A datação por carbono confirma os “milhões de anos”?

Por John D. Morris, Ph.D.

DiamanteÉ bem provável que nenhum outro conceito seja tão mal entendido na ciência como a “datação por carbono”. A maioria das pessoas acredita que a datação por carbono confirma que a Terra tem milhões ou milhares de milhões de anos, mas a realidade dos factos é que este tipo de datação não pode ser usado para as rochas e nem para os fósseis, mas pode ser útil em formas de vida que ainda tenham carbono dentro de si (carne, ossos ou madeira). Uma vez que as rochas e os fósseis são compostos unicamente por material inorgânico, eles não podem ser datados segundo este método de datação.

O carbono normalmente ocorre como Carbono-12, mas o radioactivo Carbono-14 pode por vezes ser formado na atmosfera externa à medida que o Nitrogénio-14 sofre bombardeamento de raios cósmicos. O resultante C-14 é instável e entra em decaimento de volta para N-14 com uma meia-vida medida na ordem dos (aproximadamente) 5,730 anos. Consequentemente, o rácio do C-12 estável para o instável N-14, que é conhecido no ambiente aberto actual, altera com o passar do tempo dentro das espécies isoladas.

Consideremos a datação dum pedaço de madeira. Enquanto a árvore estiver viva, ela absorve o carbono proveniente da atmosfera sob a forma de dióxido de carbono – tanto o C-12 como o C-14. Mal a árvore morre, ela pára de absorver novas quantidades de carbono, e o C-14 que se encontre presente entra em decaimento. O rácio da mudança de C-12 para C-14 indica a duração temporal desde que a árvore parou de absorver carbono, isto é, desde o momento em que morreu.

Obviamente que se metade de C-14 decai no espaço de 5,730 anos, e mais outra metade noutros 5,730, depois de 10 meias-vidas (57,300) já não existiria quase nenhum traço de C-14. Logo, ninguém considera usar a datação por carbono para datas com estes intervalos. Teoricamente, esta datação pode ser útil para a arqueologia, mas não para a geologia ou a paleontologia.

Para além disso, as pressuposições sobre as quais assenta esta datação, e as condições que têm que ser satisfeitas, são altamente duvidosas; em práctica, ninguém confia neste método para datas que estão para além dos 3,000 ou 4,000 anos – e mesmo assim, só se ela poder ser confirmada através de outro método histórico.

Entre outras coisas, este método assume que a idade da Terra excede o tempo que demoraria para que a produção do C-14 esteja em equilíbrio com o decaimento do C-14. Uma vez que só seriam precisos 50,000 anos para se atingir o equilíbrio (a partir dum mundo onde inicialmente não existia nenhum C-14), esta pressuposição parecia ser boa. Mas esta crença só durou até que as aferições tivessem começado a revelar desequilíbrios significativos.

As taxas de produção ainda excedem o decaimento em cerca de 30%. Segundo as actuais taxas de produção e acumulção, todo o C-14 actual iria acumular em menos de 30,000 anos! Isto significa que a atmosfera não pode ser mais antiga que isto. Os esforços que visam salvar a datação por carbono são muitos e variados – com curvas de calibração a tentar harmonizar as “datas” de C-14 com as datas históricas – mas previsivelmente estes esforços produzem resultados altamente suspeitos.

Um tipo de pensamento de-regresso-a-Génesis insiste que o Dilúvio que ocorreu nos dias de Noé teria removido uma grande parte do carbono que existia na atmosfera e nos oceanos, especialmente à medida que o calcário (carbonato de cálcio) era precipitado. Mal os processos do Dilúvio terminaram, o C-14 lentamente começou a acumular rumo ao equilíbrio com o C-12 (uma acumulação que ainda não está completa).

