A fé dos evolucionistas

Darwin ShiuNo século e meio desde que Darwin propôs a sua teoria da evolução, a ciência descobriu uma vasta gama de informação contraditória. Muitas previsões da teoria foram falsificadas, incluindo as expectativas que servem de pilar para a teoria.  A teoria tem falhado de forma consistente e como consequência ela tem ficado cada vez mais complexa do que alguma coisa que Darwin tenha tido em mente.

A teoria da evolução não é uma boa teoria científica e é, olhando desta forma, análoga ao geocentrismo. Ambas as teorias cresceram e foram ficando cada vez mais complicadas (criando muitos epiciclos).

Em contraste absoluto com estes problemas evidentes, os evolucionistas acreditam religiosamente que a sua teoria é um “facto”. “A evolução é um facto“, dizem eles, “tal como a teoria da gravidade o é“.  Esta alegação extraordinária  é um forte indicador de que há algo mais por trás da teoria da evolução para além das alegações pseudo-científicas.

Olhando para as evidências cientificas, a alegação de que a evolução é um facto pode parecer absurda, mas não é.  

A realidade dos factos é que a teoria da evolução é consequência necessária de pressupostos metafísicos que os evolucionistas levam em conta. Pressupostos metafísicos são, para além de outras coisas, crenças que não são geradas como consequência do conhecimento científico; estes pressupostos são independentes do conhecimento científico.

Estes pressupostos metafísicos que os evolucionistas fazem seriam difíceis de defender como verdadeiros fora dos círculos evolucionistas, mas dentro dos mesmos a sua “verdade” não gera controvérsia e é “auto-evidente”.

Isto significa que os muitos problemas cientificos que a teoria da evolução têm são relegados para “questões por resolver” em torno da forma como a evolução ocorreu. Para um evolucionista, os argumentos científicos que os não-evolucionistas (bem como outros evolucionistas) levantam contra a teoria da evolução não podem de maneira nenhuma colocar em causa se a evolução ocorreu.

Para um evolucionista, o  propósito da ciência é mostrar como a evolução ocorreu mas nunca se a evolução ocorreu.

Fonte: http://www.darwinspredictions.com/

* * * * * * *

Isto é algo que muitos de nós criacionistas ainda não entendemos: o acto de oferecer evidências científicas para um evolucionista não deve ser feito com o propósito de fazer com que ele mude a sua religião evolucionista, mas sim com o propósito de elucidar outros Cristãos da veracidade da sua fé na Autoridade da Bíblia.

Debater contra um evolucionista em torno da ciência com o propósito de mudar a sua mente é perder tempo precioso porque não é a ciência que faz uma pessoa acreditar que um réptil evoluiu para um pássaro, ou que um animal terrestre passou a ser uma baleia, mas sim a sua fé pessoal mantida independentemente das evidências.

Por isso é que devemos sempre seguir o exemplo de alguns comentadores que Deus trouxe  para este blogue, e usar o evolucionista para falar com outros Cristãos (confirmando a fé Bíblica), mas nunca deixar que o evolucionista eleve a sua fé para o nível do Criacionismo, debatendo com ele apenas e só ao nível das evidências.

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"Posterity will serve Him; future generations will be told about the Lord" (Psalm 22:30)
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26 Responses to A fé dos evolucionistas

  1. maicon says:

    a evolução é a base que sustenta o ateísmo, se ela cair, leva ele junto, por isso os evolucionistas lutam com unhas e dentes contra as evidências para sustentar sua visão de mundo

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    • jephsimple says:

      Maicon,

      Na verdade essa não é a base ateísta: evolução.

      Os naturalistas querem que acreditamos que eles defendem uma evolução,(E omitem propositalmente a palavrinha chave: CEGA) e que ela é sustentada por evidências (como o Behe já disse alguma vez, ancestralidade comum é uma ideia razoável), se ficarmos atentos as definições de evolução, eu vou ter que concordar que é uma posição razoável.

      Eu particularmente não perco meu tempo com a evolução.

      O que eu vejo como completamente irracional é uma evolução CEGA.

