Porque é que os Cristãos rejeitam a importância dos dias de Génesis?

FonteIdade da Terra

Há já mais de 3 décadas que o ministério “Apologetics Press” tem defendido que a idade da Terra é um tópico de extrema importância. Uma leitura contextual e directa de Génesis leva o leitor a concluir que Deus criou o universo em seis dias de 24 horas há alguns milhares de anos atrás. Temos defendido também que uma falta de fé nesta verdade Bíblica abre a porta para outras falsas crenças, tais como a teoria da evolução e a mitologização da narrativa histórica da Bíblia.Durante o decurso do nosso trabalho, temos sido acostados por pessoas que não apreciam a nossa posição em favor da Terra jovem.

Muitas pessoas, incluindo Cristãos bem-intencionados, defendem que a idade da Terra não é um tópico digno de ser ensinado uma vez que “causa divisão.” Eles acreditam que nós deveríamos simplesmente falar da criação, da Bíblia, do Senhor Jesus e da Sua Igreja, deixando tópicos “periféricos” tais como a idade da Terra de lado. Porque é que escolheríamos, dizem eles, falar de algo que é irrelevante para a salvação duma alma, quando existem muitos outros tópicos que nós poderíamos mencionar?

A ideia de que ao tópico da idade da Terra deveria ser deixado de lado atingiu-nos de forma impactante quando fomos convidados para falar numa escola de dimensões consideráveis há alguns anos atrás. O meu colega, Eric Lyons, e eu havíamos sido convidados para falar da criação às crianças. Foi-nos dito que havia uma divisão junto dos responsáveis da escola em torno da idade da Terra – alguns professores e administradores defendiam os evolutivos milhões de anos enquanto outros defendiam a linha temporal Bíblica.

Eu disse-lhes que o conceito da Terra jovem era central para o nosso ensino e que, como tal, nós não seríamos capazes de evitar este tópico. Foi-nos assegurado que teríamos permissão para mencionar a idade da Terra durante a nossa apresentação.

No entanto, mal nós chegamos à escola, a idade da Terra voltou a ser um tópico de discussão. Devido a algumas pressões provenientes de alguns pais que foram informados da nossa posição em relação à idade da Terra, quando faltavam apenas alguns minutos para a nossa apresentação, a directora da escola falou com Eric a sós por alguns instantes e disse-lhe que ele não poderia falar da idade da Terra.

Depois de se recuperar do choque, Eric disse-lhe que nós havíamos recebido permissão para falar da idade da Terra. Escusado será dizer isto, mas Eric não modificou a sua apresentação; em vez disso, ele partilhou a mensagem do Deus Todo-Poderoso que criou a Terra há alguns milhares de anos atrás (e não há “milhões de anos” atrás).

Eles sabem da importância

Idade da TerraUm artigo recente que apareceu na ScienceDaily sublinha um dos motivos principais do porquê ser vital os Cristãos ensinarem a verdade da Terra jovem. Sehoya Cotner e Randy Moore, professores de Biologia na Universidade de Minnesota, aliaram-se a Christopher Banks (“Office of Information and Technology” da mesma universidade), e fizeram uma apresentação a 400 estudantes sobre uma pesquisa que continha perguntas em torno da criação e da evolução. Os resultados da pesquisa revelaram que aqueles estudantes que aceitam a ideia dos “milhões de anos” para a idade da Terra eram mais susceptíveis de aceitar o conceito da evolução humana. O artigo que reporta a pesquisa diz:

Os estudantes secundários e universitários que entendem a idade geológica da Terra (4.5 mil milhões de anos) são muito mais susceptíveis de entender e aceitar a evolução humana.  (“Students’ Perceptions…,” 2010, emp. added).

A pesquisadora Sehoya Cotner declarou:

O papel da idade da Terra é uma variável-chave que nós podemos usar para melhorar a educação em torno da evolução, o que é importante visto que esta teoria é o princípio unificador de toda a Biologia. (citado em “Students’ Perceptions…,” 2010).

Embora Cotner esteja errada ao afirmar que o falso conceito da teoria da evolução é “o princípio unificador de toda a Biologia”, ela está certa numa coisa: se os estudantes forem ensinados de que a Terra tem milhares de milhões de anos, eles mais facilmente adoptarão o conceito da evolução.Aqui no nosso ministério “Apologetics Press” já sabemos disso há muitos anos. A idade da Terra é uma via através da qual a teoria da evolução se torna mais aceitável.

O processo mental que está em operação quando o Cristão rejeita o conceito Bíblico da Terra jovem é o mesmo que tem que ser colocado em operação para se aceitar o erróneo conceito da evolução humana.Idade da TerraAs pesquisas de Cotner et al, confirmam que a idade da Terra não é um tópico periférico, que pode ser rejeitado ou colocado de lado, mas sim um assunto que pode, de forma literal, ganhar a batalha pelos corações e pelas mentes dos jovens em favor da Criação.

De forma bem real, o que a pessoa acredita em relação à idade da Terra tem o potencial de causar um impacto enorme no seu destino eterno. Cotner e os seus colegas evolucionistas sabem da importância da batalha em torno da idade da Terra, e é precisamente por isso que eles apelam aos outros evolucionistas que reconheçam isso, e usem os imaginários “milhões de anos” para, supostamente, “melhorar a educação em torno da evolução”.

A atitude entusiástica de Cotner em torno da idade da Terra tem que ser vista como um despertar para os Cristãos. Se os evolucionistas entendem a importância de se ensinar a idade da Terra, os criacionistas têm que reconhecer esta frente de batalha e disporem-se para se firmarem pela Verdade Bíblica.

Até pode acontecer que se tu fores usado por Deus para impedir um jovem de acreditar numa Terra com milhões de anos, essa pessoa fique menos susceptível de aceitar outros conceitos erróneos – tais como a evolução humana – e fique melhor equipada para defender as verdades básicas do Cristianismo – que Deus existe, que a Bíblia é a Sua Palavra divinamente inspirada, e que o Senhor Jesus é o Filho de Deus.

* * * * * * *
Certamente que muitos Cristãos que se firmam na verdade da criação já encontraram resistência por parte de outros supostos “Cristãos” no que toca à idade da Terra. A mensagem de Deus para nós é bem simples:

E que, de entre vós mesmos, se levantarão homens que falarão coisas perversas, para atraírem os discípulos após si. Actos 20:30

Portanto, se tu sofres algum tipo de constrangimento por parte de outros “Cristãos” por te firmares no que Deus diz, ignora-os; eles prestarão contas ao Criador. Enquanto isso, “tu, vai e anuncia o reino de Deus.” (Lucas 9:60)

REFERÊNCIAS
Butt, Kyle (2002), “The Bible Says the Earth is Young,” [On-line]
DeYoung, Don (2005), Thousands…Not Billions (Green Forest, AR: Master Books).
Lyons, Eric (2008), “Why Address the Age of the Earth?,” [On-line]
“Students’ Perceptions of Earth’s Age Influence Acceptance of Human Evolution” (2010), [On-line]

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"Posterity will serve Him; future generations will be told about the Lord" (Psalm 22:30)
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52 Responses to Porque é que os Cristãos rejeitam a importância dos dias de Génesis?

  1. Ismael says:

    Mats

    Eu tive uma discussão com um evolucionista teísta uma vez numa reunião de jovens da minha igreja. Ele é um geneticista… a primeira coisa que ele argumentou em sua retórica foi que os criacionistas são fraude; logo em seguida não apresentou nenhum fato sobre.

