Como a teoria da evolução atrasa o progresso científico

Artigo presente na página de notícas da Hub, para a “Johns Hopkins University começa com uma foto dum luminoso “knifefish“, e depois coloca a enigmática questão:

Há já muito tempo que um equívoco da natureza baralha os cientistas: Porque é que os animais desenvolvem esforços em direcção a um ponto que não está de acordo com o seu objectivo? Um engenheiro a construir um robô muito provavelmente evitaria estes movimentos visto que eles parecem ser um desperdício. Então, porque é que alguns animais se comportam desta forma?

Peixe_KnifeFishFaçamos aqui uma pausa e levantemos a questão: de que forma é que um defensor do design inteligente resolveria este aparente dilema, e de que forma um crente no evolucionismo o resolveria? Os evolucionistas poderiam pensar que isto nada mais é que uma “sobra”, e que isto é o efeito de “ajustes” e “remendos” evolutivos feitos com o propósito de produzir uma ou mais estruturas suficientemente boas para permitir a sua sobrevivência. Por outro lado, quem defende que as formas biológicas são o efeito de design inteligente (os defensores da teoria do Design inteligente ou os criacionistas) suspeitariam que muito provavelmente existem princípios de design que ainda não foram descobertos, e que a melhor forma de os descobrir, é fazer testes e experiências até se apurar a verdade.

E o que foi que os pesquisadores da Universidade “Johns Hopkins” aprenderam após estudarem os movimentos aparentemente inúteis do “glass knifefish”? Na verdade, eles
descobriram um design genial – tão bom que ele produz um benefício funcional que há muito desafiou a sabedoria dos engenheiros:

Uma equipa de pesquisa multi-institucional, liderada por engenheiros da Universidade “Johns Hopkins”, afirma que resolveu este puzzle. No artigo publicado na edição online de Novembro da “Proceedings of the National Academy of Sciences” (PNAS), a equipa reportou que estas forças extras não são, na verdade, inúteis: elas permitem ao animal aumentar a sua estabilidade e maneabilidade, uma proeza descrita como impossível, segundo os livros escolares de Engenharia.

Portanto, o “mau design” alcança o impossível – o que produz reviravolta surpreendente. Ressalve-se que a notícia não fala só de peixes, visto que a habilidade parece ser um princípio bem generalizado, presente em organismos tão diversos como os peixes, os répteis, as abelhas e as aves – animais cujas estratégias de locomoção não podem ser explicadas segundo uma descendência evolutiva.

Noah Cowen, professor-assistente da Engenharia Mecânica na universidade, afirma:

Uma das coisas que é ensinada na engenharia é que não dá para ter tanto a estabilidade como a maneabilidade ao mesmo tempo.

Há uma troca; ou se tem uma ou se tem a outra. Os irmãos Wright enfrentaram esse problema, e ele está presente em todos os livros escolares até hoje.

Quando um animal ou veículo é estável, ele resiste a modificações na sua direcção. Por outro lado, se é manobrável, ele tem a habilidade de rapidamente alterar o seu percurso. Normalmente, os engenheiros assumem que um sistema pode depender de uma das propriedades ou da outra – mas não das duas. No entanto, algums animais produzem uma excepção a esta regra. “Os animais são muito mais inteligentes com a sua mecânica do que nós normalmente nos apercebemos,” afirmou Cowan. “Ao usar um pouco mais de energia para controlar as forças opositoras que elas geram durante as suas pequenas alterações na direcção, os animais parecem aumentar tanto a estabilidade como a maneabilidade quando eles nadam, correr ou voam.

Um vídeo acompanhante mostra como isso funciona no “glass knifefish”. A barbatana abdominal produz ondas que avançam em direcções contrárias, o que intuitivamente parece ser um desperdício porque as ondas de podem cancelar e o animal desperdiçar energia. Mas parece que ao controlar o ponto nodal onde as ondas se encontram, o peixe pode-se manobrar para frente ou para trás com menos energia.