Portanto, a datação por carbono não nos diz nada sobre os milhões de anos, e frequentemente exibe falta de precisão com espécimes históricos, negando da forma que nega o grande Dilúvio. Na verdade, o seu desequilíbrio aferido aponta para tal evento catastrófico que ocorreu a não muitos anos atrás.

http://goo.gl/Ma4Y0K

* * * * * * *

O Cristão que coloca que em causa a linha temporal Bíblica devido aos mitológicos “milhões de anos”, está a operar sobre uma plataforma que os próprios evolucionistas ateístas sabem não ser fiável. Se os inimigos de Deus não confiam na precisão desses “métodos de datação”, porque é que um Cristão iria duvidar da Palavra de  Deus quando esta diz que o universo foi construído no espaço de seis dias normais?

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About Mats

"Posterity will serve Him; future generations will be told about the Lord" (Psalm 22:30)
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17 Responses to A datação por carbono confirma os “milhões de anos”?

  1. Ana Silva says:

    A leitura do texto deixou-me algo curiosa sobre a relação entre C14 e rochas calcárias e com uma dúvida.

    A rocha calcária é constituída em grande parte por conchas de organismos microscópicos, feitas de carbonato de cálcio. Ao longo da sua vida os microorganismos constroem a sua concha a partir de iões carbonato e de iões cálcio existentes no mar. Uma das fontes do ião carbonato no mar é o dióxido de carbono presente na atmosfera.

    Ora existindo C14 na atmosfera, é de esperar que existe dióxido de carbono com C14, pelo que também é de esperar que exista C14 no ião carbonato dissolvido no mar (visto que uma boa parte do ião carbonato dissolvido tem origem no dióxido de carbono atmosférico). Logo seria de esperar que durante a sua existência os organismos microscópicos tenham integrado C14 nas suas conchas.

    Mais ainda, não há indicações que os raios cósmicos, responsáveis pela formação de C14 na atmosfera, só tenham apareceram depois do Dilúvio. (visto que a fonte de raios cósmicos parecem ser estrelas que “se tornaram” supernovas e não há razão para acreditar que estas não se formavam antes do Dilúvio). Desta forma não há razão para acreditar que a taxa de formação de C14 tenha variado de forma muito considerável antes e depois do Dilúvio Universal.

    Sendo assim, se a maioria das rochas calcárias se formou em consequência do Dilúvio Universal, que ocorreu há perto de 4000 anos e sabendo-se que o tempo médio de vida do C14 é ligeiramente superior a 5000 anos, seria de se esperar que o método de datação de carbono fosse ainda hoje viável em rochas calcárias, não?

    É que, se não me falha a memória, existem objectos datados pelo método de datação de C14 com idades perto de 4000 anos cuja datação não é contestada e é até confirmada por outros métodos de datação.

    Então, tendo em conta os factos que apresentei, porque é que o método de datação de carbono não é usado para datar rochas calcárias?

    Algum dos factos que apresentei está errado? Se sim, qual e porquê?

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    • Ana Silva

      Mais ainda, não há indicações que os raios cósmicos, responsáveis pela formação de C14 na atmosfera, só tenham apareceram depois do Dilúvio. (visto que a fonte de raios cósmicos parecem ser estrelas que “se tornaram” supernovas e não há razão para acreditar que estas não se formavam antes do Dilúvio).

      Diante da fé de que nossa atmosfera atual, se assemelhava a atmosfera pré-diluviana, concordo contigo.
      Porém, se deixarmos esta fé de lado, e assumirmos que a atmosfera vigente no período do Dilúvio era diferente da que possuímos hoje (Possuindo uma camada que bloqueia mais intensamente a ação de raios cósmicos), o “teor” do C14 que hoje temos na atmosfera, seria completamente diferente do “teor” que teríamos antes do dilúvio, logo o resultado da datação seria distorcido.
      Nós temos comprovações empíricas desta distorção, quando observamos a datação realizadas em moluscos (Caracóis), nos quais os VIVOS apresentavam idades de milhares de anos.

