O poder do paradigma

ParadigmaOs filósofos da ciência já escreveram bastante sobre o poder de um paradigma, especialmente se ele, tal como a crença nos imaginários “milhões de anos”, tiver implicações na visão do mundo que subscrevemos.

Tais paradigmas raramente – se alguma vez – são derrubados apenas e só após observações que contradizem as expectactivas. A própria Schweitzer, apesar de se declarar com Cristã evangélica, é muito defensiva no que toca ao paradigma dos mitológicos “milhões de anos” (…).

O que geralmente acontece é que hipóteses e pressopusições auxiliares são construídas de modo a preservar a integridade da hipótese “central” (neste caso, a crença nos “milhões de anos). Dito de forma directa, as proteínas simplesmente não seriam capazes de durar milhões de anos. Uma vez que elas são encontradas em fósseis supostamente com milhões de anos, o paradigma é colocado em causa.

A interpretação mais lógica das evidências é a de concluir que o intervalo que existe entre o momento do seu [dos dinossauros] enterro até ao momento da sua descoberta é de apenas de alguns milhares de anos e não os tais “milhões de anos” imaginados pelos seus defensores.

PensadoAo mesmo tempo que as evidências da presença de tecido bem preservado e macio, e de proteínas identificáveis, vão-se amontoando, a pressuposição que vai sendo cada vez mais defendida é algo do tipo “sabemos hoje que estes tecidos orgânicos AFINAL podem sobreviver este tempo todo.

Nem todos observarão a tentativa anti-científica de salvar o paradigma. Consideremos esta linha de pensamento:

1). Nós sabemos que os fósseis de dinossauro têm 80 milhões de anos.

2). Cálculos fundamentados na ciência operacional (com base em observações) indicam que nenhum tipo de colagénio seria capaz de sobreviver esse tempo todo.

3). O colagénio foi encontrado dentro dos fósseis de dinossauro. Portanto,

4). Deve haver uma crença errada nos cálculos mencionados no Ponto 2); apesar de nós não sabermos bem como, o colagénio deve ser capaz de sobreviver 80 milhões de anos. Como é que sabemos disso? Porque

5). Nós sabemos que os fósseis de dinossauro têm 80 milhões de anos.

Notem que os pontos 1) e 5) são idênticos, revelando a circularidade desta linha de pensamento.

Para um cientista no verdadeiro sentido do termo (e não um ideólogo), a forma lógica de analisar este ponto é mais ou menos assim:

1). É alegado que este fóssil de dinossauro tem 80 milhoes de anos.

2). Cálculos fundamentados na ciência operacional (com base em observações) indicam que nenhum tipo de colagénio seria capaz de sobreviver esse tempo todo.

3). O colagénio foi encontrado dentro dos fósseis de dinossauro. Portanto,

4). A alegação do ponto 1) deve estar errada uma vez que não há forma alguma deste fóssil ter a idade atriduída a ele.

ApertoEsta forma de analisar as evidências é muito mais científica, e, sem surpresa alguma, está em acordo total com a Bíblia quando esta afirma que “em seis dias fez os Senhor os céus, a terra, os mares, e TUDO o que neles se encontra” (Êxodo 20:11).

Nós encontramos tecido orgânico em “excelente” estado de preservação porque o mesmo é bem mais recente do que os evolucionistas acreditam. Esta conclusão é cientifica e Bíblica.

Fonte

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About Mats

"Posterity will serve Him; future generations will be told about the Lord" (Psalm 22:30)
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10 Responses to O poder do paradigma

  1. WatchMaker says:

    Adoro como escreves Mats! Sempre inserindo as tuas opiniões como “imaginários” e “mitológicos” e sei lá mais o quê…

    Também gosto quando criacionistas fazem questão de referir que a evolução é somente apoiado por fé (Algum mal em acreditar em algo apenas por fé?)

    E no caso deste artigo, em que há uma tentativa (desonesta, como sempre) de inventar um argumento circular para explicar qualquer coisa… Explica-me lá, sem argumentos circulares porque é que a bíblia é sagrada e a é considerada a palavra de Deus.

    Ainda de referir que citações como a seguinte “Para um cientista no verdadeiro sentido do termo” são de extrema graça, já que associar “verdadeiro cientista” com criacionismo e bíblia é das melhores anedotas que já li AH AH

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    • Mats says:

      Explica-me lá, sem argumentos circulares porque é que a bíblia é sagrada e a é considerada a palavra de Deus.

      https://darwinismo.wordpress.com/2009/10/11/como-podemos-saber-que-a-biblia-e-a-palavra-de-deus/

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    • Saga says:

      Eu acho engraçado é que o WatchMaker, assim como muitos dos descrentes que vem aqui, ignorou totalmente o assunto ou as informações contidas na matéria (poderia ter dito e demonstrado que são falsas)