      Uma evolução cega não é suficiente para explicar a CSI e IC que encontramos a “toneladas” nos seres vivos. Evolução cega é uma causa pouco provável para CSI e IC; eu ouso ir mais longe: é IMPOSSÍVEL CSI e IC serem causadas por evolução CEGA!

      Claro , se os naturalistas puderem testar empiricamente e falsear essa posição, não tenho problemas em mudar minha cosmovisão!

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      • Carlos says:

        Gostaria de saber em quantos bilhões de anos se acha possível gerar tanta informação por um processo cego que conta com um sistema de reparação programado, mesmo que não fosse muito bom e um sistema de eliminação natural dos que não derem certo. Ainda mais começando de seres assexuados que possuem menores chances de variação. E ainda precisando criar o sexo com dois indivíduos de gêneros diferentes ao mesmo tempo e de um modo que estes indivíduos não fossem eliminados por exigirem muita energia para a reprodução(e na falta de um, o outro não poderia se replicar).
        O universo deve contar com muita sorte mesmo.
        Sendo já a física munida de conceitos abstratos que temos dificuldade de defini-los, apenas conseguindo associá-los a algum efeito, como força, energia e entropia, porque não adicionamos a sorte? Esta é uma entidade que o universo deve contar bastante e deveria ser melhor estudada para explicar a teoria da evolução cega.

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  2. Ao aplicar o termo Fé aos evolucionistas parece que vocês não se apercebem de que estão a desqualificar o conceito de Fé e que isso acaba por ter, necessariamente, um impacto negativo na mesma Fé quando aplicada às crenças e aos crentes cristãos… É um verdadeiro “tiro no pé”…, no vosso claro está.

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    • Azetech says:

      Sergio Sodré

      Não Sergio, na verdade quem desqualifica o conceito de fé são vocês, naturalistas.
      Não só desqualificam como a distorcem.

      Nós apenas reconhecemos o que ela representa, e entendendo seu sentido real, demonstramos que nem mesmo a doutrina que vocês buscam seguir (evolucionismo) é livre dela.

      Por mais que se recusem a aceitar, vocês creem e possuem FÉ assim como qualquer religioso, afinal suas convicções não são comprovadas empiricamente.

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  3. Julgo que é de utilidade para definir a base e melhor centrar estas trocas de opiniões:

    A teoria moderna da evolução pode ser resumida numa única frase: a vida na Terra evoluiu gradualmente, tendo começado por uma única espécie primitiva que viveu há mais de 3.5 mil milhões de anos, talvez uma molécula que adquiriu a capacidade de se replicar. De seguida, com o passar do tempo, alterações em algumas das moléculas descendentes levaram a um processo de ramificação que deu origem a muitas espécies novas e diversas, e o mecanismo para grande parte da mudança evolutiva, mas não para a sua totalidade, é a seleção natural.

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    • jephsimple says:

      Sodré,
      ….a vida na Terra evoluiu gradualmente, …

      Desde que a vida não evoluiu gradualmente … parece que os evolucionistas não estão tão seguros assim sobre o gradualismo, até por que a explosão cambriana é um tijolo no sapato dos neo darwinistas.

      Ahhhh mas não importa , os cientistas acreditam na evolução …então SÓ PODE SER VERDADE!

