O problema fatal dos métodos de datação

Dating MethodsUma corrida de natação ilustra de modo gráfico os princípios envolvidos na medição cronológica. O nadador está a competir numa corrida de 1.500 metros e nós temos um potente, bem calibrado, relógio de pulso. Notamos que quando o nadador toca no canto da piscina (significando que acabou a corrida) são precisamente 19 horas, 23 minutos e 53 segundos. Quanto tempo levou o nadador para completar os 1,500 metros da corrida?

Quando eu pergunto esta questão a uma audiência, eles olham para mim de modo espantado e respondem “Que horas eram quando ele começou a nadar?” Não é possível saber quanto tempo levou o nadador para completar os 1,500 metros sem saber que horas eram quando ele começou a nadar. Sem o tempo de partida, é impossível estabelecer o tempo de duração da corrida. Nota: Impossível.

Na verdade, mesmo sabendo a que horas ele deu início à sua corrida não será suficiente. Durante o seu percurso é importante saber observar o nadador e contar quantas voltas ele nadou para termos a certeza que ele fez os 1,500 metros. Para além disso, temos que nos certificar que ele tocou na aresta da piscina no final de cada volta. Sem estas observações, nós não podemos ter a certeza de que o tempo é válido. É precisamente por isso que por vezes são necessários dois ou até três juízes para medir o tempo da corrida (…).

Não faria diferença alguma a potência ou a precisão do relógio onde estavamos a ver as horas. (…) Sem uma testemunha fiável, a potência e a precisão do relógio não mudariam nada. Só podemos estabelecer com toda a certeza o tempo da corrida se a mesma tiver sido monitorizada por duas ou até três testemunhas competentes que observaram o início, o progresso e o final da corrida.

Dating Methods 2Isto ilustra na sua plenitude o problema fatal com a datação radioactiva como forma de determinar eventos geológicos passados. Aqueles que promovem a fiabilidade deste método passam a maior parte do tempo causando uma impressão forte nos leitores com os detalhes do decaimento radioactivo, meias-vidas, espectroscopia de massa, etc. No entanto, eles convenientemente omitem a discussão em torno das falhas básicas deste método: não se pode medir a idade duma rocha usando a datação radioactiva porque 1) ninguém estava presente para medir os elementos radioactivos que se encontravam presentes na rocha quando esta foi formada, e 2) ninguém monitorizou a forma como os elementos se foram alterando durante a sua história geológica.

Se vocês verificarem a página educacional feita pela “US Geological Society”, observarão que eles passam todo o seu tempo a falar das tecnicidades do decaimento radioactivo, mas eles não chegam a mencionar o problema básico de não ser possível saber a concentração radioactiva que, no passado, existia na rocha.

Por outras palavras, o problema fatal presente em todos os métodos de datação radioactiva é o facto deles dependerem de pressupostos sobre o passado. Pode-se obter qualquer tipo de data, dependendo dos pressupostos que são feitos à partida. E é precisamente isto que os geólogos fazem: constroem uma uma história geológica assumida para a rocha, dependendo dos números que são obtidos dentro do laboratório geocronólogico (ver
http://biblicalgeology.net/2006/Dating-secrets.html)
Fonte 

About Mats

"Posterity will serve Him; future generations will be told about the Lord" (Psalm 22:30)
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58 Responses to O problema fatal dos métodos de datação

  1. Mats :

    Se bem entendi a tua questão na geocronologia não tem a ver com os métodos e pressupostos.

    Como não há testemunhas oculares dizes que pode haver um qualquer engano e nada daquilo funcionar. É uma atitude cientifica. Todas as teorias são provisórias. Apareça uma melhor que a anterior é substituída.

    Dizes que tens mais confiança no VT porque aí houve testemunhas oculares.

    Ora aí é que a coisa não é nada clara.

    Segundo a tua fé (a maioria dos estudiosos da Biblia não concordam) o VT foi escrito por Moisés.

    Ora Moisés foi tudo menos uma testemunha dos factos passados. Assim temos diversas hipóteses para a fonte dos escritos:

    1) É tudo obra do Moisés não se baseando em escritos ou relatos.

    2) Baseou-se em textos e tradições já existentes.

    3) Foi inspirado por uma entidade sobrenatural a escrever o texto (Shiva, Jeová um demônio?)

    4) Houve uma mistura de várias das hipóteses anteriores.

    Convenhamos que como testemunho não me parece muito válido. Penso que nem o VT afirma que foi escrito por inspiração divina. E mesmo que o tenha sido nada garante que não fosse um demônio brincalhão ou mal intencionado que inspirasse erros.

    O que também não é grande evidência: Paulo de Tarso, Maomé, Jonh Smith (dos mórmons), a Alexandra Solnado, diversos pastores evangélicos, a irmã Lucia de Fátima e tantos outros afirmam que foram inspirados e que o que escreveram foi ditado ou inspirado por Deus ou pela Nossa Senhora.

    Os crentes de cada fé em particular acreditam que no caso da fé deles houve inspiração divina mas que na dos outros não passa de tola superstição.

    Portanto a inspiração divina dos textos parece só ser válida dentro duma crença em particular.

    Tu certamente sorris quando te falam da mensagem de Fátima.

    Por isso torna-se difícil aplicar como instrumento aceite universalmente de prova.

    Pelo que apenas podes dizer que :

    Embora os métodos de geocronologia pareçam apontar para uma terra muito antiga eu, devido ao meu sistema particular de crenças, prefiro crer que estes estão de alguma forma errados e que o meu sistema particular de crenças está correcto.

    Como é uma fé e por tanto não precisa de ser fundamentada nem ter lógica para ti e para quem compartilhar do mesmo tipo de crença está correcto.

    Para a imensa maioria das pessoas que tem uma fé diferente ou não tem fé nenhuma a geocronologia parece muito mais lógica e fundamentada.

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    • Mats says:

      Não fizeste nenhum comentário à falha óbvia dos métodos de datação.

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      • Azetech says:

        Concordo plenamente.
        Ele simplesmente mudou o foco do assunto, cometendo a falácia do Red Herring

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      • Anderson says:

        Não sei onde isso vai parar.
        O post não faz nenhuma menção cientifica as supostas falhas no metodo de datação, apenas critica seus presupostos teoricos.
        Então por que o João Melo deveria “comentar à falha óbvia dos métodos de datação” ?
        Assim como o post ele não deveria apenas se ater ao contexto conceitual ?

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  2. Mats:

    Os métodos de datação radiométrica baseiam-se em dados experimentais.

    Sabe-se que o elemento A decai no elemento B a uma dada velocidade.

    Encontram tracos do elemento A em diversos cristais duma rocha ignia.

    Sabem-se experimentalmente as características físico quimicas da rocha, cristal elento A e B.

    Perante estes dados experimentais sabemos que a presença de átomos do elemento B enclausurados no elemento A que está enclausurado no cristal que por sua vez está enclausurado na rocha parece ser melhor exlicada por decaimento radioactivo que por outra razão qualquer.

