O motivo por trás das falsas alegações evolucionistas

A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito precede a queda.
Provérbios 16:18

Por Eric Lyons

LupaAtravés dos anos, a Apologetics Press já escreveu de modo extensivo sobre as alegações infundadas que os cientistas frequentemente fazem em torno dos dinossauros, e em torno da Teoria Geral da Evolução (Lyons e Butt, 2008). De um modo bastante comum, os cientistas evolucionistas, ansiosos por apresentar ao mundo o mais recente dinossauro com milhões e milhões de anos, fazem todo o tipo de alegações sem que tenham qualquer tipo de evidência adequada. Mesmo assim, mês após mês, ano após ano, as alegações são feitas: “este dinossauro viveu há 200 milhões de anos,” “aquele dinossauro evoluiu para um pássaro, “nenhum mamífero de largas dimensões viveu durante a era dos dinossauros,” etc.

Embora muitos evolucionistas tenham dificuldades em ver o porquê dos criacionistas ficarem cépticos em relação à “mais recente e a mais fenomenal” alegação em torno dos dinossauros, as evidências começam a revelar o que muitos criacionistas suspeitavam há já muitos anos: os cientistas evolucionistas são “Impulsionados por um desejo de aparecer nas manchetes” dos jornais.

Num discurso apresentado em Vancoucer (Canadá) em Novembro de 2011, Jack Horner (o mais famoso caçador de fósseis de dinossauro do mundo) admitiu que “os cientistas têm egos” e que esses egos motivaram os evolucionistas a “descobrir” e a “alegar” coisas que não são o que as evidências na realidade demonstram. De facto, Sascha Vongehr resumiu o discurso de Horner (em torno da má identificação de vários dinossauros) afirmando, “Os cientistas têm um ego enorme e são, portanto, as pessoas mais fáceis de enganar do mundo” (2012; vêr Provérbios 16:18).

Em 2008, Rex Dalton, escritor de longa data da revista Nature, escreveu as seguintes palavras:

Segundo dois novos estudos, cento e trinta e cinco anos (135) de juízos duvidosos, alguns motivados pelo desejo de aparecer nas manchetes, deixaram a nomenclatura
dos dinossauros em desordem. (2008)

Estes estudos, liderados pelo paleontólogo Michael Benton da Universidade de Bristol (Inglaterra), revelaram que “existem erros em quase todos os nomes dados aos dinossauros” (tal como citado por Dalton). De facto, dos 1,401 nomes dados aos dinossauros desde 1824 a 2004,48% ou eram duplicados ou “tinham em si algum tipo de
erro“, incluindo “uma insuficiência de material fóssil” (Dalton).

Quão insuficiente é este material fóssil? Segundo afirmou Peter Dobson da Universidade da Pennsylvania em 1990, quase metade (45.3%) de todos os géneros de dinossauros baseiam-se num único espécime fóssil, e 74% encontravam-se representados por cinco espécimes ou menos (1990, 87:7608). Não é de estranhar que tantos erros tenham sido feitos pelos evolucionistas.

Dalton e os cientistas que ele entrevistou classificaram o problema de “assustador”, “mau”, e “chocante”.

Quais são os motivos por trás dos erros na identificação e interpretação dos fósseis de dinossauro? Porque é que os evolucionistas tentam fazer tanto com tão poucos fósseis? Isto prende-se em larga parte com as pressões que são colocadas sobre os fossilólogos através das agências de financiamento e dos editores.

À medida que mais e mais dinheiro público passou a ser usado para a exploração de projectos, passou a existir um risco crescente de que as agências de financiamento e as pressões editoriais pudessem levar a uma nomeação desnecessária de géneros ou espécies. (Dalton; ver 1 Timóteo 6:10).

Oth Marsh1Dalton afirma que foi exactamente isso que aconteceu nos EUA e no estrangeiro. Durante os últimos 30 anos do século 19, o caçador de fósseis Othniel Marsh nomeou mais de 80 dinossauros.

