5 fontes não-Cristãs que confirmam a crucificação do Senhor Jesus

Crucificação_MaoA morte do Senhor Jesus através da crucificação é um evento histórico. Para além dos relatos contidos nos Evangelhos, este facto é mencionado de passagem em pelo menos 5 fontes não-Cristãs do mundo antigo:

1. Josefo, historiador Judeu, escreveu:

Quando Pilatos, após ouvir a acusação feita contra [E]le por parte dos homens de maior estatuto entre nós, [O] condenou à crucificação…” [1]

2. Tácito, historiador Romano, escreveu:

Nero atribui as culpas (pelo incêndio em Roma), e infligiu as torturas mais requintadas, a uma classe odiada pelas suas abominações, chamada pela população de “Cristãos”. Christus, de [Q]uem teve origem o nome, sofreu a penalidade extrema durante o reinado de Tibério pela mão de um dos procuradores, Pôncio Pilatos. [2]

3. Luciano de Samosata, sátiro Grego, escreveu:

Fica sabendo que, até aos dias de hoje, os Cristãos adoram um [H]omem, a [P]ersonagem [D]istinta que ensinou os seus novos ritos, e foi [C]rucificado por causa disso. [3]

4. Mara Bar-Serapion, a filósofo Sírio, escreveu:

Que vantagem obtiveram os Judeus ao assassinarem o seu Sábio Rei, vendo que desde essa altura o seu reinado foi-lhes retirado? [4]

5. O Talmude, texto rabínico Judaico, inclui esta reportagem:

 Na véspera da Passagem, Yeshu foi enforcado pendurado. [5]

Cruz_BrilhanteJesus-está-vivo
[1] Josefo, “Antiquities”, 18.63-64.
[2] Cornelius Tacitus, “The Annals” 15.44.
[3] Luciano de Samosata, “The Death of Peregrine” 11-13.
[4] Jesus de Nazaré é chamado de “Sábio Rei” por Josefo em “Antiquities” 18.3.3 §63-64.
[5] Talmud, Sanhedrin 43a. Yeshu é “Joshua” em Hebraico, o equivalente a Iesous em Grego ou “Jesus” em inglês e português. Ser enforcado na árvore pendurado no madeiro era a forma através da qual os Judeus falavam da crucificação. (Lucas 23:39 e Gálatas 3:13).
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"Posterity will serve Him; future generations will be told about the Lord" (Psalm 22:30)
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39 Responses to 5 fontes não-Cristãs que confirmam a crucificação do Senhor Jesus

  1. Allison says:

    Putz… que coincidência, acabei de responder um comentário no site The Washington Times sobre a diferença entre mito e místico, a respeito da historicidade da vida de Jesus… Citei praticamente tudo o que o artigo aqui também citou… Que legal ver que estamos bem informados e prontos para responder questionamentos de céticos e ateus sobre a existência real de Jesus, o que já é provado mas que poucos conhecem e sabem onde encontrar os relatos.

    Abraços e parabéns pelo artigo

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    • Carlos says:

      Duas perguntas:

      Porque quer responder a céticos e ateus e não a qualquer um questionar? Nesse paiz a necessidade de polarização ideológica das discussões está se tornando um problema sério, pois sempre afasta da questão em si.

      Nas citações acima, reparei o nome de Flávio Josefo…. o que aparentemente já é sabido se tratar de ser uma passagem falsa.

      Mas quanto aos outros pelo que vi, não foram exatamente contemporâneos… As críticas que já vi sobre essa questão, se referem a falta de registro por parte de centenas de estoriadores que viveram no mesmo período e na mesma região.

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      • Mats says:

        Nas citações acima, reparei o nome de Flávio Josefo…. o que aparentemente já é sabido se tratar de ser uma passagem falsa.

        Quem foi que disse que *esta* citação de Flávio é “falsa”? Tens algum tipo de evidência?