    Há inumeros trabalhos científicos sobre o assunto.

    De qualquer modo podemos comparar os tracos de fissao com o número de decaimentos esperados.

    São consistentes e há inúmeros trabalhos científicos sobre o assunto.

    Se existirem outros elementos instáveis na amostra os resultados são consistentes centre as diversas amostras.

    Há que inúmeros trabalhos científicos sobre o assunto.

    Portanto quanto ao mecanismo parece não haver dúvidas.

    Se há, sobre a forma de trabalho científico, diz.

    A única questão que te poderia ajudar para uma terra de seis mil anos era uma taxa de decaimentos hiper rápida.

    Como podes facilmente perceber uma taxa tão acelerada derretia tudo. Terra incluída. ….
    Por aí não me parece que o yec se safe…..

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    • Mats says:

      Os métodos de datação radiométrica baseiam-se em dados experimentais.

      Sabe-se que o elemento A decai no elemento B a uma dada velocidade.

      Essa velocidade é constante? Sempre foi constante? Qual era a quantidade original? Houve contaminação durante os anos?

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      • Mats:

        Ao menos leste o que escrevi?

        Sei que tinha uns erros de português mas parece-me inteligível.

        Eu expliquei porque a contaminação é muito improvável e porque a variação de tempo de decaimento compatível com uma terra jovem não é possível.

        🙂

        Sei que é dos tais assuntos complicados para o yec. É fácil fazer uma apresentação em power point para um público mal informado mas esbarra em física e química ao nível do ensino médio.

        É parecido com as hidroplacas e toda a”ciência” yec.

        Funciona bem em power point mas dá-se mal com ciência.

        A hipótese da contaminação como já percebeste não é fácil de teorizar.

        Se tens alguma ideia Parabéns. Nem o icr conseguiu.

        Quanto à velocidade rápida pior ainda.

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      • Azetech says:

        Mats

        Essa velocidade é constante? Sempre foi constante? Qual era a quantidade original? Houve contaminação durante os anos?

        Pois é Mats, estas questões foram exaustivamente abordadas por mim em um debate anterior que tive com a Ana e o João Melo (com mais detalhes).
        Infelizmente eles fecham os olhos para o problema, recusando-se aceitar que os métodos são apenas credibilizados simplesmente por fé (no caso fé no uniformitarianismo geológico/atmosférico).
        Cansei de explicar (e ilustrar detalhadamente) que uma simples catastrofe universal como o diluvio, tornaria todas as bases destes métodos, errôneos.

        Das duas uma:
        Ou o João Melo não entendeu nada do debate anterior ou simplesmente fechou os olhos deliberadamente, para não ter sua fé nos mitológicos “milhões de anos” abalado.

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      • caiman says:

        Mats,

        “Essa velocidade é constante?”

        A velocidade de decaimento radioactivo não é constante, é exponencial.

        “Sempre foi constante?”

        Não temos qualquer evidência que nalgum período da história tenha obedecido a uma lei diferente.

        De qualquer das maneiras, para o decaimento ser suficientemente rápido para os átomos decairem em 6000 anos o equivalente a centenas de milhões ao ritmo actual, isso implicaria uma grande actividade radioactiva, e uma brutal libertação de energia em muito pouco tempo (pensem no planeta Terra tornado no reactor de uma central nuclear). Tal libertação de energia é incompatível com a vida.

        “Qual era a quantidade original?”

        O processo de formação das rochas é bastante bem conhecido, pelo que as estimativas de material dador são perfeitamente razoáveis. Para além disso, existem técnicas que não assumem qualquer informação sobre a concentração de material na formação da rocha (vide: http://en.wikipedia.org/wiki/Isochron_dating). Estas técnicas produzem resultados compatíveis com a datação radiométrica “clássica”.

        “Houve contaminação durante os anos?”

        Pode ter havido. Os métodos tentam controlar essa fonte de erro. Uma das técnicas mais usadas é testar amostras de diversos pontos da mesma rocha. Se existir contaminação, é improvável que seja uniforme em toda a rocha. As discrepâncias servem para medir a magnitude do erro, e é, em geral, baixo.

        Para além disso, foram recolhidas e analisadas muitos milhões de rochas de todos os cantos do mundo ao longo de uma centena de anos. Os resultados de todos estes milhões de análises foram sempre compatíveis entre si e com a teoria de que a Terra tem bem mais de 6000 anos. Estarão todos estes milhões de rochas contaminados? Altamente improvável.

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      • Mats says:

        “Essa velocidade é constante?”

        A velocidade de decaimento radioactivo não é constante, é exponencial.

        É constante na taxa de decaimento exponencial?
        Por exemplo: 2-4-16 é exponencial mas é diferente de 3-9-91.

        A exponencialidade do decaimento foi sempre a mesma? Como é que se pode saber?

        “Sempre foi constante?”

        Não temos qualquer evidência que nalgum período da história tenha obedecido a uma lei diferente.

        Então não sabem se o decaimento exponencial foi constante. VocÊs assumem que foi. É isso?

        “Qual era a quantidade original?”

        O processo de formação das rochas é bastante bem conhecido, pelo que as estimativas de material dador são perfeitamente razoáveis. Para além disso, existem técnicas que não assumem qualquer informação sobre a concentração de material na formação da rocha (vide: http://en.wikipedia.org/wiki/Isochron_dating). Estas técnicas produzem resultados compatíveis com a datação radiométrica “clássica”.

        Qual era a quantidade inicial da substãncia radioactiva? Há forma de saber?

        “Houve contaminação durante os anos?”

        Pode ter havido.

        Há forma de se saber que não houve?

        Os métodos tentam controlar essa fonte de erro. Uma das técnicas mais usadas é testar amostras de diversos pontos da mesma rocha. Se existir contaminação, é improvável que seja uniforme em toda a rocha. As discrepâncias servem para medir a magnitude do erro, e é, em geral, baixo.

        Para além disso, foram recolhidas e analisadas muitos milhões de rochas de todos os cantos do mundo ao longo de uma centena de anos. Os resultados de todos estes milhões de análises foram sempre compatíveis entre si e com a teoria de que a Terra tem bem mais de 6000 anos. Estarão todos estes milhões de rochas contaminados? Altamente improvável.

        A julgar pela imagem de cima, parece que as coisas não são bem como disseste.

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      • caiman says:

        Mats,

        “Qual era a quantidade inicial da substãncia radioactiva? Há forma de saber?”

        Com a técnica de Isochrons não é necessário saber a quantidade inicial de substância radioactiva. A técnica funciona com base em rácios entre diferentes substâncias. Não é preciso nenhuma assunção sobre as concentrações iniciais. Naturalmente que esta técnica não é aplicável a todas as rochas, mas naquelas que é, produziu datações compatíveis com a radiodatação “clássica”.