      (Fonte: Science, volume 224 – 1984 p.58-61 / M.S Keith and G.M Anderson, Radiocarbon Dating: Fictitious results with Mollusk Shell , Science, 1963, P.634)

      A justificativa dos cientístas a respeito desta distorção, foram justamente o AMBIENTE em que os seres se encontravam, onde sua “atmosfera” (no caso o fundo das águas) bloqueavam a ação dos raios cósmicos, modificando o “teor” do C14 absorvido por eles.

      Interessante que apenas fontes cracionistas se refiram a tais “resultados altamente suspeitos”. Nenhuma instituição científica não criacionista refere isso, pelo contrário.

      Esta enganada. Até mesmo cientistas adeptos da fé evolucionista, colocam em causa o método de datação que eles utilizam como base.
      O Mats já citou vários exemplos neste blogue e o Anderson (assim como outros comentadores) também o fizeram em outros comentários.

      Claro, muito importante, que é necessário saber qual a variação da concentração de C14 ao longo do tempo. E esta pode sempre variar.

      A variação DETECTADA HOJE, no decaimento radioativo, tem várias causas:
      Rotação do sol, Tempestade solar, Manchas solares, etc…
      Porém perceba que HOJE as diferenças se focam nos astros EXTERIORES a Terra.
      Em nenhum momento cogitou-se uma mudança na ATMOSFERA, no qual pudesse implicar em uma variação.
      Porque? Porque no período VERIFICÁVEL, não vimos uma mudança significativa na atmosfera que levaria a tal distorção.
      Porém, não há como comprovar que a atmosfera foi a mesma há 6000 atrás. Apenas ESTIMA-SE, pela FÉ, que a mesma permaneceu constante a todo tempo.
      Aí é que entra a fragilidade do método, pois a mesma depende da FÉ uniformitarista (no caso, uniformitarismo atmosférico) para se manter vigente.
      Não há nenhuma corroboração in loco de que tal alegação foi verdadeira.

      Por esta razão foram feitas comparações entre o método de datação por C14 e outros métodos de datação, incluindo um baseado no lago Suigetsu, situado no Japão (de que são conhecidos 50000 anos de registo de sedimentação – http://www.nature.com/news/core-sample-sends-carbon-clock-farther-back-in-time-1.11622).

      Alguem viveu 50.000 anos para corroborar empiricamente que esta sedimentação ocorreu neste suposto período?
      Veja o argumento que utilizaste, citas um método SEM VERIFICAÇÃO IN LOCO, para “corroborar” outro método que, igualmente, não possui verificação in loco.

      Além deste argumento se tratar de um alicerce construído na areia (visto que não há uma comprovação empírica), ele se caracteriza um raciocínio circular.
      Um método é “ajustado” conforme outro método e o outro método é “ajustado” conforme o primeiro método.
      Com outras palavras, o que está a alegar é que a estratigrafia “corrobora” o C14 que por sua vez foi “corroborado” pela estratigrafia.

      Mas, mais uma vez, a grande maioria da comunidade científica (com excepção de cientistas criacionistas) aceita a datação por C14 como um método bastante viável para datação.

      Há 1500 anos, a grande maioria da POPULAÇÃO MUNDIAL aceitavam o argumento de que a Terra era plana.
      A Terra foi plana algum dia só porque a maioria acreditava, Ana?

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      • Ana Silva says:

        Diogo:

        “Se deixarmos esta fé de lado, e assumirmos que a atmosfera vigente no período do Dilúvio era diferente da que possuímos hoje (Possuindo uma camada que bloqueia mais intensamente a ação de raios cósmicos), o “teor” do C14 que hoje temos na atmosfera, seria completamente diferente do “teor” que teríamos antes do dilúvio, logo o resultado da datação seria distorcido”

        Realmente, se a atmosfera tivesse condições diferentes das actuais, com “uma camada que bloqueia mais intensamente a ação de raios cósmicos” a concentração de C14 seria diferente nessa altura.

