Os evolucionistas são um grupo ideológico incoerente, e essa incoerência não é algo marginal e periférico mas algo que é consequência da sua visão do mundo. Comparemos a questão da liberdade académica de dois países: num deles, quando a sua hegemonia se encontra ameaçada, os evolucionistas apelam para a liberdade académica. Noutro país, eles negam essa mesma liberdade àqueles que querem debater os méritos do evolucionismo.
A Turquia, com os seus governos razoavelmente seculares mas com uma população largamente islâmica, tem dúvidas em relação a Darwin. Segundo a Science Now, os líderes desse país encontram-se relutantes em promover a teoria da evolução, que eles consideram controversa, como a “cola de todas as ciências biológicas“. Para além disso, o governo bloqueia (ocasionalmente) certos sites educacionais de teor evolucionista, e dificulta o acesso a conferências evolucionistas alegando que “Uma vez que a teoria da evolução ainda um tópico em debate, a forma como os organizadores representam a comunidade/o país é bastante questionável.”
Isto deixou alguns académicos darwinistas furiosos visto que eles esperavam que o governo Turco financiasse uma recente conferência pró-evolução feita para os estudantes. No seu protesto, eles apelaram à liberdade de expressão e à liberdade de investigação (semelhante à liberdade académica):
“Isto abre um precedente perigoso”, afirmou Akçay. “Hoje, pode ser uma escola de Verão, mas amanhã pode ser uma jovem pesquisador em busca duma docência (inglês: “tenure”). E isto encontra-se dentro duma preocupante e cada vez mais grave tendência nos círculos académicos e na sociedade em geral rumo a uma limitação da liberdade de expressão e liberdade de investigação.
Mas nos EUA os darwinistas ficam encantados com o facto da liberdade académica ser negada a todos aqueles que lançam críticas à teoria da evolução.
A Nature, juntamente com a NCSE, suspirou de alívio quando cinco estados americanos adoptaram padrões científicos que irão ensinar a ciência climática e a teoria da evolução de um modo dogmático, proibindo as iniciativas que visavam conferir liberdade académica a quem quer que levantasse críticas a essas teorias. As novas directrizes científicas, apoiadas pelos evolucionistas, dão início à indoutrinação unilateral “muito antes da escola secundária.” Ele “recomendam o ensino da teoria da evolução muito antes dos alunos começarem a receber aulas de biologia no ensino secundário, fase onde muitos estados abordam conceitos como a selecção natural e a adaptação.”
Nos últimos dois meses, os oficiais educacionais de Rhode Island, Kentucky, Kansas, Maryland e Vermont aprovaram estes padrões escolares pró-evolução após votação vencida com largas margens. Pelo menos mais cinco estados — Califórnia, Florida Maine, Michigan e Washington — podem adoptar os mesmos padrões durante os próximos meses.
“Whew,” diz Minda Berbeco, directora da National Center for Science Education de Oakland, Califórnia. “Por enquanto, tudo a correr bem.” A adopção célere das directrizes tem sido surpreendente mas bem vinda para muitos apoiantes. A teoria da evolução tem sido um tópico controverso há já algumas décadas, esticando até 1925, ano do “julgamento do macaco” em Tennessee, onde o estado processou o professor secundário John Scopes por violar a lei que proibia o ensino da teoria da evolução. Na última década, aqueles que se colocam contra a teoria da evolução tentaram instalar leis em favor da “liberdade académica” que permitiriam o ensino do criacionismo lado a lado com a teoria da evolução.
A referência ao criacionismo é uma “mentira careca” uma vez que nenhuma das propostas de lei em favor da liberdade académica prescreve o ensino do criacionismo. O que estas medidas tencionam é um ensino honesto da teoria da evolução, incluindo os pontos fortes e os pontos fracos, ou a proibição da penalização aos educadores que resolvem fazer isto mesmo (…). De qualquer modo, a teoria da evolução é a única teoria permitida no currículo. Nem mesmo o Discovery Institute recomenda propostas de lei que requerem o ensino do design inteligente.
Conclusão:
Os evolucionistas são hipócritas, como se pode ler por esta notícia. De certo modo, os evolucionistas são como os Marxistas, que lutam pela “liberdade” até eles obterem o poder total. Mas eles o obtém, eles negam a liberdade aos outros.
Mais engraçado ainda é que os evolucionistas nem são bons darwinistas uma vez que a sua forma de censura encontra-se me oposição directa aos conselhos de Charles Darwin:
Só se pode obter um resultado justo após a declaração e o balanceamento dos factos e argumentos dos dois lados de cada questão.
Ou seja, sempre que os evolucionistas usam a censura como forma de defender a sua frágil fé na teoria da evolução, eles estão a agir de um modo que nem Darwin aprovaria.
Mats:
O que se está a passar na Turquia é muito grave. O governo está a islamizar o país que tradicionalmente até é laico.
