Qual é a ligação entre o aborto e a teoria da evolução?

DW-AbortionFonte

Dentro duma cosmovisão evolutiva coerente não existe qualquer base lógica para moralidade absoluta. Se o ser humano é mesmo um acidente cósmico – e isso é o que a teoria da evolução ensina – então o Deus-Criador a Quem temos que prestar contas não existe, e não há qualquer base lógica e objectiva para declarar que um dado comportamento está moralmente errado ou certo.

Segundo esta visão do mundo amoral, é perfeitamente “natural” o mais forte predar sobre o mais fraco (tal como acontece com frequência no mundo selvagem). E se isto é natural para os animais, então é perfeitamente “natural” os seres humanos mais fortes verem-se livres dos seres humanos mais fracos.

Uma dada pessoa pode declarar ser pessoalmente contra o dano físico causado aos seres humanos frágeis e indefesos, mas é a mera preferência humana uma base lógica sobre a qual se podem fazer alegações morais que são vinculativas para todo o ser humano?

O recente julgamento do aborcionista americano Kermit Gosnell ilustra de maneira dramática este problema ético profundo que existe dentro da visão do mundo evolutiva (sem Deus). Gosnell é acusado de matar 4 bebés recém-nascidos que aparentemente sobreviveram a sua tentativa de aborto. Ele é também acusado de matar uma mulher de 41 anos, mas as matanças macabras podem ate ir muito mais além do que aquelas que já se sabem.

Muitas das pessoas conhecedoras dos factos em volta do julgamento (mesmo os evolucionistas) ficaram horrorizadas com o que souberem, mas se a teoria da evolução é factual, e nós não somos criação de Deus, qual é a base para qualificar as acções de Gosnell de absolutamente erradas? Alguém pode dizer que o seu comportamento está errado apenas e só porque ele violou a lei – mas qual é o mal em violar a lei? Qual é a base evolucionista para se qualificar qualquer comportamento de “moralmente errado” ?

A pergunta essencial é bem directa: é a vida humana preciosa e sagrada ou não?

Quando nós nos deparamos com atrocidades tais como aquelas levadas a cabo pelo aborcionista Gosnell, ficamos horrorizados porque a vida humana foi devastada. A nossa consciência colectiva confirma que estes actos estão errados – e até maliciosos. Em momentos como este, todos nós concordamos que a vida humana é sagrada – preciosa de maneira única – e que o sagrado é uma base objectiva para se determinar o certo e o errado.

A vida humana é sagrada porque ela foi feita à “Imagem de Deus” (Génesis 1:27). Só Deus tem autoridade sobre a vida humana porque só Ele é o Criador; esta é a base lógica e objectiva para declarar os actos de Gosnell de errados. A vida humana é sagrada em todos os casos apenas e só porque Deus assim o determinou.

Pois possuiste os meus rins; entreteceste-me no ventre de minha mãe. Eu Te louvarei, porque de um modo terrível e tão maravilhoso fui formado; maravilhosas são as Tuas obras, e a minha alma o sabe muito bem. (Salmo 139:13-14)

A teoria da evolução, tal como ela é ensinada em todos os grandes centros universitários e científicos do mundo ocidental, nega o valor objectivo e intrínseco dos seres humanos. Gosnell, e todos os aborcionistas do mundo, estão a agir de acordo com as suas crenças evolucionistas quando eles se vêem livres dos seres humanos mais frágeis e indefesos.

O Senhor Jesus disse em Mateus 7:18 que, “Não pode a árvore boa dar maus frutos; nem a árvore má dar frutos bons”. As más ideias têm más consequências e a teoria da evolução é uma dessas más ideias.

A teoria da evolução plantou a semente da amoralidade há décadas atrás e a desvalorização da vida humana é um desses frutos.

Kermit Gosnell Assassino de Bebés

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"Posterity will serve Him; future generations will be told about the Lord" (Psalm 22:30)
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43 Responses to Qual é a ligação entre o aborto e a teoria da evolução?

  1. Paulo says:

    Alguns rejeitam sinceramente o conceito de um Criador porque acham, conforme o ditado, que ‘é preciso ver para crer’. Se não se puder ver ou medir algo, de alguma forma, então talvez achem que isso não existe. Na verdade, na vida diária, tais pessoas reconhecem a existência de muitas coisas que não podem ser vistas, tais como a eletricidade, o magnetismo, as ondas de rádio ou de televisão, e a gravidade. Todavia, isto não altera seu conceito, porque todas estas coisas ainda podem ser medidas ou sentidas por algum outro meio físico. Mas, não existe meio físico de se ver ou medir um Criador, ou Deus.
     No entanto, como vimos em vários outros artigos desse site, existe sólido motivo para se crer na existência dum Criador invisível, porque podemos observar a evidência, os resultados físicos de seu trabalho. Vemos isso na perfeição técnica e na complexidade da estrutura atômica, no universo magnificamente organizado, no ímpar planeta Terra, no design estupendo das coisas vivas e no assombroso cérebro do homem. São efeitos que precisam ter uma causa adequada que explique sua existência. Mesmo os materialistas aceitam esta lei de causa e efeito em todos os outros assuntos. Por que não também com relação ao universo físico em si?

     Sobre este ponto, o argumento simples da Bíblia é a melhor expressão: “Desde a criação do mundo, suas perfeições invisíveis [i.e., do Criador], seu poder eterno e sua divindade se tornaram perfeitamente visíveis à inteligência por meio de suas obras.” (Romanos 1:20, Lincoln Ramos) Em outras palavras, a Bíblia arrazoa de efeito à causa. A criação visível, as assombrosas ‘obras de Deus’, são evidente efeito que tem de ter uma causa inteligente. Essa causa invisível é Deus. Também, como o Arquiteto de todo o universo, o Criador sem dúvida possui tão enorme poder que os humanos de carne e sangue não deveriam esperar ver a Deus e sobreviver. Como comenta a Bíblia: “Homem algum pode ver [a Deus] e continuar vivo.” — Êxodo 33:20.

    Um motivo adicional de a evolução ser aceita é o fracasso da religião convencional, tanto no que ensina como no que faz, bem como seu fracasso de apresentar devidamente o relato da Bíblia sobre a criação. Pessoas informadas estão bem a par do histórico religioso de hipocrisia, opressão e inquisições. Observaram o clero apoiar ditadores assassinos. Sabem que pessoas da mesma religião mataram-se umas às outras aos milhões, na guerra, com o apoio do clero a cada um dos lados. Assim, não têm motivos de dar consideração ao Deus ao qual estas religiões supostamente representam. Também, doutrinas absurdas e antibíblicas aumentam tal alienação.

    Existe outro motivo principal de muitas pessoas deixarem de crer em Deus e aceitarem a evolução. Trata-se da prevalência do sofrimento. Durante séculos, houve tanta injustiça, opressão, crime, guerra, doenças e morte. Muitos não entendem a razão de a família humana padecer tais aflições. Acham que um Criador onipotente não teria permitido tais coisas. Uma vez que tais condições deveras existem, acham que não poderia existir Deus. Assim, quando a evolução é apresentada, aceitam-na como a única escolha, não raro sem muito exame.
     Por que, então, um Criador onipotente iria permitir tanto sofrimento? Continuará assim para sempre? Entender a resposta a este problema habilitará a pessoa, por sua vez, a entender o motivo mais profundo e subjacente para que a teoria da evolução se tornasse tão difundida em nossos tempos.

    Enfim, a alienação das pessoas em relação a busca do Criador, as têm impedido de obter o verdadeiro conhecimento de Deus. Muitas enganam-se achando que não terão de prestar contas por seus atos à Autoridade Suprema, iludindo-se com teorias como a da evolução. Porém, não haverá desculpas cabíveis na hora do julgamento por Deus. Todo iniquidade será eliminada no grande dia da intervenção do Criador nos assuntos humanos, e todo aquele que ama a injustiça terá o seu fim.