    Apartir disso, eu joguei pra ele a informação de que é impossível encaixar a evolução na bíblia pelo simples fato de que isso não condiz com o Gênesis no texto que fala respeito da entrada da morte no mundo (porque sobre o ponto do evolucionismo a morte sempre deve existir) e depois no novo testamento – a missão de Jesus de salvar o homem do pecado e da morte. (Óbvio)

    E o outro ponto que joguei pra ele foi que se a evolução condiz com a bíblia, a lógica de que Deus se revelaria ao homem depois de ele evoluir (aleatóriamente) a um estado aceitável de forma humana, seria pensar que ele jogou uma bactéria do nada e esperou que por circunstâncias aleatórias se transformasse em um homem perfeito ao olhos d’Ele (depois de bilhões de anos) e assim Deus começou um relacionamento com o homem( quando esse chegou na forma que ele queria)… isto é, ignorância e manipulação das interpretações dos textos sagrados para encaixar a evolução…

    Ele ficou perdido e teve que desviar o assunto depois disso. Não existe forma ou maneira de condizer evolução com os textos sagrados.

    E por último: o que vale mais – a imaginação de Cientistas Evolucionistas ou o conjunto de Testemunhos das Escrituras Sagradas? Isto é, fantasias ou testemunhas dizendo fatos?

    Mats, parece que nos dias de hoje, com dizia Paulo em suas cartas, se agradam mais de fantasias, do que testemunhos. Amam a mentira e desprezam a verdade…

    Abraço!

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    • Irmão Ismael,

      Apenas para complementar o seu raciocínio. Coloco aqui alguns questionamentos que faço para os evolucionistas teístas que sempre ficam sem resposta:

      1) Por que um Deus Onipotente precisaria de um longo processo de criação?
      2) Por que um Deus Onisciente precisaria de tantas tentativas e erros ao longo do caminho?
      3) Por que o Deus que ordena que “tudo…seja feito com decência e ordem” (1 Coríntios 14:40) faz o oposto no tortuoso processo de evolução através de longas eras?
      4) Por que o Deus que Se opõe à salvação pelas obras (Efésios 2:8,9) usaria a sobrevivência do mais forte como o melhor método?
      5) Por que um Deus de amor usaria a morte para criar os seres humanos à Sua imagem? (Gênesis 1:26,27)
      6) Se Ele usou a morte para criar, por que avisou Adão sobre suas consequências (Gênesis 2:17) e expôs a hediondez desse mal por meio da morte para salvar dela os seres humanos (João 3:16; Romanos 6:23)?
      7) Se a morte é o último inimigo a ser destruído no fim da controvérsia entre o bem e o mal (1 Coríntios 15:26), como poderia Deus usá-la no processo da criação antes e depois do início da controvérsia?

      Abraço a todos

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  2. Desta vez concordo, pelo menos parcialmente, com o Mats.

    O ponto fulcral do cristianismo é a morte e ressurreição de Cristo a fim de remediar o pecado original.

    Se não houve um casal original para pecar mas populações que foram gradualmente evoluindo o núcleo básico do cristianismo fica muito abalado.

    A solução apresentada pela maioria das confissões cristãs é que houve uma intervenção divina num momento do passado e que os hominidios evoluiram até um certo ponto mas Deus escolheu um casal a quem deu alma e a partir daí passaram a ser completamente humanos. Assim puderam desobedecer e continua a ter sentido o cristianismo.

    Parece-me uma boa solução de compromisso e praticamente inatacável do ponto de vista cientifico. Os fósseis e mesmo corpos congelados não permitem estudar a alma logo é impossível demonstrar que esta hipótese é falsa. Depende pois da fé de cada a sua aceitação.

    Quanto aos milhões de anos não me parecem um problema em si.

    É certo que a T.E., relatividade, cosmologia, geologia, astro-fisica, quimica, fisica, mecanica quântica implicam grandes períodos de tempo. Se a terra e o universo fossem relativamente jovens apenas com algumas poucas dúzias de milhões de anos nenhuma das teorias cientificas modernas – a partir dos finais do século XVIII – seriam consistentes. Uma terra com escassos milhares de anos colocaria até em causa a História, sociologia, antropologia e a maior parte das ciências sociais.

    Assim parece-me que a preocupação com uma terra jovem é um bocado tempo perdido. O sentido das observações dos últimos dois séculos vai inequivocamente no sentido de largos períodos de tempo. Por métodos independentes mas muito coincidentes entre si, disciplinas tão diferentes como a química, a astro-fisica e a fisica -utilizando métodos e instrumentos muito diversos chegam independentemente aos mesmos resultados.

    Parece-me que o caminho possível é ignorar a idade da terra e universo até porque são sempre dados provisórios como são sempre em ciência e focar mais a defesa do cristianismo na veracidade do pecado original que justifica a morte e ressurreição.

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  3. Marcelo says:

    Mats, já apresentei meu ponto de vista num tópico relacionado a esse tema e, por conta disso, trocamos algumas mensagens. Reforço: entendo que os defensores de uma Terra Jovem têm argumentos bastante interessantes em seu favor. Eu mesmo os aprecio e não sou do tipo de cristão que tenta fazer malabarismos semânticos para encontrar pelo em ovo, daqueles que usam e abusam do termo hebraico ‘yom’ para justificar o injustificável. Contudo, os que defendem uma Terra com milhões ou bilhões de anos também têm em seu discurso pontos favoráveis, principalmente por contarem com o consenso científico, que, especulativo ou não, apresenta resultados que seguem nessa linha (de uma Terra antiga), amparados por metodologias e instrumentos de medição, que, embora questionáveis, são pouco questionados. Em vista disso, essa é a “verdade” que acaba prevalecendo.

    Minha posição de neutralidade, se é que podemos assim chamar, se dá exatamente por conta da impossibilidade de se provar totalmente uma dessas ‘verdades’ e refutar a outra. Se hoje eu, Marcelo, defendo que o ponto em questão é irrelevante no tocante a minha salvação, é porque já tenho como certo a total incompatibilidade da evolução com a Bíblia. Ainda que a Terra tivesse 999 quatrilhões de anos, tempo mais do que suficiente para justificar a teoria, eu não teria como aceitá-la, pois a mesma fere absolutamente TUDO que é Bíblico. Não há amparo algum nas Escrituras, isso sem falar na ciência séria, que justifique qualquer tentativa de conciliação. Eu sou um crítico ferrenho da evolução. Agora,no momento em que for provado que todas as medições dos diferentes métodos de datação são falsos, e que todos os resultados apontam para uma terra jovem, não terei como permanecer em uma posição de neutralidade. Fica, então, a dica para que você reúna em um post algo nesse sentido. Sei que já existe bastante em seu site, mas me refiro a algo diferente, que realmente desmascare os milhões de anos. Algo como estudos de pesquisadores que mostram que fósseis, ossos, rochas etc, que apresentaram em algum momento resultados de milhões de anos, foram novamente submetidos ao crivo do método científico e apresentaram resultados reconhecidos de uma Terra jovem.

    Parabéns por seu trabalho!

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  4. Penso que os cristãos não se apercebem muitas vezes do grave perigo que correm.

    Tradicionalmente tinham de temer a concorrência de outras religiões, a maior parte das vezes no fio da espada, e basicamente tirando os períodos de explosão viral de outras religiões controlar heresias e cisões internas.

    Podemos dizer que até ao século XVIII ou XIX a escolha era entre uma religião ou outra. O número de ateus até aí era insignificante.

    Se há textos gregos e romanos – até o Eclesiastes – que possam indiciar alguma descrença nos deuses o número de pessoas que não acreditavam em deuses ou para quem estes eram indiferentes era mínimo.

    A liberdade religiosa nos EUA que deu a possibilidade de cada um fazer uma religião à sua medida, os mestres da suspeita – parafraseando a minha amiga e teóloga Luísa Toldy – Marx, Nietszche e Freud, levantaram o véu da suspeita. Este pensamento apoiado por cientista como Einstein, Darwin, Claude Bernard, Heisenberg entre outros levaram a mundo em que os deuses passaram a ocupar, no mínimo , um lugar de figurantes secundários.

    Como resultado temos no século XXI uma sociedade constituída por uma imensa maioria para quem a existência, ou inexistência, dos deuses é tão importante como os resultados da terceira liga de basquet do Burkina Faso.

    Tendo uma leve crença ou descrença estão-se positivamente borrifando para a ética e moral dos deuses. E se existem ou não.

    Uma minoria da sociedade é teísta ou ateísta.