        Para além disso, esta técnica permite estimar as concentrações iniciais de material radioactivo. Mais uma vez, nas rochas onde é aplicável, esta técnica produz resultados muito semelhantes às estimativas que os geólogos usam na datação radiométrica “clássica”.

        “Então não sabem se o decaimento exponencial foi constante. VocÊs assumem que foi. É isso?”

        Por essa ordem de ideias, então também devemos assumir que a força da gravidade não existia antes de Newton a ter formulado. Também devemos assumir que a Terra era plana antes da viagem de circum-navegação de Fernando Magalhães. E devemos assumir que antes da invenção do telescópio, o sol girava em torno da Terra. Com um bocadinho de imaginação, até podemos assumir que o continente americano não existia antes da viagem de Colombo.

        “A julgar pela imagem de cima, parece que as coisas não são bem como disseste. [existem erros de datação]”.

        Sugiro-lhe que faça a mesma tabela com TODAS as análises realizadas a MILHÕES de rochas de TODO O MUNDO ao longo da última CENTENA de anos. Em milhões de análises, seis valores espúrios (e vamos lá ver em que condições foram realizadas estas medições), parece-me um método muito bom.

        Sobre alguns dos resultados que apresenta pode ver a página: http://ncse.com/rncse/20/3/radiometric-dating-does-work que apresenta links para trabalhos que desmistificam alguns deles. (Por exemplo, em relação ao monte Etna, foi descoberto estar contaminado com Árgon. Utilizando o método dos Isochrons, que não depende da assunção das concentrações iniciais de material, foi possível chegar à idade correcta).

        P.S: Repare que não respondeu à critica sobre a impossibilidade da vida se o decaimento radioactivo tiver sido muito mais rápido no passado.

        P.P.S.: O mais irónico nisto tudo é que o decaimento radioactivo foi efectivamente mais rápido no passado. O decaimento segue uma função exponencial com expoente negativo, o que quer dizer que é mais rápido quando a rocha é jovem e a velocidade vai diminuindo ao longo do tempo. Não é é compatível com as escalas temporais aqui defendidas.

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      • Mats says:

        “Qual era a quantidade inicial da substãncia radioactiva? Há forma de saber?”

        Com a técnica de Isochrons não é necessário saber a quantidade inicial de substância radioactiva.

        Entõa vocês não sabem qual é a quantidade inicial.

        A técnica funciona com base em rácios entre diferentes substâncias. Não é preciso nenhuma assunção sobre as concentrações iniciais. Naturalmente que esta técnica não é aplicável a todas as rochas, mas naquelas que é, produziu datações compatíveis com a radiodatação “clássica”.

        Nunca houve uma falha?

        “Então não sabem se o decaimento exponencial foi constante. VocÊs assumem que foi. É isso?”

        Por essa ordem de ideias, então também devemos assumir que a força da gravidade não existia antes de Newton a ter formulado.

        Não há analogia. Enquanto a existência da gravidade é independente de nós descobrirmos como ela funciona, os vossos métodos de datação dependem de se saber EXACTAMENTE se o decaimento é constante ou não. Se não é, então não funciona. Vocês já admitem que não sabem, o que já é um avanço.

        “A julgar pela imagem de cima, parece que as coisas não são bem como disseste. [existem erros de datação]“.

        Sugiro-lhe que faça a mesma tabela com TODAS as análises realizadas a MILHÕES de rochas de TODO O MUNDO ao longo da última CENTENA de anos. Em milhões de análises, seis valores espúrios (e vamos lá ver em que condições foram realizadas estas medições), parece-me um método muito bom.

        Então é “Muito bom” que os vossos métodos de datação dêem datas erradas a rochas cuja idade nós conhecemos? Qual é a confiaça que isso nos dá em relação a rochas cuja idade nõa conhecemos? Pior ainda, estes exemplos são a ponta do icebergue.

        Sobre alguns dos resultados que apresenta pode ver a página: http://ncse.com/rncse/20/3/radiometric-dating-does-work que apresenta links para trabalhos que desmistificam alguns deles. (Por exemplo, em relação ao monte Etna, foi descoberto estar contaminado com Árgon. Utilizando o método dos Isochrons, que não depende da assunção das concentrações iniciais de material, foi possível chegar à idade correcta).

        Então uma rocha cuja idade nós conhecemos deu a idade errada porque estava contaminada. E como é que descobriu que estava contaminada? Porque deu a data errada. Portanto, sem saber a data certa, nunca poderemos saber se houve ou não contaminação.

        P.S: Repare que não respondeu à critica sobre a impossibilidade da vida se o decaimento radioactivo tiver sido muito mais rápido no passado.

        Não dei porque eu nem defendi isso neste post (embora possa ser verdade,) e porque o post só quer mostrar como os vossos médodos são anti-científicos.

        P.P.S.: O mais irónico nisto tudo é que o decaimento radioactivo foi efectivamente mais rápido no passado. O decaimento segue uma função exponencial com expoente negativo, o que quer dizer que é mais rápido quando a rocha é jovem e a velocidade vai diminuindo ao longo do tempo. Não é é compatível com as escalas temporais aqui defendidas.

        Agora é só uma questão de se saber se a rocha é “jovem” ou não para daí se saber se o decaimento foi “rápido” ou não.

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  3. caiman says:

    Não precisamos de saber a que horas começou a prova de natação. Precisamos sim, de saber a que velocidade nada o atleta. Essa informação é suficiente para saber quando é que o atleta iniciou a prova. Quanto mais precisa for a nossa informação da velocidade, mais precisa é a nossa estimativa do tempo de inicio da prova.

    A datação radiométrica funciona da mesma forma. Podemos não saber muito bem como começou, mas sabemos muito bem em que estado estamos e a que “velocidade” os átomos decaem.

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    • Carlos says:

      Velocidade constante? A que intervalos é aferida a velocidade? Integrando estas velocidades num intervalo muito grade resultará em grande erro, em muitos pequenos torna-se difícil dizer a velocidade média.

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      • caiman says:

        Carlos, nunca disse que a velocidade tem de ser constante. Nós temos é que saber a velocidade do atleta, seja ela constante ou não. Quanto mais informação tivermos sobre a velocidade, melhor será a estimativa. Por exemplo: a “velocidade” de decaimento dos átomos radioactivos não é constante, é exponencial. Isto está muito bem caracterizado e é esta informação que é necessária para a datação radiométrica. Com algumas técnicas (vide: http://en.wikipedia.org/wiki/Isochron_dating), nem sequer temos de assumir as concentrações iniciais de elementos na rocha. A “velocidade” e as concentrações actuais são informação suficiente.

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      • Carlos:

        A velocidade é assumida como constante. Até porque pode-se datar a mesma amostra com elementos distintos que tem velocidades que variam por valores de milhares.

        Será pouco provável uma variação de todos e tão coordenada que desse falsos resultados coincidentes.

        Penso que matematicamente nem é possível.