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    • Carlos says:

      Existem mais de 5 mil Deuses sendo adorados pela humanidade. Mas não se preocupe, apenas o seu esta certo!

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      • Mats says:

        Existem milhares de bilheres de loteria, como tal, nenhum deles está premiado! E porquê? Porque a própria existência de mais bilhetes significa que NENHUM está certo.
        ….
        Para o caso de não entenderes o sarcasmo, a existência de várias teorias não é evidência de que nenhuma delas está certa. A existência de várias concepções de Deus é evidência de que existem várias concepções de Deus. Uma vez que é absurdamente óbvio que o universo não se criou a ele mesmo, é o teu trabalho estudar e ver qual das concepções do Deus-Criador está certa.

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  2. Os teus argumentos neste post – que resumem uma posição teísta bem definida e podem resumir-se assim:

    1) a teoria da evolução apresenta um mundo natural completamente amoral. Só os mais bem adaptados sobrevivem sendo os mais fracos predados. Os predadores são totalmente amorais não se preocupando com o sofrimento que causam. Não é de aceitar que um Deus bom utilizasse este meio tão impiedoso e sem qualquer moral.

    2) Só é possível distinguir o bem do mal porque existe um Deus bom que criou o bem e o mal. O bem é tudo aquilo que Deus definiu com bem e o mal é aquilo que Deus definiu como mal.

    3) É possível conhecer duma forma não subjectiva quais os comportamentos que Deus definiu como bem e mal. Logo qualquer sistema ético que não se baseie na vontade de Deus é imperfeito, subjectivo e relativista.

    Quanto à primeira questão. mesmo para quem não aceite que a selecção natural possa criar novas espécies, o mecanismo de selecção natural parece ser evidente:

    As populações reproduzem-se e apenas uma pequena parte da descendência sobrevive. Sobrevivem os que são mais aptos havendo também um factor importante de sorte e azar. Não parece haver qualquer regra ética na predação nem qualquer objectivo que não seja a sobrevivência do individuo ou em alguns casos da população.

    Independentemente da variação da descendência originar ou não novas espécies não parece haver qualquer divergência entre a observação do que se passa na natureza.

    Dizer que quem aceita estes mecanismos é ateu o que defende o aborto parece-me um bocado disparate. A natureza é o que é. Perante esta constatação podemos filosofar dizendo que vendo isto é óbvio que Deus existe, que Deus não existe e o que mais nos aprouver. Até podemos pretender modelar comportamentos humanos baseados nesta observação e denominarmos comportamentos de contra-natura.

    Parece-me disparate do grosso.

    Quanto à origem da ética ser Deus e ser possível saber sem subjectividade quais as normas é que a coisa se afigura complicada.

    Mesmo partindo do principio que existe o Deus dos Cristãos -ignorando deliberadamente todos os outros – aceitando que é bom e que comunica connosco temos o problema de saber como comunica.

    Antes de tudo temos de decidir se basta apenas o texto de uma determinada Bíblia, numa dada tradução e com um certo número de livros. Ou se escolhemos outra, acreditar que além do texto da Bíblia que escolhemos há , ou não, profetas, que a tradição conta, que o Papa é infalível.

    Enfim um sem número de escolhas bastante subjectivas para escolhermos antes de tudo a fonte que vamos utilizar.

    Escolhida a fonte, ou fontes, que vamos utilizar temos de escolher uma metodologia para interpretar as fontes.

    Assim qualquer interpretação da vontade de Deus deveria ser algo assim:

    Se a fonte. ou fontes por mim utilizadas, se não aparecer mais nenhuma fonte que melhor esclareça estas, se a metodologia de interpretação por mim utilizada estiver correcta, parece-me que a vontade de Deus acerca deste assunto, salvo melhor opinião, é esta assim e assado.

    Parece-me portanto que se uma ética sem Deus e baseada apenas na nossa capacidade cognitiva é sujeita a muitos erros, imperfeita e passível de melhoramentos uma ética baseada na vontade de Deus não parece ser mais confiável por causa dos problemas atrás indicados.

    Na ética estamos sempre no reino da subjectividade.

    Portanto podemos concluir que a observação da amoralidade na natureza pouco ou nada nos adianta na resolução de problemas éticos e que uma ética baseada em Deus não apresenta maior grau de objectividade ou certeza que uma ética da qual retiramos Deus.

    A verdade é que todas as sociedades conhecidas tem uma ética e uma moral. E isso independentemente de a basearem nestes ou naqueles deuses ou em deuses nenhuns.

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    • Azetech says:

      João Melo

      (…) Na ética estamos sempre no reino da subjectividade….

      Tenho algumas perguntas:

      º O incesto entre um pai e uma filha de 12 anos, é moralmente certo ou errado ?

      º A Zoofilia, entre um cão e sua dona, é moralmente certo ou errado ?

      º A Necrofilia entre um marido e uma esposa recém falecida, é moralmente certo ou errado ?

      Peço para que, segundo a tua fé humanista darwinista, responda com sinceridade.

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      • Hoje não tenho mesmo tempo. Estou em Praga numa esplanada e só com o telefone. Segunda, já em Frankfurt, podemos discutir isso nas calmas.

        Entretanto pense como justificar o repúdio absoluto do aborto, numa perspectiva sola scriptura, tendo em conta que :

        Há um mandamento de não matar mas há derrogações a ele:

        1) quem não cumprir a lei deliberadamente : homossexuais, quem trabalhe no sábado, adulteras, etc.

        2) Os inimigos durante uma guerra , vários exemplos no VT.

        3) Quem não tem nada a ver com a questão (algo como casualidades de guerra), isto é quem não era inimigo nem teve qualquer comportamento deliberado que provocasse a morte : os filhos de Jó, os primogénitos no Egipto.

        Há também precedentes dos pais terem direito de vida e morte sobre os filhos. Levitico, creio eu.

        Podemos fazer uma reflexão sobre a interrupção voluntária da gravidez e os tópicos que disse numa perspectiva cristã sola scriptura e humanista.

        Penso que será interessante.

        Vai ver que caímos os dois no relativismo e subjectividade.

        Por isso é que somos humanos 🙂

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  3. Azetech says:

    Caro bagre ensaboado João Melo 🙂

    Por favor, peço para que evite rodeios e me responda de forma objetiva (Sim ou Não)

    Segundo TUA FÉ Naturalista (Repare bem, eu disse NATURALISTA. Não disse segundo a fé Cristã, Hindu, Seicho No Ie, Budista, Judaísta, Islamista, etc…) estes comportamentos abaixo, são considerados moralmente corretos ou não?:

    º O incesto entre um pai e uma filha de 12 anos.

    º A Zoofilia, entre um cão e sua dona.

    º A Necrofilia entre um marido e uma esposa recém falecida.

    Não se preocupe em tentar responder a NOSSA VISÃO (Bíblica Cristã) pois já sabemos por demais o núcleo da moralidade descrito lá (muito mais que tu, pode apostar 😉 ). Foque-se na tua fé, fundamentado em doutrinas humanistas.

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    • Azetech says:

      Nota: Não sei se o Termo “Bagre ensaboado” é utilizado por vocês Portugueses. Mas aqui no Brasil este termo é utilizado para sinalizar pessoas evasivas as questões levantadas (Geralmente os políticos 🙂 )

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    • Mats says:

      Seria interessante vêr o João ou outro ateu a responder a isto.

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      • Paulo says:

        Eu também gostaria muito de saber a resposta do João a essas perguntas muito pertinentes a moral humana.

