Cientistas colocam em causa o mitológico “big bang”

As nossas ideias em torno da história do universo encontram-se dominados pela teoria do big bang, mas, segundo Eric J. Lerner, Michael Ibison e muitos outros cientistas, este domínio depende mais das decisões relativas ao financiamento do que do método científico.

Carta Aberta à Comunidade Científica:

Big_BangA teoria do big bang depende dum crescente número de entidades hipotéticas, coisas que nunca foram observadas – inflações, matéria escura e energia escura são os exemplos mais proeminentes. Sem elas, haveriam de existir contradições factuais entre as observações feitas pelos astrónomos e as previsões da teoria do big bang. Em mais nenhuma outra área da física este apelo contínuo a novos objectos seria aceite como forma de fazer a ponte entre a teoria e as observações. Se isso acontecesse, iria, pelo menos, levantar questões sérias em torno da validade inerente da teoria.

Mas a teoria do big bang não sobrevive sem estes factores. Sem o hipotético campo da inflação, o big bang não iria prever a suave, e isotrópica Radiação Cósmica de Fundo que é observada, visto que não há forma de existirem partes do universo que estão, actualmente, a mais de apenas alguns graus afastados, no céu, virem a ter a mesma temperatura e emitir a mesma quantidade de radiação em micro-ondas.

Sem algum tipo de matéria escura, e contrariamente ao que observamos na Terra e apesar de mais de 20 anos, a teoria do big bang faz previsões contraditórias para a densidade da matéria no universo. A inflação requer uma densidade 20 vezes maior que aquela implícita na nucleossíntese do big bang – a explicação da teoria para a origem dos elementos leves. E sem a matéria escura, a teoria prevê que o universo tem apenas 8 mil milhões, que é milhares de milhões mais nova que a idade de muitas estrelas da nossa galáxia [sic].

E mais ainda, a teoria do big bang pode-se gabar de não ter qualquer tipo de previsão quantitativa que tenha sido subsequentemente confirmada pelas observações. Os sucessos alegados pelos apoiantes da teoria nada mais são que a sua habilidade de retrospectivamente ajustar as observações com uma crescente gama de parâmetros ajustáveis, tal como a antiga cosmologia geocêntrica de Ptolomeu precisava de camadas e mais camadas de epicíclos.

No entanto, o big bang não é único enquadramento disponível para se entender a história do universo. A cosmologia “plasma” e o modelo steady-state ambos lançam a hipótese dum universo em evolução [sic] sem princípio e sem fim. Estas e outras abordagens alternativas podem também explicar os fenómenos básicos do cosmos, incluindo a abundância dos elementos leves, a geração de estruturas em larga escala, a radiação cósmica de fundo, e a forma como os redshifts de galáxias mais afastadas aumentam com a distância. Elas chegaram até a prever fenómenos que foram subsequentemente observados, algo que o big bang ainda não conseguiu fazer.

Os apoiantes da teoria do big bang podem responder que estas teorias não explicam todas as observações cosmológicas, mas isso dificilmente é surpreendente se levarmos em conta que o seu desenvolvimento tem sido severamente prejudicado devido à falta de financiamento. De facto, tais questões e tais alternativas não podem nem ser livremente discutidas e examinadas. Dentro da maioria das conferências mainstream existe uma ausência de troca de ideias aberta.

Enquanto que Richard Feynman poderia dizer que “a ciência é a cultura da dúvida”, na cosmologia actual a dúvida e a voz discordante não são toleradas, e os jovens cientistas aprendem a permanecer calados se têm algo de negativo a dizer sobre o modelo padrão do big bang. Aqueles que tem dúvidas em relação ao big bang temem que afirmá-lo publicamente possa-lhes custar o financiamento.

Todas as observações são actualmente interpretadas através deste filtro enviesado, julgadas certas ou erradas se elas confirmam ou não a teoria do big bang. Devido a isso, dados discordante em torno dos redshits, a abundância de lítio e de hélio, e a distribuição galáctica – entre outros tópicos – são ignorados ou ridicularizados. Isto revela uma crescente mentalidade dogmática que é estranha ao espírito da investigação científica livre.

Hoje, virtualmente todos os recursos financeiros e experimentais na cosmologia são dedicados aos estudos em torno do big bang. O financiamento só chega a partir de algumas fontes, e todos os comités de revisão de pares que o controlam, são dominados pelos apoiantes do big bang. Consequentemente, o domínio do big bang dentro do campo tornou-se auto-sustentável, independentemente da validade científica da teoria.

Galáxias inesperadas contradizem o Big BangApoiar exclusivamente os projectos que operam dentro do enquadramento do big bang fragiliza um pilar fundamental do método científico, nomeadamente, a experimentação constante da teoria à luz das observações. Tais restrições fazem com que a discussão livre de preconceitos e as pesquisas se tornem impossíveis. Como forma de resolver isto, apelamos às agências que financiam o trabalho em torno da cosmologia que coloquem de lado uma fracção significativa do seu financiamento para a investigação de teorias alternativas e das contradições observacionais do big bang.

Para evitar o viés, o comité de revisão de pares que distribui tais fundos poderia ser composto por astrónomos e físicos de fora do ramo da cosmologia. Atribuir financiamento a investigações feitas à validade do big bang, e as suas alternativas, iria permitir que o processo cientifico determinasse qual o mais correcto modelo em torno da história do universo.