        Um decaimento rápido e coincidente com seis mil anos libertava tanta energia que destruia a terra.

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      • Carlos says:

        A parte do constante se ateve apenas à primeira frase. O resto uso conceitos de cálculo que servem para quaisquer funções velocidade, sejam elas constantes, exponenciais ou que nem sejam descritas através de funções elementares. Tirando-se o constane, o resto dos problemas que apresentei não variam.

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    • Azetech says:

      Caiman

      A datação radiométrica funciona da mesma forma. Podemos não saber muito bem como começou, mas sabemos muito bem em que estado estamos e a que “velocidade” os átomos decaem.

      Este conhecimento do decaimento ocorre HOJE, em um período observável, com algum grau de incerteza (onde esta taxa é corrigida a todo momento).
      Porém vem a questão, como sabes que o decaimento de HOJE foi similar a um período NÃO observável?

      Nem mesmo se sabe a ORIGEM que causa o decaimento radioativo (atribuindo-o ao “Puff” da geração espontânea), quem dirá saber seu comportamento no passado, sendo que uma mudança global na força motriz que causa o decaimento, poderá interferir diretamente no decaimento.

      Outro ponto a ser destacado que ele (O decaimento) por si só, não se define nada. Será necessário a quantidade exata de isótopo-Pai, Isótopo-Filho, Em sua ORIGEM (algo impossível de saber) e um isolamento perfeito da rocha, sem que haja contaminações externas (O que é impossível pela força da infiltração das águas).

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  4. Azetech e Mats:

    Tirando videos e powerpoints não vi nenhum argumento sólido que possa indiciar dúvida razoável quanto à possível contaminação.

    Não basta dizer que houve. Uma contaminação que desse os resultados que temos não tem explicação.

    Se lerem o post anterior ou consultarem os trabalhos científicos sobre o assunto percebem perfeitamente.

    Só se apelarmos para uma intervenção sobrenatural.

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  5. Azetech says:

    João Melo

    Tirando videos e powerpoints não vi nenhum argumento sólido que possa indiciar dúvida razoável quanto à possível contaminação.

    Ora, se não viu é porque não leu ou não entendeu meu debate anterior com a Ana.
    Ela mesma admitiu que a força das águas via infiltração poderia ser suficiente para contaminar os elementos radioativos inseridos a rocha sólida que por definição é porosa.

    Então, a ação de um dilúvio universal agindo DIRETAMENTE nas camadas estratigraficas no momento de sua formação, faria com o que elementos pesados que se situariam acima, fossem “carregados” a camadas inferiores pela força da infiltração.

    Isso não te ficou claro?

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    • Douglas says:

      “Ela mesma admitiu que a força das águas via infiltração poderia ser suficiente para contaminar os elementos radioativos inseridos a rocha sólida que por definição é porosa.”
      Sim, nesse vídeo o autor explica muito bem isso.
      É uma objeção fatal contra os métodos de datação de medir a quantidade de elementos radioativos na rocha.

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      • Lá está uma hipótese que, se houvesse boa fé, era fácil de testar.

        Se os diversos isótopos de chumbo tivessem tendência para se infiltrarem nas rochas iamos sistematicamente encontrar maiores concentrações de todos os isótopos nas camadas mais profundas.

        Como não há nada que nos indique isso a hipótese não se confirma.

        Isto até era fácil de medir.

        Claro que nenhum centro criacionista ia fazer essa medição ou revelar os resultados.

        É o problema da “ciência” YEC.

        Colide com a física e química do ensino médio.

        Esta faz efeito para uma audiência ignorante em ciência mas não passa em testes.

        Se conheces algum estudo científico que corrobore uma maior concentração dos elementos mais pesados nas camadas mais profundas diz.

        Não te canses. Não há.

        🙂

        Não achaste estranho este poeta não passar a conferência a trabalho científico ?

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      • Azetech says:

        Douglas

        Perfeito. Excelente Vídeo.
        Creio que mais explicativo que isso, impossível.
        abraços.

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    • Ana Silva says:

      Azetech:

      “Ela mesma admitiu que a força das águas via infiltração poderia ser suficiente para contaminar os elementos radioativos inseridos a rocha sólida que por definição é porosa.”

      Desculpe, Azetech, mas estou com falta de memória. Pode indicar-me em que comentário/s eu disse isso?

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  6. Mats:

    Eu já te perguntei se há artigos científicos que corroborem os números que indicas ?

    Qual a metodologia ? Que técnica foi usada ? Como foram recolhidas e tratadas as amostras ?

    É que sem isso é apenas um conjunto de algarismo.

    E repara que não consegues conceptuar uma forma de infirmar a geocronologia nomeadamente a radiométrica.

    O aztech ainda vai dizendo que durante o dilúvio pode ter havido contaminação.

    É pouco mas sempre é alguma coisa…..

    Durante o dilúvio cada rocha ignia sofria uma contaminação de todos os elementos filhos esperados, em proporções certas consoante a rocha e condizentes com tracos de fissao de algo que entretanto desapareceu. Não sem deixar rastos…

    É completamente inverosímil mas sempre é uma tentativa.

    Eu penso que nem é possível matematicamente acertar as velocidades de decamento de todos os elementos instáveis para dar 6000 anos.

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    • Mats says:

      Continuamos sem resposta às minhas perguntas.

      Essa velocidade é constante?
      Sempre foi constante?
      Qual era a quantidade original?
      Houve contaminação durante os anos?

      Seria bom se respondesses ao que te é perguntado em vez de tentar anular o que é dito afirmando que não há artigos de evolucionistas a contradizer os milhões de anos.

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  7. Por acaso um exercicio interessante é:

    Sabendo o número de decaimentos numa amostra e sabendo-se a energia libertada em cada um deles qual era a temperatura da amostra e o valor da radiação emitida se todos estes tracos se tivessem dado em 10000 anos ?

    Dez mil para fazer as contas mais simples…..

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  8. jephsimple says:

    Não entendo nada de métodos de datação… e este post vem esclarecer muita coisa pra mim .

    Obrigado por postar Mats.

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  9. jephsimple says:

    Acabei de entrar neste exato momento no Uncommon Descent, e o artigo é “Question for evolutionists: “If fossils are actually young, would you find ID more believable?”

    Tem muito a ver com este post, é sobre datação, sobre a falsificação da posição darwinista.