    Isto é tem certezas quanto à existência ou não de deuses.

    Não me parece que ateus militantes como Dawkins façam uma grande diferença na sociedade. Explicarem ou mesmo provarem que os deuses não existem não tem grande impacto social. Para o cidadão médio isto é um não assunto. Se um jornal nacional publicasse que Dawkins se converteu ao Islão porque encontrou a prova definitiva que esta é a verdadeira revelação isto iria aparecer entre uns furtos em Mem Martins e um concerto na Expo.

    A maioria reagirá com a maior das indiferenças se a existência ou não dos deuses for provada ou negada.

    Muito poucos portugueses, mesmo identificando-se como católicos não praticantes, saberão que a igreja católica é contra os anticoncepcionais e muito menos deixaria de os usar apenas porque a igreja é contra.

    Guerras entre os teístas parece-me a pior ideia possível num cenário assim. Mesmo a luta contra o Islão ou qualquer outra fé parece-me destruidora.

    Deixem lá a ciência e fixem-se em dogmas e principios minimos que possam ser assimilados pelas pessoas.

    Senão ficam como os partidos comunistas que tanto lutaram contra os revisionistas, os falsos comunistas, os Maoistas, etc e tal que acabaram reduzidos ao PC português, Cuba e Coreia do Norte.

    A China já se deixou disso há que tempos.

    Quando morrer o ultimo dos velhinhos lá se vai o comunismo.

    Se se reunissem todos em torno da ICAR, que até tem uns anos valentes de experiência, até se podiam safar.

    Quando dão apoio a teologias da prosperidade, Júlios Severos e cia estão a cavar a própria sepultura.

    Entretem-se a discutir se o parágrafo tal do Génesis quer dizer isto ou aquilo, quantas bichezas cabiam na arca do Noé, transigem com malta que pede pins dos cartões de crédito – agora qualquer celular filma e há o youtube – e esquecem-se do fundamental.

    Ou firmam bem os fundamentos ou vão fazer companhia à mitologia greco-romana, a Odin e aos deuses Egipcios.

    Se não conseguirem o apoio de elites intelectuais, como o Islão e o Cristianismo de há tempos,
    não vão a parte nenhuma. Safam-se como o Macedo mas a médio e longo prazo……

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  5. Maxim says:

    Falando sobre os “dias” da criação tenho uma dúvida: na bíblia se diz que deus fez o sol algures no 3º dia para ele separar o dia da noite e servir como “guia” do tempo, pelo qual era possível fazer a contagem de dias. como então até ao terceiro dia eram contados os dias se não havia nada para contá-los? e se havia alguma coisa que contava os dias e a luz ja existia (que foi criada antes do sol) para que que foi criado o sol?

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    • Mats says:

      Já existia uma Luz (criada logo no início).

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      • Maxim says:

        sim, mas a minha pergunta foi “para que que foi criado o sol?”

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      • Mats says:

        “E disse Deus: Haja luminares na expansão dos céus, para haver separação entre o dia e a noite; e sejam eles para sinais e para tempos determinados e para dias e anos”. Génesis 1:14

        Sinceramente, não entendo o porquê de algumas pessoas fazerem perguntas com respostas relativamente simples. Mas se o propósito é mesmo aprender, porque não procurar os inúmeros sites Cristãos que falam nisso mesmo?

        O que é que o motivo da criação do sol têm a ver com o facto de muitos cristãos não defenderem a Autoridade de Génesis?

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      • Fred says:

        Não houve revelação bíblica para muitos povos que se desenvolveram isoladamente em tribos de outros continentes, mas mesmo assim muitos desses constituíram um calendário conciso com o nosso. Como isto aconteceu? Ora, eles não puderam ler a bíblia e ter a informação de que a semana contém 7 dias, que os anos duram 12 meses, etc… Sabe como fizeram isto? Simplesmente observando a natureza ao seu redor. Primeiro viram que a lua tinha 4 fases, depois viram que cada faze duravam em média 7 dias(há fazes de 8 e 9, mas a maioria são 7), e assim ao término da 4ª fase constataram que havia aproximadamente 30 dias. Depois viram que o clima mudava a cada 120 dias, e que mudava em 4 estações, e assim surgiu o inverno, primavera, verão e outono, e estabeleceu-se 1 ano… Pode-se encontrar que a idade de cada membro de algumas tribos são contadas pela quantidade de estação que o mesmo tem, ou seja, se o indivíduo nasceu no verão, contam-se a sua idade em quantos verões o mesmo possui… Veja que não houve doutrinamento bíblico, mas observação, primitiva, porém científica!

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      • Maxim says:

        “e sejam eles para sinais e para tempos determinados e para dias e anos” mas a minha dúvida é como se contaram os dias antes da criação do sol se o sol é que servia para contar os dias :s só fiz essa pergunta porque tem tudo a ver com os dias de génesis.

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      • Mats says:

        Maxim, se temos uma fonte de luz a incidir sobre a Terra, e remos a rotação da Terra, então temos o ciclo dia/noite.

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    • Vinicius Monteiro says:

      Acho que entendi a sua pergunta, antes da criação da do dia e da noite, não existia vida na terra, sendo assim, não há a necessidade de contar o tempo. Além disso para Deus o tempo é relativo, muito diferente do nosso, onde mil anos nosso equivale a um dia Dele — Salmos 90:1-4 e 2 Pedro 3:7,8.

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      • Na Teoria do Bing bang , no início estava toda a matéria do Universo reunido em um só ponto, que tinha o tamanho menor que uma unha.Como diz( Gênesis 1:1-2); (Gênesis 1:3): E disse Deus: Haja luz.-Foi a grande explosão.Ai depois dos planetas se formarem e o Sol e a Lua , é que Deus deu o Dia e a Noite, para que quem não lê-se a bíblia saberia e teria a necessidade de contar o tempo e houvesse as estações do ano que são tão importantes para a vida na terra.

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      • Vinicius Monteiro says:

        Na verdade você não, o versículo 1 diz: “No princípio Deus criou os céus e a terra.”. Esta criação não está incluindo os seis dias criativos, quando Jeová disse: “Venha a haver luz.”, a terra já existia, como diz no versículo 2, não há como relacionar a Teoria do Big Bang com o relato de Gênesis. Além disso a Bíblia diz que Jeová é um Deus de ordem — 1 Coríntios 14:33 — e sinceramente, até hoje não vi uma explosão conseguir isso.

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  6. Saga says:

    Eu não afirmo qual é a idade da Terra, do Universo, nem a duração dos dias de Gênesis.
    Comprovada uma Terra bem jovem, ótimo, cai a evolução de uma vez por todas! Mas mesmo com Universo e Terras antigos, mesmo assim ainda vejo a milagrosa evolução do micro ao macro como impossível (Com ou sem Terra Jovem). Os dados científicos que eles tem para datar essas coisas não são estritos e podem mudar toda hora como de fato mudam e [IMPORTANTE O QUE VOU DIZER AQUI] muito do que dizem que demoraria X tempo para se formar por meios naturais, pela via sobrenatural pode se formar muito rapidamente, o que acontece é que as medidas são pensadas do ponto de vista de quanto tempo demoraria para aquilo se formar por vias naturais…. (se estivesse lá pra tentar medir a idade do Adão -que fora recém criado a uns 2 minutos- iria se deparar com um homem de uns 30 anos).

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  7. Azetech says:

    João Melo

    O ponto fulcral do cristianismo é a morte e ressurreição de Cristo a fim de remediar o pecado original. Se não houve um casal original para pecar mas populações que foram gradualmente evoluindo o núcleo básico do cristianismo fica muito abalado.

    E o ponto fulcral do evolucionismo é os milhões de anos, para tornar “possível” o milagre de uma “ameba” tornar-se homem.
    Se não houve milhões de anos, não haveria milagre evolucionista, logo esta fé ficaria abalada.

    A solução apresentada pela maioria das confissões cristãs é que houve uma intervenção divina num momento do passado e que os hominidios evoluiram até um certo ponto mas Deus escolheu um casal a quem deu alma e a partir daí passaram a ser completamente humanos.