Assinaturas

Eric J. Lerner, Lawrenceville Plasma Physics (USA)

Michael Ibison, Institute for Advanced Studies at Austin (USA) / Earthtech.org

John L. West, Jet Propulsion Laboratory, California Institute of Technology (USA)

James F. Woodward, California State University, Fullerton (USA)

Halton Arp, Max-Planck-Institute Fur Astrophysik (Germany)

Andre Koch Torres Assis, State University of Campinas (Brazil)

Yuri Baryshev, Astronomical Institute, St. Petersburg State University (Russia)

Ari Brynjolfsson, Applied Radiation Industries (USA)

Hermann Bondi, Churchill College, University of Cambridge (UK)

Timothy Eastman, Plasmas International (USA)

Chuck Gallo, Superconix, Inc.(USA)

Thomas Gold, Cornell University (emeritus) (USA)

Amitabha Ghosh, Indian Institute of Technology, Kanpur (India)

Walter J. Heikkila, University of Texas at Dallas (USA)

Thomas Jarboe, University of Washington (USA)

Jerry W. Jensen, ATK Propulsion (USA)

Menas Kafatos, George Mason University (USA)

Paul Marmet, Herzberg Institute of Astrophysics (retired) (Canada)

Paola Marziani, Istituto Nazionale di Astrofisica, Osservatorio
Astronomico di Padova (Italy)

Gregory Meholic, The Aerospace Corporation (USA)

Jacques Moret-Bailly, Université Dijon (retired) (France)

Jayant Narlikar, IUCAA(emeritus) and College de France (India, France)

Marcos Cesar Danhoni Neves, State University of Maringá (Brazil)

Charles D. Orth, Lawrence Livermore National Laboratory (USA)

R. David Pace, Lyon College (USA)

Georges Paturel, Observatoire de Lyon (France)

Jean-Claude Pecker, College de France (France)

Anthony L. Peratt, Los Alamos National Laboratory (USA)

Bill Peter, BAE Systems Advanced Technologies (USA)

David Roscoe, Sheffield University (UK)

Malabika Roy, George Mason University (USA)

Sisir Roy, George Mason University (USA)

Konrad Rudnicki, Jagiellonian University (Poland)

Domingos S.L. Soares, Federal University of Minas Gerais (Brazil)

Fonte: http://bit.ly/1qUUAWL

* * * * * * *

Pelos vistos existe mais censura dentro da “ciência” que aquela que alguns evolucionistas estão dispostos a admitir. E isto não é nada de anormal, se levarmos em conta que a ciência é feita por seres humanos, e nós somos seres imperfeitos. Precisamente por sermos imperfeitos é que é irracional colocar toda a nossa fé nas palavras de seres como nós (e não na Palavra do Eterno e Omnisciente Criador) quando se fala de tópicos que envolvem o valor da nossa vida,  a origem do universo, e o nosso futuro eterno.

A teoria do big bang está errada não por falta de dedicação dos seus apologistas, mas sim porque o big bang nunca aconteceu. O universo não é o efeito de forças naturais mas sim o efeito do Poder Criativo e Sobrenatural do Deus da Bíblia. Enquanto os cientistas operarem fora deste enquadramento filosófico, todas as suas “teorias” estarão condenadas ao fracasso científico.

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Salmo 139:14 - Eu Te louvarei, porque de um modo terrível e tão maravilhoso fui formado; maravilhosas são as Tuas obras
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31 Responses to Cientistas colocam em causa o mitológico “big bang”

  1. Ana Silva says:

    Mats:

    Existe um pequeno erro de tradução neste texto, no terceiro parágrafo:

    “não há forma de existirem partes do universo que estão, actualmente, apenas alguns graus afastados, no céu, virem a ter a mesma temperatura e emitir a mesma quantidade de radiação em micro-ondas”

    deveria ser: “não há forma de existirem partes do universo que estão, actualmente, A MAIS DE apenas alguns graus afastados, no céu, virem a ter a mesma temperatura e emitir a mesma quantidade de radiação em micro-ondas”

    Por si só o erro de tradução não inviabiliza o argumento dos autores da carta. Mas está contra as observações da radiação cósmica de fundo.

    É porque as “partes do universo” estão a “mais de alguns graus” (como está aliás no texto original” que é estranho ” ter a mesma temperatura e emitir a mesma quantidade de radiação em micro-ondas”.Se as “partes do universo” estivessem a “apenas alguns graus afastados, no céu”, não havia problema.

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  2. SAL says:

    Estes são os velhos problemas que alimentam almas humanas corruptas: a rebeldia contra o seu Criador e o pecado. É por isso que o Senhor disse em 1Samuel 15:23:”Pois a rebeldia
    é como o pecado da feitiçaria, e a arrogância como o mal da idolatria”. A ciência está refém da pseudo-ciência que com teses como a do o big bang, a teoria da evolução, o aquecimento global antropogenico tentam encobrir a verdade de Deus, já que não podem acabar com ela.

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  3. paulo says:

    O que tem de positivo nesse teu artigo é sabermos que a ciencia e os cientistas sofrem esse tipo de pressao.
    Não sabia que isso era tão grave e tão intenso.
    Ocorre que a Teoria do Big Bang também tem lá suas comprovações cientificas, como por exemplo o afastamento das galáxias, e aparentemente é aceita por grandes nomes da ciência.
    Nos parece que a própria História, narrada nas sagradas escrituras não são contra essa teoria (do Big Bang).
    Pois a Bíblia nos diz que houve uma guerra nos céus, e que o inimigo de nossas almas foi expulso dos céus. Pergunta-se foi expulso para onde? Creio que a partir daí que se formou a escuridão e as trevas (algo que se opõe aos céus, todo luz e claridade).
    Já ouvi cientistas nos dizerem que esse universo todo que vivemos tinha o tamanho de uma bola de futebol, pesando bilhões de toneladas, sem nenhuma luz.
    Creio que Jesus Cristo veio no encalço do inimigo e quando Ele, Jesus Cristo, entrou nessa esfera de escuridão e caos, houve o Big Bang. A partir daí, O Senhor passou a colocar ordem no caos. Bastante evidentemente existe, nessa nossa dimensão uma luta do caos contra a ordem, da luz contra as trevas.
    Não podemos colocar essa teoria no lixo, como se fosse completamente inverídica. Não é possivel que ela estivesse sendo aceita pela comunidade cientifica e não tivesse nada de verdade nela.
    Foi bastante interressante, no entanto, o debate. Isso é que nos faz crescer e amadurecer nossas idéias, que no final nos ajudam a tomar decisões melhores.
    Te proponho, que se possível, entrevistes um desse cientistas que se opõe a Teoria do Big Bang, e até que coloques frente a frente quem defende e quem não concorde com essa teoria, para que exponham seus argumentos.
    Parabéns pelo trabalho, te agradeço a atenção e me despeço.
    ass. Paulo Voss.