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      • Flora says:

        Bom, aqui vai. Não como atéia, mas como uma pessoa que não vê seus pensamentos e atitudes comandadas por Deus e que DEFINITIVAMENTE toma decisões baseadas no próprio sentido moral e não porque pode ir pro inferno.

        incesto: por si só, o incesto não é prejudicial. o problema é a idade da menina. cientificamente falando, o cérebro de uma menina não funciona da mesma forma que de um adulto. as regiões responsáveis pelo controle de impulsos e tomadas de decisão são marcadamente diferentes. Há proibições desse comportamento para proteger o menor, que se encontra numa relação desigual e pode ser coagida pelo maior. O mesma para o caso de ser um menino, aliás. Se fosse uma mulher, no entanto, só é desaconselhável pelo altíssimo risco de o descendente apresentar falhas genéticas graves. Fora isso, felicidades aos dois.

        Zoofilia: o mesmo argumento serve. Um animal não tem como dar consentimento ou não. Se por um acaso pudéssemos saber que eles possuem racionalidade como a nossa e eles pudessem se comunicar perfeitamente, quem sabe? Por que não? Como não podem, nada feito.

        Necrofilia: Minha única preocupação é com o necrófilo e com a família do falecido. Ter atração por cadáver é claramente uma parafilia, e pode ser que o cara pegue seja lá o que matou a mulher. E claro, os parentes, que provavelmente acreditam em alguma coisa, não gostariam da violação de seu ente querido. A defunta, sinto muito, não tem nada mais a dizer sobre isso. Não está mais viva e não é mais um “ser”. A não ser, é claro, que ela tenha escrito algo em vida sobre o assunto. Ou isso deve ser presumido? Desaconselho, mas se todas as partes (vivas) estão de acordo e for seguro, por que não? Não sei, estou em dúvida nessa, mas é puramente moral minha. Ah, bem. típico, não?

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  4. Das questões que me colocaste a que menos problemas éticos me causou foi o da senhora que tem relações sexuais com o cão.

    Eu adoro cães e sempre tive boas relações – não sexuais diga-se – com cães e cadelas.

    Sou “tio” duma magnifica Jack Russel, que dá pelo nome de Nelly.

    Tenho fotografias dela no blog.

    Adoro animais mas entendo que não devem ter um valor ético por si.

    As bichezas não tem um cérebro como o nosso e se podem ter alguma tipo de emoções – até uma mosca irritada manifesta emoções – não terão a consciência de si que nós temos.

    Portanto criar um galgo num apartamento deve ser bastante limitativo para a felicidade do bicho.

    Assim como abandonar um animal habituado ao convívio humano.

    Ter relações sexuais com ele é pior ou melhor ?

    Dum ponto de vista ético penso que é mais ou menos neutro.

    Eu crio galinhas, cabras, porcos e outras bichezas.

    Não as “como” sexualmente mas , do ponto de vista deles certamente, faço pior.

    Como-os mesmo

    E as minhas galinhas são excelentes em arroz de cabidela.

    Quando começam a diminuir a postura acabam na panela.

    São criadas sem aditivos pelo que são deliciosas.

    Quando há excesso de machos – tentamos sempre impedir que choquem os ovos mas lá acontece – os machos supranumerários acabam na panela.

    Portanto se eu crio galinhas, porcos e cabras e -tal qual um pastor – uso o meu rebanho para meu uso e fruição pessoal pouco importa se tiro ou não prazer sexual disso.

    Outra questão será quais as consequências para a senhora que mantém uma relação sexual habitual com um cão.

    Se isso não lhe traz desconforto, se se sente bem assim quem somos nós para atirar a primeira pedra ?

    Se pelo contrário se sente incomodada com o comportamento, se isso lhe traz infelicidade, angustia, culpa ou outra emoção negativa deve procurar ajuda.

    Honestamente :

    Entre a D. Dondoca que impede o bicho toda a vida de conhecer cadelas, lhe dá banho – o que tira o cheiro aos cães – e o veste de Prada e

    A D. Helena que tem sexo com o cão mas o passeia todos os dias…

    Qual dos Lulus será mais feliz ?

    Felizmente são só cães e não pessoas….

    Qual o dilema ético ?

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  5. Depois continuo com o resto.

    Estou cansadissimo porque hoje o aeroporto de Praga estava com um problema e mesmo sem ter vindo em turística tive de gramar uma fila imensa.

    Poderia acrescescentar em relação às bichezas que já tive uma namorada sul coreana e que por isso já comi cão.

    Como toda a comida coreana – sul e norte – está tão cheia de molhos que nem Deus Nosso Senhor sabe o sabor original da comida em si.

    Amanhã discutimos o aborto e outras coisas.

    Quanto a cães e senhoras acho que fui claro.

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  6. O caso da relação sexual com a mulher recentemente morta para quem vive numa sociedade em que se nasce e morre no hospital é daquelas situações horripilantes.

    Temos de saber se o marido o faz de acordo com uma tradição ou regra religiosa. Com tanta diversidade de culturas não me custa a crer que uma qualquer cultura imponha que o marido tenha relações sexuais com a mulher morta. Se assim for este marido está a cumprir o seu dever e será visto como um bom marido. Se o não fizer poderá estar a causar sofrimento à família da mulher. Se tivéssemos sido criados nessa sociedade sentiríamos como mau não o fazer.

    Na nossa sociedade o comportamento é visto como muito mau. Se bem que no século XIX os ultra-românticos fartavam-se de cantar noivados no sepulcro, o beijo sensual dada à amada morta e mais uma série de ultraromantiquices o comportamento é visto como muito desviante.

    Eu francamente penso que fazer amor com a mulher morta, por muito que se ame a mulher, no contexto da nossa sociedade configura um problema mental.

    No entanto também é facto que não há um prejuízo real para ninguém. Podemos é salvaguardar que a família da senhora pode sofrer bastante se tomar conhecimento do facto.

    Nesse caso há um prejuízo efectivo e o comportamento é errado.

    Uma nota :

    Casos destes podem ocorrer durante um processo de negação à morte. É relativamente comum a mãe dum bebé morto mudar~lhes a fraldas, dar banho e argumentar que ele está só a dormir e que vai já acordar. Pode acontecer o mesmo a um marido e em casos extremos levá-lo a praticar sexo com a mulher já morta. Há casos em que o cônjuge está morto e o outro continua durante um certo período de tempo as suas rotinas – faz o jantar e põe a mesa – numa atitude de negação.

    Embora seja um comportamento capaz de nos pôr os cabelos em pé parece-me eticamente pouco significativo. Excepto é claro no dano que isso possa causar a familiares da defunta.
    O corpo a seguir vai ser autopsiado, se tiver idade para isso vão-lhe retirar órgãos e vai ser enterrada ou cremada.

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  7. Finalmente o caso do pai com a menina de 12 anos….

    Pelo menos a crer em Freud o tabu do incesto é comum a todas as civilizações conhecidas. De facto a proibição da relação sexual mãe filho tem sido observada em todas as civilizações conhecidas. Parece que alguns símios tem também este comportamento.

    A proibição mais alargada de incesto : pai filha e irmão irmã é também muito frequente mas – na generalidade – visto como menos grave que o incesto por excelência que é o filho mãe.

    Na literatura da antiguidade temos permissões pontuais ao incesto com bons resultados excepto no caso mãe filho.

    Os deuses tinham filhos das filhas e irmãs, os faraós durante algumas dinastias só podiam casar com irmãs, a Torah , a Bíblia, a mitologia greco-romana e os livros dos Vedas relatam filhos de pais e irmãos sem que tal tenha uma conotação negativa.

    No caso da relação mãe filho o resultado é sempre negativo : Édipo fica cego.

    Pode portanto numa dada cultura ser natural e normal que um pai possa tomar como mulher a filha sem que isso seja visto como algo de errado ou mau.

    Na nossa sociedade o comportamento é errado. Errado porque a nossa estrutura cultural considera muito erradas as relações sexuais dum adulto com uma criança e não aceita relações sexuais entre pai e filha.

    Uma relação dessas trará certamente prejuízos à menor e com uma grande certeza vai prejudicar o desenvolvimento da criança.

    Assim o comportamento é mau.