    Tem um bocado de links falsificando os milhões de anos de alguns fósseis de dinos.

    http://www.uncommondescent.com/news/cocktail-c14-dna-collagen-in-dinosaurs-indicates-geological-timescales-are-false/

    http://www.uncommondescent.com/news/cocktail-icc-2013-c14-dates-conflict-with-carboniferous-era-dates-300-million-years-ago/

    http://www.uncommondescent.com/creationism/cocktail-falsifying-darwinism-via-falsifying-the-geological-column/

    http://www.uncommondescent.com/darwinism/cocktail-astrophysics-vs-darwinist-paleontology/

    http://www.uncommondescent.com/news/icc-2013-creationist-bob-eynart-attempts-to-bribe-darwinist-jack-horner/

    …. e etc,etc,etc…

    “O que acontece quando você publica um artigo peer-reviewed que afirma fatos inconvenientes contra o darwinismo? Melhor ainda, fotos que lançam dúvidas sobre os paradigmas vigentes?

    veja as fotos no link http://www.uncommondescent.com/expelled/mark-armitage-possibily-the-latest-victim-of-darwinist-inquisition/

    Você é demitido. Pelo menos isso é o que um pesquisador está alegando:

    “Estamos muito tristes e perturbados em informar que Mark Armitage foi demitido de seu cargo na Universidade do Estado da Califórnia, poucos dias depois de seu trabalho ser publicado on-line.

    http://logosresearchassociates.org/week-1/

    Aqui está o papel peer-reviewed (em inglês)que parece estar relacionada com a última rodada da inquisição darwinista:

    [Mark Hollis Armitage
    Kevin Lee Anderson

    Department of Biology, California State University, 18111 Nordhoff Street, Northridge, CA 91330-8303, USA

    Department of Biology, Arkansas State University Beebe, Beebe, AR, USA
    http://dx.doi.org/10.1016/j.acthis.2013.01.001, How to Cite or Link Using DOI

    Abstract

    Soft fibrillar bone tissues were obtained from a supraorbital horn of Triceratops horridus collected at the Hell Creek Formation in Montana, USA. Soft material was present in pre and post-decalcified bone. Horn material yielded numerous small sheets of lamellar bone matrix. This matrix possessed visible microstructures consistent with lamellar bone osteocytes. Some sheets of soft tissue had multiple layers of intact tissues with osteocyte-like structures featuring filipodial-like interconnections and secondary branching. Both oblate and stellate types of osteocyte-like cells were present in sheets of soft tissues and exhibited organelle-like microstructures. SEM analysis yielded osteocyte-like cells featuring filipodial extensions of 18–20 μm in length. Filipodial extensions were delicate and showed no evidence of any permineralization or crystallization artifact and therefore were interpreted to be soft. This is the first report of sheets of soft tissues from Triceratops horn bearing layers of osteocytes, and extends the range and type of dinosaur specimens known to contain non-fossilized material in bone matrix.

    http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0065128113000020%5D

    Esta é a ciência naturalista… é Darwinland.

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  10. Podemos portanto concluir:

    Não há qualquer trabalho científico que não corrobore a geocronologia.

    As propostas YEC não tem qualquer suporte científico.

    Portanto o mais provável é que a terra tenha uma idade muito superior a seis mil anos.

    Ou vão tentar uma nova teoria?

    Eu penso que não. Que vão ficar pela repetição das mentiras do costume.

    Va lá!

    Criatividade.

    Comecem lá uma estoria melhor:)

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    • Mats says:

      Não há qualquer trabalho científico que não corrobore a geocronologia.

      As propostas YEC não tem qualquer suporte científico.

      Portanto o mais provável é que a terra tenha uma idade muito superior a seis mil anos.

      Uma vez que a datação de rochas cuja idade nós conhecemos não funciona, o mais provável é a Terra não ter os milhões de anos imaginados pelos evolucionistas.

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  11. Jephsimple:

    Eu tenho verdadeira simpatia por quem é discriminado por não acreditarem que o Elvis não vive em itaborai.

    Quem propõe isso é sincero.

    O roblema é que acreditar que Elvis vive lá não tem problemas.

    O problema é quando quer fazer uma teoria tem de a fazer de tal forma que quem quer que seja, mesmo que odeie tal teoria, possa fazer testes independentes que a corrobore.

    Por muito simpáticos que Einstein ou darwin fossem não iamos engolir as suas hipóteses sem as demonstrar.

    O problema dos YEC é a demonstração.

    Como já te mostrei nas hidroplacas.

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    • Mats says:

      Continuamos sem resposta às minhas perguntas.

      Essa velocidade é constante?
      Sempre foi constante?
      Qual era a quantidade original?
      Houve contaminação durante os anos?

      Enquanto não se souber estas coisas, a vossa datação não funciona. Aliás, já sabemos que não funciona.

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    • jephsimple says:

      Como eu falei João,

      não entendo nada de métodos de datação.

      Ou seja , li muito pouca coisa sobre este escopo.

      Tenho me empenhado em ler sobre biologia, informação, então ocupo meu tempo com leituras sobre este escopo …

      Então nesse momento não debaterei sobre algo que tenho muito pouco conhecimento.

      Mas vou ler [já comecei a ler, de forma mais profunda] sobre esse assunto, e futuramente posso debater.

      Mas é interessante que alguém é demitido por publicar algo que é contrário ao paradigma atual, aliás essa inquisição tem ocorrido contra muitos profissionais sérios que são dissidentes do darwinismo.

      Bom que a ciência não se limita a paradigmas, a subjetividade.

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    • Azetech says:

      João Melo

      Por muito simpáticos que Einstein ou darwin fossem não iamos engolir as suas hipóteses sem as demonstrar.

      Em primeiro lugar, comparar o Gênio Einstein com Darwin, é como comparar a força de um leão com a de um gato siamês.
      Einstein trouxe-nos muitos benefícios práticos, pelo qual utilizamos dia a dia.
      Agora quanto a Darwin, que contribuição científica prática ele fez?
      O que em nossas vidas alterou depois de seu ensinamento filosófico?

      Em segundo lugar, até mesmo teoria de Einsten possui atributos simplesmente embasados em fé (onde não há uma demonstração sequer)

      A teoria da especial da relatividade dele por exemplo, depende da CRENÇA (sem NENHUMA demonstração) de que a velocidade da luz é constante a qualquer ponto A e B.
      Logo, mesmo não sendo observado tal afirmação, esta teoria permeia o meio científico.

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      • Ana Silva says:

        “Comparar o Gênio Einstein com Darwin, é como comparar a força de um leão com a de um gato siamês”.

        Einstein defendia a teoria do Big Bang numa altura em que esta teoria defendia que o Universo teria de ter mais de 3 milhões de anos. Darwin, que me lembre, nunca defendeu que a Terra seria tão antiga. Grande “leão”, Einstein.

        Poderá esta citação ser uma consequência do facto de a teoria da relatividade ter neste momento ter uma aplicação prática, o GPS, que é impossível de desmentir, diminuir ou mistificar?

        “Einstein trouxe-nos muitos benefícios práticos, pelo qual utilizamos dia a dia.” Dita assim, esta frase parece confirmar a minha ideia.

        Mas depois existe uma questão problemática, que contrapõem o que é defendido por criacionistas: A teoria da relatividade defende um Universo bem antigo, muito mais antigo que 12 000 anos. Como “descalçar esta bota”?