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  4. Ana Silva says:

    Uma teoria científica é sempre uma teoria a prazo: mais tarde ou mais cedo poderá aparecer um conjunto de factos que não serão explicáveis pela teoria, deitando-a abaixo. Por isso concordo que é sempre importante financiar projectos de ciência que se baseiem em teorias alternativas a teorias estabelecidas como é o caso do Big Bang.

    É verdade que a forma como actualmente é garantido o financiamento de projectos de ciência pode deixar de parte hipóteses científicas que se poderiam tornar teorias alternativas a teorias como o Big Bang. No entanto em cosmologia existem maneiras de ultrapassar isto.

    As teorias científicas estão dependentes de experiências que as confirmem ou contrariem. Existem actualmente muitas experiências observacionais (as chamadas “observações”) feitas com o objectivo de testar a veracidade do Big Bang, recorrendo a sondas espaciais e a telescópios. Os dados dessas experiências podem ser usados por todos os cientistas, incluindo aqueles que propõem teorias alternativas.

    Como disse, todas as teorias estão a prazo. Existem várias sondas e telescópios a recolher dados que podem por em causa o Big Bang e vários novos projectos para continuar o estudo do universo e da sua origem.

    O estudo do universo e da sua origem é também o objectivo de todos os cientistas que assinam a carta postada. Por isso a carta termina dizendo: “Atribuir financiamento a investigações feitas à validade do big bang, e as suas alternativas, iria permitir que o processo cientifico determinasse qual o mais correcto modelo em torno da história do universo.”

    O apelo destes cientistas não se coaduna com o comentário final feito pelo Mats:
    – Os cientistas querem fazer “investigações feitas à validade do big bang, e as suas alternativas” para “que o processo cientifico [determine] qual o mais correcto modelo em torno da história do universo.
    – O Mats, por outro lado, sem investigar nada já sabe a resposta. Sabe que ”o universo não é o efeito de forças naturais mas sim o efeito do Poder Criativo e Sobrenatural do Deus da Bíblia.”

    Para o Mats são os dados que se têm de se adaptar à “teoria” da “Palavra do Eterno e Omnisciente Criador” e não o contrário. Para o Mats “enquanto os cientistas operarem fora deste enquadramento filosófico, todas as suas “teorias” estarão condenadas ao fracasso científico””.

    Por isso o Mats pode dizer, com uma certeza absoluta, que “o big bang nunca aconteceu”. Os cientistas que assinaram a carta não são tão arrogantes nas suas certezas.

    Fico sem compreender porque foi o Mats postar uma carta assinada por pessoas com uma visão da ciência tão diferente da sua, para concluir algo com que estes cientistas jamais concordariam.

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    • SAL says:

      “Por isso o Mats pode dizer, com uma certeza absoluta, que “o big bang nunca aconteceu”. Os cientistas que assinaram a carta não são tão arrogantes nas suas certezas”.

      Ana,
      Onde se refere ao Mats leia-se “todos os cristãos”, porque as evidências e os dados científicos apontam para essa realidade assim ela está em concordância com a fé em Deus Criador, que vem sempre ANTES de qualquer evidência ou facto científico.
      “O justo viverá pela fé”-Romanos 1:17

      “Os cientistas que assinaram a carta não são tão arrogantes nas suas certezas”.

      Exactamente por fazerem ciência e quererem usufruir das mesmas regalias que a pseudo-ciência beneficia, é que não perdem a esperança.
      A ciência tenta e só (dentro do possível) descrever e explicar os fenómenos e não faz parte do seu âmbito provar ou não a existência de Deus.

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    • Lucas says:

      Por isso o Mats pode dizer, com uma certeza absoluta, que “o big bang nunca aconteceu”. Os cientistas que assinaram a carta não são tão arrogantes nas suas certezas.

      Sim, e?

      Fico sem compreender porque foi o Mats postar uma carta assinada por pessoas com uma visão da ciência tão diferente da sua, para concluir algo com que estes cientistas jamais concordariam.

      Para mostrar como os “consensos” científicos são mantidos no que hoje recebe o nome de “ciência”.

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      • Ana Silva says:

        Lucas:

        “Sim, e?”

        É desonesto e, não tenho dúvidas, muito pouco cristão, utilizar um documento subscrito por cientistas, que o Lucas SÓ usa PORQUE os autores são cientistas, para algo com que esses cientistas não concordariam.

        “[Uso uma carta assinada por pessoas com uma visão da ciência tão diferente] para mostrar como os “consensos” científicos são mantidos no que hoje recebe o nome de “ciência”.”

        Se é apenas isso que quer dizer, Lucas, diga-o claramente e SÓ. Não venha depois associar a essa mensagem à ideia de que “o universo não é o efeito de forças naturais mas sim o efeito do Poder Criativo e Sobrenatural do Deus da Bíblia” é à ideia de que “enquanto os cientistas operarem fora deste enquadramento filosófico, todas as suas “teorias” estarão condenadas ao fracasso científico”

        Os autores da carta que o Lucas postou não defendem que “o universo [é] o efeito do Poder Criativo e Sobrenatural do Deus da Bíblia”. Não use esses cientistas para defender as suas ideias, Lucas, pondo na sua boca o que eles nunca quiseram dizer.

        Por acaso, Lucas, pediu-lhes autorização para usar o seu nome na defesa de algo com que muito possivelmente esses cientistas não concordam?

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      • Lucas says:

        É desonesto e, não tenho dúvidas, muito pouco cristão, utilizar um documento subscrito por cientistas, que o Lucas SÓ usa PORQUE os autores são cientistas, para algo com que esses cientistas não concordariam.

        Os cientistas citados neste texto concordariam comigo de que o “consenso” científico tem o seu viés ideológico.