        Mas quanto aos outros pelo que vi, não foram exatamente contemporâneos…

        Irrelevante.

        As críticas que já vi sobre essa questão, se referem a falta de registro por parte de centenas de estoriadores que viveram no mesmo período e na mesma região.

        Também irrelevante. O “facto” de “centenas de historiadores que viveram no mesmo período e na mesma região” alegadamente não terem falado do Senhor Jesus em nada anula aqueles que falaram.

        Vocês têm que lidar com o s que falaram e não com os que supostamente deveriam ter falado.

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      • Sodré says:

        Carlos,
        O problema com Flávio Josefo é que não possuímos os originais, mas sim cópias posteriores…, onde esteve a mão de monges copistas ou de outros copistas cristãos. Isto é hoje já aceite por todos…

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      • Mats says:

        Esse é o “problema” com todos os documentos históricos. Felizmente que os historiadores não usam a vossa “metodologia” senão a maioria das personagens do mundo antigo teriam que ser descartadas. Ou tens algum tipo de documento em primeira mão de Alexandre o Grande, Júlio César ou Airstóteles?

        Vês o quão fácil é revelar o vosso preconceito anti-Cristão?

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      • Bem, eu iria responder praticamente a mesma coisa que Mats respondeu. Mas também fora os historiadores, também temos evidências antropológicas e arqueológicas, como por exemplo os relatos bíblicos sobre certos nomes de autoridades da época, bem como seus costumes, também temos alguns objetos como a urna funerária de Tiago, irmão de Jesus com inscrições em aramaico (mesma língua de Jesus)… entre outros… Acho que seria interessante o site Darwinismo dar luz a esses temas (antropológico e arqueológico) a respeito de Jesus e seus discípulos.

        Quanto ao amigo Carlos, acho que você anda assistindo muito National Geographic e History Channel, pois só nesses tipos de canais que se usa o sensacionalismo cético barato para tentar invalidar evidências que já são de longe aceitas até mesmo por céticos e críticos famosos como John Dominic Crossan, que disse: “Que ele foi crucificado … é tão certo quanto qualquer coisa histórica nunca pode ser. ” (John Dominic Crossan. Jesus: Uma Biografia Revolucionária, 145).

        Abraços

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      • Sodré says:

        Esse é o “problema” com todos os documentos históricos. Felizmente que os historiadores não usam a vossa “metodologia” senão a maioria das personagens do mundo antigo teriam que ser descartadas. (Mats)

        Mas quem é que eu descartei? Apenas acontece que há acrescentos e omissões e deturpações nos copistas e, portanto, não se pode fazer uma simples análise literal, por assim dizer…, seja em que documento for…

        [[O que interessa é que ambas as versões de Josefo falam da crucificação como um facto histórico. Esse é o ponto od post.]]

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      • Marcos says:

        Os escritos de Josefo se espalharam pelo mundo , as diversas traduções, por exemplo as árabes, em nada diferem das outras, em se tratar de Jesus, impossível tantas traduções serem falsas ou mesmo modificads

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  2. Sodré says:

    O historiador judeu Flávio Josefo, escreveu sobre Jesus em sua obra “Antiguidades Judaicas” 18,3,3 parágrafos 63 e 64, por volta do ano 95 dC.

    Existem, porém, duas versões sobre o mesmo trecho, uma mais antiga, em língua grega, que testemunha a messianidade de Jesus, e uma tradução árabe que omite tal afirmativa.

    Texto Grego:

    Naquela época vivia Jesus, homem sábio, se é que o podemos chamar de homem. Ele realizava obras extraordinárias, ensinava aqueles que recebiam a verdade com alegria e fez-se seguir por muitos judeus e gregos. Ele era o Cristo. E quando Pilatos o condenou à cruz, por denúncia dos maiorais da nossa nação, aqueles que o amaram antes continuaram a manter a afeição por ele. Assim, ao terceiro dia, ele apareceu novamente vivo para eles, conforme fora anunciado pelos divinos profetas e, a seu respeito, muitas coisas maravilhosas aconteceram. Até a presente data subsiste o grupo dos cristãos, assim denominado por causa dele.