Esta descoberta motivou mais pesquisas científicas. Os pesquisadores fizeram um modelo matemático para o movimento, e depois construíram um robô submarino para imitar a acção da barbatana do peixe. Como previsto, o robô era muito mais manobrável e mais estável ao mesmo tempo, requerendo menos controle para o movimentar nas variadas direcções. Observem a introdução/abstracto do artigo na PNAS sobre a quantidade de ciência que foi gerada:

Os nossos resultados e análises, que incluem dados cinemáticos provenientes do peixe, um modelo matemático da sua dinâmica a nadar, e as experiências com robôs biomiméticos, demonstram que a produção e o controle diferencial de forças mutuamente opostas é uma estratégia que gera estabilização passiva ao mesmo tempo que aumenta a maneabilidade. Forças mutuamente opostas durante a locomoção encontram-se bem propagadas pelo mundo animal, e estes resultados indicam que tais forças podem eliminar a troca entre a estabilidade e a maneabilidade, e desde logo, simplificando o controle neural.

O artigo elabora mais um pouco neste último ponto com mais palavras de design, tais como “afinação” e “controle”:

Evidências crescentes sugerem que o design passivo da morfologia animal facilita o controle. e desde logo reduzindo o número de parâmetros que têm que ser geridos pelo sistema nervoso. …. A dinâmica do design da morfologia animal e dos seus sistemas neurais associados estão afinados para um controle de nível de tarefa simplificado.

Isto ciência pura está também a motivar ciência aplicada:

Cowan disse que esta descoberta pode ajudar os engenheiros a simplificar os designs e os sistemas de controle para os pequenos robôs que voam, nadam ou se movimentam
com pernas mecânicas.

A pesquisa foi suficientemente valiosa para ser suportada com três subsídios por parte da “National Science Foundation” e outro por parte da “Office of Naval Research”.

Conclusões:

Note-se como o reconhecimento de bom design por trás do aparente “mau design” foi o que fez a ciência avançar. Cowan e o seu colega Malcolm MacIver reconheceram que o progresso da engenharia havia sido prejudicado devido às suposições erradas:

“Ainda estamos longe de sermos capazes de duplicar a agilidade dos animais com os nosso robôs mais avançados”, disse MacIver. “Uma implicação excitante deste
trabalho é que provavelmente fomos impedidos de fazer máquinas mais ágeis devido à nossa suposição de que é um “desperdício” ou “sem utilidade” ter forças em direcção
ao ponto para onde nos queremos dirigir. Aparentemente, isso veio a ser a chave para uma maior agilidade e maneabilidade.

A suposição de que um design biológico é um “desperdício” ou “inútil” chega-nos directamente da forma de pensar Darwinista. O princípio que diz “se alguma coisa funciona, ela não funciona por acidente” chega-nos da forma de pensar DI (Design Inteligente).

Nenhuma referência foi feita à teoria da evolução no artigo ou na notícia em torno do artigo científico, mas mesmo que estes cientistas sejam darwinistas (não sabemos), mesmo que eles não mencionem a frase “design inteligente” no seu artigo, ou no material de publicidade, é bem claro que a forma de pensar de design é o herói do dia. A NSF e a Marinha Americana (U.S. Navy) subsidiaram o que pode ser genuinamente qualificada de ciência design inteligente – tal como a NSF fez com o trabalho da Drª AMy Lang com as borboletas.

Agora, os biólogos podem revisitar o movimento de tudo, desde lagartos a abelhas, passando pelos colibris, com uma renovada apreciação pelo seu design. Cowan acredita que o novo “princípio de design” recentemente descoberto terá aplicações mais amplas junto dos engenhos mecânicos. Cowan apanhou a inspiração da natureza, e como tal, mais se seguirá:

Como um engenheiro, eu olho para os animais como robôs vivos incríveis

Evolution News

* * * * * * *

Com relativa frequência chegam aqui ao blogue “iluminados” evolucionários (evolucionista + revolucionário) alegando que o Criacionismo “pára o avanço da ciência” visto que o mesmo afirma que Deus é o Criador. Supostamente, a frase “Deus é o Criador” retira toda a vontade de fazer ciência.

Mas o evolucionário está totalmente equivocado uma vez que ao afirmarmos que Deus é o Criador, nós estabelecemos que as funções biológicas existem por um motivo inteligente. Consequentemente, é a função do pesquisador lançar hipóteses, estudar, medir, testar e analisar até que se chegue ao âmago da questão e se apure os princípios por trás da operacionalidade duma determinada criatura ou dum sistema biológico.

O facto da vida ter Uma Causa Inteligente garante-nos que os animais funcionarão de uma forma também inteligente (padrozinada, estruturada, estatística, etc).