        “[Uso uma carta assinada por pessoas com uma visão da ciência tão diferente] para mostrar como os “consensos” científicos são mantidos no que hoje recebe o nome de “ciência”.”

        Se é apenas isso que quer dizer, Lucas, diga-o claramente e SÓ. Não venha depois associar a essa mensagem à ideia de que “o universo não é o efeito de forças naturais mas sim o efeito do Poder Criativo e Sobrenatural do Deus da Bíblia” é à ideia de que “enquanto os cientistas operarem fora deste enquadramento filosófico, todas as suas “teorias” estarão condenadas ao fracasso científico”

        Desde quando é que eu não posso comentar uma notícia aqui colocada por mim, no meu próprio blogue? Em nenhuma parte do meu comentário dei a impressão de que os cientistas concordariam com a minha conclusão Cristã.

        Os autores da carta que o Lucas postou não defendem que “o universo [é] o efeito do Poder Criativo e Sobrenatural do Deus da Bíblia”.

        Eu também não disse o contrário.

        Não use esses cientistas para defender as suas ideias, Lucas, pondo na sua boca o que eles nunca quiseram dizer.

        Não foi nada colocado na boca deles.

        Por acaso, Lucas, pediu-lhes autorização para usar o seu nome na defesa de algo com que muito possivelmente esses cientistas não concordam?

        Eles concordariam comigo que o “consenso” científico está controlado por ideologias não-científicas, e eles não têm poder nenhum para limitar o que eu posso comentar em relação às palavras deles.

        Lembre-se: comentar as conclusões por eles apuradas não quer dizer que eles concordariam comigo.

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      • Ana Silva says:

        Lucas:

        “Em nenhuma parte do meu comentário dei a impressão de que os cientistas concordariam com a minha conclusão Cristã. […] Não foi nada colocado na boca deles.”

        Também não foi feito o contrário, Lucas. ESSE é o problema.

        “Os cientistas citados neste texto concordariam comigo de que o “consenso” científico tem o seu viés ideológico.”

        Aceito isso. Mas como eu já tinha dito “os autores da carta que o Lucas postou NÃO defendem que “o universo [é] o efeito do Poder Criativo e Sobrenatural do Deus da Bíblia”.

        O que o Lucas fez foi uma associação de duas ideias bastante diferentes, a de que “o “consenso” científico tem o seu viés ideológico.””, que os cientistas defendem na carta, com a ideia de que “o universo [é] o efeito do Poder Criativo e Sobrenatural do Deus da Bíblia”. E o próprio Lucas admite que os cientistas NÃO fizeram essa associação.

        Se o próprio Lucas reconhece que os cientistas signatários desta carta não “concordariam comigo” deveria-o ter dito logo no comentário ao texto inicial, exactamente PARA EVITAR DÚVIDAS.

        Se o Lucas fosse um novato nestas coisas de postar em blogues, era aceitável o seu deslize de se esquecer de dizer que os cientistas não concordam consigo na defesa de que “o universo [é] o efeito do Poder Criativo e Sobrenatural do Deus da Bíblia”.

        Mas o Lucas já posta em blogues há vários anos, já tem respondido a muitos comentários, inclusive em blogues que o criticam. É difícil acreditar que não lhe passasse pela cabeça que os leitores do seu blogue não fizessem associações indevidas.

        Até para evitar que o critiquem de desonestidade intelectual, Lucas, deveria ser mais claro no seu comentário à carta. O Lucas deveria ter ENFATIZADO no seu comentário que os cientistas não defendem que “o universo [é] o efeito do Poder Criativo e Sobrenatural do Deus da Bíblia”

        Ainda vai a tempo de o fazer!

        “Lembre-se: comentar as conclusões por eles apuradas não quer dizer que eles concordariam comigo.”

        Lembre-se de que é importante REFERIR ISSO de forma CLARA no seu comentário à carta, no texto que postou.

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      • Lucas says:

        Se o próprio Lucas reconhece que os cientistas signatários desta carta não “concordariam comigo” deveria-o ter dito logo no comentário ao texto inicial, exactamente PARA EVITAR DÚVIDAS.

        A única pessoa que parece ter ficado com a impressão de que eu citei os cientistas de forma errada, ou que a minha conclusão pró-Cristã não é honesta, é a Ana.

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    • Ana Silva says:

      SAL:

      “Onde se refere ao Mats leia-se “todos os cristãos””.

      Qualquer pessoa, SAL, têm direito à sua opinião. Não tem, no entanto, o direito de utilizar uma carta para defender algo com que os autores dessa carta muito provavelmente não subscrevem. Isso é perverter a opinião dos cientistas.

      “Exactamente por fazerem ciência e quererem usufruir das mesmas regalias que a pseudo-ciência beneficia, é que não perdem a esperança.”

      O que os cientistas signatários da carta pedem é a possibilidade de estudar teorias alternativas ao Big Bang. Isso não é equivalente a defender que ” O universo não é o efeito de forças naturais mas sim o efeito do Poder Criativo e Sobrenatural do Deus da Bíblia”.

      Se o Mats ou “todos os cristãos” querem ser vistos como pessoas de bem não devem recorrer ao que pode ser visto como desonestidade intelectual, pôr na boca de pessoas coisas que esses cientistas não defendem.

      “A ciência tenta e só (dentro do possível) descrever e explicar os fenómenos e não faz parte do seu âmbito provar ou não a existência de Deus.”

      Concordo, SAL. Não faz parte do âmbito da ciência “provar a existência de Deus.” Por isso mesmo “NÃO faz parte do seu âmbito provar” que “o universo [é] o efeito do Poder Criativo e Sobrenatural do Deus da Bíblia”.

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      • Lucas says:

        Se o Mats ou “todos os cristãos” querem ser vistos como pessoas de bem não devem recorrer ao que pode ser visto como desonestidade intelectual, pôr na boca de pessoas coisas que esses cientistas não defendem.

        Não foi nada colocado na boca deles.