    Texto Árabe:

    Naquela época vivia Jesus, homem sábio, de excelente conduta e virtude reconhecida. Muitos judeus e homens de outras nações converteram-se em seus discípulos. Pilatos ordenou que fosse crucificado e morto, mas aqueles que foram seus discípulos não voltaram atrás e afirmaram que ele lhes havia aparecido três dias após sua crucificação: estava vivo. Talvez ele fosse o Messias sobre o qual os profetas anunciaram coisas maravilhosas.

    Reparem: o texto grego diz sobre Jesus “Ele era o Cristo”. Ora sendo Flávio Josefo um judeu convicto será de acreditar que foi ele quem escreveu isto? É altamente provável que não…

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    • Mats says:

      Repara que a citação que está no post está em ambas as versões. Qual é o teu argumento?

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      • Sodré says:

        Apenas argumento que os textos de Flávio Josefo tiveram alterações posteriores, não argumento contra a elevada probabilidade de Jesus ter sido uma personagem real que foi crucificada… Apenas digo que o autor foi um judeu e chegou a ser um fariseu, pelo que dificilmente escreveria que Jesus era o Messias…

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      • Mats says:

        Mas aqui ninguém disse que Josefo acreditava que Jesus era o Messias. Porque é que levantes argumentos totalmente fora do contexto?

        As referências do post falam apenas e só da crucificação do Senhor, e não das crenças pessoas de Josefo. Tu, mais uma vez, evitaste o argumento em questão, e trouxeste outro para discussão.

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    • Allison says:

      Segundo o próprio relato bíblico, Gamaliel que era um sábio judeu (considerado o mais sábio dentro os judeus contemporâneos de sua época), deixou claro que existia a possibilidade de os discípulos de Jesus estarem falando a verdade a respeito do Messias e se a doutrina que eles pregassem fosse mentira não vingaria e todos seriam ocultados pela história, mas nós sabemos que a doutrina Cristã explodiu e se espalhou por todo mundo, certo?. (Atos dos Apóstolos 5:34 a 42)

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    • Azetech says:

      Sodré

      Reparem: o texto grego diz sobre Jesus “Ele era o Cristo”. Ora sendo Flávio Josefo um judeu convicto será de acreditar que foi ele quem escreveu isto? É altamente provável que não…

      E????
      O livro de Josefo nunca foi um livro inspirado por Deus, logo ele está sujeito a interpolações humanas.
      Porém estas interpolações não anulariam a historicidade de Jesus, de seus feitos, a sua crucificação e dos seus seguidores nunca terem o abandonado.

      Para que a tua acusação tivesse algum sentido, deveria haver pelo menos UMA CÓPIA em que Jesus não fosse citado.
      Agora vem a pergunta, esta cópia existe?
      Resposta: até hoje NÃO.

      TODAS cópias relatam a vida de Jesus. TODAS.
      Umas com relatos mais “enfeitados” e outros com relatos mais “simples”

      Então a tua acusação não procede por falta de provas.

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      • Sodré says:

        “Então a tua acusação não procede por falta de provas.”
        Azetech,

        Mas de que “acusação” está a falar? Fiz alguma acusação?

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  3. Azetech says:

    Mats

    Muito bom o Texto, porém tenho um ponto a ressaltar:

    Na citação do Talmude, a palavra mais correta traduzida para o português era “pendurado”, pois o sentido empregado no original era na questão de suspender acima do solo.
    A Palavra “Enforcado” conota suspender pelo pescoço, logo ficaria distorcido do sentido original.

    Nota: Perceba que em Lucas 23:39 e Gálatas 3:13 a palavra chave é “Pendurado”.