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  4. Pontos-chave:
    ■Somente 0,84% dos cientistas que estudam a vida e a Terra, que são geralmente treinados nas questões das origens, são criacionistas.
    ■Os EUA têm mais criacionistas do que qualquer outro país desenvolvido. Entretanto, mesmo nos EUA, os criacionistas representam uma minoria pífia entre os cientistas. Fora dos EUA, os cientistas criacionistas são virtualmente inexistentes em países de pesquisa de ponta.
    ■97% de todos os cientistas norteamericanos aceitam a ancestralidade comum das espécies incluindo o homem, enquanto apenas 2% são criacionistas, e apenas 8% defendem o criacionismo do tipo Design Inteligente.
    ■A famosa entidade criacionista Discovery Institute compilou uma lista de menos que 800 supostos cientistas ao redor do mundo que “discordam do darwinismo”. Isto é menos que 0,1% do número de cientistas americanos no ano de 1999.
    Dados Estatísticos
    De acordo com uma publicação de 2009 do Pew Research Center, 97% dos cientistas dos EUA aceitam que os humanos evoluíram ao longo do tempo. Apenas 2% dos cientistas relataram ser criacionistas, e apenas 8% alegaram ser defensores do Design Inteligente (D.I.). Note que não há razão em particular para um cientista criacionista mentir a este respeito; os resultados individuais não foram, obviamente, publicados, e os criacionistas tiveram um forte incentivo para dizer a verdade em tais pesquisas para aumentar sua publicidade. Portanto, este número pode ser visto como uma boa estimativa do número de cientistas criacionistas.
    Obviamente, esses números incluem cientistas de várias áreas que têm [a priori] pouca relevância quanto à origem das espécies e da vida, incluindo químicos, astrônomos, médicos, etc.; embora esses cientistas possam ser extremamente sábios em seus próprios campos de pesquisa, ele jamais tiveram que passar por estudos aprofundados no campo das origens. Assim, eles podem não estar naturalmente ou justamente atualizados sobre a ciência da biologia evolutiva.
    Estimando o número de cientistas criacionistas e pró-D.I. nas ciências da vida e da Terra
    Entre os cientistas em áreas de fato relevantes para o assunto, como as ciências da vida e da Terra, o número de criacionistas decresce ainda mais. Na lista de cientistas criacionistas do site Answers in Genesis,os cientistas da vida e da Terra se somam em 42% (80 em 190. Note que existem muito mais de 10 milhões de cientistas apenas nos EUA). Se aplicarmos esta proporição à estatística acima, apenas cerca de 0,84% dos cientistas da vida e da Terra são criacionistas. Além disso, assumindo a mesma proporção, apenas cerca de 2,24% (o,42 x 5,33) dos cientistas da vida e da Terra são defensores do Design Inteligente.
    Estimando o número de cientistas criacionistas e pró-D.I. no mundo
    A ampla maioria dos cientistas no mundo desenvolvido estão nos EUA (Miller 2006). Se aceitarmos uma estimativa extremamente conservadora de que os cientistas criacionistas são 1,5 vezes menos comuns em outros países, então a porcentagem dos cientistas criacionistas no resto do mundo desenvolvido é de 1,33%. Se o mesmo é verdade para cientistas pró-D.I., então apenas cerca de 5,33% dos cientistas no mundo desenvolvido aceitam o D.I.
    A lista de “cientistas da criação” do Answers in Genesis
    A organização criacionista AnswersInGenesis juntou uma lista fraca de “cientistas da Criação”. Apenas cerca de 80 dos 190 cientistas na lista, em janeiro de 2010, estavam envolvidos em ciências da vida e da Terra. Considerando que há bem mais de 839.000 cientistas com doutorado apenas nos EUA (NSF 1999), os cientistas do AnswersInGenesis dão bem menos que 0,02% dos cientistas dos EUA (considerando que as últimas estatísticas disponíveis são de 1999, e que o número de cientistas desde então certamente cresceu; além disso note que a lista do AiG é internacional, enquanto o número “total” é apenas o número de cientistas nos EUA).
    Note que a existência de alguns poucos criacionistas com títulos acadêmicos em ciências é completamente concebível; seria relativamente fácil para uma pessoa fundamentalista passar em cursos de pós-graduação sem ter uma formação séria em evolução, ou fazendo um curso ao mesmo tempo em que nega a ciência apresentada nele.
    A lista de “dissensão científica do darwinismo” do Discovery Institute
    Em 2001, a entidade criacionista Discovery Institute publicou uma lista de cientistas que assinaram a seguinte declaração oficial:
    “Somos céticos quanto às alegações pela habilidade da mutação aleatória e da seleção natural darem conta da complexidade da vida. Um exame cuidadoso das evidências pela teoria de Darwin deve ser encorajado.”
    A lista cresceu até aproximadamente 800 cientistas. O fato mais importante para botar esta lista em perspectiva, é claro, é de que ela foi assinada por menos de 0,1% dos cientistas e engenheiros nos EUA.
    1. A declaração é formulada de forma esperta para fazer cientistas que aceitam a evolução terem mais chance de assiná-la.
    Note que a declaração não requer que o assinante negue a evolução; muitos cientistas que aceitam a evolução concordariam que a mutação aleatória e a seleção natural provavelmente não são os únicos fatores naturais que contribuem para a complexidade da vida; eles são simplesmente os fatores primários.
    2. Um grande número de cientistas na lista não trabalham em ciências físicas ou biológicas.
    Enquanto o grande número de cientistas na lista que não trabalham em áreas relacionadas à evolução possam ser considerados especialistas em suas próprias áreas, é importante lembrar que eles provavelmente jamais tiveram cursos básicos em nível de pós-graduação em biologia evolutiva, ou talvez mesmo em biologia geral, e assim é provável que não conheçam a maior parte da ciência por trás da evolução.
    3. Os cientistas da lista são uma minoria extrema do número total de cientistas.
    Dos mais de 839.000 cientistas apenas nos EUA, estes 800 constituem cerca de 0,1% de todos os cientistas e engenheiros com doutorado. Note que a lista do D.I. é internacional; embora nenhuma estatística apropriada exista para o número de cientistas no mundo todo. Assim, embora a porcentagem correta de cientistas criacionistas ou pró-D.I não possa ser calculada com certeza, o número certamente está abaixo de 0,1%, e considerando que o criacionismo é de longe mais prevalente nos EUA, é provável que este número seja menor que 0,01%.
    Fontes
    Pew Research Center, 2009. Scientific Achievements Less Prominent Than a Decade Ago.