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      • Ana Silva says:

        Lucas:

        “Não foi nada colocado na boca deles.”

        Como eu disse num comentário anterior: TAMBÉM não foi feito o contrário.

        ESSE é o problema!

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      • Lucas says:

        “Não foi nada colocado na boca deles.”

        Como eu disse num comentário anterior: TAMBÉM não foi feito o contrário.

        ESSE é o problema!

        Então a Ana concorda que eu não coloquei nada na boca deles?

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      • SAL says:

        “Onde se refere ao Mats leia-se “todos os cristãos””.
        Qualquer pessoa, SAL, têm direito à sua opinião. Não tem, no entanto, o direito de utilizar uma carta para defender algo com que os autores dessa carta muito provavelmente não subscrevem. Isso é perverter a opinião dos cientistas”.

        Ana,
        o que você considera que o Mats tem ou não tem direito é da sua responsabilidade e nada tem a ver com o meu comentário. Eu simplesmente destaquei e enfatizei que todos os cristãos, tal como Mats, podem afirmar que o big bang nunca aconteceu. E expliquei:”porque as evidências e os dados científicos apontam para essa realidade assim ela está em concordância com a fé em Deus Criador, que vem sempre ANTES de qualquer evidência ou facto científico.
        “O justo viverá pela fé”-Romanos 1:17
        Quanto à “probabilidade” de os autores dessa carta não subscreverem a posição de Mats pode também ser uma opinião arbitrária da sua parte.

        “Exactamente por fazerem ciência e quererem usufruir das mesmas regalias que a pseudo-ciência beneficia, é que não perdem a esperança.”
        O que os cientistas signatários da carta pedem é a possibilidade de estudar teorias alternativas ao Big Bang”.

        Se ler o que eu escrevi, perceberá que foi exactamente isso que afirmei e nada mais.

        Isso não é equivalente a defender que ” O universo não é o efeito de forças naturais mas sim o efeito do Poder Criativo e Sobrenatural do Deus da Bíblia”.

        Não estabeleci equivalências no meu comentário no sentido que a Ana lhe está a dar.

        “Se o Mats ou “todos os cristãos” querem ser vistos como pessoas de bem não devem recorrer ao que pode ser visto como desonestidade intelectual, pôr na boca de pessoas coisas que esses cientistas não defendem”.

        Tenho a certeza de que os ímpios nunca me verão como sendo uma pessoa de “bem” simplesmente porque fui avisada pelo meu Senhor de que todos me odiarão por causa Dele (Mateus 10:22) portanto não espero o aplauso ou reconhecimento daqueles que são incrédulos. Depois parece-me excessivo que a Ana também me acuse de desonestidade intelectual quando você própria não sabe quais são as reais intenções por trás dos autores desta carta e portanto recorre a “probabilidades” por não saber em concreto; e ainda estabelece “equivalências” numa interpretação livre da sua parte acerca dos meus comentários. Podemos tirar conclusões do que está escrito, fazer as nossas próprias interpretações baseadas nas nossas cosmovisões e deixarmos os excessos de parte.

        “Concordo, SAL. Não faz parte do âmbito da ciência “provar a existência de Deus.” Por isso mesmo “NÃO faz parte do seu âmbito provar” que “o universo [é] o efeito do Poder Criativo e Sobrenatural do Deus da Bíblia”.

        A Ana esquece-se de que não há contradição nenhuma entre a ciência e o conhecimento de Deus. Existe é uma contradição entre a ciência materialista e o conhecimento de Deus. Existe uma cumplicidade entre a verdadeira ciência e a verdade de Deus.
        Além de que a fé é a certeza daquilo que espero e a prova daquilo que não vejo e sem fé é impossível agradar a Deus porque quem Dele se aproxima precisa crer que Ele existe e recompensa aqueles que O buscam. Portanto, o meu axioma é a verdade das Escrituras Sagradas e até agora o que a ciência pôde observar e estudar em nada as contraria.

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  5. jephsimple says:

    O Evolution News and Views fala sobre o 1° Congresso do Design Inteligente no Brasil.

    Quem vai parar o design? Os evos???

    http://www.evolutionnews.org/2014/10/intelligent_des_20090211.html

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  6. Ana Silva says:

    Lucas:

    O Lucas fez, vou acreditar que sem querer, uma manobra típica dos criacionistas: Defender uma posição puramente criacionista associando-a a uma causa legítima em ciência.

    O Lucas associou dois conceitos distintos e completamente contrários: a defesa da pluralidade na ciência, feita pelos autores da carta que postou, com a defesa de que “o universo [é] o efeito do Poder Criativo e Sobrenatural do Deus da Bíblia”, que os cientistas não defendem.

    O Lucas fez isto quando associa a carta ao seu comentário. Não é necessário dizê-lo explicitamente, basta juntar a carta dos cientistas ao comentário final.

    A associação é feita na cabeça de quem lê, concordo. Mas se o objectivo do Lucas não é criar essa associação para quê, então, recorrer à carta para defender que “é irracional [não] colocar toda a nossa fé […] na Palavra do Eterno e Omnisciente Criador”? Principalmente, como o próprio Lucas reconhece, porque os cientistas signatários da carta não defendem DE TODO o mesmo que o Lucas defende?

    O Lucas fez esta associação sem sequer pedir a autorização dos autores da carta ou, mais grave, sequer confirmar se algum dos cientistas signatários tem uma visão minimamente próxima da sua.

    Num comentário anterior o Lucas afirmou de forma algo arrogante: “[os cientistas signatários] não têm poder nenhum para limitar o que eu posso comentar em relação às palavras deles”. Isso seria verdade se o Lucas se bastasse a “comentar”, fazendo uma COMPARAÇÃO entre o que o Lucas defende e o que os cientistas defendem. Mas o Lucas não fez bem isso, o Lucas fez apenas UMA ASSOCIAÇÃO ERRÓNEA.