    [[Mats responde: Bem visto. Corrigido. Obrigado.]]

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    • Boa Azetech,
      No texto em inglês (fonte deste artigo) está traduzido corretamente como “pendurado”. e não “enforcado”, tanto que ficou estranho mesmo esta palavra no contexto.

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    • Azetech says:

      Mats

      “”Mats responde: Bem visto. Corrigido. Obrigado.””

      Imagina, nós é que te agradecemos pelas postagens edificantes a Fé Cristã e ao Criacionismo Bíblico.

      Mas não querendo ser desagradável, percebi posteriormente que havia outro ponto no texto (em específico na fonte dele) pelo qual gostaria também de ressaltar:

      “”[5] Talmud, Sanhedrin 43a. Yeshu é “Joshua” em Hebraico, o equivalente a Iesous em Grego ou “Jesus” em inglês e português. Ser enforcado na árvore era a forma através da qual os Judeus falavam da crucificação. (Lucas 23:39 e Gálatas 3:13).””

      Na verdade o termo correto utilizado pelos Judeus e cristãos, referindo-se a crucificação era “Pendurado no Madeiro”
      Isso pode ser conferido em:

      Deuteronômio 21:
      “”22. Quando também em alguém houver pecado, digno do juízo de morte, e for morto, e o pendurares num madeiro ,
      23. O seu cadáver não permanecerá no madeiro , mas certamente o enterrarás no mesmo dia; porquanto o pendurado é maldito de Deus; assim não contaminarás a tua terra, que o SENHOR teu Deus te dá em herança.””

      Gálatas 3:
      “”13.Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro ;””

      🙂

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  4. A tentativa de invalidar o registro de Josefo com a acusação de que a passagem sofreu interpolação, não é válida:

    Dois pesquisadores (Edwin Yamauchi e John P. Meier), construíram uma cópia do “Testimonium” com as inserções prováveis ​​entre parênteses.

    O parágrafo a seguir é de Yamauchi:

    “Nessa época vivia Jesus, um homem sábio [se é que se deve chamá-lo de um homem.] Pois ele foi um dos que operou façanhas surpreendentes e era um professor de tais pessoas como aceitar a verdade com prazer. Ele conquistou muitos judeus e muitos dos gregos. [Ele era o Cristo.] Quando Pilatos, ao ouvir o acusado por homens da mais alta posição entre nós, condenou-o a ser crucificado, aqueles que tiveram, em primeiro lugar vem a amá-lo não desistir de sua afeição por ele. [No terceiro dia, ele apareceu a eles restaurado à vida, pois os profetas de Deus havia profetizado estas e inúmeras outras coisas maravilhosas sobre ele.] E a tribo dos cristãos, assim chamados depois dele, tem ainda hoje não desapareceu. ”

    ^
    Vemos aí que mesmo tirando o que se acredita ser interpolação no texto, a referência à Jesus e sua morte está intacta.

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    • Sodré says:

      (Ele era o Cristo)
      Exatamente o ponto que eu levantei… Afinal de que é que me acusam? Já parece “mania da perseguição”….

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    • Azetech says:

      Sodré

      A tua acusação foi:

      “”Nas citações acima, reparei o nome de Flávio Josefo…. o que aparentemente já é sabido se tratar de ser uma passagem falsa.””

      Foi sobre ela pelas quais criticamos.

      A passagem (por um todo) NÃO É FALSA.
      Ela pode ter sido “enfeitada” ou “exagerada” por alguns grupos, porém não forjada em sua totalidade.

      Para comprovar a fraude total, (conforme tu alegas) deverás demonstrar pelo menos uma evidência de algum manuscrito de Josefo, que não contenha as passagens que corroboram a historicidade de Jesus.

      Como não há um manuscrito sequer sem a citação a Jesus, a tua acusação não procede.

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      • Sodré says:

        Azetech,

        A tua acusação foi:
        “”Nas citações acima, reparei o nome de Flávio Josefo…. o que aparentemente já é sabido se tratar de ser uma passagem falsa.”