        Existem provas (pelo menos a nível de rochas) de que a constituição da atmosfera foi variando ao longo do tempo. Por exemplo existem indicações de que há muito, muito tempo atrás a atmosfera quase não tinha oxigénio (que actualmente constitui cerca de 20% da atmosfera).

        Mas nunca encontrei nada sobre a “atmosfera vigente no período do Dilúvio”, confesso. O Diogo pode indicar-me estudos científicos publicados algures (não precisa de ser uma revista científica, com revisão por pares) que se baseiam em dados concretos e sem recorrer (pelo menos apenas) aos Relatos Bíblicos?

        É preciso não esquecer que o método de datação de C14 apresenta resultados concordantes com outros métodos de datação diferentes.

        “Apenas ESTIMA-SE, pela FÉ, que a mesma permaneceu constante a todo tempo.”

        O estudo da composição da atmosfera ao longo do tempo é feito recorrendo a vários métodos. Um desses métodos, por exemplo é o estudo de colunas verticais de gelo recolhidas na Antárctida. Outro é o estudo de rochas. Em conjunto estes estudos provam a existência de catástrofes (como por exemplo erupções vulcânicas) que criaram alterações significativas na atmosfera (incluindo na sua composição).

        “Em nenhum momento cogitou-se uma mudança na ATMOSFERA, no qual pudesse implicar em uma variação. Porque? Porque no período VERIFICÁVEL, não vimos uma mudança significativa na atmosfera que levaria a tal distorção. […] Não há nenhuma corroboração in loco de que tal alegação foi verdadeira.”

        O Diogo defende que, porque não estivemos lá, não há forma de confirmarmos a 100% de que processos que hoje em dia vemos (observamos de forma cientificamente comprovada) desenrolarem-se exactamente da mesma forma ao longo de décadas, mesmo séculos, também aconteciam da mesma forma há 6000 anos?

        Defende o Diogo que, só porque não observamos “in loco” um fenómeno não podemos inferir que ele aconteceu e como aconteceu, baseados em dados recolhidos?

        Sendo assim acredito que, mais uma vez, o Diogo se baseia em estudos científicos publicados algures (não precisa de ser uma revista científica, com revisão por pares) que se baseiam em dados concretos e sem recorrer (pelo menos apenas) aos Relatos Bíblicos. Pode indicar-me algum?

        Veja, Diogo, que estudos diferentes, com ponto de partida diferentes (rocha, gelo), dão resultados concordantes entre si. Sendo assim porque haveríamos de descartar esses estudos e esses resultados? Baseados em quê?

        “Há 1500 anos, a grande maioria da POPULAÇÃO MUNDIAL aceitavam o argumento de que a Terra era plana. A Terra foi plana algum dia só porque a maioria acreditava, Ana?”

        “Há 1500 anos a grande maioria da população mundial aceitavam o argumento de que a Terra era plana” por falta de conhecimento científico. Não havia (ou, quando havia, não era aceite) provas em contrário. Hoje em dia todo o nosso conhecimento cientifico aponta para uma Terra esférica.

        O mesmo se aplica para a constituição da atmosfera: hoje em dia todo o nosso conhecimento cientifico (baseado em dados concretos recolhidos por estudos científicos) aponta para uma determinada evolução da atmosfera ao longo do tempo.

        Será que no futuro novas descobertas poderão alterar a forma como “vemos” a constituição da atmosfera ao longo do tempo? É possível, claro. A ciência não se baseia em verdades absolutas.

        Tudo começa por um estudo cuidado. Portanto, mais uma vez Diogo. pode indicar-me estudos científicos publicados algures (não precisa de ser uma revista científica, com revisão por pares) que se baseiam em dados concretos e sem recorrer (pelo menos apenas) aos Relatos Bíblicos?

