz,ele está a passar vergonha.

        Isto são argumentos de crianças de colo que os ateus mais inteligentes não deveriam usar. Infelizmente, como no ateísmo não há justificação para se pensar de forma racional (afinal, o que se passa no nosso cérebro são apenas reacções químicas), os ateus passam vergonha com “argumentos” destes.

        É seguro afirmar que até ao final do mês vai aparecer mais um evolucionista ateu a fazer EXACTAMENTE as mesmas perguntas ignorantes e auto-refutantes. Mas, tudo bem. Às vezes nós precisamos de dar umas risadas, e nada melhor que rir da forma de “pensar” dos evolucionistas.

        Like

      • JPM says:

        Relativamente ao primeiro parágrafo: a ideia que os ateus têm dos crentes é essa mesmo, que se pode repetir sempre o mesmo facto que é o mesmo de fazê-lo para uma parede. Independentemente dos factos que forem apresentados, as respostas/desculpas vão sempre dar ao mesmo -> fé cega!

        Metes todas as pessoas que acreditam na teoria da evolução no mesmo saco mas deves saber que não é bem assim. Há evolucionistas que são crentes em deus (ou algo desse género) e que esse algo teve algm papel. Depois há os outros que dizem que deus não existe, logo algo que não existe não cria nada.

        Os “cristãos mais fanáticos” dizem que o Grand Canyon foi criado durante o diluvio do noé. foi em 40 dias de chuva, mais uns 14 que a água demorou a sair que o Canyon se formou? Falando nisso, porque é que foi preciso um corvo e mais um pombo para saber que já não havia água? deus não era capaz de avisar?

        Tens razão na questão da validade de uma teoria. Para que se “saiba que um teoria errada” é preciso que seja provado que está errada, sem dúvidas. Dito isto, o que os evolucionistas defendem é que a teoria do criador não faz sentido, nunca ouviste nenhum afirmar com certeza, nem sequer o satanás Dawkins, que a teoria da evolução é LEI e que a da criação é completamente inválida, apenas que esta úktima não faz sentido.

        Típico quando não ha argumentos, vem a tentativa furtiva de rebaixar a capacidade intelcual com insinuações de ignorância. A questão dos textos serem antigos, é mais por não terem uma origem fidedigna, apesar de lá estar escrito que foi foram escritos pelo homem com inspiração divina. Tens alguma evidência disso?

        Mas a ciência já sabe que tudo foi criado por Deus. -> Esta é a frase que mais me fez rir. Diz-me onde está o texto CIENTÍFICO onde está a prova da existência de deus. Não vale dizer a bíblia, porque se há algum livro com mais falhas e contradições contidas em si próprio, desconheço-o.

        Como se consegue forçar certas características, impondo certas condições, sabe-se que se consegue manipular a evolução de uma espécie. Se isto é possível nestas condições favoráveis com relativamente “poucas” gerações, porque achas inválido que não seja possível naturalmente com mais gerações, onde seleção natural entraria em cena?

        Dizes que a criação bíblica não é um mito, então prova-o! Existe uma coisa chamada de ónus da prova, em que quando afirmas algo tu tens de o provar verdadeiro e inequívoco e não quem a refuta a tem de provar falsa. Não é por tentares aqui agrupar certos trbalhos efetuados que tentam contradizer a teoria da evolução que irás provar que a criação aconteceu!

        Estás a afirmar que o mito da criação é verdadeiro. Tens provas? Porque é esse mito mais válido que o mito da criação Hindu? Que provas tens que o jeová é mais real que o ganesh? Até que o thor ou zeus?

        Um país cristão tem não-cristãos; um país hindu tem não-hindus; um país muçulmano tem não-muçulmanos. O que isto tem a ver ou contraria a ideia de que uma pessoa que nasça em determinada cultura religiosa tem altas probabilidades de se sentir como pertencente a essa cultura? Como é que explicas que havendo um único e apenas um verdadeiro deus, haja e tenha havido tantas divindades diferentes? Se não houvesse apenas um, não deveria ele revelar-se inequivocamente a TODA a gente, de igual forma e sem ambiguidades?
        Segundo a tua doutrina, deus é unico e verdadeiro e omnisciente e omnipotente, certo? Também sabe tudo o que foi, é e será. Então porque existem tantas “personalidades” diferentes desse deus único no mesmo livro? Em que no velho testamento existe um deus vingativo, que destrói civilizações, manda ursos matar crianças, pede a pais para provarem a sua FÉ matando filhos, em que as mulheres são inferiores aos homens e em que a escravatura não é algo imoral. e depois existe as “emendas” no novo testamento, em que se deve perdoar e amar todos de forma igual. Se deus sabe tudo o que foi, é e será, não seria de esperar que nunca precisasse de “mudar de ideias”? Não saberia ele se a devoção de um homem é verdadeira sem precisar de provas?

        Vou terminar o meu argumento com isto:
        As pessoas que defendem a TEORIA da evolução chamam-na disso mesmo, TEORIA. Com todas as implicações que isso traz. O que fazes, ou tentas fazer, aqui neste blog é afirmar que algo em que TU tens fé é verdadeiro “PORQUE SIM”, sem tentares prová-lo, mas sim juntando trabalhos que PODEM contradizer outras teorias concorrentes.

        A resposta que vou ter a isto será a mesma que é dada em todo o lado por fanáticos em que responderás quando achares que tens argumentos válidos ou onde entrarás pelo lado das tentativas de ofensas e rebaixamentos de intelecto quando as respostas forem mais difíceis ou ambíguas ou baseadas apenas e somente na FÉ.

        Custa-me muito como pensador livre ver tanto potencial desperdiçado nisto. Claramente que és uma pessoa minimamente instruída e com uma grande capacidade de pesquisa e entendimento. Não percebo como é possível desperdiçares esse talento aparente atrás da história da carochinha.

        Um bem haja,

        JPM

        Like

      • Azetech says:

        Mats

        HAHAHAHAHA

        Foi rápido, preciso e “sem misericórdia” em tuas réplicas.

        Muito bom 😉

        Like

Todos os comentários contendo demagogia, insultos, blasfémias, alegações fora do contexto, "deus" em vez de Deus, "bíblia" em vez de "Bíblia", só links e pura idiotice, serão apagados. Se vais comentar, primeiro vê se o que vais dizer tem alguma coisa em comum com o que está a ser discutido. Se não tem (e se não justificares o comentário fora do contexto) então nem te dês ao trabalho.