Se dirigir um robô em terra já é uma tarefa nada desprezível, manobrar um robô subaquático é certamente muito mais complicado. Basta se dar conta de que, além de direita e esquerda, há também para baixo e para cima; além do chão, há um “tecto”, a superfície da água, onde propulsão e direcção deixam de funcionar; e o movimento da água leva o robô para lá e para cá, inviabilizando todos os cálculos de posição absoluta.
A saída é tentar imitar os peixes, sobretudo suas habilidades sensoriais, que podem permitir a localização e avisar o robô de qualquer problema tão logo surja o empecilho.
Biomimética
Várias equipas têm tentando reproduzir a chamada linha lateral, um órgão sensorial distribuído ao longo do corpo dos peixes que permite a detecção de movimentos.
Miao Jianmin e sua equipe da Universidade Tecnológica de Nanyang, em Cingapura, passaram à frente em todos esses esforços.
Eles não apenas se inspiraram no órgão sensorial dos peixes – mais especificamente, dos bagres cegos encontrados em cavernas – como criaram um sensor totalmente integrado, que pode ser usado em qualquer robô subaquático.
O pequeno sensor poderá substituir todos os “olhos e ouvidos” dos robôs subaquáticos, equipamentos caros e complicados e que têm várias desvantagens, como a perda de qualidade em águas turvas ou à noite e o grande consumo de energia, drenando rapidamente as baterias do robô.
É uma boa notícia principalmente para os chamados veículos autónomos subaquáticos, equipamentos que já ocupam vários nichos de mercado, sendo o tipo de robô de maior sucesso comercial actualmente depois dos robôs industriais.
Sensor biomimético
Os sensores minúsculos – cada um mede 1,8 x 1,8 milímetro – são baseados na tecnologia MEMS, ou sistemas microeletromecânicos, máquinas ultraminiaturizadas que praticamente não consomem nenhuma energia em comparação com os sistemas de visão artificial e navegação usados pelos robôs actuais.
O equipamento consegue fornecer ao sistema de navegação imagens 3D dos objectos ao redor, criando um mapa do entorno do robô que é muito mais preciso do que qualquer informação que se possa obter com imagens directas ou com sonares.
“Esses microssensores permitirão aos veículos autónomos subaquáticos localizar, identificar e classificar os obstáculos e objectos e também optimizar seu movimento na água porque eles detectam o fluxo da água,” disse o professor Jianmin.
Segundo o pesquisador, a inovação não apenas dará uma autonomia muito maior aos robôs subaquáticos, como aumentará a fiabilidade de sua navegação, além de torná-los mais baratos.
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Nenhuma menção foi feita à teoria da evolução, nem foi dito que uma firme fé na mesma era fundamental para a construção do modelo robótico, ou entendimento da operacionalidade hidrodinâmica dos peixes. Para além disso, o próprio facto dos engenheiros tentarem imitar a natureza, diz-nos muito sobre a origem da mesma, e demonstra que o modelo Criacionista é bastante superior ao anti-científico “modelo evolucionista”.
Obviamente que os crentes evolucionistas são livres para acreditar que a biologia depende da sua religião – embora as evidências constantemente demonstrem que a teoria da evolução é irrelevante para a ciência (chegando até a ser um impedimento para o progresso da mesma). Eles não são é livres para chamar a sua fé de “ciência”.
“Nenhuma menção foi feita à teoria da evolução, nem foi dito que uma firme fé na mesma era fundamental”
Neste preciso exemplo, seja a favor do articulista ou contra, ou seja num problema de imitação biotécnológica, não existiria qualquer razão para evocar as razões históricas da existência do orgão que se pretende imitar or reproduzir artificialmente as funções seria mesmo “off topic” na minha opinião).
Cumprimentos,
Carlos Natário
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Do meu ponto de vista, a biomimética é um dos pilares que sustentam a teoria do Design Inteligente. Como podem achar, os muitos crentes evolucionistas, que a diversidade da natureza é resultado de mutações benéficas acumuladas no decorrer de milhares de anos se a simples cópia de tais mecanismos naturais são produto de planejamento e inteligência? Se a cópia precisa de um projetista quiçá o original! Mutações não podem explicar mecanismos que desde o início precisam estar com todas as suas “peças” ou parte em perfeito funcionamento e interligadas (vide motor do flagelo bacteriano).
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