    Click to access 528.pdf

    The National Science Foundation, 1999. U.S. scientists and engineers, by detailed field and level of highest degree attained.

    Click to access TableB1.pdf

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    • Mats says:

      Seria uma pena se a ciência não dependesse de consensos mas de evidências.

      Ah, não, espera. A ciência DE FACTO não depende de consensos.

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    • jephsimple says:

      Um argumento moral contra o darwinismo

      1. Se o darwinismo for uma descrição adequada da bioesfera, então os seres humanos não têm nenhuma natureza essencial, uma vez que eles evoluíram sem design intencional até às suas formas atuais.
      2. Se (1), então as várias raças de humanos podem ser mais evoluídas (isto é, adaptavelmente mais bem sucedidas) do que as outras raças. Darwin mesmo afirmou isso no seu livro The Descent of Man.
      3. Se (2), não existe nada intrinsecamente valioso sobre a raça humana como um todo. Isto é, algumas raças podem prevalecer sobre outras raças devido às suas vantagens seletivas devido à sua trajetória evolucionária exclusiva.
      4. Se (3), então não existe nenhuma base filosófica para a afirmação de que os seres humanos qua seres humanos têm direitos humanos objetivos e universais.
      5. Mas (4) é falso. As nossas intuições morais e a história da lei ocidental tratam a cada ser humano, sem distinção de raça, como possuindo dignidade humana intrínseca e deve ser tratado como tal. A Declaração dos Direitos Humanos das Nações Unidas afirmam isso, por exemplo, como faz a Declaração de Independência dos Estados Unidos – “Todos os homens são criados iguais”.
      6. Além disso, se (4) for verdadeiro, então nós não temos nenhuma base objetiva para condenar moralmente a escravidão ou até mesmo a eliminação das “raças menos favorecidas” (termo usado por Darwin).
      7. Mas (4) é falso, por causa de (5).
      8. Portanto (6) é falso por causa de (5).
      9. Portanto, (1)— o darwinismo — é falso. Isso por meio do modus tollens que, neste caso, é um reductio ad absurdum (reduzir a afirmação ao absurdo).
      Nota: modus tollens (ou negar o consequente):
      a. Se P, então Q.
      b. Não Q.
      c. Portanto, não P.

      [Douglas Groothuis]

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    • jephsimple says:

      O livro “Darwin’s Doubt The Explosive Origin of Animal Life and the Case for Intelligent Design”, pró design inteligente, estreou no dia 7 de julho na lista de bestsellers do New York Times.

      “Estamos muito satisfeitos que Darwin’s Doubt está atraindo tanto apoio popular”, disse Robert Crowther, diretor de comunicações do Discovery Institute. “Achamos que o livro pode ser um ‘game changer’ científico e levar o debate da evolução em uma nova direção.”