O Islão radical (os adventistas lá do sítio) sempre foram contra a evolução. Só que nos países mais ortodoxos como o Irão o sistema público de ensino é tão bera que a questão nem se coloca.
O sistema de ensino da Turquia sem ser um modelo é bastante parecido com o ocidental. Por isso é que estão a censurar a evolução e muitas outras coisas.
Claro que em todos os casos a censura não chega às universidades. Não lembrava ao careca uma faculdade de biologia sem evolução ou de geologia sem milhões de anos.
Sabes bem que a luta dos Yec´s e islâmicos contra a evolução, terra antiga e isso tudo só se aplica ao ensino médio público. Não tocam nas universidades, como aliás é óbvio.
E quando escolhem uma escola ou universidade para os próprios filhos é claro que não vão escolher “universidades” criacionistas.
São yec´s mas não são tolos.
E vê lá se nos EUA os maiores defensores do YEC não põe os filhos em escola e universidades “evolucionistas”….
Espero que agora não te dê para defenderes o Islão radical como o que querem impor na Turquia…..
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Agora tenta comentar o que o post fala.
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Eu creio que se Deus fez tudo, ele de certeza que colocou algo que permitisse a adaptção, a evolução destes seres a um novo ambiente,por isso talvez as duas teorias devessem ser estudadas de forma aberta sem procurar ganhar ou procurar não perder.
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Mas só uma está certa.
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“Sabes bem que a luta dos Yec´s e islâmicos contra a evolução, terra antiga e isso tudo só se aplica ao ensino médio público. Não tocam nas universidades, como aliás é óbvio.”
Wow, quem censura alguma coisa aqui é Darwinworld.
Darwinistas atacam Filósofo Thomas Nagel, autor do “Mind and Cosmos” Livro. E ele nem é teísta rsrsrsrsrs.
Mas quanto as universidades nem é bem assim, embora as atitudes partam de religiosos em muitos casos:
“Os professores da University College London tem expressado preocupação com o crescente número de estudantes de biologia que tem boicotado aulas sobre a teoria darwinista (que forma uma importante parte do currículo) devido a sua religião.”
Veja tudo aqui: http://www.origemedestino.org.br/blog/johannesjanzen/?post=52#com475
E até Richard Lewontin falou e disse: os “cientistas” aceitam histórias absurdas do tipo “é porque é”, que são contra o bom senso, em função de seu compromisso prévio com o materialismo.
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[Moreland escreveu o artigo “Scientific Naturalism and the Unfalsifiable Myth of Evolution”. Aqui tem um trecho do artigo:
Afinal pq os evolucionistas, a saber os neo darwinistas censuram os dissidentes e os teístas?
***
“Há uma… razão para o atual excesso de crença na evolução: ela funciona como um mito para os secularistas. Por mito eu não quero dizer algo falso, embora eu acredite que a evolução seja falsa, mas sim, uma história de quem somos e como chegamos até aqui, que serve como um guia para a vida.
O evolucionista Richard Dawkins disse que a evolução fez o mundo seguro para os ateus porque supostamente acabou com o argumento de design para a existência de Deus.
Na pós-graduação, uma vez eu tive um professor que disse que a evolução era uma visão que ele abraçou religiosamente porque implicava para ele que ele poderia fazer o que quisesse.
Por quê? Dado que não existe um Deus e que a evolução é [a forma] como chegamos até aqui, não há um propósito definido para a vida que nos foi dada, não há certo e errado objetivo, nenhuma punição após a morte, de tal forma que é possível viver para si mesmo nesta vida de qualquer maneira que se deseja.
O serial killer Jeffrey Dahmer fez a mesma declaração em rede nacional. Dahmer disse que a evolução naturalista implica que todos nós viemos do lodo e retornaremos ao lodo. Então, por que ele deveria resistir profundos desejos para matar, uma vez que não temos nenhum propósito e valor objetivo e não há castigo após a morte?
Eu não estou aqui defendendo que os secularistas não conseguem encontrar motivos para o propósito e valor objetivo em sua visão de mundo naturalista, embora eu acredite que seja o caso. Estou simplesmente apontando que a evolução funciona para muitos intelectuais como um mito egoísta que torna absoluta a liberdade, que é entendida como o direito de fazer o que quiserem. Naturalistas filosóficos desejam que a evolução seja verdade, pois fornece justificativa para suas escolhas de estilo de vida.”
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A evolução não é um mito, e sim ciência. Não acredito nas acusações falsas que o Mats levanta. A teoria da evolução tem sim pontos fracos e pontos fortes, mas estes pontos são trabalhados continuamente por evolucionistas, sem nenhuma censura. O que não pode-se admitir é criacionistas falando sobre a teoria da evolução, para evitar ataques e calúnias absurdas como as que se encontram neste blog. Ao meu ver, criacionistas que atacam a teoria da evolução mereciam morrer em uma cruz. Palavras de um cristão evolucionista.
[[ed: Quais são os pontos fracos da teoria da evolução?]]
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