Pelo contrário, se nós erradamente acreditamos que a vida não foi criada, mas que é o efeito de milhões de anos de tentativa e erro, filtrada pela selecção natural, não há justificação para se esperar algum tipo de racionalidade no funcionamento das formas de vida. Se a causa é não-inteligente, não se pode esperar inteligência embutida nas formas de vida.

Em muitos casos, os sistemas biológicos funcionam segundo princípios matemáticos que nunca poderiam ter sido gerados por forças naturais que não têm a capacidade de “aprender” esses princípios e embuti-los no mundo natural.

Longe de ser um impedimento para a ciência, o princípio de design avança o conhecimento biológico porque os cientistas colocam de lado as crenças evolucionistas e assumem que a vida tem causas inteligentes. Nós sabemos que eles assumem isso porque eles buscam racionalidade por trás das estruturas biológicas. Esta forma de pensar está bem dentro da visão criacionista da biologia (e não da evolucionista).

Resumindo: A teoria da evolução impede o avanço da ciência. O criacionismo não.

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11 Responses to Como a teoria da evolução atrasa o progresso científico

  1. ade155 says:

    Afirmar que “Se a causa é não-inteligente, não se pode esperar inteligência embutida nas formas de vida.” não tem sentido algum, é CONTRA o que é observado na natureza, atribuir movimentos e ações não intuitivos de animais a um “design inteligente” não é lógico, pois é uma simples compensação a um fenótipo não perfeito, por exemplo, quando patos voam em bando, compensam sua aerodinâmica deficiente voando em formação de “V”, com um deles indo a frente para quebrar a resistência do ar e os outros se aproveitando disto para gastar menor energia, e trocam de lugar periodicamente, como fazem ciclistas que correm em equipe. Então temos que deduzir que isto foi premeditado por um “design inteligente todo poderoso”, que escolheu fazer com que patos voando se cansam mais que o necessário se voam espalhados, ou que através de tentativas de erro e acerto chegaram a este resultado naturalmente? O que é mais simples, provável e logico de ter acontecido?

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    • Mats says:

      Afirmar que “Se a causa é não-inteligente, não se pode esperar inteligência embutida nas formas de vida.” não tem sentido algum

      TEm sentido, sim. Se a vida é o efeito de mecanismos não inteligentes, não faz sentido esperar que a vida opere de uma maneira inteligente.

      Por outro lado, se a vida foi criada por Deus, então faz sentido estudar a forma como os mecanismos biológicos operam porque Deus não faz as coisas por acaso.

      por exemplo, quando patos voam em bando, compensam sua aerodinâmica deficiente voando em formação de “V”

      Voar em “V” não é feito para compensar a aerodinâmica “deficiente” dos passaros, mas sim usar o seu vôo de grupo para reduzir o desgaste de todos.
      Se nós formos a pensar como tu, uma vez aue há 11 homens a jogar futebol pelo campo todo (e não só um) é sinal de “deficiência” na sua forma de correr e caminhar, e não uma forma de usar o grupo para reduzir o desgaste individual. Ao contrário do que pensas, voar em “V” é mais uma evidência contra a idiotice da teoria da evolução.

      com um deles indo a frente para quebrar a resistência do ar e os outros se aproveitando disto para gastar menor energia, e trocam de lugar periodicamente, como fazem ciclistas que correm em equipe.

      Exacto. E a escolha dos ciclistas não é por motivos de “deficiência” nas bicicletas ou na sua forma de andar pelas ruas, mas sim por motivos de redução do consumo de energia.

      Então temos que deduzir que isto foi premeditado por um “design inteligente todo poderoso”

      A escolha dos ciclistas de andar em “V” é o resultado de inteligência ou não? Então, quem ensinou os pássaros princípios de aerodinâmica?

      que escolheu fazer com que patos voando se cansam mais que o necessário se voam espalhados, ou que através de tentativas de erro e acerto chegaram a este resultado naturalmente?

      Só tens que oferecer algum tipo de evidência que o vôo dos passaros em “V” é o resultado de “tentativa e erro”. Eu fico com a ciência e com o que se pode observar, e inferir que o conhecimento das áves é o efeito Duma inteligência, da mesma forma que o facto dos ciclistas andarem de forma a reduzirem o consumo é o resultado da sua escolha inteligente.

      O que é mais simples, provável e logico de ter acontecido?

      Que Alguém colocou este conhecimento nos pássaros. Simples, directo, lógico e factual.