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      • Maria Teodósio says:

        A Ana Silva disse:
        «O mesmo se aplica para a constituição da atmosfera: hoje em dia todo o nosso conhecimento cientifico (baseado em dados concretos recolhidos por estudos científicos) aponta para uma determinada evolução da atmosfera ao longo do tempo.» – Mais ainda… Não evidências suficientes para concluir que tenha sequer havido um dilúvio universal – e um dilúvio universal não produziria os fósseis que hoje observamos, com as respectivas datações.

        A Ana também disse:
        «Sendo assim acredito que, mais uma vez, o Diogo se baseia em estudos científicos publicados algures (não precisa de ser uma revista científica, com revisão por pares) que se baseiam em dados concretos e sem recorrer (pelo menos apenas) aos Relatos Bíblicos. Pode indicar-me algum?» Eu seria um pouco mais elitista, pois é mais provável que um estudo que não passou por revisão de pares tenha erros vários e que os dados apresentados não apoiem as conclusões do que os que foram revistos (no caso dos primeiros não há qualquer filtro de “controlo de qualidade”), pelo que eu não quereria arriscar tanto a desperdiçar o meu tempo.

        Quando ao Diogo, ele gosta muito da palavra “fé”. Parece-me é que ele acredita nisso da variação do carbono 14 na época do dilúvio por fé (como ele tanto gosta de dizer), pois não o vejo a fornecer evidências.

        Quanto às acusações dos criacionistas relativamente aos métodos de datação, isto poderá ser útil: https://www.lpl.arizona.edu/~matthewt/yeclaimsbeta.html#magfield
        [Por exemplo:
        «Dr. Hovind (R2): The C-14 decay rate is not constant. Several factors, including the 11-year sunspot cycle, affects its rate of decay.
        R2. It is painfully obvious that Dr. Hovind knows next to nothing about carbon-14 dating! Changes in the sunspot cycle do have a noticeable, short-term effect on the rate of C-14 production inasmuch as sunspots are associated with solar flares, which produce magnetic storms on Earth, and the condition of the earth’s magnetic field does affect the number of cosmic rays reaching the earth’s upper atmosphere. (Carbon-14 is produced by energetic collisions between cosmic rays and molecules of nitrogen in the upper atmosphere.) Sunspots have absolutely nothing to do with the rate of C-14 decay, which defines the half-life of that radioactive element. Dr. Hovind has confused two completely different concepts.
        Quantum mechanics, that stout pillar of modern physics, which has been verified in so many different ways that I couldn’t begin to list them all even if I had them at hand, gives us no theoretical reason for believing that the C-14 rate of decay has changed or can be significantly affected by any reasonable process. We also have direct observation:

        “That radiocarbon ages agree so closely with tree-ring counts over at least 8000 years, when the observed magnetic effect upon the production rate of C-14 is taken into account, suggests that the decay constant itself can be assumed to be reliable.”»]

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      • Maria Teodósio says:

        Bem, agora mesmo encontrei este texto que fala em pequenas flutuações sazonais no decaimento radioactivo (que terá a ver com a emissão de partículas solares) – mas são PEQUENAS* flutuações. Não há evidências para mais do que isso. E sim, os cientistas têm isso em conta – e isso está descoberto desde 2010, pelo menos. Não vejo nada a dizer que a terra é jovem em sites sobre ciência baseados em estudos nem em artigos científicos.

        *(Caps apenas para destacar)

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      • Ana Silva

        Realmente, se a atmosfera tivesse condições diferentes das actuais, com “uma camada que bloqueia mais intensamente a ação de raios cósmicos” a concentração de C14 seria diferente nessa altura.

        Exato.

        Existem provas (pelo menos a nível de rochas) de que a constituição da atmosfera foi variando ao longo do tempo.

        Concordo.

        Por exemplo existem indicações de que há muito, muito tempo atrás a atmosfera quase não tinha oxigénio (que actualmente constitui cerca de 20% da atmosfera).

        Discordo. Existem evidências empíricas de exatamente ao CONTRÁRIO.
        A oxidação presente em camadas profundas é prova disso.
        Como haveria rochas oxidadas em camadas profundas sem a presença significativa do Oxigênio?