    O que o Lucas fez é uma espécie de “mine quoting”, uma citação abusiva, levada ao extremo. O Lucas coloca todo um texto, toda a carta, num contexto MUITO diferente do objectivo original dos seus autores. Por esta razão o que o Lucas fez pode ser classificado como desonestidade intelectual.

    Mas o mais GRAVE é que após ter admitido que os cientistas signatários da carta não têm a mesma visão de ciência que o Lucas e de, do alto da sua certeza absoluta, o Lucas ter decidido que os cientistas “não têm poder nenhum para limitar o que eu posso comentar em relação às palavras deles”, o Lucas se RECUSE a adicionar ao seu comentário original um simples facto:
    – os cientistas signatários da carta não defendem o que o Lucas conclui recorrendo à mesma. Estes cientistas não defendem que “o universo [é] o efeito do Poder Criativo e Sobrenatural do Deus da Bíblia”

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    • jephsimple says:

      Ana, … E uma breve referência ao Sal …

      Desculpe,

      Mas aqui nós estamos na mesma: O universo é uma criação e não um acidente.
      Ou então: O universo é um acidente e não uma criação.

      Oras, os materialistas já sabem a resposta: Foi qualquer acidente, menos um criador.

      Agora se a Ana tem uma terceira possibilidade então ela que nos diga, ou então já sabemos que ela tem CERTEZA que foi alguma causa “natural” [se é que é lógico existir causa natural para o natural], acidental, dispensando a necessidade de um criador.

      Depois a Ana respondeu ao Sal, concordando que a ciência não pretende se posicionar com relação a Deus, sobre sua existência/inexistência… Então podemos dizer que a ciência não tem como objetivo provar que o universo surgiu por acidente. Enfim apenas podemos inferir uma causa, crendo nela por lógica. E eu creio que o teísta pode confiar e ter fé ABSOLUTA NA LÓGICA, na razão; o ateu, materialista, naturalista, não!

      ______________________________________________________________________

      Desonestidade intelectual é a censura contra a liberdade acadêmica cometida por fanáticos cientificistas, um ato covarde, repugnante. Se os naturalistas querem manter sua posição, fazer seus trabalhos, que façam! Mas não censurem os que não possuem a mesma crença. Sou totalmente contra essa censura ridícula, desesperada.

      O que me chama a atenção não é a teoria do Big Bang em si, mas sim a propaganda naturalista, como se a mesma fosse um fato incontestável, como se a ciência já tivesse nos fornecido a resposta exata do por que existimos, isso claro, descartando a crença dos religiosos, que de um modo geral creem em algum tipo de criador. Enfim é corriqueiro canais como o Discovery, vender a ideia de que o universo começou tal como diz o modelo do Big Bang e depois a vida acidentalmente surgiu, e acidentalmente evoluiu.

      Eu realmente creio que muito dos signatários [pra não dizer todos] não creem num criador pessoal, onipotente, onipresente, onisciente e eterno.

      Mas os mesmos vêem como qualquer criacionista, ou qualquer acadêmico especializado vê : Uma teoria cheia de buracos, ad hocs… Em desacordo com os dados reais.

      Já pela biologia; quem ousa se opor a Darwin, fora o Criacionismo e o ID , ao menos com referência a evolução cega, acidental? …Shapiro?

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      • Ana Silva says:

        Jephsimple:

        “Então podemos dizer que a ciência não tem como objetivo provar que o universo surgiu por acidente.”

        Concordo. A ciência tem apenas de procurar saber, estudar como é e como tem sido o Universo ao longo dos tempos. A ciência não tem de apontar ao Universo uma causa inicial. É por isso que podem ser cientistas pessoas de todos os credos.

        “eu creio que o teísta pode confiar e ter fé ABSOLUTA NA LÓGICA, na razão; o ateu, materialista, naturalista, não!”

        Não percebo porquê, Jephsimple.

        “Desonestidade intelectual é a censura contra a liberdade acadêmica cometida por fanáticos cientificistas, um ato covarde, repugnante.” Esta descrição também pode ser aplicada a “fanáticos criacionistas”, principalmente se empregam tácticas censuráveis para defender a sua cosmovisão (como fazer associações erróneas de forma implícita).

        “Como se a ciência já tivesse nos fornecido a resposta exata do por que existimos, isso claro, descartando a crença dos religiosos, que de um modo geral creem em algum tipo de criador.”

        Como referi ao SAL e o Jephsimple indicou concordar: “Não faz parte do âmbito da ciência “provar a existência de Deus.”” Nem faz parte da ciência provar a não existência de Deus.

        O conhecimento científico é um conhecimento a prazo. As teorias científicas estão sempre a prazo, mantêm-se até aparecer novas teorias que explique melhor os fenómenos naturais. Por isso não é objectivo da ciência “fornecer a resposta exacta” para nada.

        Em ciência não existem respostas “exactas” e/ou “absolutas”.É objectivo da ciência apresentar a melhor explicação científica neste momento, de acordo com a interpretação dos dados que são conhecidos neste momento.

        “É corriqueiro canais como o Discovery, vender a ideia de que o universo começou tal como diz o modelo do Big Bang e depois a vida acidentalmente surgiu, e acidentalmente evoluiu.”

        É esperado que os documentários sobre temas científicos sigam o que é consensual na comunidade científica, a menos que o objectivo do documentário seja exactamente falar em teorias científicas alternativas.

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      • Ana Silva says:

        Lucas:

        “Eu não preciso de pedir autorização aos cientistas para fazer uma inferência com base nas suas conclusões.”

        Em teoria, não, Lucas, não tem. Mas MORALMENTE devia. Isto tendo em conta a forma como o Lucas/Mats usa a carta dos cientistas, concluindo algo que, de acordo com você próprio, Lucas, admitiu, vai contra a visão dos cientistas signatários.

        Que “inferência” foi essa? A de que “o universo [é] o efeito do Poder Criativo e Sobrenatural do Deus da Bíblia”?