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      • ade155 says:

        Você usou o exemplo de que os ciclistas aproveitam o efeito da quebra da resistência do ar pelo da frente assim favorecendo quem vem atras com menos resistência, como NÃO sendo motivado por deficiência do desenho das bicicletas, mas trata-se EXATAMENTE disto, pois se fosse permitido pelo regulamento restritivo, as bicicletas teriam, por exemplo, carenagens integrais aerodinâmicas que diminuiriam a resistência do ar e tornariam supérflua a manobra, ou permitiriam ao condutor pilotar deitado, ou materiais avançados levíssimos, ou novas estruturas, etc…

        Vamos colocar o caso de outra forma, não é uma questão de ser um “projeto inteligente”, mas de adaptação.

        Algumas aves migratórias, como as andorinhas não usam o voo em “V” por possuírem um bom coeficiente aerodinâmico e não necessitam deste artificio.

        Se fosse algo planejado, os patos, alem de voarem em “V” usariam as correntes térmicas, como outras aves migratórias, e teriam asas mais adaptadas a voos longos, como os falcões, ou fariam como os Melros, que migram usando uma série de rápidas batidas de asas intercaladas com planagem horizontal, o que economiza muito mais energia.

        O falcão peregrino usa suas asas longas e terminadas em ponta para diminuir a resistência do ar, ou seja, cada espécie buscou uma solução diferente para um mesmo problema, o que depõe contra sua hipótese de um “planejamento central”, que se fosse verdadeiro obrigaria a uma junção das várias alternativas eficientes em um mesmo animal, já que não existem “regulamentos restritivos” na natureza…

        Alem das asas e da forma de voo, existem inúmeras alternativas musculares, esqueléticas e até hormonais, ou seja, existem na natureza várias soluções não-ideais para um mesmo problema, o que configura “tentativa e erro”, e não planejamento.

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      • Mats says:

        Você usou o exemplo de que os ciclistas aproveitam o efeito da quebra da resistência do ar pelo da frente assim favorecendo quem vem atras com menos resistência, como NÃO sendo motivado por deficiência do desenho das bicicletas, mas trata-se EXATAMENTE disto pois se fosse permitido pelo regulamento restritivo, as bicicletas teriam, por exemplo, carenagens integrais aerodinâmicas que diminuiriam a resistência do ar e tornariam supérflua a manobra, ou permitiriam ao condutor pilotar deitado, ou materiais avançados levíssimos, ou novas estruturas, etc…

        Não é deficiência no fabrico das bicicletas mas constrangimentos legais desportivos.
        Mas tu não explicaste se o uso da formação “V” nos ciclistas é o efeito de design inteligente ou não.

        Vamos colocar o caso de outra forma, não é uma questão de ser um “projeto inteligente”, mas de adaptação. Algumas aves migratórias, como as andorinhas não usam o voo em “V” por possuírem um bom coeficiente aerodinâmico e não necessitam deste artificio.

        Ou seja, o design que ela tem serve-lhe para o dia a dia. Como é que isto serve de evidência em favor da sua origem aleatória e não de Design Inteligente?

        Se fosse algo planejado, os patos, alem de voarem em “V” usariam as correntes térmicas, como outras aves migratórias, e teriam asas mais adaptadas a voos longos, como os falcões, ou fariam como os Melros, que migram usando uma série de rápidas batidas de asas intercaladas com planagem horizontal, o que economiza muito mais energia.

        Ou seja, se o pato fosse planejado, ele teria um design igual ao de áves que têm um estilo de vida diferente do seu, o que muito provavelmente causaria a sua extinção.

        Mas como tu dizes que um bom design do pato significa que ele tem que ter o mesmo design de outras formas de vida, tu tens que oferecer algum tipo de evidência am favor disso.

        Enquanto isso, eu fico com o que se pode observar, testar e demonstrar: o uso da formação “V” para redução do consumo de energia é o efeito de design inteligente.

        O falcão peregrino usa suas asas longas e terminadas em ponta para diminuir a resistência do ar, ou seja, cada espécie buscou uma solução diferente para um mesmo problema, o que depõe contra sua hipótese de um “planejamento central”, que se fosse verdadeiro obrigaria a uma junção das várias alternativas eficientes em um mesmo animal, já que não existem “regulamentos restritivos” na natureza…

        Mas quem foi que te disse que a capacidade das áves se adaptarem joga contra o Design inteligente? Tu é que tens que explicar COMO é que mecanismos não inteligentes foram capazes de gerar formas de vida com a capacidade de se adaptarem. Foi o falcão que decidiu usar asas longas? O que foi que aconteceu com os falcões que não tomaram essa decisão? As mesmas forças não-inteligentes geraram soluções diferentes e funconais nas áves todas?