        Mas nunca encontrei nada sobre a “atmosfera vigente no período do Dilúvio”, confesso.

        Nunca encontraste nenhuma matéria pois procuraste nos lugares errados.
        Porém não encontrar não significa não existir.

        O Diogo pode indicar-me estudos científicos publicados algures (não precisa de ser uma revista científica, com revisão por pares) que se baseiam em dados concretos e sem recorrer (pelo menos apenas) aos Relatos Bíblicos?

        Defina “dados concretos”. O que seriam “Dados concretos” a algo HISTÓRICO no qual existiu no passado e hoje não existe mais? Que tipo de dados esperas que eu te demonstre?

        É preciso não esquecer que o método de datação de C14 apresenta resultados concordantes com outros métodos de datação diferentes.

        Concordo em partes. Se os métodos forem realizados até 5.000 anos, certamente apresentarão resultados concordantes. Porém além deste período, vemos certos “ajustes” por parte dos cientistas darwinistas, nos quais tentam encaixar um método e outro, desconsiderando deliberadamente o que não lhes convém.

        O estudo da composição da atmosfera ao longo do tempo é feito recorrendo a vários métodos. Um desses métodos, por exemplo é o estudo de colunas verticais de gelo recolhidas na Antárctida. Outro é o estudo de rochas. Em conjunto estes estudos provam a existência de catástrofes (como por exemplo erupções vulcânicas) que criaram alterações significativas na atmosfera (incluindo na sua composição).

        Mas para existir métodos de estudo no qual “explicará” a evidência empírica é necessário uma PRESSUPOSIÇÃO, e para haver pressuposição, é necessário FÉ (visto que o mesmo não pode ser verificado empiricamente).
        No caso, como disse anteriormente, a FÉ de que houveram uniformitarismo geológico/atmosférico é o que norteia os métodos de datação naturalista.
        Se esta fé estiver errada (como eu, particularmente tenho certeza que sim), todo estes métodos de nada valem (pelo menos no período não observado)

        O Diogo defende que, porque não estivemos lá, não há forma de confirmarmos a 100% de que processos que hoje em dia vemos (observamos de forma cientificamente comprovada) desenrolarem-se exactamente da mesma forma ao longo de décadas, mesmo séculos, também aconteciam da mesma forma há 6000 anos?

        Confirmar 100% não. Podemos conjecturar mas nunca afirmar categoricamente, dogmatizando esta conjectura.

        Defende o Diogo que, só porque não observamos “in loco” um fenómeno não podemos inferir que ele aconteceu e como aconteceu, baseados em dados recolhidos?

        Não. Nunca defendi que não poderemos conjecturar. Apenas defendi que o dogmatismo em torno de algo que não foi corroborado empiricamente, é errado.
        Vocês, naturalistas darwinistas, dogmatizam o que não foi observado.
        Por exemplo, afirmam categoricamente que a Terra é extremamente velha, conforme os métodos que inventaram, como se esta fosse a verdade imutável (Dogma).
        Porém vocês se esquecem que estes métodos exigem premissas fundamentados em crenças (nas quais não podem ser observadas).
        Esta é a minha objeção.

        Sendo assim acredito que, mais uma vez, o Diogo se baseia em estudos científicos publicados algures (não precisa de ser uma revista científica, com revisão por pares) que se baseiam em dados concretos e sem recorrer (pelo menos apenas) aos Relatos Bíblicos. Pode indicar-me algum?

        Eu me baseio nos estudos científicos, nos relatos Bíblicos e nas evidências empíricas.
        Elas não são mutuamente exclusivas.
        Porém quanto a seu pedido, solicito um esclarecimento a respeito de sua demanda.
        Desejas estudo sobre o que? Qual tema?

        Veja, Diogo, que estudos diferentes, com ponto de partida diferentes (rocha, gelo), dão resultados concordantes entre si. Sendo assim porque haveríamos de descartar esses estudos e esses resultados?