      Além do apoio popular, Crowther salienta que o livro foi endossado por cientistas notáveis de Harvard, do Instituto Max Planck, e outras instituições de investigação científica de ponta.

      Dr. Russell Carlson, professor de Bioquímica e Biologia Molecular e diretor do Complex Carbohydrate Research Center da University of Georgia, diz que Darwin’s Doubt é “baseado em biologia molecular de ponta”, e chama-lhe “um excelente livro e uma leitura obrigatória.”

      Darwin’s Doubt conta a fascinante história de um mistério de 530 milhões de anos de idade, conhecido como “explosão cambriana”, um período da história de vida, quando muitos animais apareceram de repente no registro fóssil sem ancestrais aparentes nas camadas anteriores das rochas. O próprio Charles Darwin foi mistificado pela falta de fósseis, mas durante o século passado, o mistério tem se intensificado, não só porque os ancestrais desses animais não foram encontrados, mas também porque os cientistas aprenderam mais sobre o que é preciso para construir um animal. Em última análise, Meyer afirma que a teoria do design inteligente é a melhor explicação para a origem dos animais do Cambriano.

      Para mais informações visite http://www.darwinsdoubt.com.

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  5. Existem sempre vozes discordantes na ciência, e “consenso científico” não é “unanimidade científica”, mas para quem está de fora e é um leigo em determinada matéria, tem mais probabilidade de acertar se se guiar pelo que pensam a maioria das pessoas que se dedicam a essa matéria do que se seguir as vozes discordantes.
    Ora você Mats é um leigo em Darwinismo, logo o que seria uma postura racional seria….

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    • Mats says:

      Mas há pessoas que estão de fora do consenso, e têm conhecimento na matéria, e rejeitam a teoria da evolução.

      Isto é uma discussão sem sentido algum. Tu queres dizer que a teoria da evolução está certa porque é consenso entre os cientistas? Sabes quantas teorias eram “consensuais” entre os cientistas antes de terem sido falsificadas?

      Apelar ao consenso não vale nada. Aprende isso. Mostra evidências de que um réptil pode evoluir para um pássaro. Mostra a força natural capaz de fazer isso. Cita alguém que viu isso a acontecer.

      Se nunca ninguém viu, nem há evidências empíricas (testáveis, observáveis), então eu entendo o teu apelo ao “consenso”.

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      • Sérgio Sodré says:

        Mats,
        Em ciência, as observações não têm de ser diretas. Sabes perfeitamente que não era possivel alguém ter “visto acontecer”… Também em religião ninguém hoje vivo “viu acontecer”.
        Na evolução é pois difícil o consenso entre quem, por exemplo, nega a existência de fósseis de transição e quem declara que todos os fósseis são de transição…
        O valor do consenso científico é determinado pelos cientistas enquanto pensam como cientistas, e por mais ninguém…

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      • Mats says:

        Em ciência, as observações não têm de ser diretas. Sabes perfeitamente que não era possivel alguém ter “visto acontecer

        Como é que se testa um evento evolutivo que não pode ser repetido e observado?

        ”… Também em religião ninguém hoje vivo “viu acontecer”.

        Qual religião?

        Na evolução é pois difícil o consenso entre quem, por exemplo, nega a existência de fósseis de transição e quem declara que todos os fósseis são de transição…

        Pois é. Mas não se vê a relevância dessa frase.

        O valor do consenso científico é determinado pelos cientistas enquanto pensam como cientistas, e por mais ninguém

        Ou seja, o valor do consenso é determinado pelas pessoas que se auto-identificam como membros desse consenso. “Excelente” lógica.

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    • Azetech says:

      Mats

      Tu queres dizer que a teoria da evolução está certa porque é consenso entre os cientistas?

      Sérgio Mats, creio que o motivo pelo qual evolucionistas se apegam a tal “argumento” (consenso), deve-se pelo fato de não possuírem NADA além disso.

      Então se não utiliza-los como tentativa de corroborar fé que possuem (evolucionismo), simplesmente não terão nada o que falar.