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    • Azetech says:

      João Melo

      Resumindo teus extensos comentários, Segundo TUA FÉ Naturalista humanista darwinista, as suas respostas para as questões são:

      º Zoofilia entre um cão e sua dona:

      “(…) Se isso não lhe traz desconforto, se se sente bem assim quem somos nós para atirar a primeira pedra ? (…)

      º Necrofilia entre um marido e uma esposa recém falecida

      “(…) cultura imponha que o marido tenha relações sexuais com a mulher morta. Se assim for este marido está a cumprir o seu dever e será visto como um bom marido. (…)

      º O incesto entre um pai e uma filha de 12 anos.

      “Pode portanto numa dada cultura ser natural e normal que um pai possa tomar como mulher a filha sem que isso seja visto como algo de errado ou mau.”

      Em suas respostas percebemos que segundo esta doutrina filosófica, qualquer coisa pode ser correta desde que o senso comum deseje o tal, e desde que a “evolução” da espécie não seja comprometida.

      Mesmo ATROCIDADES MORAIS como incesto, necrofilia e zoofilia, a “luz” do naturalismo humanista darwinista, passam a ser completamente normais e CERTAS.

      De acordo com esta fé, a moralidade OBJETIVA é inexistente e TUDO é permitido, bastando somente o senso comum assim o aceitar e os “mecanismos darwinianos” não sofrerem empecilhos.

      Pois bem, fundamentado nesta cosmovisão fundamentada em fé, que vocês naturalistas defendem com tanto empenho, levanto outra questão:

      Se na Alemanha Nazista, o extermínio das “raças inferiores” que utilizavam recursos naturais (Doentes mentais, deficientes físicos, homosexuais que não propagavam a raça, etc..) e as “pesquisas” empregadas por Josef Menguele que trazia uma EVOLUÇÃO para a medicina, estavam em pleno acordo com o senso comum e o DARWINISMO, PORQUE o regime nazista foi considerado e moralmente incorreto?

      Não seriam os nazistas MAIS EVOLUÍDOS por estar agindo conforme a teoria evolucionista prega?

      Se tua fé fosse verdadeira e a moralidade objetiva não existisse, o mundo “evoluído” não seria composto por pensamentos nazistas?

      Uma característica no caráter pessoal, com comportamentos que envolvem uma luta frenética por sobrevivência, alimentação e procriação, representados por roubos e estupros, não seriam moralmente louváveis?
      Comportamentos como altruísmo, auto-sacrifício em prol ao próximo, não seriam ABOMINAÇÕES?

      Como que, segundo tua cosmovisão, consegue justificar a repulsa aos pensamentos nazistas, se o mesmo está em pleno acordo com a doutrina darwinista e uma hombridade por comportamentos altruístas?

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      • Ismael says:

        Azetech,

        Depois dessa, João Melo e outros como ele que usam argumentos como esse, não tem onde fugir.

        Ótima tese. Pela própria lógica da moral, se chega a essa conclusão, imagina quando Deus se manifestar na segunda vida de Jesus Cristo.

        Abraço!

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      • Explica lá então como é a ética eterna e imutável em casos concretos.

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      • Uma verdadeira homenagem à arte de “quote mining”

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      • Azetech says:

        Ismael

        Pois é meu irmão, como podemos perceber a própria existência da moralidade intrínseca ao ser humano (independentemente da fé que ele professa), é uma evidência contra os argumentos dos naturalistas.

        Se o naturalismo humanista fosse real e a moralidade fosse subjetiva (como eles pregam), o adultério e estupro, por exemplo, seriam comportamentos honrados e dignos (abençoados, segundo a vontade de Deus ), e a fidelidade Matrimonial e auto-sacrifício em prol a um terceiro (altruísmo) , seriam comportamentos aversivos e depravados (amaldiçoados, segundo a vontade do diabo )

        Novamente vemos a realidade se chocando com as crenças que os mesmos possuem. Somente sendo muito crente, com uma fé tão cega, poderia aderir como fé o Naturalismo filosófico. 😉

        Abraços,

        Diogo.

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  8. Agora expliquem lá porque é que o aborto é sempre mau.

    E eu até sou contra o aborto mas contra a proibição.

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    • Azetech says:

      Maria Teodósio e João Melo

      Segundo vossa crença, o Nazismo, assim como os nazistas, são considerados IMORAIS ou simplesmente são mais EVOLUÍDOS que nós?

      Eles são um exemplo a ser ESQUECIDO, ou exemplo a ser SEGUIDO?

      Eles ATRASAM ou a humanidade ou EVOLUEM a mesma?

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  9. Rômulo says:

    Embora Deus seja absolutamente bom, comportamentos humanos pouco ou nada afetam os conceitos que Deus, o único Juiz, sobre bem e mal. Por isso Deus é Amor e está acima do bem e do mal.

    Nos casos de comportamentos que teimamos em julgar certos e errados, certamente entraremos na subjetividade e relativismo, como bem explicou o João. A nossa visão deve ser importada da visão restauradora de Deus, o Amor. Assim, Jesus olharia a mulher que se relaciona com seu cão, o pai que abusa da sua filha e o esposo que insiste no corpo inerte com compaixão, jamais com acusação. Homens julgam comportamentos de homens. Homens julgam-se mais santos que homens. Mas Deus nos ama e tem compaixão de nós, especialmente quando estamos perdidos em nossos desatinos. Certamente que Ele não quer nos julgar, mas nos salvar de nós mesmos.

    Agora, é fato que o materialismo filosófico mira absolutamente na amoralidade. E a falta de moral não nos permite levantar certos e errados, portanto, em qualquer cultura e época, qualquer comportamento é aceitável para adeptos desta corrente.

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  10. Azeteck:

    Não percebeste nada. As opções éticas duma dada sociedade não tem nada a ver com T.E., relatividade ou gravitação. Muito antes destas teorias existirem já havia dilemas éticos. Os gregos, egípcios, judeus e todas as culturas da antiguidade de quem nos chegaram textos escritos tinham preocupações com com o bem e o mal.

    Repara que o que eu afirmo é meramente o seguinte:

    Vista a grande variedade de organizações de sociedades o conceito de bem e mal tem variado no tempo. A ética (o bem e o mal) são conceitos que são interiorizados pelos membros das sociedades e mutáveis. Assim comportamentos que na nossa sociedade actual são considerados muito reprováveis eram considerados aceitáveis ou mesmo bons noutro tipo de sociedade.

    Exemplos :

    A escravatura era considerada natural em quase todas as sociedades até cerca do século XVIII.

    A repressão e mesmo morte de pessoas que tivessem uma religião diferente era algo visto como positivo.

    Em tempo de guerra tudo era válido contra os inimigos.

    E repara que eu nem digo que a lei do V.T. é má e logo Deus era mau.

    Parece-me que era uma lei mais ou menos similar a códigos da época – horripilante para nós – mas certamente vista como boa e justa pelas pessoas dessa época.

    A tua hipótese é que há conceitos éticos que são absolutos e que sempre estiveram presentes em todas as sociedades e todos os tempos.

    Como eu não percebo quais são peço é que expliques quais são.

    Só isso.

    É assim tão complicado ou vais ficar como o Mats a dizer que :

    – Ele até há, mas não são relativos, são absolutos, que os há há e que isto de relativismo é uma porcaria, e que mais coisa e tal, e que se caímos no relativismo não há bem e mal absoluto, e que coisa e tal.

    Eu também não tinha muita esperança de respostas que não fossem insultos….mas enfim!

    Haja fé!

    Respira fundo e arranja lá os argumentos.

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    • Azetech says:

      João Melo

      As opções éticas duma dada sociedade não tem nada a ver com T.E

      Mas quem falou de T.E? Estou me referindo a cosmovisão Naturalista Humanista.
      O Darwinismo apenas é um “braço” desta cosmovisão materialista.