        Tu sabes como funciona o método de datação? sabe como foram elaborados? Como foram “calibrados”?
        Há evidências de manipulação de resultados quando os dados analisados extrapolam uma data superior a 5000 anos.

        No processo de definição de um método, cientistas naturalistas coletam vários dados divergentes e descartam aqueles nos quais se chocam com suas crenças.
        Todo modelo em sí é norteado pelo partidarismo darwinista, ou seja, estipula-se a priori a idade e depois trabalha-se para que os resultados sejam conforme lhes agradam.

        Diante tamanha desonestidade intelectual, não vejo como um argumento sólido, a favor da suposta veracidade, a “forçada” concordância que os métodos possuem entre si.

        O mesmo se aplica para a constituição da atmosfera: hoje em dia todo o nosso conhecimento cientifico (baseado em dados concretos recolhidos por estudos científicos) aponta para uma determinada evolução da atmosfera ao longo do tempo.

        “Evolução” é uma “entidade” existente apenas na mente dos crentes darwinistas.
        No mundo real não há evolução, há aumento de entropia (e acúmulo de conhecimento, que é outra coisa).

        E ao contrário de sua alegação, não, nenhum dado recolhido aponta para esta crença. Os MÉTODOS (forjados e forçados) utilizados sobre estes dados é que tentam (desesperadamente) demonstrar isso.

        Estou mentindo? Pois bem, mostre uma ÚNICA evidência EMPÍRICA, na qual ausente destes métodos, indicariam esta suposta “evolução” da Atmosfera.

        Será que no futuro novas descobertas poderão alterar a forma como “vemos” a constituição da atmosfera ao longo do tempo? É possível, claro. A ciência não se baseia em verdades absolutas.

        Para FATOS (evidências corroboradas empiricamente), não há mudanças, há incrementos. Porém para conjecturas sem nenhuma verificação in loco, sim, há mudanças, pois nem sempre o que se pensa, sem verificação, é o que acontece.

        Portanto, contrariando o seu pensamento, em ciência HÁ SIM verdades absolutas (Dogmas). Estas verdades são os dados que analisamos empiricamente, nos quais não serão alterados. (Leis Científicas)
        Estou errado? Pois bem, como perguntei em nosso antigo debate e tu não respondeste, perguntarei novamente:
        Mostre uma ÚNICA evidência empiricamente comprovada (Lei científica verificável) na qual foi tomada como falsa posteriormente.
        Tens alguma?

        Tudo começa por um estudo cuidado. Portanto, mais uma vez Diogo. pode indicar-me estudos científicos publicados algures (não precisa de ser uma revista científica, com revisão por pares) que se baseiam em dados concretos e sem recorrer (pelo menos apenas) aos Relatos Bíblicos?

        Ana, este site é cheio de links e indicações científicas, nas quais não recorrem a Bíblia. Será que mesmo depois de tantos anos frequentando este recinto, não deste conta disso?
        Porque me pede indicações em um sitio cheio delas?

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  2. Ana Silva says:

    “As taxas de produção ainda excedem o decaimento em cerca de 30%. Segundo as actuais taxas de produção e acumulação, todo o C-14 actual iria acumular em menos de 30,000 anos! Isto significa que a atmosfera não pode ser mais antiga que isto.”

    Não. Se esta afirmação for correcta significa apenas que a produção de C14 apenas teria começado há 30000 anos.

    Fica uma dúvida: o autor do texto postado defende que a concentração de C14 está a aumentar na atmosfera? Baseado em quê?

    “Os esforços que visam salvar a datação por carbono são muitos e variados – com curvas de calibração a tentar harmonizar as “datas” de C-14 com as datas históricas – mas previsivelmente estes esforços produzem resultados altamente suspeitos.”