        Fizeste confusão… Quem disse isso foi Carlos….

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      • Azetech says:

        Sodré

        Fizeste confusão… Quem disse isso foi Carlos….

        Está certo, me equivoquei nos nomes (pois o ícone de vocês são parecidos).
        Tomei o comentário do Carlos como se fosse seu.

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  5. Al says:

    Eu gostava de saber quantas destas fontes foram contemporâneas da crucifixação de Cristo. Ninguém duvida que existissem cristãos no mundo antigo. Nem ninguém duvida que esses cristãos acreditassem na crucifixação de Cristo. Em virtude do tempo em que estes textos foram escritos, a única coisa que eles testemunham é que os cristãos antigos acreditavam na crucificação de Cristo. É necessário outro tipo de evidências para podermos concluir com alguma confiança que Cristo realmente foi crucificado, e que não se trata de uma qualquer metáfora.

    Para tornar o meu argumento um pouco mais claro deixo um exemplo:
    Diversos estudos e entrevistas feitas nos dias de hoje mostram que a maioria das pessoas está convencida que durante os descobrimentos (século XV-XVI), as pessoas achavam que a terra era plana. Sabemos por documentos da época (e outros ainda mais antigos) que as pessoas da época dos descobrimentos sabiam que a terra era redonda. Esse conhecimento remonta pelo menos aos gregos antigos. No entanto, um historiador que apenas tenha acesso a testemunhos de pessoas do século XXI, ficará convencido que no século XV toda a gente achava que a terra era plana.

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    • Marcelo says:

      Cara, Cristo não era um superstar ou alguém que vinha sendo vigiado por ‘paparazzis’ por conta de sua notoriedade em todo o Império Romano. Ele era ‘apenas’ um homem dentro de uma das centenas cidades governadas por Roma. Suas ideias não representavam, naquele momento (enquanto viveu), ‘perigo’ à sociedade. Observe que todos os escritores citados no texto, que fizeram menção à crucificação, o fizeram por conta dos cristãos, ou seja, foi o impacto causado pelos cristãos que os levou (os escritores) a buscar a origem dessa crença. Se os apóstolos não seguissem a orientação de Jesus, de levar o Evangelho a toda criatura, fatalmente esse Evangelho seria esquecido. Sem maiores impactos décadas mais tarde, o ‘movimento’ não teria relevância significativa que levasse pessoas a querer saber a origem de tudo aquilo. Por isso, os relatos não são contemporâneos, visto que na época em que Jesus foi crucificado, ninguém (a não ser seus seguidores) imaginava que seus ensinamentos trariam tantas mudanças.

      Outrossim, é importante salientar que há inúmeros registros contemporâneos, mas daqueles que acreditavam que ele era o Messias.

      Se formos trabalhar com exemplos, podemos dizer que Mark Zuckerberg só se tornou conhecido anos após a criação do Facebook, quando a ferramenta já era sucesso entre seus usuários. Se a rede social não emplacasse, ele seria só mais um entre milhares de universitários frustrados vivendo no anonimato.

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    • Sodré says:

      Mas qual é o problema? Houve tantas crucificações…, Jesus terá sido mais uma…, outros grandes líderes religiosos também foram marterizados, como Zaratustra e Mani…, Não vejo razão válida para questionar o ponto específico da crucificação…

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      • Mats says:

        Não vejo razão válida para questionar o ponto específico da crucificação…

        Tens que dizer isso aos anti-Cristãos que questionam o ponto específico da crucificação.