    Discordo. Não é a maioria que sincretiza fé evolucionista com ensinamentos bíblicos, mas sim a MINORIA.

    Parece-me uma boa solução de compromisso e praticamente inatacável do ponto de vista cientifico.

    Troque Científico por Evolucionista. A crença evolucionista não é, em nenhum momento comprovado em seu núcleo (Macro-evolução), logo não tem crivo empírico e científico.
    O que define se uma ideia é científica ou não são os DADOS e não o consenso.

    Os fósseis e mesmo corpos congelados não permitem estudar a alma logo é impossível demonstrar que esta hipótese é falsa. Depende pois da fé de cada a sua aceitação.

    Depende do conceito de alma. Na visão naturalista, a alma é a própria vida e razão, logo a evidência de um fóssil em sí, evidencia uma a existência da mesma.

    É certo que a T.E., relatividade, cosmologia, geologia, astro-fisica, quimica, fisica, mecanica quântica implicam grandes períodos de tempo.

    Não necessariamente. Somente a parte NÃO EMPÍRICA destes estudos, voltados para a metafísica não comprovada.

    e a terra e o universo fossem relativamente jovens apenas com algumas poucas dúzias de milhões de anos nenhuma das teorias cientificas modernas – a partir dos finais do século XVIII – seriam consistentes.

    A ciencia EMPIRICA não é dependente desta fé sem comprovação. Com outras palavras, mesmo que esta fé sem comprovação não fosse vigente, a evolução tecnologia humana não seria afetado.

    Uma terra com escassos milhares de anos colocaria até em causa a História, sociologia, antropologia e a maior parte das ciências sociais.

    Não necessariamente. A história humana e seus achados possuem até no máximo 5400 anos. Além disse, somente pressuposições naturalistas sem nenhuma comprovação.

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  8. Azetech says:

    João Melo

    Assim parece-me que a preocupação com uma terra jovem é um bocado tempo perdido.

    Se de fato fosse, não haveria um grande esforço, por parte dos naturalistas, em tentar ridicularizar ou calar a oposição. O fato é que a Terra jovem é muito mais sólida com os dados do que a suposta idade antiga proposta por crentes naturalistas.

    O sentido das observações dos últimos dois séculos vai inequivocamente no sentido de largos períodos de tempo.

    Qual observação? poderia citar UMA?

    Por métodos independentes mas muito coincidentes entre si, disciplinas tão diferentes como a química, a astro-fisica e a fisica -utilizando métodos e instrumentos muito diversos chegam independentemente aos mesmos resultados.

    Se tens fé nisso, seja feliz. Porém o fato é que o modelo naturalista de datação está muito longe de ser perfeito, e pelo contrário, são bem contraditórios. Seus erros grotescos colocam em xeque a sua credibilidade.

    Parece-me que o caminho possível é ignorar a idade da terra e universo até porque são sempre dados provisórios como são sempre em ciência e focar mais a defesa do cristianismo na veracidade do pecado original que justifica a morte e ressurreição.

    Parece-me que não está a dominar muito o assunto. Parece-me que não consegues entender o que é de fato CIÊNCIA, crença e principalmente o CRISTIANISMO.
    Parece-me um simples leigo filosofando sobre algo que não conheces.
    Mas.. como dizia meu avô, se tens fé nisso, seja feliz em sua crença. 😉

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  9. Rafael says:

    Gostei do seu post Azetech, interessante.

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  10. jephsimple says:

    Invocando o naturalismo, alguem sabe como a terra de FATO foi formada?

    Como estabelecer a idade da terra se não se sabe como ela se formou? [Veja, se valendo apenas da ciência operacional].

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  11. W. Frank says:

    Olá, boa noite a todos! Qual o problema em aceitar o criacionismo bíblico juntamente com o entendimento da terra ter 13,5 bilhões de anos ?

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  12. Vinicius Monteiro says:

    Não vejo o por que da ciência discordar da Bíblia neste ponto. Por exemplo, Gênesis começa com “No princípio Deus criou os céus e a terra.” Muitos eruditos bíblicos concordam que essa declaração se refere a uma ação à parte dos dias criativos, que são relatados a partir do versículo 3. De acordo com as palavras iniciais da Bíblia, o Universo, incluindo nosso planeta Terra, já existia por um tempo indeterminado antes do início dos dias criativos. Se notar no versículo 2 diz: “Ora, a terra mostrava ser sem forma e vazia, e havia escuridão sobre a superfície da água de profundeza; e a força ativa de Deus movia-se por cima da superfície das águas.” e o 3-5 diz: “E Deus passou a dizer: “Venha a haver luz.” Então veio a haver luz. Depois, Deus viu que a luz era boa e Deus fez separação entre a luz e a escuridão. E Deus começou a chamar a luz de Dia, mas a escuridão chamou de Noite. E veio a ser noitinha e veio a ser manhã, primeiro dia.”. Podemos perceber que pela fraseologia pode ter passado muito tempo desde “a terra mostrava ser sem forma e vazia” até “E Deus passou a dizer: “Venha a haver luz.”.
    O fato é que a palavra hebraica traduzida “dia” pode significar vários períodos, não apenas um de 24 horas. Por exemplo, em Gênesis 2:4, quando resumiu a obra criativa de Deus, Moisés referiu-se a todos os seis dias criativos como apenas um dia. Além disso, no primeiro dia criativo, “Deus começou a chamar a luz de Dia, mas a escuridão chamou de Noite”. Aqui, apenas uma parte do período de 24 horas é definida pelo termo “dia”. Com certeza não há base nas Escrituras para declarar arbitrariamente que cada dia criativo foi de 24 horas.
    No registro bíblico, o relato de cada um dos seis dias criativos conclui com a declaração: “E veio a ser noitinha e veio a ser manhã”, primeiro, segundo, terceiro, quarto, quinto e sexto dia.
    O sétimo dia, porém, não tem esta conclusão, indicando que este período, durante o qual Deus tem estado descansando das suas obras criativas com respeito à terra, prosseguia. Em Hebreus 4:1-10, o apóstolo Paulo indicou que o dia de descanso de Deus ainda continuava na geração dele, e isso já era mais de 4.000 anos depois do início daquele período de descanso do sétimo dia. Isto torna claro que cada dia criativo, ou período de trabalho, tinha pelo menos milhares de anos de duração.

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    • Carlos says:

      Não tem muito porque acreditar que os dias não eram dias. Mas o universo poderia já estar criado e os sete dias de foram da Terra.

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    • jephsimple says:

      Eu não sei pq tem pessoas que teimam em dizer que Deus não criou os céus e terra em seis dias e descansou no sétimo.

      Ao concluir Deus a Criação, o sétimo dia foi santificado para ser eterno. A palavra hebraica para ‘’dia’’na expressão ‘’tarde e manhã’’ (v.5) é yom e significa um período de 24 horas. Sendo assim, a semana da criação (Gênesis 1-2) é literal.

      Gênesis 2:1-2

      “Assim, pois, foram acabados os céus e a terra e todo o seu exército. E, havendo Deus terminado no dia sétimo a sua obra, que fizera, descansou nesse dia de toda a sua obra que tinha feito.”

      Gênesis 2:1-2

      “… havendo Deus terminado no dia sétimo a sua obra, que fizera, descansou nesse dia de toda a sua obra que tinha feito. E abençoou Deus o dia sétimo e o santificou; porque nele descansou de toda a obra que, como Criador, fizera.”

      Marcos 2:27

      “E acrescentou: O sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por causa do sábado.”

      Êxodo 20:11

      “porque, em seis dias, fez o SENHOR os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há e, ao sétimo dia, descansou; por isso, o SENHOR abençoou o dia de sábado e o santificou.”

      Qual a definição e o significado da palavra sábado?

      Em Hebraico, as palavras para sábado são:

      a. SHABBATH, que significa (dia) de ‘descanso’, ‘cessação’, ‘interrupção’ (Ex. 20:8).

      b. SHABBATHON, tempo sagrado para repouso (Ex 31:15).