      Agora segundo este posicionamento a priori, o Nazismo, assim como os nazistas, são considerados IMORAIS ou simplesmente são mais EVOLUÍDOS que nós?
      Eles são um exemplo a ser ESQUECIDO, ou exemplo a ser SEGUIDO?
      Eles ATRASAM ou a humanidade ou EVOLUEM a mesma?

      Não se esqueça, que de acordo com a proposta feita por Darwin, os Nazistas foram os que mais a colocaram em prática.
      O que tens a dizer?

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  11. Azeteck:

    Já vi que não vais responder e vais continuar a fazer perguntas eternamente para não teres que explicitar a tua posição mas …

    O horror que o nazismo nos provoca – e já provocava em meados do século XX – foi a limpeza étnica nomeadamente de judeus.

    Não foi nada de novo na história da humanidade. As guerras eram sempre seguidas de limpezas étnicas. Matavam-se os vencidos e ficava-se com as mulheres. Não havia o conceito de limpeza étnica ou de crimes de guerra.

    A reconquista cristã e a perseguição aos judeus e cristãos novos na Península Ibérica foram algo similar ao nazismo.

    O rei João II de Portugal foi um grande rei. Se fizesse no século XX metade do que fez seria, e bem, acusado de crimes contra a humanidade.

    D.Pedro I de Portugal executava pessoas pela própria mão por ouvir dizer que tinham feito qualquer coisa e comeu o coração dum assassino da sua amante. Claro que não foi nem sequer no século XIX. Por isso – e como estávamos na idade média – recebeu o cognome do Justo.

    No século XX já a nossa ética não permite este tipo de práticas.

    São consideradas abomináveis

    Repara que Ivan o Terrível ou Pedro o Grande fizeram o que Stalin fez ou pior.

    A época é que era outra.

    É sempre a questão da época.

    Os nossos antepassados possuíam escravos. Era normal na época. Agora quem tentar escravizar um ser humano é um criminoso infame.

    Agora explica lá a tal ética e moral absolutas e não relativas……….

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    • Paulo says:

      Pelo que eu entendi do assunto, não está se questionando que a moral são subjetivas ou que mudam de povo para povo na linha do tempo.
      O que se afirma aqui, é que a consciência humana existe e não pode ser explicada por processos naturalistas.
      Porém, há um livro que traz o modo de pensar do Criador sobre diversos assuntos desde os primórdios da humanidade.
      A moral contida nesse livro, de elevado padrão, não se conforma com as regras das sociedades alienadas do Criador. O Criador acabou com a escravidão, não permite mais guerras sangrentas, entre outras coisas, demonstrou imenso amor ao enviar seu Filho para morrer por nós e nos resgatar do pecado e da morte.
      Ter havido um tempo em que Ele tolerou a poligamia, guerras civis, escravidão e outras coisas prova como Ele sabe lidar com a humanidade e no tempo certo, de acordo com seus propósitos, intervém para ajustar o modo de pensar do ser humano.
      A civilização atual deve muito aos ensinamentos cristãos, até leis se baseiam em princípios bíblicos.
      Tivera Deus nos abandonado aos nossos próprios instintos a humanidade já teria sido aniquilada. A verdade é que há uma consciência em cada ser humano, que é despertada ao entrar em contato com o Criador, abandonando a partir daí práticas impuras e cruéis.
      Por que não existem mais os cananeus? Eram cruéis e detestáveis do ponto de vista de Deus. Por que não existem mais aqueles que sem dó retiravam o coração de suas vítimas ainda pulsante em nome da religião? Pelo mesmo motivo que Deus aniquilou Sodoma e Gomorra e destruiu um mundo antigo no dilúvio.
      Portanto, tentar justificar atos pecaminosos (zoofilia, necrofia e etc…) como comportamento normais é totalmente descabido.

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      • Azetech says:

        João Melo

        O horror que o nazismo nos provoca (…)

        Mas qual parâmetro utilizas para definir que as atitudes que envolveram o nazismo foram horrorosos?
        Eles simplesmente colocaram a Evolução em prática. Se a evolução é um fato, então porque este sentimento de repulsa existe?
        Na verdade, deveria existir um sentimento de alegria as atitudes realizadas pelo nazismo.
        Se Deus é um processo natural, ilusório, criado pela mente humana, ele deveria estar em pleno acordo com a atitude deles não? Não só isso, mas deveria ser uma “Benção” e algo de Deus, estuprar, adulterar, prostituir e coisas do gênero, visto que estas atitudes, do ponto de vista evolutivo, só trariam benefícios a raça, fazendo-os propagar.
        O extermínio de seres mais “fracos”, que consomem os recursos naturais, seria um verdadeiro milagre, de Deus, visto que traria apenas uma melhoria para raça, forçando-o a evoluir
        Menguele seria um “profeta ungido”. um verdadeiro herói popular. Uma pessoa a ser idolatrada e seguida, afinal através dele, muitos avanços foram conquistados.

        Já o contrário, casamento, fidelidade e altruísmo, segundo a evolução, seria algo “malígno” e abominável, visto que traz um atraso para os mecanismos evolutivos.
        Então prezado, não vejo, segundo a tua fé, como o sentimento de repulsa se enquadra em tais comportamentos. Se a evolução é um fato e Deus não existe, o sentimento deveria ser o oposto.
        Será que vejo, novamente, os fatos se chocando com as crenças Naturalistas?

        Até agora, não conseguiste justificar porque um povo, que colocou a teoria de Darwin em prática, é considerado mau.

        Se evolução é um fato e Deus não existe, o que aconteceu?

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  12. Azetech says:

    Mats

    Acho que me empolguei um pouquinho em responder aos comentários do Elizeu Moreschi e extrapolei nos parágrafos (caindo na caixa de spam).
    Poderia depois, se não tiver problema, libera-los?

    Abraços,
    Diogo.

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  13. Azetech :

    Percebes pouco do que é o ser humano na sua totalidade. É verdade que somos impelidos à satisfação egoísta das nossas necessidades. Por outro lado somos seres sociais e dependemos da cooperação com o próximo para a satisfação das nossas necessidades.

    Numa lógica de sobrevivência da espécie os machos que optassem pela violação em detrimento da relação continuada com a fêmea – oferecendo a protecção e alimento necessários ao desenvolvimento das cria humanas que são dependentes tantos anos – iam extinguir-se muita rapidamente.

    O violador dificilmente acerta com a fase fértil da fêmea. Depois abandonada a fêmea e a cria – no caso duvidoso de ficar grávida – dificilmente sobreviveriam. Soma a isto o risco físico de violar: a reacção da fêmea e dos seus pares e vês logo que como estratégia de procriação a violação não é grande estratégia.

    No entanto desviamo-nos da questão principal:

    O que tu afirmas é que há princípios éticos eternos e imutáveis e que são possíveis de conhecer.

    Eu penso, salvo melhores evidências, que os princípios éticos e morais vão evoluindo com o progresso da humanidade e que com o decorrer do tempo estes vão-se refinando. Que são construções colectivas – como as línguas – e que são relativos a um tempo e a um espaço.

    Nos tempos de Moisés era aceitável a escravatura, apedrejar gente por trabalhar ao sábado e acreditava-se que colocar varas coloridas junto dos animais domésticos alterava a cor dos bichos a nascer.

    Nos tempos de Cristo a escravatura continuava aceitável, matar gente por trabalhar ao sábado já não seria tão consensual e certamente já se tinha descoberto que as varas coloridas e as cores dos bichos era disparate.

    Actualmente tudo o dito atrás é considerado disparate do grosso.

    Agora conta lá, como se eu fosse uma loira muito burra, quais são os tais princípios éticos não relativistas…. e como julgas um caso concreto que é a interrupção voluntária da gravidez.

    Eu acho que já te respondi a tudo ou não ?