Sem surpresa alguma, este homem, que trabalhou de modo tão vigoroso de modo a tornar-se “O rei dos dinossauros da América”, teve uma taxa de sucesso muito pobre visto que dos 80 dinossauros que ele nomeou, apenas 23 ainda continuam a ser válidos.

Consideremos outro caçador de dinossauros: Dong Zhiming of China. Trinta e seis porcento dos dinossauros que ele nomeou entre 1973 e 2004 são hoje considerados inválidos. Como seria de esperar, o seu trabalho inicial “foi feito quando havia pressão sobre os cientistas Chineses de modo a que estes descobrissem novas espécies” (Dalton).

Infelizmente, muitas outras alegações erróneas e enganadoras em torno dos dinossauros vieram a existir apenas e só por motivos de “desejo de aparecer nas manchetes.” Muitas interpretações que se pensavam serem firmes e seguras foram mais tarde descartadas por serem falsas.

Algumas espécies nem são dinossauros. (Corbyn, 2010).

E nunca foi realmente provado que aqueles fósseis que são de dinossauros têm realmente os “milhões de anos” que os evolucionistas pensam que eles têm, tal como é constantemente alegado. Nem de perto de de longe os evolucionistas estão próximos de provar que os peixes evoluíram para dinossauros, ou que dinossauros evoluíram para pássaros. (Lyons, 2010).

Aquilo que repetidamente tem sido usado como “a maior evidência em favor da teoria da evolução” mais tarde torna-se numa retractação colocada no final dos livros.

Fonte: http://ow.ly/qdjSs

REFERÊNCIAS
Corbyn, Zoe (2010), “Top Dinosaur Hunters are Worst at Naming,” Scientific American, September 24, http://www.scientificamerican.com/article.cfm?id=top-dinosaur-hunters-are-worst.
Dalton, Rex (2008), “In Search of Thingummyjigosaurus,” Naturenews, September 17, http://www.nature.com/news/2008/170908/full/news.2008.1111.html.
Dodson, Peter (1990), “Counting Dinosaurs: How Many Kinds Were There?” Proceedings of the National Academy of Sciences, 87:7608-7612, October.
Horner, Jack (2011), “Shape-Shifting Dinosaurs,” TED, November, http://www.ted.com/talks/jack_horner_shape_shifting_dinosaurs.html.
Lyons, Eric (2010), “Evolutionary Theory Changes Its Tune…Again,” Apologetics Press, http://www.apologeticspress.org/apcontent.aspx?category=9&article=3484.
Lyons, Eric and Kyle Butt (2008), Dinosaur Delusion: Dismantling Evolution’s Most Cherished Icon (Montgomery, AL: Apologetics Press).
Vongehr, Sascha (2012), “Bad News for Kids: Your Favorite Dinosaur Did Not Exist,” Science 2.0, February 10,
http://www.science20.com/alpha_meme/bad_news_kids_your_favorite_dinosaur_did_not_exist-86846.
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"Posterity will serve Him; future generations will be told about the Lord" (Psalm 22:30)
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10 Responses to O motivo por trás das falsas alegações evolucionistas

  1. Saga says:

    Nem falo nada. Deixemos pra ver o que o Sodré vai comentar.

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  2. Estes teus ultimos posts salientas a possibilidade de erro voluntário ou involuntário na ciência.

    Digamos que são interessantes discutir mas pouco ou nada acrescentam à possibilidade da ciência como um todo estar errada e ser a interpretação da Bíblia , do Alcorão ou do Livro dos Mortos uma melhor forma de conhecer o mundo , encontrar respostas ou produzir algo de útil.

    Podemos constatar erros e enganos num sistema legal – penso que mesmo nos países mais desenvolvidos eles ocorrem – mas isso não nos permite dizer que o sistema deva ser abandonado.

    O sistema que temos tem demonstrado uma enorme fiabilidade. Computadores, aviões, idade da terra, formação de montanhas, vacinas, internet e toda a tecnologia e conhecimento da terra e do universo baseiam-se neste método.

    Claro que tem falhas. No entanto com o tempo tem sido possível detectá-las e aumentar o conhecimento do funcionamento do universo.