      Em Levítico 23:32 encontramos os dois termos usados juntos: SHABBATH

      SHABBATHON – O SÁBADO DE DESCANSO.

      Em Grego as palavras são:

      a. SÁBBATON – uma transliteração da palavra hebraica Shabbath = ‘descanso’, ‘cessação’, ‘interrupção’.

      b. SÁBBATA – pode ser o plural de SÁBBATON ou a transliteração do

      aramaico SHABBETHA (Ex 16:23; Mt 12:1)”.

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      • Vinicius Monteiro says:

        Eu não disse isso. Apenas disse que a mesma palavra usada para dia pode significar um período de 24 horas, ou período maior que esse como por exemplo o fato de Gênesis 2:4 relatar como se a criação tivesse ocorrido em um dia, não literal mas um período de tempo com começo e fim. Também não disse que Deus não descansou no sábado, pelo contrário, a duração do sábado é maior do que um dia de 24 horas como afirmou o apóstolo Paulo em Hebreus 4:3 — “Pois nós, os que exercemos fé, entramos no descanso, assim como ele disse: “Assim jurei na minha ira: ‘Não entrarão no meu descanso’”, embora as suas obras estivessem acabadas desde a fundação do mundo.”
        Além disso, o sábado literal, que se destinava a aliviar os israelitas da sua labuta, era “sombra das coisas vindouras, mas a realidade pertence ao Cristo” — Colossenses 2:16, 17. Relacionado com essas “coisas vindouras”, há um sábado do qual Jesus há de ser o Senhor. Como Senhor dos senhores, Cristo governará toda a terra por mil anos. — Revelação 19:16; 20:6

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      • Mats says:

        O contexto de Génesis 1 demonstra que o termo “yom” refere-se a um dia normal.

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      • Vinicius Monteiro says:

        Meu intuito não é obrigar ninguém a acreditar que Deus tudo que há na Terra em seis dias não literais, apenas de que a Bíblia não dá base sólida, para colocarmos arbitrariamente que os dias são literais. Por exemplo, o fato da Bíblia usar o termo noite e manhã não significa que é literal, visto que em muitos pontos da Bíblia noite pode significar escuridão espiritual e também indistinção do que está acontecendo, Durante o período noturno, as coisas estariam indistintas; mas na manhã tornar-se-iam claramente discerníveis. Durante a “noitinha”, ou começo, de cada período ou “dia” criativo, o propósito de Deus para com aquele dia, embora plenamente conhecido a Ele, estaria indistinto para quaisquer observadores angélicos. Todavia, com a chegada da “manhã”, haveria plena luz para ver o que Deus se havia proposto para aquele dia, tendo-o já realizado nesta ocasião. — Provérbios 4:18
        Além disso, Moisés escreveu seu relato em hebraico e fez isso na perspectiva de alguém posicionado na superfície da Terra. Esses dois fatores mais o conhecimento de que o Universo já existia antes do começo dos períodos, ou “dias”, criativos ajudam a resolver grande parte da controvérsia sobre o relato da criação. Um exame cuidadoso do relato de Gênesis revela que os eventos iniciados no decorrer de um “dia” continuaram no dia ou dias seguintes. Por exemplo, antes de começar o primeiro “dia” criativo, a luz do já existente Sol estava, de alguma forma, impedida de alcançar a superfície da Terra, possivelmente por nuvens densas. — Jó 38:9 diz “Quando lhe pus a nuvem por vestimenta. E as densas trevas como suas faixas,” — Durante o primeiro “dia”, essa barreira começou a dissipar-se, permitindo que a luz difusa penetrasse na atmosfera.
        No segundo “dia”, pelo visto a atmosfera continuou a clarear, criando um espaço entre as nuvens espessas no céu e o oceano abaixo. No quarto “dia”, a atmosfera já havia gradualmente clareado o suficiente para que o Sol e a Lua ficassem visíveis “na expansão dos céus”. — Gênesis 1:14-16 — Em outras palavras, do ponto de vista de uma pessoa na Terra, o Sol e a Lua começaram a ficar visíveis. Esses eventos ocorreram de forma gradual.
        O relato de Gênesis também diz que, ao passo que a atmosfera continuava a clarear, criaturas voadoras — incluindo insetos e criaturas com asas formadas por membranas — começaram a aparecer no quinto “dia”. No entanto, a Bíblia indica que durante o sexto “dia”, Deus ainda estava “formando do solo todo animal selvático do campo e toda criatura voadora dos céus”. — Gênesis 2:19.
        Fica claro, então, que a fraseologia usada na Bíblia dá margem à possibilidade de que alguns dos acontecimentos maiores durante cada “dia”, ou período criativo, tenham ocorrido aos poucos em vez de instantaneamente, sendo que alguns deles podem até mesmo ter se estendido até os “dias” criativos seguintes.
        Muitos rejeitam a ideia de que se fossem em períodos maiores que 24 horas, por que estaria apoiando a evolução, o que não é verdade. O registro diz de maneira clara que Deus criou todas as “espécies” básicas da vida vegetal e animal. Será que essas “espécies” originais de plantas e animais foram programadas com a capacidade de se ajustar às mudanças ambientais? O que define os limites da “espécie”? A Bíblia não diz. No entanto, ela diz que “as águas produziram [as criaturas viventes] em enxames segundo as suas espécies”. — Gênesis 1:21 — Essa declaração sugere que há um limite na variação que pode ocorrer dentro de uma “espécie”. O registro fóssil e a pesquisa moderna apoiam a ideia de que as categorias fundamentais de plantas e animais mudaram pouco no decorrer de longos períodos.

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      • W. Frank says:

        A bíblia só usa de simbologias e tipos quando se trata de eventos futuros. Fatos passados devem ser entendidos de forma literal, pois são histórias narradas. Se não agirmos assim, facilmente, iremos classificar Jesus como lunático ou algo pior, pois Ele em seu ministério citou várias vezes o livro de Gênesis. Esse livro está para a bíblia assim como um alicerce está para uma casa. Se não o considerarmos de forma literal iremos descartar Adão, Eva, Caim, Abel …. e pior, não haveria lugar para uma coisa que se chama PECADO. Sendo assim, não precisaríamos da graça redentora, e, Cristo então morreu em vão. A árvore da vida que aparece em Gênesis seria figurativa, e isto obrigaria que a árvore da vida de Apocalipse também o fosse. Pensem bem, meus irmãos. Devemos aceitar certas coisas pela fé. se algo passou a existir a partir do nada, estamos tratando do campo da impossibilidade. Se estamos falando do impossível, por que não poderiam ser dias literais??? Abraços.

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      • Vinicius Monteiro says:

        Por favor considere a resposta que eu dei ao jephsimple abaixo e o que comentei na matéria Sete motivos para rejeitar os mitológicos “milhões de anos”,
        o fato do dia ter tido mais de 24 horas de forma alguma denigre o relato de Gênesis, nem mesmo contesta a existência de Adão, Eva, Caim, Abel e muito menos afirma que Jesus é mentiroso, nem que não temos pecado, por que se fosse assim nunca morreríamos e nunca erraríamos. O que vocês não estão entendendo é que o homem foi a última criação de Deus, e que antes de Jeová começar a sua criação se passou muito tempo, visto que ele estava criando as outras coisas, por favor analise os meus comentários e me diga se em algum deles fica margem para as afirmações que você disse.

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      • Mats says:

        o fato do dia ter tido mais de 24 horas de forma alguma denigre o relato de Gênesis,

        Mas como é que podes dizer que o dia teve mais do que 24 horas se não há a mínima evidência no Texto Sagrado?

        O que vocês não estão entendendo é que o homem foi a última criação de Deus, e que antes de Jeová começar a sua criação se passou muito tempo,

        Como é que sabes disso, se Exodo 20:11 claramente diz que Deus criou em seis dias normais? Sabes mais do que Deus?