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    • harmo1979 says:

      “Por esse tempo apareceu Jesus, um homem sábio. Pois ele foi o autor de feitos surpreendentes, um mestre de pessoas que recebem a verdade com prazer. E ele ganhou seguidores tanto entre muitos judeus, como dentre muitos de origem grega. E quando Pilatos, por causa de uma acusação feitas pelos nossos homens mais proeminentes, condenou-u a cruz, aqueles que o haviam amado antes não deixaram de faze-lo. . E até hoje a tribo dos cristãos, que deve esse nome a ele, não desapareceu” (versão de Meier) [9]

      A versão acima é aceita por estudiosos de várias orientações religiosas como o protestante N. T. Wright, o católico (bem) liberal John Dominic Crossan (De Paul University, EUA), a judia Paula Frederiksen (Boston University) e o agnóstico Bart Erhmann (Universidade da Carolina do Norte) [10] entre outros. Geza Vermes, de forma independente, chegou a conclusões similares as de J.P. Meier, e enfatiza os adjetivos “homem sábio” e “realizador de feitos controversos”, além do relato da crucificação por Pôncio Pilatos e não extinção do movimento cristão, como sendo autênticamente de Josefo [11].

      http://adcummulus.blogspot.com.br/2009/05/jesus-como-mestre-e-sabio-na-visao-das.html

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  6. jephsimple says:

    “A Historicidade das pragas do Egito” e “5 Fontes não-Cristãs que confirmam a crucificação do Senhor Jesus”

    São artigos de extrema,profunda relevância.

    Mais uma vez temos que agradecer pelo bom trabalho, e que Deus abençoe…

    E que, de alguma forma, ateus sinceros venham ao conhecimento da verdade, da vida eterna que se acha em Cristo Jesus.

    Pois como é sabido, para Cristo não existe judeu, evangélico, budista ou ateu… Para Ele existe o ser homem… Perdido… E Ele veio para salvar quem ouvir sua voz….Quem tiver humildade para se curvar perante Ele… Pois para alem Dele não existe nada de bom.

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    • jephsimple says:

      E Ele é o Maior exemplo de humildade, Não se aproveitou de sua posição de Deus, antes se rebaixou ao nível de mortais corruptíveis e obedeceu a lei, obedeceu até a morte, e morte de Cruz. E Deus o exaltou sobremaneira, que não há outro nome acima de seu nome…

      E todo joelho se dobrará e confessará que Jesus Cristo é o senhor … Ao seu tempo isso vai ocorrer e todos, absolutamente todos se curvarão…

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  7. Marcelo says:

    Aos interessados no assunto, recomendo a leitura do livro “Evidência que exige um veredito”, de Josh McDowell. Trata-se de um trabalho sensacional, com uma série de evidências catalogadas, além de menções ao local (museus) onde tais documentos estão, opiniões de especialistas (arqueólogos) etc. Eu duvido que alguém que leia esse material tenha coragem para apresentar refutações baratas extraídas de sites anti-religiosos.
    Pra quem quiser acessar a versão pdf, segue o link:

    Click to access 143307_Evidencia_que_exige_um_veredito.pdf

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    • Sodré says:

      “Historiador judeu, Josefo tornou-se fariseu aos 19 anos de idade; no ano 66 estava comandando as forças judaicas na Galiléia. Num texto de autenticidade bastante questionada…”

      Embora o apresente em prol do Jesus Histórico, Josh McDowell não se mostra particularmente entusiasmado com o testemunho de Flávio…

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      • Marcelo says:

        Por isso o livro é bom. Ele apresenta os pontos ‘questionáveis’, como esse do testemunho de Josefo acerca de Jesus. Só que esse testemunho é irrelevante perto da montanha de evidências em favor da existência de Jesus, sua crucificação etc. O livro documenta tudo isso.

        A questão levantada por você, inclusive, é um ótimo argumento em favor da Bíblia e sua veracidade. Enquanto nações como o Egito revelavam APENAS as façanhas/conquistas de seus faraós, destruindo qualquer informação relativa a eventuais derrotas, a fim de apagar essas ‘manchas’ de sua história, a Bíblia apresenta todos os ‘podres’ daqueles que também são chamados heróis da fé. Ela mostra Noé amaldiçoando seu filho, a mentira de Abraão, a usurpação de Jacó, a ira de Moisés, o pecado de Davi, Pedro negando Jesus etc. Isso porque TODOS nós estamos sujeitos ao erro.