        Alem das asas e da forma de voo, existem inúmeras alternativas musculares, esqueléticas e até hormonais, ou seja, existem na natureza várias soluções não-ideais para um mesmo problema, o que configura “tentativa e erro”, e não planejamento.

        A existência de várias “soluções não-ideias para o mesmo problema” não serve de evidência para “tentativa e erro” visto que a diversidade de soluções na natureza pode ser melhor explicada como criação original com a capacidade de adaptarem aos vários ecossistemas.

        Para vocês confirmarem que as várias formas de áves que existem na natureza são o efeito de “tentativa e erro”, primeiro vocês têm que demonstrar qual é a força natural com a capacidade de gerar sistemas que se originam e se desenvolvem a partir de “tentativas e erros”. Depois disso, têm que encontrar os vossos não-existentes fósseis para demonstrar as linhagens evolutivas, e qual áve evoluiu para qual.

        E voltando para o ponto em questão, seria boa ideia vocês poderem demonstrar de forma mais ou menos científica qual a força natural capaz de ensinar à matéria a forma de rentabilizar o seu vôo a partir de princípios geométricos (voar em “V”).

        Até lá, nós ficamos com o que a ciência demonstra e que a tese de que andar em formação “v”, tanto nos ciclistas nas áves, é o efeito de design inteligente. Isto, claro, a menos que queiras defender que os ciclistas não são seres inteligentes.

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      • ade155 says:

        Aves migratórias tem a característica comum justamente de fugirem de ecossistemas desfavoráveis, ou seja, elas NÃO se adaptam aos vários ecossistemas, elas FOGEM de ambientes que lhes são desfavoráveis de alguma forma, e para isto desenvolveram capacidades e características distintas e exclusivas, mas não as ideais, por exemplo, patos que NÃO voavam na formação em “V” não conseguiram chegar a locais que lhes permitisse sobreviver e morreram, se deixaram fosseis escritos na testa “eu não-voava-em-V” ou não é indiferente, o FATO é que só sobraram os patos que voam em V, os falcões com asas longas e pontudas, andorinhas aerodinâmicas, etc, agora atribuir isto a um design-inteligente é prerrogativa individual condicionada a faixas específicas de QI, ou seja, cada um acredita no que quer, certo?

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      • Mats says:

        o FATO é que só sobraram os patos que voam em V, os falcões com asas longas e pontudas, andorinhas aerodinâmicas, etc, agora atribuir isto a um design-inteligente é prerrogativa individual condicionada a faixas específicas de QI, ou seja, cada um acredita no que quer, certo?

        Basta tu usares o QI que a tua faixa intelectual atingiu, e explicares a origem da formação em V, das asas longas e pontiagudas e dos conhecimentos de aerodinâmica das aves e de muitos outros animais para validares o teu ponto.

        Que força natural é capaz de construir sistemas físicos que operam segundo princípios aerodinâmicos? Essa é a questão.

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    • jephsimple says:

      ade155,

      Oras, para mim o Designer e não design inteligente, criou “CSI” ; oras essa CSI que é transcrita em pato não só cria o pato como cria todos seus mecanismos sofisticados, inclusive mecanismos que respondem ao seu meio, de forma a se relacionar com ele de forma inteligente.

      Assim como Designers humanos criam objetos que se relacionam entre suas partes e meio externo de forma inteligente.

      O design inteligente [não confunda com designer] humano seria análogo ao DNA e tais se aproximam muito analogicamente quando o escopo é hardware e software.

      A sua hipótese desses sistemas funcionarem naturalmente carece de uma explicação racional, carece de sentido.

      O que significa naturalmente?Acidente?Sorte?Erros e acertos?O que há de subjetivo e objetivo nessa alegação? E como se testa e se falseia esta hipótese?

      Fazendo uma analogia onde as biomoléculas agem e se relacionam de forma lógica e inteligente assim como D.Is humanos. Aonde o D.I humano é de fato, de forma objetiva um DI, ao passo que as biomoléculas não um D.I?

