Os códigos digitais podem ser protegidos como forma de impedir falhas. Uma variedade de opções têm sido exploradas pelos programadores visto ser importante apurar o mau funcionamento o quanto antes e alertar o utilizador do problema.
“Nos códigos digitais, os bits são normalmente empacotados em conjuntos de 8 dados conhecidos como bytes. Normalmente, sete bits são usados para registar a informação e um bit – chamado de “bit de paridade” – é usado para a protecção das mutações (usualmente conhecida como protecção de erro). O conjunto de sete bits 1000001 codifica para a letra A, ao mesmo tempo que 0110011 codifica para o número 3. Se o número de 1’s numa string de sete bits é par, então o valor do bit de paridade é 1; caso contrário é 0. Se um dos 7 bits de informação muda (por exemplo, como consequência duma radiação, do calor ou outra influência mecânica) eles já não correspondem com o valor do bit de paridade; isto é detectado, uma mensagem de erro é gerada, e o programa pára, ou uma alteração é feita rumo a um backup.”
A palavra que nos vem à cabeça quando levamos em consideração o mecanismo de reparação do ADN é “sofisticação”.
Os códigos do ADN são muitos mais sofisticados que os seus homólogos humanos, e eles possuem também uma variedade de mecanismos de reparação. Uma reportagem recente do “extraordinário sistema de manutenção e reparação” de um micróbio chamou a atenção para as espantosas semelhanças entre os sistemas de reparação do ADN das bactérias e dos seres humanos.
“Tal como equipas profissionais que reparam estradas danificadas, estes mecanismos de reparação do ADN empregam indivíduos com especialidades distintas: por vezes, tudo o que é preciso é um pequeno remendo no ADN, . . . mas noutras ocasiões secções maiores do ADN precisam de ser removidas e substituídas na sua totalidade. Os sistemas de reparação precisam de 1) máquinas moleculares que conseguem antes de mais nada detectar danos no ADN, 2) máquinas que conseguem remover o ADN danificado, 3) e máquinas que conseguem finalizar a reparação construindo um novo ADN sem danos.
Todas estas máquinas moleculares têm que trabalhar juntas e duma forma organizada de modo a levar a cabo estas reparações complexas; isto significa que elas precisam também de máquinas que ssumem o papel de capataz que coordena o trabalho dos outros. Quando o ADN está danificado de uma forma mais profunda, células presentes nos seres humanos e nas bactérias garantem as secções que estão a ser lidas nesse momento (num processo chamado de transcrição) estão reparadas antes das secções que ainda não estão a ser lidas.” (Fonte)
“Para ilustrar a diferença entre a alteração aleatória dos códigos digitais e os códigos dos nucleotídeos dentro dos limites da protecção em torno das mutações, e a alteração aleatória ilimitada, apresentamos uma simulação informática da dinâmica evolutiva da população da das amebas digitais.”
“A nossa perspectiva em relação à protecção contra as mutações avança o entendimento em torno da dinâmica evolutiva dos códigos digitais e dos códigos de nucleaotídeos. Ela [a perspectiva] revela que as modificações aleatórias dos códigos digitais encontram-se limitadas pela variação, recombinação e selecção de parâmetros pré-definidos, operadores e módulos de programas, como consequência da normal protecção de mutações dos códigos digitais que se encontram presentes ao nível dos bits bem como ao nível do código digital.”
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……………
Eles identificam a ambiguidade entre a ‘robustez mutacional’ – isto é, a persistência dum traço de um organismo sujeito a perturbações genéticas – e a evolvabilidade (capacidade de evoluir adaptativamente). A robustez mutacional frequentemente recebe o nome de “microevolução” ao mesmo tempo que a evolvabilidade recebe o nome de “macroevolução”. Estes termos receberam já atenção por parte da literatura da biologia evolutiva mas DeYong e Degens colocaram mais proeminência à distinção entre uma e outra ao mostrarem que apenas aos cenários em torno da “robustez mutacional” são consistentes com os mecanismos de reparação.
A alteração aleatória ilimitada de códigos de nucleótidos através da acumulação de mutações hereditáveis, irreparáveis, vantajosas e incrementadoras do código, tal como proposto pela teoria da evolução, requer que a protecção em torno das mutações ao nível dos nucleotídeos individuais e ao nível mais elevado do código, seja desligado pelo menos até ao estado da disfuncionalidade. A disfuncionalidade da protecção contra as mutações é, no entanto. a causa do cancro e das doenças heriditárias – eventos que reduzem a capacidade de viver e de se reproduzir.
* * * * * * *
Os autores fizeram uma contribuição significativa para o discurso em torno das nossas origens. A novidade deste argumento é a forma como eles usaram simulações para ilustrar diferenças convincentes entre a evolvabilidade a robustez mutacional, algo que parece ausente dos modelos em torno dos processos evolutivos. Obviamente, a simulação depende da validade da lógica sub-entendida e os parâmetros associados. Sem uma conexão com o mundo real, as simulações mais não são que jogos de entretenimento. O artigo mostra que todas as evidências em favor do processo evolutivo encaixam-se dentro das alterações englobadas na robustez mutacional. Nós não temos qualquer tipo de evidência em favor da evolvabilidade.