        Resposta: “Até mesmo teoria de Einstein possui atributos simplesmente embasados em fé”. Ah, estou a ver. E porquê? Porque “a teoria da especial da relatividade […] depende da CRENÇA (sem NENHUMA demonstração) de que a velocidade da luz é constante a qualquer ponto A e B.”

        “Crença (sem NENHUMA demonstração) de que a velocidade da luz é constante”. Qual a base científica desta citação? Qual a base para a utilização do termo NENHUMA em “nenhuma demostração? E porquê, de tudo o que é defendido pela teoria da relatividade, escolher a velocidade da luz?

        “Mesmo não sendo observado tal afirmação, esta teoria [teoria da relatividade] permeia o meio científico”. Escrita desta forma, esta citação parece indiciar que a teoria da relatividade, afinal, não é de confiança. O que me deixa algo perplexa.

        A minha perplexidade não se baseia apenas no facto de o GPS ter como base fundamental a teoria da relatividade (ou seja, sem a teoria da relatividade “não existe GPS”). A minha perplexidade baseia-se no facto de a teoria da relatividade explicar muitos fenómenos naturais, astronómicos e não só.

        Por exemplo, a teoria da relatividade explica o movimento dos objectos, de bolas a planetas e estrelas. Fá-lo de forma muito mais precisa que a teoria da gravidade de Newton.

        Não me parece que a teoria da relatividade possa ser classificada apenas como uma “teoria” que “permeia o meio científico”. Se fosse assim, há muito que esta teoria teria sido posta de parte.

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      • Ana Silva says:

        Verifiquei agora um lapso importante no meu comentário anterior.

        Na verdade Einstein defendia a teoria do Big Bang numa altura em que esta teoria defendia que o Universo teria de ter mais de 3 MIL milhões de anos (e não apenas “3 milhões” como, por lapso, referi).

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      • Azetech says:

        Ana Silva

        Einstein defendia a teoria do Big Bang numa altura em que esta teoria defendia que o Universo teria de ter mais de 3 milhões de anos. Darwin, que me lembre, nunca defendeu que a Terra seria tão antiga. Grande “leão”, Einstein.

        Pois é, nem mesmo o grande gênio era livre de pressuposições errôneas e falhas humanas (Longas eras do universo é uma delas).
        Existe até um livro pelo qual mostra as falhas em tuas idéias:

        Os Erros de Einstein – As Falhas Humanas de um Gênio
        Autor: Ohanian, Hans C.
        Editora: Larousse Brasil

        Então se Einstem que era um Gênio, possuia falhas grotescas em suas idéias, quem dirá então Darwin, muito inferior intelectualmente a ele.

        Isso demonstra o erro que é depositar a fé em outro homem, endossando tudo que ele fala.

        A teoria da relatividade defende um Universo bem antigo, muito mais antigo que 12 000 anos. Como “descalçar esta bota”?

        Se perceber, meu comentário ao João não foi referente a veracidade da teoria da relatividade, mas sim a PRESSUPOSIÇÃO embasada em fé pelo qual a sustenta.

        Mas aproveitando o ensejo, devolvo a pergunta:
        Se a teoria da relatividade possui uma pressuposição sem NENHUMA comprovação empírica (CRENÇA) em seu núcleo, e ela prega esta suposta vasta idade do universo EMBASADO NESTA FÉ, como se sabe com CERTEZA,sua idade via este modelo teórico?

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  12. Azetech says:

    João Melo

    Se os diversos isótopos de chumbo tivessem tendência para se infiltrarem nas rochas iamos sistematicamente encontrar maiores concentrações de todos os isótopos nas camadas mais profundas.

    E quem disse que não encontramos?
    Outra coisa, quem disse que a taxa que encontramos de chumbo hoje nas camadas, não provem de camadas superiores?

    Se conheces algum estudo científico que corrobore uma maior concentração dos elementos mais pesados nas camadas mais profundas diz.
    Não te canses. Não há.

    E tu, conheces algum estudo científico que corrobore uma MENOR concentração dos elementos mais pesados nas camadas mais profundas, e que a Taxa de chumbo encontrado lá NÃO é fruto de uma contaminação posterior da camada acima?

    Não te canses. Não há.
    😀

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    • Se os diversos isótopos de chumbo tivessem tendência para se infiltrarem nas rochas iamos sistematicamente encontrar maiores concentrações de todos os isótopos nas camadas mais profundas.

      E quem disse que não encontramos?

      ….
      Encontraram onde ?

      Há alguma evidência disso ou apenas vontade que haja?

      Repara que se pensares um pouco a minha objecção é básica mas bastante lógica, não achas ?

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    • TrollAteu says:

      Azetech,

      E tu, conheces algum estudo científico que corrobore uma MENOR concentração dos elementos mais pesados nas camadas mais profundas, e que a Taxa de chumbo encontrado lá NÃO é fruto de uma contaminação posterior da camada acima?

      Mas que raio de lógica é esta? Sabe-se que as camadas inferiores não contêm quantidades anormalmente superiores de elementos pesados. O que tu propões pode ser descrito de outra forma, mais ridicula ainda: Como sabes que o chumbo que existe nas camadas inferiores não foi lá posto por ET’s?

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  13. Azetech:

    Não há qualquer indício de contaminação.

    Eu estava a referir-me so vídeo. A hipótese que o tal pregador apresenta não tem confirmação.

    Se há contaminação que comprometa os métodos de datação tens de apresentar dados.

    Aparentemente ninguém encontrou tal contaminação.

    Se tens dados que demonstrem a contaminação. …

    Ps

    A velocidade da luz é facilmente medivel. Todas as medições efectuadas confirmam a velocidade.

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  14. Marcelo Gurgel says:

    Concordo contigo. Na verdade eles veem como é o decaimento pelo número de isotopos que aparecem em meteoritos. É algo subjetivo demais para apoiar teorias dessa forma. Mas bem, não adianta discutir.

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  15. Criatura says:

    Assim como Jephsimple não entendo muito de datação. Da mesma forma, os que insistentemente dizem que A Bíblia afirma que a terra tem 6 mil anos ou 10 mil anos não entendem nada dela. O princípio narrado para a criação dos céus e da terra, além de outros sentidos, não é nem nunca se propôs ser parte do primeiro dia da criação e, obviamente, é tempo. Qualquer pessoa minimamente capaz de interpretação de textos perceberá isso quando vê o ponto final nas traduções do primeiro verso. Ou seja, a mera suposição de que a Bíblia tratou de datar a terra é pura falácia desonesta para primeiro desacreditar a Bíblia e depois fazer acreditar mais coerente a datação atual. Também não preciso de tanto estudo pra enxergar a datação com base em rochas algo no mínimo difícil. Aqui perto de casa tem um mendigo. Ele não tem documentos. E ao menos que alguém possa provar o contrário, não há nenhum método que possa dizer EXATAMENTE o dia e hora em que o sujeito nasceu. Vai se falar que tem entre 15 e 90 anos, algo que o olho pode dizer com mais certeza.
    Me perdoem especialistas, mas eu não consigo supor que alguém que não consegue medir com clareza resultados de eleições e tempos de corpos humanos vivos, que não ultrapassaram meio século, com possibilidades gigantescas de erro nas tentativas, possa lá tentar medir o tempo do universo. Isso seria uma crença também. Na verdade, é uma crença!