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    • Azetech says:

      João Melo

      Eu penso, salvo melhores evidências, que os princípios éticos e morais vão evoluindo com o progresso da humanidade e que com o decorrer do tempo estes vão-se refinando.

      Pois é João, este é o ponto. Se de acordo com a tua cosmovisão, a evolução “naturalista” (onde Deus não existe) faz a moral evoluir de acordo seu princípio (alimentar, procriar e sobreviver), porque os nazistas, que colocavam esta doutrina em prática foram considerados terríveis?

      Eles deveriam ser considerados evoluídos, e o Dr Menguele um herói mundial.

      Em contrapartida, pessoas com comportamentos altruístas, seriam considerados terríveis e imorais. Jesus, Buda, Ghandi, Madre Tereza, deveriam ser considerados o que Menguele é considerado hoje, ou seja, criminoso imoral.

      Comportamentos como estupro, adultério e prostituição, de acordo com o princípio evolutivo, deveriam ser considerados honrados (Pois proliferariam a raça), logo o casamento e a fidelidade, de acordo com esta visão, seria um atraso a evolução, tornando-se imoral.

      Então, novamente no princípio vem a questão, se a evoluçao “Naturalista” é um fato, porque os Nazistas que a colocavam em prática, são considerados terríveis.

      Percebes que os fatos contradizem a tua cosmovisão?
      Com a moral objetiva, inserida em nossa consciência, se quiseres se ater aos fatos, o máximo que te leva a crer, caso deseje a cosmovisão darwinista, é uma evolução “teísta”.

      A Moral vem de Deus e não da evolução. Ela foi demonstrado no passado (Antiga aliança) e no presente (Nova aliança).

      No passado era nas leis (Regras e doutrinas), e no presente é pelo Espírito (consciência)

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      • Continuas sem explicar quais são as tais regras imutáveis e não relativas.

        E repito pela enésima vez :

        Como é que de acordo com as tais regras imutáveis classificas uma interrupção voluntária da gravidez ?

        Em que te baseias objectivamete ?

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  14. Azetech says:

    João Melo

    Continuas sem explicar quais são as tais regras imutáveis e não relativas.

    Mas é claro que eu expliquei. foram nestas palavras:

    A Moral vem de Deus e não da evolução. Ela foi demonstrado no passado (Antiga aliança) e no presente (Nova aliança).
    No passado era nas leis (Regras e doutrinas), e no presente é pelo Espírito (consciência)

    Não ficou claro meu posicionamento quanto a moral?

    Nos tempos de Cristo a escravatura continuava aceitável, matar gente por trabalhar ao sábado já não seria tão consensual e certamente já se tinha descoberto que as varas coloridas e as cores dos bichos era disparate.

    Nisso se enganas. Tanto a escravatura quanto o apedrejamento por infringir a lei (velha moral objetiva) eram vigentes no período de Cristo. Porém ele veio cumpri-la e estipular uma nova moral objetiva: o amor ao próximo e equivalente entre as pessoas (sendo elas estrangeiras, classes sociais, etc..).

    Apenas no período após Cristo, que o apedrejamento e a escravatura tornaram-se moralmente errados. Isso ocorre pois a consciência começou a fazer parte da sociedade (algo que no período antes de sua vinda, não existia).

    Em que te baseias objectivamete ?

    A moral objetiva, segundo meu entendimento do que a Bíblia revela, foi nos entreguem em etapas. No período da lei, foi revelado uma porção (Por regras escritas em pedras), após pentecostes (pós ressurreição de Cristo), mais outra porção (pela consciência). E futuramente, com a ressurreição dos justos, a moral objetiva de Deus será PLENA (Pelo corpo que possuiremos sem máculas).

    O problema é que confundes moral objetiva de Deus com a moral PLENA Dele no ser humano. Nem sempre a objetividade da moralidade pode ser plena. Segundo a revelação bíblica, de acordo com meu entendimento, eles foram distribuídos por etapas.

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    • Repara que no fundo não estás a afirmar o mesmo que eu : a ética altera-se com o tempo.

      Agora quando digo :

      Apenas no período após Cristo, que o apedrejamento e a escravatura tornaram-se moralmente errados. Isso ocorre pois a consciência começou a fazer parte da sociedade (algo que no período antes de sua vinda, não existia).

      Isto não corresponde minimamente à realidade. O cristianismo surge nos primeiros séculos da nossa era. Depois de perseguições e lutas internas torna-se a por volta do terceiro século a única religião permitida pelo império romano. Depois da queda do império o cristianismo é incontestadamente a religião dominante na Europa e a partir do século XIV nos territórios descobertos e ocupados pelos europeus.

      Qualquer outra religião era severamente reprimida. É certo que os cristãos não tinham por hábito matar quem não fosse cristão apedrejando-os. Tinham uma preferência maior pela morte pelo fogo e por uma série de invenções medievais. Nestes séculos todos houve progressos na técnica. Também não matavam que trabalhasse ao sábado porque passaram para o domingo o dia sagrado. Os judeus que tentassem respeitar o sábado corriam risco sério de serem mortos. Quanto à escravatura continuou de boa saúde até ao século XVIII.

      Repara que falo dum período de tempo de mais de 1400 anos em que o cristianismo foi incontestadamente a grande força moral do ocidente. A cisão Luterana continua a ser cristã.

      Nesse período de tempo continuou a achar-se ética a escravatura e a matança de pessoas por terem outra religião por bruxaria por serem judeus e mais uma série de coisas.

      Por acaso até o sentimento da escravatura ser algo de errado começa a surgir com o declínio da importância do cristianismo no ocidente nos séculos XVIII – XIX. Quando também acabaram as diversas inquisições.

      Encontrar uma causa e efeito entre o cristianismo e o fim da escravatura parece-me muito, mas muito mesmo forçado.

      Demoraram 1800 anos a perceber que os Evangelhos proibiam a escravatura ?

      Não eram cristãos ?

      Penso que a explicação mais simples do que isso. No tempo em que os Evangelhos foram escritos, e nos séculos posteriores, a escravatura era considerada ética. Os cristãos dos séculos posteriores – assim como toda a gente – achava natural que houvesse escravos. Só lá pelo século XVII-XVII alguns intelectuais começaram a reflectir sobre a escravatura e lá pela metade do século XIX era relativamente consensual que a escravatura era algo de muito mau.

      Não te parece ?

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      • Azetech says:

        João Melo

        Repara que no fundo não estás a afirmar o mesmo que eu : a ética altera-se com o tempo.

        Não. Não reparo pois não disse isso.
        Tu dizes que a ética é subjetiva e fruto de processos naturais ocasionados pela evolução.
        Eu, ao contrário, digo que a ética é bem objetiva, e proporcionado por Deus.
        São duas coisas distintas.

        Isto não corresponde minimamente à realidade. O cristianismo surge nos primeiros séculos da nossa era. Depois de perseguições e lutas internas torna-se a por volta do terceiro século a única religião permitida pelo império romano. Depois da queda do império o cristianismo é incontestadamente a religião dominante na Europa e a partir do século XIV nos territórios descobertos e ocupados pelos europeus.
        Qualquer outra religião era severamente reprimida. É certo que os cristãos não tinham por hábito matar quem não fosse cristão apedrejando-os.

        Com certeza não corresponde a TUA “realidade”. Esta “realidade” pelo qual cristianismo é sinônimo de catolicismo. Em momento nenhum referi-me a instituição formado por sincretistas que usurparam dos ensinamentos de Cristo, simplesmente motivados pelo poder.
        Referi-me pelo advento descrito em atos (pentecoste) pelo qual nem minimamente passa pela tua ideia (pois desconhece os relatos lá contidos)

        Encontrar uma causa e efeito entre o cristianismo e o fim da escravatura parece-me muito, mas muito mesmo forçado.