      🙂

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      • Sérgio Sodré says:

        Azetech,
        Possuir o consenso científico já é excelente, quem não atinge consenso científico nenhum é que não possui NADA para além dalguns cientistas crentes, que preferem falar como crentes do que como homens de ciência…

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      • Mats says:

        Que pena que Galileu não seguiu o consenso da altura.

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      • Azetech says:

        Sergio Sodré

        Possuir o consenso científico já é excelente

        Excelente para que? Para o Ego? Para a Vaidade? Só se for, pois na VERDADEIRA ciência (aquela pelo qual busca o conhecimento da VERDADE) o que vale não é o consenso, mas sim mas DADOS.

        Até a metade do século XIX, o CONSENSO científico era a favor da suposta existência de um fluido invisível e inodoro chamado calórico. Eles possuíam a “certeza” de que todos os corpos conteriam em quantidades determinadas em sua composição, que era denominado como o causador das alterações de temperatura, ou seja, quanto maior fosse a temperatura de um corpo, maior seria a sua quantidade de calórico, limitada, para cada corpo, a uma quantidade finita.
        Esta tese era conhecida como: ” Teoria Calórica”

        Um pequeno grupo de cientistas dissidentes, pelo qual não tinham fé nesta teoria (crida até então pelo “consenso” como um fato comprovado), acabou comprovando exatamente ao contrário, refutando a existência dos supostos “calóricos”

        Se não fossem os dissidentes, a ciência estaria estagnada.

        quem não atinge consenso científico nenhum é que não possui NADA para além dalguns cientistas crentes, que preferem falar como crentes do que como homens de ciência…

        Esta é a tua opinião pessoal, sem coerência com o fatos e sem o mínimo de valor.

        O Fato relatado pela HISTÓRIA demonstra que pelo fato de haver cientistas pelo qual não temem consensos, mas buscam a VERDADE, faz com o que a ciência progrida.

        Ficar estagnado apenas por um paradigma, é por demais insensato e irracional.

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  6. jephsimple says:

    “Em ciência, as observações não têm de ser diretas.”

    A não ser quando se faz observação direta… e quando as observações falsificam uma hipótese.

    http://www.uncommondescent.com/intelligent-design/a-dilemna-for-haldane/ Sobre >>> “O destino de novos genes não pode ser previsto” : http://medicalxpress.com/news/2013-09-fate-genes.html

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  7. Sérgio Sodré says:

    Mats e Azetech,
    Eu já havia referido as novas evidências que levam à alteração do consenso científico criando novos consensos reconhecidos pelo cientistas…, mas sempre porque foram resultado de investigações científicas…, porque são de facto os cientistas quem define o valor do consenso científico e o vão alterando e não terceiros como futebolistas, táxistas, místicos, clérigos etc….

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    • Mats says:

      Eu já havia referido as novas evidências que levam à alteração do consenso científico criando novos consensos reconhecidos pelo cientistas…

      Santa ingenuidade. Não, Sodré, não são as evidências que mudam os consensos, mas sim (também) o facto dos defendores do antigo consenso irem morrendo e a nova geração ter novas ideias. Toda a gente sabe disso (menos tu).
      Consensos científicos (especialmente aqueles com elevado peso ideológico como a teoria da evolução) são desacreditados com o emergir duma geração de cientistas que não defende essa tese.

      mas sempre porque foram resultado de investigações científicas…, porque são de facto os cientistas quem define o valor do consenso científico

      Claro que os cientistas (alguns) definem o que é o seu consenso científico, tal como os clérigos definem o que é o consenso Cristão, tal como os futebolistas definem consensualmente quem é o melhor jogador do mundo. Qual é o teu argumento? O facto da maioria dos cientistas definr algo como “consenso” não quer dizer que esse “consenso” esteja de acordo com as evidências.
      Já perdi a conta o número de vezes que já disse isto, ao mesmo tempo que tu continuas com esta tara de divinizar o “consenso” científico como algo infalível ou análogo. É como eu digo: quem tem evidências, mostra-as. Quem não tem, apela ao “consenso” (como se isso tivesse algum valor científico absoluto).

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  8. Sérgio Sodré says:

    Mats,
    Não, não foi pena que Galileu não tenha seguido o consenso dos clérigos na sua época…

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