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    • Marcelo Gurgel says:

      Criatura diz:
      06/11/2013 às 14:17 :
      Você tem razão. Gostei muito do que vc falou. A Terra é antiquissima, e Adão deve ter milhares de anos. Só a China já tem mais de 10 mil anos, os chineses dizem.
      E os historiadores pensam e mudar a escrita para muito milhares de anos atrás. Bem mais dos 3 mil anos antes de Cristo que aceitavam até agora.

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  16. Andre says:

    Vale lembrar que a Dendrocronologia já chegou a mais de 25mil anos e não possui nenhuma incoerência com testes de C14….

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    • Azetech says:

      André

      Vale lembrar que tanto a dendrocronologia quanto o C14 possuem pressuposições incertas, fundamentados exclusivamente em fé. (Como por exemplo a fé no uniformitarismo Geológico/Atmosférico)

      Vale lembrar também que o prazo máximo que a dendrocronologia oferece é de 11.400 anos (segundo suas pressuposições incertas) e não 25.000 anos conforme equivocadamente afirmaste.

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      • gustav says:

        Nao sei como se opera a dataçao de rochas por meio do uranio 235 ou de outros isotopos radiativos. Mas com relacao ao C14 e ao datamento do registro fossil: o carabono 14 usualmente usado na datacao de artefatos é formado nas camadas superiores da atmosfera pelo borbardeamento de nitrogenio por neutrons cosmicos:
        N14 + n1 –> C14 + H1.
        As plantas e os animais incorporam o isotopo de C14 pelo CO2 presente na atmosfera ou por meio da cadeia alimentar. Quando eles morrem, cessa a absorçao de C14, e então sua concentraçao gradualmente diminui, de acordo com a equacao de desintegraçao:
        C14 –> N14 + particula beta.
        Conhecendo-se a meia vida do carbono 14 (5600 anos) pordemos determinar a idade dos artefatos (fossil, pergaminho, documentos, etc) em exame, pela quantidade de isotopos presente neles. Como a velocidade com que o C14 se forma na atmosfera é a mesma com que ele se desintegra, a sua concentraçao na Terra e nos organismos permanece constante: 10ppb ( em cada bilhao de atomos existem 10 atomos de carbono 14). Desse modo é sabido sim, para registros fosseis recentes (70 000 anos) a quantidade inicial de isotopos e a quantidade final. Ex: se uma amostra apresenta concentraçao de 1,25 ppb, esse teor indica que ela apresenta 12,5% do teor de C 14 encontrado nos seres vivos, indicando tambem que decorreram 3 periodos de meia vida e consequentemente aproximadamente 16800 anos.

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      • Azetech says:

        Gustav

        Faltou apenas mencionar em sua narrativa, para que todo este método esteja correto, o UNIFORMITARISMO ATMOSFÉRICO deverá ser um fato. Caso haja uma mudança radical na atmosfera, em um período não mensurado, todos estes métodos cairiam por terra.
        Logo vem a questão, como comprovar o suposto uniformitarismo atmosférico, em um período não mensurado, sem o uso da FÉ?
        Primeiro devo ter FÉ que o mesmo foi um fato, logo eu assumo POR FÉ que o método também é validado por este motivo.

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      • gustav says:

        Mas e como garantir que nao houve esse uniformitarismo atmosferico? Tambem seria uma pressuposto baseado na propria fé, ou baseado em alguma forma de intuiçao arbitraria. Percebe que é uma relaçao que nao pende nem para o lado criacionista e nem para o evolucionista?
        Mas mesmo assim, vou lançar mao de outro argumento, completamente diferente desse referente às rochas e suas dataçoes, mas que contribui para a ideia de que a Terra tem mais do que 10 000 anos de existencia:
        O primeiro resultado satisfatorio referente a velocidade da luz surgiu com Roemer e Bradley ao observarem o movimento aparente das estrelas. A partir dos trabalhos de Fizeau, Foucault e Michelson, usando metodos terrestres, conseguiu-se chegar a um valor proximo de 299 796 km/s. Os melhores resultados hoje apontam para um valor de 299 790,2 km/s no vacuo. A velocidade da luz , segundo deducoes matematicas e fisicas, é considerada limite superior das velocidades possiveis para qualquer particula.
        Aonde eu quero chegar…: 1 ano luz é a distancia percorrida pela luz, no vacuo, durante um ano. A galaxia mais proxima da Terra está, segundo estudos atronomicos – diga-se Nasa, institutos espaciais europeus e astronomos condecorados (e nao um grupo de ceticos ateus ou outros fundamentalistas) -, localizada a 163 mil anos luz daqui, ou seja: a luz emitida pelas estrelas dessa galaxia demora 163 mil anos para chegar aos nosso sistema solar.
        Nao precisamos sair da Via Lactea para encontrar exemplos de estrelas e seus sistemas que estao a uma distancia maior que 7 mil anos luz.
        Portanto, se é possivel que hoje nós observemos esses corpos celestes é porque é necessario que a Terra, assim como o universo, tenha uma idade muito superior aos ditos 6 ou 7 mil anos.
        OBS: segundo a Biblia, os luzeiros do céu foram criados depois da criaçao da Terra e a separaçao de seus firmamentos e ate mesmo depois da criacao da vida por Deus.

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      • gustav says:

        Mas afinal, qual a real idade que voces julgam que a Terra possui? 7, 10 ou 20 mil anos?

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  17. gustavo says:

    desculpem o erro, o valor encontrado por foucault foi de 299 796 km/s e nao 299 790,2 km/s e desculpem ter escrito “deus“ ao inves de Deus pois nao li as objecoes do blog

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  18. O post é sensacional. E as importantes perguntas de Mats não foram respondidas.

    Parabéns pelo site, pelo conteúdo!

    Tentaram matar até quando houve a pronúncia de que a terra era redonda…. Hoje estão demitindo cientistas por desmontar uma grande farsa!

    Vou dizer com toda coragem:
    LOUVADO SEJA O NOME DO DEUS DE ABRAÃO, ISAQUE E JACÓ…

    Se muitos escolhem ter fé <– de que o universo foi formado através de LEIS FÍSICAS ESTRANHAS E DESCONHECIDAS (pois as atuais leis da física não gerariam um universo), DA MESMA FORMA EU ESCOLHI TER FÉ QUE O UNIVERSO FOI FORMADO PELO DEUS TODO PODEROSO.

    Obs.: há mais evidências para o criacionismo científico do que para o evolucionismo. Isto sem precisar falar de criacionismo bíblico ou teológico.