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      • Vinicius Monteiro says:

        “Mas como é que podes dizer que o dia teve mais do que 24 horas se não há a mínima evidência no Texto Sagrado?”
        Há mais evidência de que o dia teve mais de 24 horas do que o contrário, não só pelos fatos científicos, mas, também pele forma como Moisés relata os eventos, podemos perceber que o evento que começou no primeiro dia, ainda estava ocorrendo até o quarto dia, quando era possível ver o Sol, a Lua e as estrelas, tornando possível a divisão do dia em 24 horas. Ou o evento que começou no quinto dia de criação das aves continuou no sexto dia – Gênesis 2:19
        Além disso menciona em Gênesis 2:4 como se tudo tivesse ocorrido em um dia, o “dia em que Jeová Deus fez a terra e o céu.”

        “Como é que sabes disso, se Exodo 20:11 claramente diz que Deus criou em seis dias normais? Sabes mais do que Deus?”
        Assim como Moisés menciona que Deus criou tudo em seis dia, ele também diz que Deus criou em um só, contradição? Não, o dia no hebraico, pode se referir a um período com início e fim. Por isso em Gênesis 2:4 ele diz em um dia e Êxodo 20:11 ele usa 6 dias.
        Assim como Moisés disse claramente que os dias de 1 a 6, tinha noitinha e manhã, ele claramente também não disse o mesmo do sétimo dia. Em Gênesis 2:2 diz “E ao sétimo dia Deus havia acabado sua obra que fizera e passou a repousar no sétimo dia de toda a sua obra que fizera”. O verbo hebraico traduzido “passou a repousar”, está no modo imperfeito, indicando ação contínua ou incompleta e isso está de acordo com Hebreus 4:3,4.
        Duas evidências nos levam a concluir que o sétimo dia ainda estava em curso no primeiro século e ainda está em curso nos nosso dias. Primeiro, note as palavras de Jesus a opositores que o criticavam por realizar curas no sábado, o que eles consideravam ser um tipo de trabalho. O Senhor disse a eles: “Meu Pai tem estado trabalhando até agora e eu estou trabalhando.” (João 5:16, 17) Qual era o argumento? Jesus estava sendo acusado de trabalhar no sábado. Ao contestá-los, dizendo “meu Pai tem estado trabalhando”, ele refutou essa acusação. Jesus estava, na verdade, dizendo aos críticos: ‘Meu Pai e eu estamos empenhados no mesmo tipo de trabalho. Visto que meu Pai tem trabalhado no seu sábado de milênios de duração, é perfeitamente permissível que eu trabalhe, mesmo no sábado.’ Assim Jesus deu a entender que, com relação à Terra, o grande sábado de descanso de Deus, o sétimo dia, ainda não havia terminado nos seus dias.
        Uma segunda evidência é fornecida pelo apóstolo Paulo. Ao citar Gênesis 2:2 a respeito do descanso de Deus, ele escreveu sob inspiração: “Nós, os que exercemos fé, entramos no descanso.” (Heb. 4:3, 4, 6, 9) Portanto, o sétimo dia ainda estava em curso nos dias de Paulo.
        Temos que entender também o motivo de Deus ter feito o sétimo dia sagrado. Gênesis 2:3 explica qual é: “Deus passou a abençoar o sétimo dia e a fazê-lo sagrado.” Esse dia foi ‘feito sagrado’ — santificado, ou colocado à parte, por Jeová — para concretizar o Seu propósito. Esse propósito é que a Terra seja habitada por homens e mulheres obedientes que tomarão conta dela e de todas as suas formas de vida. (Gên. 1:28) É na realização desse propósito que tanto Jeová Deus como Jesus Cristo, o “Senhor do sábado”, têm “estado trabalhando até agora”. (Mat. 12:8) O dia de descanso de Deus prosseguirá até que Seu objetivo com relação a esse descanso tenha sido plenamente alcançado no fim do Reinado Milenar de Cristo.

        Sendo assim, ao consideramos que no relato de Gênesis 1 está presente a ideia de progressão passada por Moisés, de ele afirmar que tudo ocorreu em um dia, mesmo ele tendo dito que ocorreu em seis, e de que o sábado continua até o os nossos dias,
        torna-se muito mais lógico pensar que o processo de criação de vida na terra levou seis períodos com início e fim do que acreditar em seis dias de 24 horas.

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      • Mats says:

        “Mas como é que podes dizer que o dia teve mais do que 24 horas se não há a mínima evidência no Texto Sagrado?”
        Há mais evidência de que o dia teve mais de 24 horas do que o contrário, não só pelos fatos científicos, mas, também pele forma como Moisés relata os eventos, podemos perceber que o evento que começou no primeiro dia, ainda estava ocorrendo até o quarto dia, quando era possível ver o Sol, a Lua e as estrelas, tornando possível a divisão do dia em 24 horas. Ou o evento que começou no quinto dia de criação das aves continuou no sexto dia – Gênesis 2:19

        Então só começaram a ser dias normais no “4ª dia” ? Segundo a tua interpretação, quantos dias NORMAIS é que foram necessários para Deus criar o universo?

        Além disso menciona em Gênesis 2:4 como se tudo tivesse ocorrido em um dia, o “dia em que Jeová Deus fez a terra e o céu.”

        Isto é a normal desonestidade intelectual de quem não quer ver a verdade à sua frente.

        A palavra “yom” tem o significado que o contexto lhe dá, e não o significado que tu queres. Por exemplo, examina esta frase:

        “Nos dias do meu pai, nós demoravamos 3 dias a atravessar o país, e conduziundo só de dia”.

        Nesta frase a palavra “dia” tem o significado que o contexto lhe dá:

        1) NO primeiro caso significa “Na época” ou “quando o meu estava vivo” ou algo assim. Não é um dia literal porque o contexto claramente o mostra.

        2) Aqui, o termo “dia” tem significado literal especialmente porque é usado ao lado dum numérico (tal como em Génesis).

        3) Aqui “dia” significa o contrário da noite, isto é, quando havia luz solar.

        Deus poderia muito bem ter usado a primeira ou a terceira opção para qualificar os dias de Génesis. Adivinha qual foi a que Ele usou? PRECISAMENTE o mesmo tipo de construção que no resto da Bíblia significa dia normal:
        a) numerador
        b) divisória

        O contexto é absurdamente óbvio, e a tua rejeição da Biblia prende-se com os teus “factos científicos” que tu PENSAS que te dão uma criação com “milhões de anos”.

        Só mais uma pergunta: a Bíblia diz que Jonas esteve 3 dias e 3 noites dentro do peixe gigante. Isto foram dias normais ou “longos periodos de tempo”? Já agora, o Senhor Jesus (que é Deus, e o tempo é diferente para Ele) esteve 3 dias e 3 noites “Morto” (o corpo morreu). Estes são dias normais ou “longos períodos de tempo”?

        “Como é que sabes disso, se Exodo 20:11 claramente diz que Deus criou em seis dias normais? Sabes mais do que Deus?”
        Assim como Moisés menciona que Deus criou tudo em seis dia, ele também diz que Deus criou em um só, contradição?

        A “contradição” é tua que não queres fazer o mínimo de trabalho de interpretação contextual para aceitar o que Deus diz. A tua errónea crença na heresia dos milhões de anos faz com que tu vejas “defeitos” na Palavra de Deus – tal como era o propósito de quem inventou essa falsidade.

        “Não, o dia no hebraico, pode se referir a um período com início e fim. Por isso em Gênesis 2:4 ele diz em um dia e Êxodo 20:11 ele usa 6 dias.

        Irritante falar com pessoas que teimam em não entender conceitos básicos sob pena de verem a mitologia dos “milhões de anos” desaparecer.

        Assim como Moisés disse claramente que os dias de 1 a 6, tinha noitinha e manhã, ele claramente também não disse o mesmo do sétimo dia.

        Então tu assumes que mesmo depois do Sol e da lua estarem criados, os dias AINDA NÃO ERAM normais? Ou seja, tu já decidiste que a Bíblia não diz o que diz, e mesmo que Deus tivesse criado o Sol e a Lua logo no primeiro dia, tu dirias que não eram dias normais.