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      • Azetech says:

        Marcelo

        “””Só que esse testemunho é irrelevante perto da montanha de evidências em favor da existência de Jesus, sua crucificação etc. “””

        Muito boa colocação.
        O historiador Gary Habernas, em seu livro, documentou 39 fontes antigas que corroboram mais de cem fatos relativos à vida de Jesus (entre eles o relato da ressurreição).

        Josefo é apenas um entre esta inúmeras de fontes Extra-Bíblicas

        >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

        P.S: O Livro em questão é:
        The Verdict of History [O Veredito da História] (Nashville, Tennessee: Thomas Nelson Publishers, 1988), p. 169.

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      • Azetech says:

        Marcelo

        “”A questão levantada por você, inclusive, é um ótimo argumento em favor da Bíblia e sua veracidade. Enquanto nações como o Egito revelavam APENAS as façanhas/conquistas de seus faraós, destruindo qualquer informação relativa a eventuais derrotas, a fim de apagar essas ‘manchas’ de sua história, a Bíblia apresenta todos os ‘podres’ daqueles que também são chamados heróis da fé. “”

        Pois é Marcelo, bem notado.
        Basta comparar a “Bíblia” narrada por Josefo em seu livro “Antiguidades Judaicas” com Bíblia INSPIRADA POR DEUS.

        Josefo narra Abraão, Moisés, Davi, e outros ícones do A.T. como se fossem heróis, proferindo relatos exagerados a eles e os isentando de todas suas falhas.

        Porém a Bíblia, que é inspirada por Deus, narra os fatos “nu e crú”, não se preocupando em promover ninguém a não ser em anunciar a VERDADE (por meio de Cristo)

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    • Marcelo says:

      Azetech, o ponto que você colocou me chamou a atenção. Já havia lido o “Antiguidades”, mas com o olhar de quem procura algo complementar nos relatos (por exemplo, detalhes que Josefo conta que não estão na Bíblia). Passou despercebida a omissão de Josefo a essas falhas. Ótima observação.

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  8. Ana Silva says:

    Pelo que pude ler em livros de autores que se declaram não-cristãos, não existem dúvidas que Jesus realmente existiu. Existe até um livro, “Did Jesus Exist?,The Historical Argument for Jesus of Nazareth”, escrito por Bart D. Ehrman, dedicado a confirmar a existência real de Jesus.
    Creio que há melhores testemunhos não-cristãos da existência de Jesus que os citados pelo Mats, a começar pelo próprio Josefo, que fez a descrição da morte de Tiago, o Justo, “o irmão de Jesus a quem chamavam messias”.

    “A morte do Senhor Jesus através da crucificação é um evento histórico.” Não parece haver dúvidas deste facto.
    Existiram muitos auto-proclamados “messias” na Judeia sobre ocupação romana e a crucificação era o “castigo” mais comum para quem se intitulava messias. Há vários testemunhos escritos de judeus crucificados por este facto. Portanto, mesmo que não existisse qualquer testemunho escrito a confirma-lo, seria de esperar que Jesus tenha sido crucificado.

    O que é interessante é que existem vários judeus auto-proclamados “messias” contemporâneos de Jesus que mereceram um interesse muito maior por parte dos romanos e judeus quando ainda eram vivos ou muito perto da altura da sua morte. Jesus só começa a ser mais citado pelos romanos várias décadas após a sua morte, quando os romanos começam a interessar-se pelos cristãos, nomeadamente em alturas em que os cristãos eram vítimas de perseguição.

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  9. João M. says:

    Olá, o site pode trazer mais textos com mais fontes não-cristãs sobre Jesus?

    Obrigado desde já.

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