        Se sim, fica a pergunta: Como é que o Lucas infere isso A PARTIR da carta dos cientistas,quando o que estes defendem é o seu direito a receber “financiamento [para] investigações feitas à validade do big bang, e as suas alternativas” de forma a “permitir que o processo cientifico determinasse qual o mais correcto modelo em torno da história do universo.”?

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      • Lucas says:

        “Eu não preciso de pedir autorização aos cientistas para fazer uma inferência com base nas suas conclusões.”

        Em teoria, não, Lucas, não tem. Mas MORALMENTE devia.

        Também não porque qualquer pessoa (excepto a Ana) claramente vê que aquilo que eu disse é distinto das palavras dos cientistas cépticos do big bang.

        Isto tendo em conta a forma como o Lucas/Mats usa a carta dos cientistas, concluindo algo que, de acordo com você próprio, Lucas, admitiu, vai contra a visão dos cientistas signatários.

        Eu não sei qual é a religião destes cientistas que estão cépticos do big bang, mas as minhas conclusões em nada colocam palavras na boca destes cientistas (Acho que é a terceira vez que eu digo isto).

        Que “inferência” foi essa? A de que “o universo [é] o efeito do Poder Criativo e Sobrenatural do Deus da Bíblia”?

        Esta:
        “A teoria do big bang está errada não por falta de dedicação dos seus apologistas, mas sim porque o big bang nunca aconteceu. O universo não é o efeito de forças naturais mas sim o efeito do Poder Criativo e Sobrenatural do Deus da Bíblia. Enquanto os cientistas operarem fora deste enquadramento filosófico, todas as suas “teorias” estarão condenadas ao fracasso científico.”

        Se sim, fica a pergunta: Como é que o Lucas infere isso A PARTIR da carta dos cientistas, quando o que estes defendem é o seu direito a receber “financiamento [para] investigações feitas à validade do big bang, e as suas alternativas” de forma a “permitir que o processo cientifico determinasse qual o mais correcto modelo em torno da história do universo.”?

        A carta destes cientistas diz que o big bang não está de acordo com as evidencias, e diz que as opiniões que militam contra esta visão da astronomia são censuradas. Eu baseio-me nestas vozes, e explico o porquê do modelo naturalista para a origem do mundo estar a ser alvo de críticas por parte de outros cientistas: o universo não é o efeito de forças naturais mas do Poder Criativo do Deus da Bíblia. Em nenhuma parte do meu cometário são colocadas palavras na boca destes cientistas.

        Mais claro que isto, Ana, é impossível.

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      • SAL says:

        “eu creio que o teísta pode confiar e ter fé ABSOLUTA NA LÓGICA, na razão; o ateu, materialista, naturalista, não!”
        Não percebo porquê, Jephsimple.

        Ana,
        Porque o ateu/materialista/naturalista não pode justificar o emprego da lógica, porque quando se debate sobre a questão da existência de Deus estamos a assumir a existência das leis da lógica e também que elas são abstractas, universais e invariáveis. Se o ateu/materialista/naturalista alega que tudo é matéria em movimento e que o mundo é constituído por substâncias materiais, não pode justificar as leis da lógica que não são físicas nem podem ser fisicamente examinadas. A crença de que as leis podem ser reduzidas à matéria é uma suposição que empiricamente não pode ser demonstrada e o ateu precisa de aceitar isso pela fé.
        Mas o Jephsimple disse e muito bem, que o cristão pode confiar em Deus Criador e ter fé absoluta na lógica porque ele sabe que neste universo há mais do que matéria em movimento o que possibilita as leis universais, abstractas e invariáveis porque elas estão baseadas na personalidade de Deus que é Eterno, infinito e imutável.
        É por isso que a cosmovisão ateia além de não poder dar fundamentos filosóficos para a moralidade para a ciência (porque para se fazer investigação científica é preciso assumir a uniformidade da natureza) também não tem um fundamento para o emprego da lógica.

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    • Lucas says:

      O Lucas fez esta associação sem sequer pedir a autorização dos autores da carta ou, mais grave, sequer confirmar se algum dos cientistas signatários tem uma visão minimamente próxima da sua.

      Eu não preciso de pedir autorização aos cientistas para fazer uma inferência com base nas suas conclusões.

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      • Ana Silva says:

        Lucas:

        “Qualquer pessoa (excepto a Ana) claramente vê que aquilo que eu disse é distinto das palavras dos cientistas cépticos do big bang”

        Se o que o Lucas disse “é distinto das palavras dos cientistas cépticos do big bang”” porque é que juntou as duas coisas, ao associar o seu comentário à carta dos cientistas?

        “As minhas conclusões em nada colocam palavras na boca destes cientistas ”

        Volto a perguntar: porque é que associou o seu comentário à carta dos cientistas?

        “A teoria do big bang está errada não por falta de dedicação dos seus apologistas, mas sim porque o big bang nunca aconteceu. O universo não é o efeito de forças naturais mas sim o efeito do Poder Criativo e Sobrenatural do Deus da Bíblia. Enquanto os cientistas operarem fora deste enquadramento filosófico, todas as suas “teorias” estarão condenadas ao fracasso científico.”

        O Lucas não precisa da carta para fazer esta afirmação.

        Os cientistas defendem uma coisa muito diferente do Lucas, os cientistas defendem o financiamento de projectos baseados em teorias alternativas ào Big Bang.

        Portanto: porque é que associou o seu comentário à carta dos cientistas?

        Como é que o Lucas inferiu que “o big bang nunca aconteceu” e que “enquanto os cientistas operarem fora deste enquadramento filosófico, todas as suas “teorias” estarão condenadas ao fracasso científico” a partir da carta dos cientistas?

        “Eu baseio-me nestas vozes, e explico o porquê do modelo naturalista para a origem do mundo estar a ser alvo de críticas por parte de outros cientistas: o universo não é o efeito de forças naturais mas do Poder Criativo do Deus da Bíblia.”

        Baseia-se como? Como é que o seu comentário se baseia e explica isso? Qual a sua argumentação?