      Enfim, o D.I humano é realmente um DI, mas as moléculas não? Como podemos concluir isto de forma restritamente científica e racional?Sem pressupostos, subjetivismo?

      Como demonstramos de forma científica e racional que o DI biológico é falso?

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      • ade155 says:

        Você está vendo design onde ele não existe, é como dizer que o fato de moléculas se agruparem de uma forma específica para formar uma cadeia, por exemplo o DNA, onde sempre se encaixam da mesma forma os aminoácidos, seja uma forma de “inteligencia”, e não uma propriedade imanente da matéria, onde simplesmente não existem outras alternativas, ou seja, elas são atraídas umas pelas outras e se grudam apenas desta forma por forças naturalmente existentes, NÃO EXISTEM as tais “milhões de combinações possíveis e Deus escolhe qual para formar a vida”, é uma questão de afinidade atômica, de forças a nível microscópico que seguem regras naturais que as forçam a isto, ou você acredita que algum “projetista” esteja preocupado em encaixar átomos de uma forma definida todo o tempo, pelo resto da eternidade?

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      • Mats says:

        Você está vendo design onde ele não existe

        Então aponta para a força não-inteligente capaz de construir sistemas que naveguem duma forma aerodinâmica.

        é como dizer que o fato de moléculas se agruparem de uma forma específica para formar uma cadeia, por exemplo o DNA, onde sempre se encaixam da mesma forma os aminoácidos, seja uma forma de “inteligencia”, e não uma propriedade imanente da matéria

        A organização das moléculas de modo a elas terem um significado não é resultado da “inerente propriedade ad matéria” mas sim da INFORMAÇÃO GENÉTICA que as controla.

        onde simplesmente não existem outras alternativas, ou seja, elas são atraídas umas pelas outras e se grudam apenas desta forma por forças naturalmente existentes, NÃO EXISTEM as tais “milhões de combinações possíveis e Deus escolhe qual para formar a vida”, é uma questão de afinidade atômica, de forças a nível microscópico que seguem regras naturais que as forçam a isto, ou você acredita que algum “projetista” esteja preocupado em encaixar átomos de uma forma definida todo o tempo, pelo resto da eternidade?

        A alternativa não é “ou Deus encaixa todas os átomos todos os segundos, ou a informação presente na vida é o resultado do acaso evolutivo”. Isso é o que se chama de “falso dilema”.

        Segundo: A organização molecular presente nas formas de vida não é controlada só pelas leis da química e da física, mas mais ainda pelos princípios da teoria da informação (de Dembski, não de Shannon). A palavra “O céu é azul” tem uma organização inteligente dos símbolos de modo a gerar uma frase coerente. O mesmo acontece com a vida, onde os “símbolos” são organizados para geraram “palavras” e estas formam “palavras”.

        Não é a matéria que controla a vida, mas informação. É essa informação que refuta por completo uma origem não-Teísta da vida.

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  2. jephsimple says:

    ade155,

    “Você está vendo design onde ele não existe”

    Pois é, eu to lendo muito sobre biologia, sistemas, maquinas, ADN, genética, engenharia, biomimética… E deve estar me provocando uma grave dissonância cognitiva.Por que eu vejo DI em disciplinas ensinadas a adolescentes:

    O que é organismo?
    Um organismo (do grego organismós, “conjunto”) é o conjunto de órgãos que constituem um ser vivo.
    Mais além, organismo é o conjunto de sistemas de órgãos que constituem um ser vivo eucarionte pluricelular, que tem seus órgãos formados por diferentes tipos de tecidos vivos e estes tecidos por sua vez são formados por células especializadas em desempenhar determinadas funções nesses tecidos vivos nos quais estejam participando. Assim por exemplo, as células nervosas são especializadas em conduzir impulsos nervosos através do tecido nervoso que compõe o sistema nervoso do organismo; as células musculares por sua vez são especializadas em se contrairem para desempenharem a função locomotora realizada pelos tecidos musculares da musculatura do organismo. No organismo existe uma evidente divisão de funções que são atribuídas cada qual a um sistema de órgãos especializado em desempenhar aquela determinada função específica no organismo.

    O que é um sistema?