        Concordo plenamente. Se me referisse os ensinamentos de Cristo com a sua usurpadora “meretriz” (catolicismo romano) certamente seria “forçado”. Porém meu argumento não foi este.
        O problema principal, é que em tua noção naturalista, crê por fé que o cristianismo propagado pelo catolicismo, é o mesmo cristianismo fundamentado por Cristo e pelos apóstolos.
        Isso demonstra uma ignorância sobre os assuntos da bíblia e uma ignorância sobre os eventos revelados pela história do cristianismo.

        Agora deixando teu equivoco de lado, a escravatura apenas tornou-se moralmente errado com a origem do cristianismo (não confundas novamente com catolicismo), e com o advento de pentecostes (onde a consciência passou a tomar parte da vida humana).
        Isso ocorreu pois através de seus ensinamentos TODOS somos considerados semelhantes perante Deus (algo que até então, não existia).

        Demoraram 1800 anos a perceber que os Evangelhos proibiam a escravatura ?
        Não eram cristãos ?

        Não. Não eram. usurparam o cristianismo para saciar a própria ganância. Eles fizeram um sincretismo entre os ensinamentos de Cristo com culturas pagãs.
        Me surpreendo muito não saber disso. Pensava que tinhas um pouco mais de conhecimento a respeito da história do cristianismo.

        No tempo em que os Evangelhos foram escritos, e nos séculos posteriores, a escravatura era considerada ética.

        Segundo seu “conhecimento” sobre a história e sobre o que Cristo anunciava sim. porém os fatos demonstram que não.
        A escravidão passou a ser imoral a partir da igreja primitiva, logo após pentecostes (descrito em Atos).
        Este advento é muito antes do catolicismo romano.

        Os cristãos dos séculos posteriores – assim como toda a gente – achava natural que houvesse escravos.

        Não, não achavam. Católicos poderiam achar, porém quem seguia a Cristo, e ouvia a consciência, não achava.

        Só lá pelo século XVII-XVII alguns intelectuais começaram a reflectir sobre a escravatura e lá pela metade do século XIX era relativamente consensual que a escravatura era algo de muito mau.

        Mas porque? Se o Naturalismo filosófico é um fato, o que há de mal em escravizar seres inferiores?
        Porque haveria esta “reflexão” se a moral (segundo a óptica naturalista) estava seguindo seu curso evolutivo?
        Tanto a escravatura, quanto o regime do nazismo são moralmente corretos segundo o naturalismo filosófico.
        Só estão cumprindo o papel pregado por Darwin.

        Até agora não deste uma resposta convincente em defesa ao seu naturalismo filosófico referente aos fatos.
        Só demonstraste um desconhecimento de história referente ao Cristianismo. (confundindo-o com catolicismo)

        Gostaria de entender como pela lógica naturalista, a escravatura, limpeza étnica exterminando os mais “fracos” que consomem recursos naturais, utilização de cobaias humanas vivas para a evolução da ciência, estupro, adultério, foram determinados pela “evolução” como atitudes imorais.
        Porque são Imorais segundo o Naturalismo?

        Este foi o meu ponto que até agora não respondeste.

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  15. Ok.

    Pelo que percebi na tua perspectiva Cristo surge nos primeiros anos da nossa era. Não escreve nada mas passa os seus conhecimentos a alguns seguidores que os passam a escrito. Alguns poderão ter sido contemporâneos da narrativa descrita outros ,como Paulo, assumidamente não.

    Há diversas correntes de cristãos e um sem número de relatos- designados genericamente por evangelhos – que competem entre si. Os cristãos são numa primeira fase perseguidos pelo império.

    Constantino decide adoptar o cristianismo como religião oficial do império e as diversas seitas cristãs são organizadas sob uma direcção comum definindo-se quais é a verdadeira doutrina da igreja e quais os livros sagrados.

    A partir daqui surge a igreja católica que segundo tu crês não é uma verdadeira igreja cristã.

    Isso levanta uma série de problemas doutrinais.

    Os livros sagrados e as suas versões forma escolhidos pelos católicos romanos e foram excluídos todos os que eram considerados não conformes. Por milagre apareceram alguns mas é de admitir que muitos outros tenham sido destruídos. Aliás o extraordinário é como sobreviveram evangelhos não canónicos.

    Portanto na tua perspectiva a única fonte para conhecer o verdadeiro cristianismo são documentos escritos escolhidos entre muitos por uma instituição que de cristão tem muito pouco.

    Ora como compreendes isso levanta muitas dúvidas quanto aos textos e à sua interpretação.

    Depois há a pertinente questão de saber que foi feito dos cristãos após esta data. As heresias conhecidas foram todas de tal forma reprimidas que nem deixaram seguidores.

    Só encontramos uma heresia com sucesso em Lutero que doutrinalmente não se afasta muito da ICAR.

    Queres dizer que só houve após os dois primeiros séculos do cristianismo cristãos verdadeiros nos EUA no século XIX ?

    Parece-me um bocado complicado.

    E como sabemos que Paulo não era já um dos tais falsos cristãos ? Ou Mateus ou João ?

    E porque é que não há-de estar nos evangelhos rejeitados a verdadeira doutrina ?

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    • Azetech says:

      João Melo

      Tudo bem João, entendi seu recado. Tu não consegues responder, segundo sua cosmovisão, o motivo pelo qual as atitudes dos nazistas são considerados imorais, mesmo se eles agem de acordo com a doutrina Darwinista.
      Com isso tentas mudar de assunto.
      Tude bem, sem problemas, mudaremos de assunto então. 🙂
      Falaremos um pouco da História do cristianismo.

      Há diversas correntes de cristãos e um sem número de relatos- designados genericamente por evangelhos – que competem entre si.

      O Termo correto não é evangelhos que se “Competem” mas sim evangelhos que se Complementam

      Os livros sagrados e as suas versões forma escolhidos pelos católicos romanos e foram excluídos todos os que eram considerados não conformes.

      Errado. Os únicos livros “Incluidos” a bíblia a pedido de Constantino para Gerônimo, foram os apócrifos (Que hoje encontramos na Vulgata Latina).
      O Canon Bíblico já existia muito tempo antes de Roma assumir a liderança.

      Por milagre apareceram alguns mas é de admitir que muitos outros tenham sido destruídos.
      E qual evidência arqueológica embasa esta visão? Qual motivo da destruição no periodo do catolicismo sendo que o instrumento de dominação não era a leitura mas sim o ENSINAMENTO?
      Por um acaso esqueceste que a igreja romana PROIBIA ESTRITAMENTE a leitura da Bíblia por não clérigos, com pena de até mesmo a “santa” fogueira?
      Outra coisa, sabia que os católicos romanos não eram os únicos que possuíam as cópias dos manuscritos?

      Portanto na tua perspectiva a única fonte para conhecer o verdadeiro cristianismo são documentos escritos escolhidos entre muitos por uma instituição que de cristão tem muito pouco.

      Errado. Hoje existe mais de 5400 manuscritos CATALOGADOS EM MUSEUS do novo testamento e mais de 4000 citações dos líderes da igreja primitiva do PRIMEIRO SÉCULO (muito antes do catolicismo)
      Mesmo que não houvesse NENHUM manuscrito do Novo testamento, só com a citação dos líderes do primeiro século, poderia-mos montar o evangelho completamente.
      Ela é a obra mais preservada de todos os tempos, onde a segunda obra mais bem preservada (Iliada de Homero) não chega a 600 cópias.

      Depois há a pertinente questão de saber que foi feito dos cristãos após esta data. As heresias conhecidas foram todas de tal forma reprimidas que nem deixaram seguidores.

      Não necessariamente. Conhece os Anabatistas e os Valdences? eles eram cristãos dois de vários remanescentes da “velha guarda”, que POSSUIAM CÓPIAS DO NT, e não obedeceram a doutrinação Romana.
      Achar que Roma foi a ÚNICA representante do Cristianismo, em um determinado périodo de tempo, é desconhecer da história Cristã.

      E como sabemos que Paulo não era já um dos tais falsos cristãos ? Ou Mateus ou João ?