        Os cientistas são claros na sua carta: Os cientistas dizem que é fundamental para o avanço da ciência que sejam financiados projectos que se baseiam em teorias alternativas ao Big Bang. Como é que o Lucas consegue relacionar o que os cientistas defendem com a defesa de que ” o universo não é o efeito de forças naturais mas do Poder Criativo do Deus da Bíblia.”?

        Como é que o Lucas relaciona estas duas coisas?
        – o pedido dos cientistas signatários para “atribuir financiamento a investigações feitas à validade do big bang, e as suas alternativas” para “permitir que o processo cientifico determine qual o mais correcto modelo em torno da história do universo;
        – a afirmação do Lucas/Mats de que “o universo não é o efeito de forças naturais mas do Poder Criativo do Deus da Bíblia.”

        A minha insistência baseia-se num facto: O Lucas/Mats ainda não apresentou de forma clara como é que baseou nas conclusões dos cientistas signatários da carta para concluir algo bastante diferente, algo que os próprios cientistas NÃO DEFENDEM (como o Lucas já admitiu).

        Dizer que concluiu (algo que fez no seu comentário à carta) não é o mesmo que explicar como concluiu (algo que, verdadeiramente, ainda não conseguiu fazer).

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      • Lucas says:

        Ana,

        Esta á a última resposta que eu vou dar em relação a este assunto. Se a Ana tem dificuldades em fazer uma distinção entre as palavras destes críticos do big bang e as minhas palavras, isso não é problema meu. Mas eu não vou perder o meu tempo com argumentozinhos de crianças de 5 anos só porque a Ana não quer ver as coisas como elas são.

        “Qualquer pessoa (excepto a Ana) claramente vê que aquilo que eu disse é distinto das palavras dos cientistas cépticos do big bang”

        Se o que o Lucas disse “é distinto das palavras dos cientistas cépticos do big bang”” porque é que juntou as duas coisas, ao associar o seu comentário à carta dos cientistas?

        Porque eu quis.

        “A teoria do big bang está errada não por falta de dedicação dos seus apologistas, mas sim porque o big bang nunca aconteceu. O universo não é o efeito de forças naturais mas sim o efeito do Poder Criativo e Sobrenatural do Deus da Bíblia. Enquanto os cientistas operarem fora deste enquadramento filosófico, todas as suas “teorias” estarão condenadas ao fracasso científico.”

        O Lucas não precisa da carta para fazer esta afirmação.

        Ninguém disse o contrário, mas não há nada de errado em fazer o mesmo comentário após esta carta.

        Os cientistas defendem uma coisa muito diferente do Lucas, os cientistas defendem o financiamento de projectos baseados em teorias alternativas ào Big Bang.

        E defendem que o big bang não está de acordo com as evidências, que é também um dos focos da carta (talvez o mis importante). Ou a Ana não leu essa parte?

        Como é que o Lucas inferiu que “o big bang nunca aconteceu” e que “enquanto os cientistas operarem fora deste enquadramento filosófico, todas as suas “teorias” estarão condenadas ao fracasso científico” a partir da carta dos cientistas?

        Essa inferência não se esgota só com as palavras destes críticos do big bang, mas é fortalecida com as mesmas.

        “Eu baseio-me nestas vozes, e explico o porquê do modelo naturalista para a origem do mundo estar a ser alvo de críticas por parte de outros cientistas: o universo não é o efeito de forças naturais mas do Poder Criativo do Deus da Bíblia.”

        Baseia-se como?

        Exactamente como está no post, e como já comentei aqui.

        Os cientistas são claros na sua carta: Os cientistas dizem que é fundamental para o avanço da ciência que sejam financiados projectos que se baseiam em teorias alternativas ao Big Bang.

        E dizem também que o big bang não está de acordo com as evidências.

        Como é que o Lucas consegue relacionar o que os cientistas defendem com a defesa de que ” o universo não é o efeito de forças naturais mas do Poder Criativo do Deus da Bíblia.”?

        Pela ausência de uma teoria naturalista de acordo com os dados, e pelas evidências em favor do que eu disse. A carta dos cientistas revela que a única alternativa (ou aquela que os naturalistas mais defendem) não está de acordo com as observações.

        A minha insistência baseia-se num facto: O Lucas/Mats ainda não apresentou de forma clara como é que baseou nas conclusões dos cientistas signatários da carta para concluir algo bastante diferente, algo que os próprios cientistas NÃO DEFENDEM (como o Lucas já admitiu).

        Estes cientistas defendem que o big bang não está de acordo com as evidências, e como tal, eles exigem que a comunidade científica não censure o financiamento para teorias alternativas. Ou a Ana está a ter problemas em ler essa parte das palavras deles?

        Dizer que concluiu (algo que fez no seu comentário à carta) não é o mesmo que explicar como concluiu (algo que, verdadeiramente, ainda não conseguiu fazer).

        Claramente, o propósito da carta (mostrar como existem cientistas que não concordam com o big bang, e que existe censura) foi atingido. A minha conclusão Cristã fundamenta-se (também) na ausência de evidências no modelo naturalista mais aceite. Se a Ana não consegue fazer uma distinção entre as minhas palavras e as minhas conclusões, e as palavras dos cientistas, isso já não é problema meu.

        ESte foi o último comentário que eu fiz em relação a este assunto. Todos os seus comentários que sigam esta linha de “pensamento” infantil serão apagados.

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      • Ana Silva says:

        Lucas:

        “Este foi o último comentário que eu fiz em relação a este assunto. Todos os seus comentários que sigam esta linha de “pensamento” infantil serão apagados.”

        Certo, aceito. Afinal o Lucas é o dono do blog, tem direito a decidir quais os comentários que aceita ou não aceita.

        Desculpe se o ofendi, Lucas. Não era essa a minha intenção.

        Irei respeitar a sua vontade de nada mais dizer sobre este assunto: não lhe pedirei mais nenhum esclarecimento sobre esta questão em particular, independentemente da minha opinião pessoal.

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      • Lucas says:

        Obrigado, Ana.

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