      1 Em vez disso ele reclamou da forma como você escreve.
      2 Reclamou que chama o Evolucionismo de fé, usando uma comparação enganosa e velada com a religião, pois se a Evolução quer se afirmar – e os evolucionistas afirma que de fato ela é- como Ciência, lógico que ela nõa pode se colocar no mesmo campo da fé religiosa
      3 Acusou o autor de desonestidade ao INVENTAR um suposto “argumento circular”. Aí em vez de demonstrar porque o argumento circular da matéria não é circular, usou da tática do Tu Quoque (A evolução se vale de argumentos circulares? Pois acontece o mesmo no caso da Bíblia!!!). Usando-se de uma tática similar ao ponto 2 (Evolução é fé? Mas Religião também é).
      4 Zombou da existência de um verdadeiro cientista que possa ser criacionista -e de ter relação com a Bíblia- como dizendo que por definição todos cientistas devem ser evolucionistas -e de terem aversão a Bíblia-.
      5 Esse comentário final deixou passar um certo rancor ou desprezo, ódio contra a bíblia, um tipo de Bibliofobia.
      6 Muita coisa do que WatchMaker trouxe estão mais é para, ataque ao argumentador e não ao argumento. Ad Hominem contra o Matts por suas crenças e convicção na hora de escrever. Também apelo ao ridículo e o já citado tu quoque (Ora vocês também tem sua fé!)

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  2. WatchMaker says:

    “Nós podemos saber que a Bíblia é a Palavra de Deus primeiramente pela fé, uma vez que sem fé é impossível de se agradar a Deus (Hebreus 11:6)”
    Argumento circular, logo na primeira frase do teu “artigo”. Resumindo: a Bíblia é a palavra de Deus porque está escrito na Bíblia.
    I rest my case…

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  3. Ismael says:

    WatchMaker

    Sua ironia prova a sua ignorância quanto ao que o Mats escreveu.

    Cada palavra que você tirou do texto do Mats e depois fez sua “critica” usando o termo “gostar” com uma ironia que soa como – estupidez – mostra exatamente a onde você está com sua atenção quando leu o texto que o Mats relatou. Isto é, você a si mesmo, mostrou a sua capacidade de análise. Comentou o texto, sem antes entender o que nele está escrito, com a intenção de demonstrar que o autor do texto e quem se relaciona ao assunto, são pessoas que levam a sério idéias consideradas estúpidas.

    Tirar termos e falar de forma humorística sobre, é uma forma de desviar a atenção. Agora, provar é outra história – realmente isso você não fez…

    Leia de novo o texto e aconselho você a parar de escrever como um ignorante. Porque todas as pessoas que acessam esse blog e que são pessoas sérias nas sua maioria, vão notar a sua capacidade de ser, um termo mais pesado, idiota.

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  4. ade155 says:

    Ok, MOLÉCULAS de colágeno foram encontradas em fósseis PETRIFICADOS de dinossauros. Quantos? talvez meia duzia em MILHÕES. E isto indica o que? Que algum fenomeno absolutamente anormal fez com que fossem preservados, pois se a terra fosse jovem isto seria a regra, e não é. Fim de conversa, ok?

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    • Mats says:

      Que “fenomeno absolutamente anormal” é esse que preserva tecido orgânico durante MILHÕES E MILHÕES DE ANOS dentro dum dinossauro fossilizado?

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    • Davi says:

      “Os avanços da pesquisa na área posteriores a 2005 (quando Schweitzer descobriu proteínas em um T-rex) revelam um enorme problema na teoria evolucionista. Estas substâncias de alto valor energético são encontradas em MUITOS fósseis que, segundo a teoria, não deveriam ter nada disso. Os fósseis apresentam sinais de serem mais recentes do que a teoria afirma. Não somente por apresentarem tecidos ainda moles, mas também por trazerem estruturas que não deveriam estar lá, se a teoria evolucionista estivesse correta na questão de tempo. Vários destes fósseis ainda contém células, ligações de tendões, proteínas, lipídeos, açúcares, e isto em grande quantidade. Recentes publicações têm revelado sequências proteicas em fósseis de até supostos 80 milhões de anos.”

      “Uma recente descoberta adiciona à lista de fósseis “excepcionalmente preservados” o grupo de baleias. Na Formação Pisco, no Peru, há uma surpreendente concentração de baleias fósseis. Em um dos montes, chamado “Cerro Ballena” [monte baleia], pesquisadores da Universidade de Loma Linda, situada na Califórnia, conseguiram contar cerca de 346 baleias fósseis total ou parcialmente preservadas. O grau de preservação é alto. Os ossos ainda estão em sua posição anatômica original e as barbas de baleia ainda estão anexadas à estrutura bucal. Em uma análise mais minuciosa no laboratório, células, vasos sanguíneos, e até mesmo evidência protéica foram encontradas. Isso revela que as baleias, de supostos 10 milhões de anos, apresentam evidências que, em realidade, têm apenas alguns poucos mil anos.”

      Fonte: http://www.evidenciasonline.org/?page_id=412

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