        Típico.

        Em Gênesis 2:2 diz “E ao sétimo dia Deus havia acabado sua obra que fizera e passou a repousar no sétimo dia de toda a sua obra que fizera”. O verbo hebraico traduzido “passou a repousar”, está no modo imperfeito, indicando ação contínua ou incompleta e isso está de acordo com Hebreus 4:3,4.

        Deus parou de criar, sim. Qual é o “mistério” nisto?

        Sendo assim, ao consideramos que no relato de Gênesis 1 está presente a ideia de progressão passada por Moisés, de ele afirmar que tudo ocorreu em um dia, mesmo ele tendo dito que ocorreu em seis, e de que o sábado continua até o os nossos dias,
        torna-se muito mais lógico pensar que o processo de criação de vida na terra levou seis períodos com início e fim do que acreditar em seis dias de 24 horas.

        Qual é a duração desses “períodos” ?

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  13. jephsimple says:

    Vinicius,

    Continuo sem perceber em que texto te baseias para duvidar que Deus criou céus e terra em 6 dias …

    E viu Deus que era boa a luz; e fez Deus separação entre a luz e as trevas.
    E Deus chamou à luz Dia; e às trevas chamou Noite. E foi a tarde e a manhã, O DIA PRIMEIRO.

    Gênesis 1:4-5.

    Oras a noção de dia está logo no surgimento da luz e separação entre luz e trevas.

    Gênesis faz referencia clara aos dias de forma cronológica. Todos discerníveis dentro da separação feita por Deus de luz e trevas tais ocorrem em 24 horas.

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    • Vinicius Monteiro says:

      No primeiro dia Deus diz: “Venha a haver luz.”, e não diz que Deus criou a luz, por que a luz já existia antes do primeiro dia, que é o que diz o versículo 1, “No princípio Deus criou os céus e a terra.” e o 3 diz: “E Deus passou a dizer:…”. Antes de Jeová começar os dias criativos, a Terra e o universo já existiam.
      Quando Jeová começa a questionar a Jó, sobre onde Jó estava quando Ele estava criando a vida na Terra, em Jó 38:9 Ele diz: “Quando lhe* pus a nuvem por vestimenta E as densas trevas como suas faixas,”, isso explica a necessidade de se fazer a luz, por que de alguma forma, a luz do sol estava impedida de alcançar a superfície da Terra, possivelmente por nuvens densas.
      Quando Jeová disse, faça a luz, e começou então a ser possível enxergar a luz do Sol, não era possível enxergar o Sol em si, só foi possível enxergar o Sol no quarto dia. Sendo assim, o processo de fazer a luz, ou de permitir que a luz fosse visível na Terra, só terminou por completo de fato no quarto dia, quando já era possível visualizar os corpos celestes, de forma a utilizá-los como base para dividir o dia, os meses e os anos. Isso está de acordo com o relato do segundo, e do terceiro dia, onde fala que Jeová começar a fazer com que a água que está cobrindo a terra, em parte vá para o Céu formando as nuvens, nuvens estas que não permitiam visualizar o Sol, a Lua e as estrelas, somente quando ele termina essa separação no terceiro dia, é que no quarto é possível visualizar o céu e os corpos celestes.

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      • jephsimple says:

        Caro Vinicius,

        Deus disse haja luz e houve luz, e fez Deus separação entre a luz e as trevas, chamou a luz de dia e as trevas de noite, isto é um dia.E foi o primeiro dia, nos outros dias, nessa noção temporal [para os homens], de forma organizada cognoscível, lógica, racional Deus criou ceus e terra,e tudo que neles primeiro Ele criou o dia depois ele criou as demais coisas, criou os dias para nós e não para Ele, por isso Ele SANTIFICOU o sétimo dia ,por nossa causa.

        Enfim, Deus criou o tempo para nós e não para Ele. [afinal Ele não necessita do tempo]

        Por isso não entendo pq existem pessoas que não entendem que Deus fez os céus e Terra em 6 dias e abençoou o sétimo dia. Isto não é doutrina humana, basta LER e CRER!

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      • Vinicius Monteiro says:

        A Bíblia fala que os seis dias tiveram um início e fim, mas, não menciona o fim do sábado, de fato nos dias de Paulo ainda estava ocorrendo e nos nossos dias ainda está, me diga o que faz mais sentido.
        Moisés relatar seis dias de 24 horas e um de período superior a isso ou todos os setes dias serem superiores a 24 horas? Jeová Deus não é o Senhor do Tempo, porque ele usaria dois pesos e duas medidas?

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      • Mats says:

        Mas tu estás a tirar o Sábado do “descanso” que é tido de forma e a dizer que esse “descanso” significa que TODOS os outros seis dias anteriores são dias alegóricos ou de “longos períodos”.

        Eu pergunto: quanto tempo durou a criação reportada em Génesis?

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  14. jephsimple says:

    Caro Vinicius,

    Onde está escrito em Gênesis que Deus criou céus e terra em 6 “dias” [no texto Bíblico deveria estar entre aspas mesmo, pq “não são literais”] e ESTÁ descansando no sétimo?

    E por que os Judeus deveriam descansar no sétimo dia se tal não é literal??? Oras pois, se Deus está descansando até agora, e Ele pede para os judeus descansarem, no sétimo dia; não deveriam os judeus estarem descansando até agora, e todos os que creem também?

    O descanso ao qual Paulo se refere é a salvação eterna.E faz clara referencia ao descanso Divino de um dia, com VERBO CONJUGADO NO PASSADO.

    “Porque nós, os que temos crido, entramos no repouso, tal como disse: Assim jurei na minha ira Que não entrarão no meu repouso; embora as suas obras estivessem acabadas desde a fundação do mundo. Porque em certo lugar disse assim do dia sétimo: E repousou Deus de todas as suas obras no sétimo dia.” Hebreu 4.3-4

    “Portanto, esforcemo-nos por entrar nesse descanso, para que ninguém venha a cair, seguindo aquele exemplo de desobediência.” Hebreus 4.11

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  15. Fernando says:

    Pra mim a idade da terra é uma questão periférica ao evangelho. Não que eu esteja desconsiderando a importância de Gênesis 1, mas a questão dar-se-á pelo próprio aspecto vago do texto. Os criacionistas da terra sempre buscam dizer que tais dias são de 24horas, mas sempre a partir de outros textos onde Yom tem o sentido de 24horas. Os criacionistas progressistas vão dizer que trata-se de dias com períodos de tempos indefinidos, mas sempre a partir de outros textos onde Yom é usado com um sentido mais vago de tempo ou de tempo indefinido. Ou seja, no final das contas, ambos os lados nunca dependem totalmente apenas do texto de Gênesis 1, logo, ao meu ver, ambos os lados possuem bons argumentos e evidências ao seu favor, embora ambos não sejam igualmente plausíveis…

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  16. Fernando says:

    “O processo mental que está em operação quando o Cristão rejeita o conceito Bíblico da Terra jovem é o mesmo que tem que ser colocado em operação para se aceitar o errôneo conceito da evolução humana.Idade da Terra…”

    Sou cristão e sou veementemente um opositor a evolução, porém, a Bíblia silenciasse completamente quanto a idade do Universo. Não se ver nos evangelhos nenhum menção a idade da terra ligada a salvação. Já vi criacionistas da terra jovem dizer que isso de alguma forma afeta a salvação. Sério que pensam assim quando a Bíblia nada fala sobre isso? Ao contrário do que é muitas vezes implícita ou reivindicado pelos criacionistas da Terra jovem, a Bíblia em nenhum lugar ensina diretamente a idade da terra. Pelo contrário, é uma dedução de uma combinação de crenças, tais como (1) Gênesis 1: 1 não é o ato de criação, mas sim um resumo ou título sobre Gênesis 1: 2-2: 3; (2) a semana da criação de Gênesis 1: 2-2: 3 está se referindo ao ato da própria criação; (3) cada “dia” (Hb. Yom) da semana da criação está se referindo a um período de 24 horas de tempo (supostamente reforçada pela declaração em Êxodo 20:11); (4) uma geologia de idade implicaria necessariamente macroevolução, hominídeos, e morte do animal antes da queda-cada qual supostamente contradiz o que a Escritura nos diz; e (5) a idade aproximada da terra pode ser reconstruído para trás a partir do momento marcadores genealógicos em Gênesis, assumindo o pressuposto básico de que não existem omissões ou lacunas em ambas as genealogias.