    E repara que o que é interessante na ciência é a sua auto-correcção.

    Concordo contigo que estes erros e enganos só acontecem com cientistas evolucionistas. Quem diz evolucionistas diz relativistas, Newtonistas ou mecanicoquantistas…..

    Todos os cientistas actuais usam estas ferramentas.

    Os criacionistas da terra jovem não correm estes riscos. Assim como eu não corro o risco de perder a maratona. Nem eu corro a maratona nem eles produzem ciência.

    Assim são à prova de erro.

    Agora concordas comigo que se nos fossemos guiar apelas pelos saber religioso e utilizando esse método não iamos a parte nenhuma.

    É fácil dizer que se tem uma moral e um saber absoluto e isentos de erro.

    Desde que não se concretize e se fique por apontar este ou outro ponto menos claro no saber a coisa corre bem.

    Como o Steinbroken dos Maias repete-se

    – c´est grave !

    Faz-se um ar grave e repete-se que sabemos – absolutamente – e sem margem para dúvidas.

    Claro que tem de haver o cuidado de não dizer o quê.

    Só achei um bocado deselegante insinuares que os cientistas estão a aldrabar deliberadamente e sistematicamente.

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  3. É, os cientistas são potenciais aldrabões ávidos de vedetismo… E não é só válido para os paleontólogos, facilmente se chegará à mesma conclusão para os astrofísicos (os do big bang), astrónomos, e por aí fora… Logo a ciência que produzem resulta das suas patranhas… vigaristas que só gostam de aparecer nas manchetes e que são, eles próprios, as pessoas mais fáceis de enganar do mundo… Delicioso!

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  4. Saga says:

    A pessoa humana tem a tendência natural de buscar destaque, fama. Buscar dinheiro e reconhecimento.

    Uma das coisas que mais vendem manchetes na mídia são: evolução, origem da vida, dinossauros, big bang, clonagem então nada como citar um tema grande e fazer grandes afirmações sobre ele e afirmar que descobriu grandes coisas, para ganhar fama e financiamento. Alguns não resistirão a tentação e irão até manipular as evidencias visando ser popular e fazer seu nome.

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  5. Gabriel_ says:

    A ciência contemporânea só poderá ter o minimo de credibilidade quando colocar de vez a teoria da evolução na lata de lixo da história.

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    • E mesmo assim, esses aldrabões encartados não passarão dos minímos…

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      • Mas para ainda melhor vermos o calibre dos cientistas vigaristas recorro ao que escreveu o astrofísico negro norte-americano, Neil de Grasse Tyson, na sua obra “Morte por Buraco Negro” traduzida e publicada em 2010 pela Gradiva. Nesse trabalho, ele denuncia cientistas que criam e defendem teorias fantasiosas apenas para agradar a poderosas organizações cristãs americanas como o único fito, conseguido, de enriquecerem com a venda de obras e subsequentes convites para numerosas conferências regiamente pagas (li isso na época, há dois anos, e julgo lembrar-se dele ter mencionado a suposta Física do Cristianismo, supostas aplicações de princípios da Física à Ressurreição, etc.). Mas quem aceder ao livro pode aprofundar.
        Pois é, cientistas desonestos há para todos os lados e gostos (lembrem-se também de cientistas soviéticos que adaptavam as suas teorias à ortodoxia do Partido…).
        .

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      • Carlos says:

        Isto de certo há por todas as partes. Mas o que fazem com dinossauros ultrapassa o exagero. De um dente querem especular sobre o sistema digestivo e forma de andar do animal e se era ou não um réptil. De cada fragmento que acham desenham um animal totalmente novo e diferente para depois se descobrir que já acharam um da espécie – e os fragmentos encontrados originaram uma especulação diferente para cada individuo.

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      • Carlos,
        Talvez esses cientistas também se sintam “designers inteligentes”…, de tanto ouvirem sobre as maravilhas da “Conceção Inteligente”, deixaram-se influenciar… coitados.

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      • Carlos says:

        É possivel

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