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    • Paulo Marques Carvalho says:

      Não sei o pq de um debate tão inútil. Como se a teoria da datação fosse contra a bíblia! Não é, em absoluto. A terra não tem seis mil anos. Segundo a bíblia, Deus criou os céus e a terra no princípio. Mas a terra tornou se sem forma e vazia. Isso mesmo! Tornou-se é o verbo original. O mesmo utilizado no texto em que a mulher de ló tornou-se uma estátua de sal. Na verdade há um imenso intervalo entre os versos 1 e 2 de Gênesis. Ou vc não leu em Isaías, qdo fala figuramente sobre Lúcifer, que este estava no éden, no princípio? Isso pq ele, antes já reinou nesta terra exercendo o papel de rei e sacerdote. Ele estava no éden antes deste mundo ser julgado e se tornar um caos. Assim, o q se vê em Gênesis, na verdade é a recriação da terra. E cuidado para não levarem tudo no sentido literal! No antigo testamento Deus utilizava da sua linguagem para um mundo na infância, que ainda não estava preparado para tantas revelações acerca de Deus.
      Quem pode precisar o intervalo entre Gênesis 1:1 e 1:2? Não se pode. Mas os cientistas, ao encontrarem os milhões de anos, apenas confirmam a Bíblia.
      Não esqueçam, Lúcifer estava na região do Éden no princípio. Na recriação, Deus construiu um jardim nesta mesma região. Por isso diz que ele criou um jardim “no” Éden.
      Pra finalizar, a Bíblia não é livro de história, nem de ciência. É o livro da revelação de Deus! Vamos nos apegar a este fato.

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      • Miguel says:

        Não sei o pq de um debate tão inútil. Como se a teoria da datação fosse contra a Bíblia!

        É contra a Bíblia e contra a ciência, visto que a datação evolucionista dá idades na ordem dos “milhões” quando hoje sabemos que há material orgânico dentro de animais que supostamente viveram há “milhões de anos”.

        A terra não tem seis mil anos.

        É a tua opinião.

        Segundo a Bíblia, Deus criou os céus e a terra no princípio. Mas a terra tornou se sem forma e vazia. Isso mesmo! Tornou-se é o verbo original. O mesmo utilizado no texto em que a mulher de ló tornou-se uma estátua de sal.

        Mesmo que seja verdade, não implica que tenha durado “milhões de anos”. A Terra pode-se ter tornado “sem forma e vazia” DEPOIS de Deus ter dado início à criação.

        Na verdade há um imenso intervalo entre os versos 1 e 2 de Gênesis.

        Não há sinal que “imenso intervalo” entre os versos 1 e 2. Ninguém que leia Génesis de forma honesta consegue ver isso.

        Ou vc não leu em Isaías, qdo fala figuramente sobre Lúcifer, que este estava no éden, no princípio? Isso pq ele, antes já reinou nesta terra exercendo o papel de rei e sacerdote.

        O facto de Satanás ter estado no Jardim do Éden não significa que entre Génesis 1:1 e Génesis 1:2 se passaram “milhões de anos”. Toda a criação era perfeita no Éden, mas ANTES de Adão cair, Satanás revoltou-se contra Deus. Repara que em Génesis 1:31 Deus diz que TUDO QUANTO TINHA FEITO era muito bom. Agora pensa: como é que Deus poderia classificar de “muito boa” uma criação que já tinha um poderoso anjo a tentar subverter os Seus planos? A resposta é óbvia: Satanás revoltou-se DEPOIS de Génesis 1:31, e ANTES da queda de Adão.

        Logo, a sua presença no Éden não é evidência dos mitológicos “milhões de anos”.

        Ele estava no éden antes deste mundo ser julgado e se tornar um caos. Assim, o q se vê em Gênesis, na verdade é a recriação da terra.

        Impossível, porque A Bíblia diz:

        “Então vi um novo céu e uma nova terra. O PRIMEIRO CÉU, E A PRIMEMIRA TERRA desapareceram, e o mar sumiu. 2 E vi a Cidade Santa, a nova Jerusalém, que descia do céu. Ela vinha de Deus, enfeitada e preparada, vestida como uma noiva que vai se encontrar com o noivo.” Revelação 21:1-2

        Hoje em dia nós estamos na PRIMEIRA TERRA, logo, isso implica que não houve nenhuma outra Terra antes de Génesis 1:2. Entendes?

        Quem pode precisar o intervalo entre Gênesis 1:1 e 1:2? Não se pode. Mas os cientistas, ao encontrarem os milhões de anos, apenas confirmam a Bíblia.

        Mas os cientistas não “encontraram os milhões de anos”:

        1. Teoria da Evolução em risco: são descobertos animais terrestres com 333 milhões de anos – http://goo.gl/WhQIwE
        2. Fósseis de dinossauro com “75 milhões de anos de idade” ainda têm sangue – http://bit.ly/1Hcem8T
        3. “Sem evolução durante 2 “biliões de anos”.” – http://bit.ly/1eGbhl3
        4. Mariposa “Dinossauro”: Sem evolução durante “40 milhões de anos” http://wp.me/pbA1e-2VS
        5. A eficácia dos métodos de datação http://wp.me/pbA1e-2ze

        Como se pode ver, os “milhões de anos” não estão de acordo com os dados à nossa disposição. Logo, tu não precisas de perverter a Bíblia para ela estar de acordo com algo que NÃO é verdade (os mitológicos “milhões de anos”).

        Não esqueçam, Lúcifer estava na região do Éden no princípio.

        Sim, mas DEPOIS de Génesis 1:31, e ANTES da queda de Adão. Uma vez que Rev 21:1-2 diz que estamos na PRIMEIRA TERRA, então não havia outra Terra antes da “recriação”.

        Pra finalizar, a Bíblia não é livro de história, nem de ciência. É o livro da revelação de Deus! Vamos nos apegar a este fato.

        A Bíblia é sem dúvida um Livro de História, mas graças a Deus não é um Livro de ciência visto que a ciência muda quase todos os dias mas a Bíblia não.

        Não te esqueças:

        1. Nós estamos a viver na PRIMEIRA Terra. (Rev 21:1-2)
        2. Satanás pode ter estado no Éden, mas ele só se revoltou DEPOIS de Génesis 1:31.
        3. Em Gén 1:31 Deus disse que TODA a criação estava “muito boa”, logo, Satanás nunca poderia já estar em oposição a Deus, e Deus chamar a isso de “muito bom”.
        4. OS métodos de datação que dão idades na ordem dos “milhões de anos” estão claramente errados.

        Mats

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  19. carlos lima says:

    Deus preparou a terra antes de fazer o homem não é certo afirmar que a terra tem por volta de seis mil anos apenas e nem afirmar tbm que são bilhões de anos. Contudo com certeza os métodos cientificos não são nada exatos apenas teorias e uma coisa que passa batido nessa discussão de dotação é que foi o próprio homem que determinou que tal taxa da tal tempo de existência e ai pergunto como confiar nisso?

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