    Estes cinco pontos podem ser todas verdadeiras, mas eu acho que é útil entender que a pergunta “quantos anos tem a terra?” Não é algo respondida diretamente nas Escrituras, mas sim deduzido a partir destes e de outros pontos. É comumente sugerido que esta é uma “leitura simples” das Escrituras e é tão obviamente clara e verdadeira, que as únicas pessoas que duvidam dele são aqueles que foram influenciados por Charles Darwin e seus sucessores neo-darwinistas. Mas penso que não se trata de versos tão simples assim. Mesmo antes de Darwin ou do pressuposto de que a terra tem milhões ou bilhões de anos, já havia círculos de debates nos meios rabínicos e cristãos.

    Claro, os criacionistas da terra querem sempre fazer uma forçar a barra, fazendo todo mundo acreditar que a interpretação literal é única leitura sugerida pelo texto. Embora isso possa ser verdade, não realmente algo explicito na Bíblia.

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    • Lucas says:

      Sou cristão e sou veementemente um opositor a evolução, porém, a Bíblia silenciasse completamente quanto a idade do Universo.

      Porque é que os Cristãos rejeitam a importância dos dias de Génesis? http://wp.me/pbA1e-2sU

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      • Fernando says:

        Não entendi sua colocação…porque está me enviado um artigo que acabei de comentar? E porque citou apenas a primeira parte do meu comentário? Eu já fui criacionista da terra jovem e creio que não há argumentos que desconheço da parte dos CTJ. Hoje penso que uma terra antiga é algo que pode ser tratado na Bíblia sem apelar para o concordismo exagerado de hiper-lateralizar o relato do capítulo 1. Também não vejo necessidade de incluir a teoria da evolução ou excluir Adão e Eva como personagens reis e literais. Não vejo nem mesmo a necessidade de dizer que o dilúvio foi regional para tentar encaixar outros pressupostos geológicos como fazem a maioria dos criacionistas da terra antiga.

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      • Lucas says:

        Hoje penso que uma terra antiga é algo que pode ser tratado na Bíblia sem apelar para o concordismo exagerado de hiper-lateralizar o relato do capítulo 1.

        Inclusive Êxodo 20:11? Ou tu acreditas que os dias de Génesis são literais ao mesmo tempo que acreditas que a Terra tem “milhões de anos”?

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      • Old Earth says:

        Êxodo 20:11 em nada fala da idade da terra ou do próprio universo. Vocês adoram partir do pressuposto de o verbo hebraico fazer (asah) é sinônimo de “criar” (bara) de Gênesis 1:1. Mas o fato desses dois termos compartilharem alguma semelhança gramatical, no que diz respeito ao seu significado (moldar, fabricar, produzir etc.), isto não significa que tal significado de “Asah” reflita o entendimento real de “Bara”. Pessoas como Ken Ham força muita o entediamento da gramatica para apoiar seus pressuposto de que Bara e Asah são termos intercambiável (???), acreditando que o verbo Asah em Ex.20.10 e Gn.1.1 transmite o mesmo entendimento (????)…. Êxodo 20:10 estaria apenas atestando o trabalho de Deus “por seis dias” nos céus, na terra e mar e nas coisas que neles existem. O texto não diz: Veja, a terra tem 6000 mil anos. Outro ponto, não existe “em” no texto hebraico, sendo que texto pode ser perfeitamente traduzido como:

        “Por seis dias Deus preparou (asah) os céus, a terra e o mar e tudo que neles há…”

        “Por seis dias Deus moldou (asah) os céus e a terra e o mar e tudo que neles [há]…”

        Não existe nenhum textos hebraico (pelo menos eu desconheço) que ateste a presença da preposição “em”, que da sentindo a frase “Porque [em] seis dias…. E não existe nenhum léxico no mundo que diga que as duas traduções acima estão errados…Ambas as traduções estariam apenas mostrando o trabalho de Deus sobre sobre as coisas que ele criou no Principio. Mas a pergunta é: Quando foi o Principio? Vocês provavelmente dirão que o principio deu-se instantaneamente no 1ª Dia (???)…. Por favor, mostre-me isso no texto….Mas me diga uma coisa: O que foi criado no PRIMEIRO DIA? Responda-me isso com base no contexto de Gênesis 1…

        Contudo, no que diz respeito aos dias de Gênesis 1, eu prefiro a interpretação de John C. Collins…(pelo menos em parte)….

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      • Lucas says:

        Êxodo 20:11 em nada fala da idade da terra ou do próprio universo.

        Diz que o universo foi criado em seis dias, ao contrário do que tu dizias. Ou será que Êxodo também é “alegoria”, como muitos crentes nos milhões de anos dizem?

        Para além disso, as genealogias de Génesis não deixam espaço para “milhões de anos”.

        Mas o fato desses dois termos compartilharem alguma semelhança gramatical, no que diz respeito ao seu significado (moldar, fabricar, produzir etc.), isto não significa que tal significado de “Asah” reflita o entendimento real de “Bara”.

        Ambos os termos são usados de forma intercambiável:

        https://answersingenesis.org/genesis/did-god-create-bara-or-make-asah-in-genesis-1/

        Êxodo 20:10 estaria apenas atestando o trabalho de Deus “por seis dias” nos céus, na terra e mar e nas coisas que neles existem.

        Não há evidências disso.

        Ambas as traduções estariam apenas mostrando o trabalho de Deus sobre sobre as coisas que ele criou no Principio.

        Mas não estão. Êxodo 20:11 claramente diz que Deus CRIOU tudo em seis dias normais (e não fala nada em “Moldar” ou “preparar”).

        Mas a pergunta é: Quando foi o Principio? Vocês provavelmente dirão que o principio deu-se instantaneamente no 1ª Dia (???)…. Por favor, mostre-me isso no texto

        Tu é que tens que mostrar que o princípio aludido em Génesis 1 não é o princípio de todas as coisas. Da forma como se lê, não há motivos para pensar o contrário.

        Mas me diga uma coisa: O que foi criado no PRIMEIRO DIA? Responda-me isso com base no contexto de Gênesis 1

        Irrelevante.

        Portanto, a tua “interpretação” de Génesis é mais uma tentativa falhada de harmonizar os mitológicos “milhões de anos” com a Bíblia. Mas, não só a Bíblia não deixa espaço para isso, como nós temos evidências científicas de que a Terra não tem “milhões de anos”

        Mats

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    • Frank says:

      Idade do universo e da terra é uma coisa. Os dias da criação ê outra coisa completamente diferente

      Enviado por Samsung Mobile

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      • Lucas says:

        Idade do universo e da terra é uma coisa. Os dias da criação ê outra coisa completamente diferente

        Se Deus diz que criou em seis dias, então a Terra é jovem; basta ver pelas genealogias citas em Génesis.

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      • carlos cardoso says:

        “Se Deus diz que criou em seis dias, então a Terra é jovem”
        Esta frase tem dois erros: primeiro, Deus não disse nada (nem a Bíblia diz que foi Deus que disse…) e segundo, Deus podia ter criado a terra em seis dias há milhões de anos.

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      • Lucas says:

        “Se Deus diz que criou em seis dias, então a Terra é jovem”
        Esta frase tem dois erros: primeiro, Deus não disse nada (nem a Bíblia diz que foi Deus que disse…)

        “Então falou Deus todas estas palavras, dizendo:
        Êxodo 20:1

        11 Porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou; portanto abençoou o Senhor o dia do sábado, e o santificou.”

        Deus podia ter criado a terra em seis dias há milhões de anos.

        Não é possível, dentro da cronologia Bíblica.

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