É precisamente devido à falta de evidências em favor do ponto central do debate que os evolucionistas insistem que o presente é a chave para o passado, e que as variações em escala menor podem ser extrapoladas para a produção de novas formas de vida. O argumento em torno da reparação do ADN tem que ser respondido antes que os evolucionistas possam continuar com tais pensamento fantasiosos.
Uma pergunta para os educadores e para quem tem uma opinião em torno dos livros escolares: Será que o tipo de informação disponibilizada por esta experiência pode ser transmitida aos alunos? Será válido que os darwinistas promovam os seus dogmas sem que os mesmos sejam sujeitos a escrutínio por parte de quem não tem fé na teoria da evolução? Obviamente que ao evolucionista comum não lhe interessa propagar este tipo de informação visto que não há forma da mesma ser acomodada dentro do seu paradigma.
É precisamente por esta atitude de censura que é perfeitamente lógico e justo inferir que o valor que alguns segmentos da sociedade ocidental dão à teoria da evolução vai muito para além do seu pseudo-valor científico.
Há limites à capacidade de reparação da informação. Pegando no exemplo binário (e usando, para simplificar, 3 bits de informação + 1 bit de paridade), as sequências:
100 | 1
010 | 1
001 | 1
111 | 1
000 | 0
110 | 0
101 | 0
011 | 0
são todas igualmente válidas. Isso torna-as indistinguíveis para o sistema de correcção de erros. Eu posso trocar qualquer uma delas por outra destas 8 que o erro não será detectado.
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Por isto existem outros métodos além dos de paridade. Nos CDs os bytes vem em pacotes de 14 bits: 8 para dados e 6 para verificação. Existem também métodos de conferência que precisam de muito menos bits, mas só podem dizer se a sequência toda está correta ou não. Por exemplo hash MD5, que pode ser usado para conferência de arquivos transmitidos pela rede. É dificílimo duas sequências de dados terem a mesma soma MD5, por isto os hashes são usados até em sistemas de login para validar senhas.
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É difícil mas inteiramente possivel, duas ou mais origens diferentes dão o mesmo hash, é muito mais dificil sair a lotaria do que isso acontecer.
Aliás, o forte do MD5 é isso mesmo: ser um algorimo de uma unica direcção.
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Na verdade, não é muito difícil criar dois ficheiros diferentes com chaves md5 exactamente iguais. Na página da wikipedia (https://en.wikipedia.org/wiki/MD5) encontra diversas referências para esses trabalhos. Por isso é que o md5 não é usado em criptografia (ou em segurança em geral). Para validar senhas em sistemas de autenticação usam-se outro tipo de funções de hash. Se tivesse de arriscar, diria que a SHA (e as suas variantes) são as mais utilizadas.
De qualquer das formas, o meu argumento não é que o bit de paridade é uma má técnica de detecção de erros. O meu argumento é que qualquer dessas técnicas tem limitações, i.e. existem erros que não podem ser detectados e corrigidos.
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Aliás, Carlos, a prova de que os sistemas de detecção e reparação de erros no DNA são fraquinhos é o facto de estarem sempre a aparecer mutações.
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O artigo de William DeJong e Hans Degens, “The Evolutionary Dynamics of Digital and Nucleotide Codes: A Mutation Protection Perspective” faz uma grande confusão ao sugerir que os mecanismos de protecção contra as mutações presentes nas células constituem um problema para a teoria da evolução, parecendo querer dizer que o que este mecanismo permite em termos evolutivos é muito restritivo, tendo que ser desligado ou ficar disfuncional, mas que por outro lado a evolução deste traria vantagem. É que isso não é bem assim. Na vida real em certas ocasiões os danos no DNA não são reparados (com o mecanismo a funcionar normalmente), o que leva ao aparecimento de muitas mutações neutras (ou pelo menos próximas disso), que são uma maioria, poucas vantajosas e algumas prejudiciais. E assim, podemos determinar a taxa de mutações, por exemplo contando as mutações que ocorreram entre gerações. Estas mutações são uma mais valia para a evolução, que parece funcionar muito bem.
Se eu tivesse que classificar este artigo numa escala de 0 a 10 eu atribuía-lhe um 2. Está muito desligado da realidade biológica.
Quanto á evolução do mecanismo, os cientistas sabem como ocorreu: http://www.indiana.edu/~lynchlab/PDF/evocellbio/Promiscuity.pdf
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Bem, esses dois cientistas são evolucionistas, portanto, devem ser “cientistas sérios”. Logo, isto é uma questão que vocês evolucionistas têm que resolver entre vocês. Nós, que não acreditamos que peixes evoluíram para pescadores, não temos problemas nenhuns com as conclusões de DeJong e Degers.