    Um sistema (do grego sietemiun), é um conjunto de elementos interconectados, de modo a formar um todo organizado. É uma definição que acontece em várias disciplinas, como biologia, medicina, informática, administração. Vindo do grego o termo “sistema” significa “combinar”, “ajustar”, “formar um conjunto”.
    Todo sistema possui um objetivo geral a ser atingido. O sistema é um conjunto de órgãos funcionais, componentes, entidades, partes ou elementos e as relações entre eles, a integração entre esses componentes pode se dar por fluxo de informações, fluxo de matéria, fluxo de sangue, fluxo de energia, enfim, ocorre comunicação entre os órgãos componentes de um sistema.
    A boa integração dos elementos componentes do sistema é chamada sinergia, determinando que as transformações ocorridas em uma das partes influenciará todas as outras. A alta sinergia de um sistema faz com que seja possível a este cumprir sua finalidade e atingir seu objetivo geral com eficiência; por outro lado se houver falta de sinergia, pode implicar em mau funcionamento do sistema, vindo a causar inclusive falha completa, morte, falência, pane, queda do sistema etc.
    Vários sistemas possuem a propriedade da homeostase, que em poucas palavras é a característica de manter o meio interno estável, mesmo diante de mudanças no meio externo. As reações homeostáticas podem ser boas ou más, dependendo se a mudança foi inesperada ou planejada.
    Também pode-se construir modelos para abstrair aspectos de sistemas, como por exemplo um modelo matemático, modelos de engenharia de software, gráficos.
    Em termos gerais, sistemas podem ser vistos de duas maneiras:
    através da análise, em que se estuda cada parte de um sistema separadamente a fim de recompô-lo posteriormente.
    através de uma visão holista, em que se entende que o funcionamento do sistema como um todo, constitui um fenômeno único, i.e., irredutível em suas partes.

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    • “Você está vendo design onde ele não existe, é como dizer que o fato de moléculas se agruparem de uma forma específica para formar uma cadeia, por exemplo o DNA, onde sempre se encaixam da mesma forma os aminoácidos, seja uma forma de “inteligencia”, e não uma propriedade imanente da matéria, onde simplesmente não existem outras alternativas, ou seja, elas são atraídas umas pelas outras e se grudam apenas desta forma por forças naturalmente existentes”

      Estás dizendo que existem leis naturais que, por padrão, ordenam DNA, RNAs, proteínas, etc, nos arranjos que encontramos dentro de uma célula??????? Sério??? Eu tenho a séria impressão de que tu não és biólogo, bioquímico nem geneticista…

      Só para começar, ribonucleotideos usam riboses 100% dextrógiras (moléculas quirais invertadas no sentido exclusivamente direito), no entanto, POR PADRÃO, na natureza sempre ocorrem arranjos meio a meio de monômeros de sentido esquerdo e direito… Graças as leis termodinâmicas de conservação de energia, aonde arranjos racêmicos economizam mais energia do que em um só sentido.. Vê só? Mesmo essa mais básica necessidade não ocorre de maneira imanente, muito pelo contrário…. Açúcares, carboidratos e aminoácidos com configuração errada são nocivos ao organismo, tanto é que existem mecanismos celulares responsáveis por examinar as moléculas usadas, e converter as que possuam a quiralidade errada (fonte: pesquise: Mechanism of chiral proofreading during the translation of genetic code, não consigo colar o link aqui pelo tablet)…

      De todas as táticas que tu poderia usar para tentar negar o óbvio design da vida, vc escolheu logo o pior ponto de todos, que é o DNA, com toda sua informação, estrutura minuciosa e complexa, de uma delicadeza estonteante…

      Não é segredo algum que, a ordem natural das leis físicas e químicas levarão sempre a DESTRUIÇÃO do DNA, e não o contrário… Raios UV destroem o DNA, mesmo dentro de nosso corpo, nossas células (daí vem o câncer de pele…. Daí a necessidade de evitar luz solar, e do corpo criar melanina para amenizar os efeitos nefastos disso, e principalmente, daí a necessidade de existie um batalhão de sistemas de checagem e reparo do DNA, base por base… Caso a reparação falhe, entra em cena a apoptose, morte programada das células, antes que se multipliquem, dando origem a tumores malignos..), o oxigênio, nitrogênio e outros elementos químicos desmantelam o ADN, a água, através da hidrólise, quebra a mesma, metais ionizantes, poluição, radiação, calor, Ph inadequado, etc, etc….

      Mas se descobriu alguma propriedade natural que vença tudo isso e leve à polimerização do DNA, não deixe de nos avisar 🙂

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