      Ora, analisando a crítica textual, seus testemunhos quanto aos fatos, e suas histórias via arqueologia.

      Qual é a sua dúvida? Fora a tua crença naturalista que o força a crer que a bíblia é um mito manipulado, qual é outro motivador que o faça pensar que estes três icones são “pseudos” ?

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  16. Nathalia says:

    Lendo os comentários do Azetech e do João Melo vejo que discordo de ambos. Como católica respondendo de forma objetiva as leis imutáveis se resumem aos dez mandamentos e não a “consciência” ( que não deixa de ser algo subjetivo também ). O fato de existirem leis não quer dizer que elas sejam obedecidas. Quanto a certos fatos que o João mencionou gostaria de algumas fontes, livros. Usando o bom senso, acredito que é fácil perceber que as duas guerras mundiais mataram muito mais gente que as de vários séculos juntas devido a tecnologia também. Antes havia batalhas entre povos, hoje basta os EUA ou outro país detonar uma bomba. A minha dúvida em relação aos evangélicos/ protestantes é que autoridade eles têm para interpretar a Bíblia, em especial o Novo Testamento, cujos textos foram selecionados pela Igreja Católica, que eles dizem ter adulterado a Bíblia etc… por que eles os aceitam e não aceitam os livros selecionados pelo herege Marcião por exemplo?

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    • Mats says:

      Este blogue não se dedica a defender denominações Cristãs mas a mostrar como a ciência está de acordo com a Bíblia.

      Guerra sectária é noutro blogue qualquer, menos neste.

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  17. Adalberto Felipe says:

    Olá,

    Já postei muito nesse blogue em épocas passadas, mas não tenho postado muito devido a falta de tempo e outros fatores, apesar de ver esse blogue e outros de vez em quando. No entanto não posso deixar de contar algo: as coisas estavam indo muito bem comigo e estava contente e trilhando novos caminhos na minha vida, até que descobri algo que me deixou muito triste: antes de completar 30 anos (completo nesse dia 4 agora) descobri que minha chance de ter filho é baixa, devido a um problema que tenho, que prefiro não falar. Não significa que eu não possa ter, mas precisarei fazer tratamentos para isso.

    Quando descobri isso foi como se eu fosse apunhalado e fiquei muito chateado com isso e passei a ler muito sobre infertilidade masculina e li sobre a feminina também e acabei vendo que esse problema afeta muitos casais. Homens e mulheres.

    Pude ver que muitos ficam realmente chocados e tristes em relação a isso. Alguns oram muito, fazem promessas, insistem e conseguem alcançar os seus sonhos e é o que eu vou fazer.

    Nesse blogue já fiz posts contra o aborto e em outros também e esse é mais um motivo para ser contra o aborto: há pessoas que abortam sem problema nenhum e sentem um prazer em divulgar esse assassinato pela internet afora, enquanto que há pessoas que sonham em ter filhos, mas não conseguem de jeito nenhum. Isso é quase como ver um rico jogando dinheiro fora na frente de um necessitado.

    Sei que há tratamento, mas não posso negar que estou triste em relação a isso, mas como vi numa mensagem no facebook (lá é um antro de mensagens na maioria das vezes melosas, mas de vez em quando sai algumas mensagens interessantes): Deus não coloca um sonho na nossa vida por um acaso.

    Pretendo batalhar muito para isso e estudar bastante, pois quero fazer medicina também e a razão disso é que tenho visto muitas pessoas que na juventude formam em cursos bons como engenharia ambiental e elétrica, psicologia e direito, mas acabam trabalhando depois em… atendentes de concessionárias de veículos. Nem na minha área (computação, programação e segurança do trabalho) há tantos empregos bons, só nas capitais, o que mesmo assim não compensa muito, devido a insegurança que há nas capitais brasileiras.

    Outra questão também sobre o aborto, que pode parecer que não tem relação, é uma questão muito reclamada em blogues nacionalistas brancos em geral: apesar de muitos desses blogues (nem todos é claro) serem racistas, não podemos negar que esses blogues estão certos em uma coisa: em teoria, os brancos podem desaparecer e já estão caindo muito pelo mundo afora.

    O problema é que esses nacionalistas brancos vivem criticando tudo e a todos, menos os próprios brancos, é claro, como se os brancos fossem santos imaculados e somente os negros, judeus, chineses e qualquer outro grupo étinico errasse.

    Adivinha qual é a cor da pele das pessoas que mais ficam divulgando nesses protestos pró-aborto, pró-feminismo, pró-sodomia e pró-progressismo pela internet afora? Isso mesmo, são os brancos. Nesses protestos vemos claramente uma grande maioria esmagadora de pessoas branquíssimas, “arianíssimas”, que fariam Hitler chorar de emoção.

    Experimente ir nesses países africanos, falar nesses assuntos para você ver o que vai acontecer. Caso vá fazer isso, você precisa ser Chuck Norris, senão…

    No youtube tinha um vídeo de uma branquela que vai numa clínica de aborto sem remorso algum para abortar e não fica nem aí para isso. Houve também até um caso engraçado que foi um plebiscito sobre a legalização do casamento gay na Califórnia, chamado Proposition 8, em que a maioria dos negros de lá votaram contra e a maioria dos brancos votaram a favor. Se formos olharmos também o mapa do aborto pelo mundo, vemos claramente que ele é legalizado na grande maioria dos países europeus, enquanto que na África não. Veja o mapa do aborto no mundo: http://pt.wikipedia.org/wiki/Legisla%C3%A7%C3%A3o_sobre_o_aborto

    Eu já pude ver tanto debate sobre isso na internet e ver tanto branco apoiando essas coisas, mais tanto branco, que a gente até pensa: “se é isso que vocês querem, então beleza, só não recleme depois!”. Ora, com os brancos adotando essas coisas, enquanto que os negros e os asiáticos (apesar de desses últimos adotarem em certos países) estão se multiplicando como coelhos e rejeitando também essas “valores modernos” de progressismo, feminismo aborto e sodomia, é claro que os brancos vão cair e seus países vão ser tomados por imigrantes que estão se lixando para essa “áurea” de progressismo.

    Dá a impressão que o branco, quando se esquece de Deus, tende a adotar o progressismo, que alguns até defendem que “Coisas que os brancos gostam” (Stuff white people like).

    Enfim, são pontos interessantíssimos a serem abortados.

    Vou batalhar muito para realizar o meu sonho de ter filhos (e colaborar para a raça branca não cair mesmo, até porquê, Deus não vai deixar que os brancos deixem de existir, bem como nenhum outro grupo étinico). É o que eu mais quero e pretendo ser médico também e já estou tomando as providências para isso.

    Desculpem qualquer coisa.

    Um abraço aos membros aqui desse blogue com quem eu já pude conversar, mesmo os que já tive desentendimento, que me entenderam mal, que acreditam em Deus ou não e tem acima de tudo respeito pelo próximo: Lucas, jephsimple, dvillar, Maria Teodósio, Ana Silva, João Melo (cadê ele?), Azetech. Lembro também do ‘ateuatoa’, mas era gente boa e vários outros com que pude debater. Tinha o troll do Clayton Luciano também.

    Tudo de bom aí. Quando der, volto a postar aqui.

    Fiquem com Deus.

    Abraços.

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  18. dvilllar says:

    “A teoria da evolução plantou a semente da amoralidade há décadas atrás e a desvalorização da vida humana é um desses frutos.”

    Caso ainda restem dúvidas sobre a maldade demoníaca do aborto, assistam ao vídeo.

    Peço desculpas por fugir do post atual, mas o que se verá abala qualquer um.

    Não há cenas de fetos esquartejados, há algo muito mais assustador, que é uma das decorrências do evolucionismo ateísta, e abandono das Leis do Criador.

    A médica açougueira do Planned Parenthood, Deborah Nucatola

    “Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal algum”

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