Tu continuas com o clássico erro evolucionista. O facto de ocorrerem mutações não nos diz nada em torno do tipo de mutações nem se elas são “uma mais valia para a evolução”.
O que o artigo diz é que “as modificações aleatórias dos códigos digitais encontram-se limitadas pela variação, recombinação e selecção de parâmetros pré-definidos”. Ou seja, segundo a ciência, apesar das mutações serem uma constante, elas operam segundo limites biológicos.
Eles dizem ainda que <strong>Este paradoxo da protecção contras mutações, que se encontra fortemente relacionado ao paradoxo entre a evolvabilidade e a robustez mutacional, requer mais investigação.”, mas tu já fizeste toda a investigação necessária e concluis que “muito desligado da realidade biológica.“
Lembra-te: ninguém duvida da existência de mutações. O que a ciência mostra é que existem limites naturais para as mutações, para além das quais elas são evolutivamente irrelevante.
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«Tu continuas com o clássico erro evolucionista. O facto de ocorrerem mutações não nos diz nada em torno do tipo de mutações nem se elas são “uma mais valia para a evolução”.» Isso só demonstra a sua ignorância relativamente ao assunto á literatura científica.
«O que o artigo diz é que “as modificações aleatórias dos códigos digitais encontram-se limitadas pela variação, recombinação e selecção de parâmetros pré-definidos”. Ou seja, segundo a ciência, apesar das mutações serem uma constante, elas operam segundo limites biológicos.», ou seja, o Mats não percebeu o que leu. O próprio autor faz a distinção entre códigos digitais e de nucleótidos.
«…mas tu já fizeste toda a investigação necessária e concluis que “muito desligado da realidade biológica.“» Se leu o meu comentário com atenção e o artigo, a justificação para o facto de eu pensar que está muito desligado da realidade biológica está lá. Umas aulas de genética molecular faziam-lhe bem.
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Pelos vistos alguém não leu bem o proposito da analogia com os códigos digitais.
Sim, a alegação evolucionista está lá, mas o facto de estar lá não a torna verdadeira. Sugiro a leitura do livro “Evolution – A Theory in Crisis” de Michael Denton.
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«Pelos vistos alguém não leu bem o proposito da analogia com os códigos digitais.» Se ao fim de 1 mês e pouco de férias não conseguisse analisar artigos (que é o que eu mais faço durante o ano lectivo), então era porque a coisa estava má. Mas não está. Li e compreendi muito bem. Acho que posso estar descansada quanto a isso.
«Sim, a alegação evolucionista está lá (…)» Não é uma “alegação evolucionista”, são factos. É o que eu digo, umas aulas de genética faziam-lhe bem.
«Sugiro a leitura do livro “Evolution – A Theory in Crisis” de Michael Denton.» Este é que é o seu problema. E mais não digo.
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O comentário revela que não.
Podes dizer isso quantas vezes quiseres, mas isso não se torna mais verdade à medida que vais dizendo. Aliás, nunca chegou a ser verdade.
Só se for “genética evolutiva”, um campo paralelo da ciência.
Lê o livro e vê a tua fé em Darwin abalada para sempre.
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Tudo isto em cima de uma analogia?
De um paper que propôe a realidade de uma técnica industrial para compreensão de uma outra realidade, esta biológica?
Até podia, quanto a mim, servir para se concluir definitivamente e inequivocamente pela evidência da macroevolução…que para mim não pegava 🙂
O original Inglês deste post é um texto intelectualmente manipulador e falacioso, mas ainda que não fosse, é pura perda de tempo ir por estes caminhos.
Agora algo mais substancial e passivel de discussão e ainda a propósito do livro evocado pelo Mat:
http://www.metacafe.com/watch/4036816/no_beneficial_mutations_not_by_chance_evolution_theory_in_crisis/
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Evolucionistas são uma piada.
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Mats
Este tema me fez lembrar de um animal “quase” imortal, que coloca em “xeque” toda mitologia evolucionista em torno da origem e evolução das espécies.
Veja um vídeo pelo qual demonstra o motivo pelo qual ele “tira o sono” de muitos crentes evolucionistas:
Abraços.
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Nota: O Tardígrado é um dos milhares de seres vivos onde demonstram a fragilidade da hipótese Macro-Evolutiva (incluída na Teoria da Evolução).
Eles surgiram repentinamente na “Explosão Cambriana”, sem qualquer estória evolucionária anterior. São “campeões da sobrevivência” e não evoluíram um milímetro.
Em suma, eles apareceram assim, cheios de recursos e talentos natos, sendo “quase imortais”.
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A evolução é um FATO, tanto quanto a terra gira em torno do sol; então com certeza evolução cega é a causa mais provável para o surgimento deste ser vivo! Um dia conseguiremos explicar, como uma evolução cega trouxe este ser a existência!
Quem duvida disso, precisa estudar mais biologia! Hehehehehehehe !
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