    Interessante que apenas fontes cracionistas se refiram a tais “resultados altamente suspeitos”. Nenhuma instituição científica não criacionista refere isso, pelo contrário. Em que factos se baseiam autores criacionistas, como é o caso de John Morris, autor do texto postado para defender que “os esforços que visam salvar a datação por carbono” “produzem resultados altamente suspeitos”?

    Existe uma questão importante a considerar na datação de C14. Este método baseia-se no facto de que os seres vivos integram C14 na sua constituição ao longo da vida,via fotossíntese ou via alimentação. No entanto, quando morrem os seres vivos deixam de fazer fotossíntese ou de se alimentar. Por esta razão a partir da sua morte a concentração de C14 nos seres vivos começa a diminuir de acordo com a taxa de decaimento de C14.

    O método de datação por C14 baseia-se na relação entre C14 e C12 presentes na amostra no momento em que esta é datada e a relação entre C14 e C12 no momento em que o ser vivo que deu origem à amostra morreu. É só.

    Claro, muito importante, que é necessário saber qual a variação da concentração de C14 ao longo do tempo. E esta pode sempre variar.Por esta razão foram feitas comparações entre o método de datação por C14 e outros métodos de datação, incluindo um baseado no lago Suigetsu, situado no Japão (de que são conhecidos 50000 anos de registo de sedimentação – http://www.nature.com/news/core-sample-sends-carbon-clock-farther-back-in-time-1.11622).

    Mas, mais uma vez, a grande maioria da comunidade científica (com excepção de cientistas criacionistas) aceita a datação por C14 como um método bastante viável para datação. Mesmo aceitando que o método não é 100% perfeito (pois nenhum método de datação é totalmente isento de erro) a datação de C14 ainda dá resultados fiáveis quando comparada com outros métodos.

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    • jephsimple says:

      Este seu comentário me fez lembrar sobre este vídeo que foi censurado.

      Por que foi censurado… Oras :

      >>> Aqui estão os dez dogmas da ciência oficial, segundo Sheldrake. Ele afirma que, quando se observa cada uma dessas ideias cientificamente, vê-se que elas não são de fato verdadeiras:
      1. A natureza é mecânica, ou assemelhada a uma máquina.
      2. Toda matéria é inconsciente.
      3. As leis ou constantes da natureza são fixas.
      4. A quantidade total de matéria e energia é sempre a mesma.
      5. A natureza não tem propósito.
      6. A hereditariedade biológica é material.
      7. Memórias são guardadas dentro do seu cérebro.
      8. Sua “mente” (consciência) está dentro da sua cabeça.
      9. Fenômenos psíquicos como a telepatia não são possíveis.
      10. A medicina mecanicista é o único tipo de medicina que funciona.

      (A maior prova que estamos diante de homens com seus dogmas declarados falsamente de ciência é a sua censura descarada!)

      Rupert Sheldrake – The Science Delusion BANNED TED TALK – Dogmas da ciência

      ______________________________________________________________________

      Especificamente me fez lembrar sobre a velocidade da luz…. Assim como a precisão do método de datação. … “Idade” do universo, idade da terra…

      A velocidade da luz é constante? Eu achava que sim…

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      • Ana Silva says:

        Jephsimples:

        Não tive a possibilidade de ver o vídeo que apresenta Jephsimple. Baseio-me portanto apenas no seu comentário para referir que de acordo com a ciência actual três dos pontos que o Jephsimples refere indicados por Sheldrake não são aceites.

        3. As leis ou constantes da natureza são fixas.
        As leis da natureza são previstos por teorias científicas. Geralmente quando não “batem certos” são uma indicação de que a teoria científica não está correcta e terá de ser revista ou até substituída por outra. Por exemplo a teoria da mecânica clássica de Newton não consegue explicar o movimento de Mercúrio em torno do Sol: as leis naturais que se aplicam ao movimento de todos os outros objectos, incluindo ao movimento de outros planetas em torno do Sol e ao movimento da Lua em torno da Terra, não se aplica ao movimento de Mercúrio em torno do Sol. Neste caso a teoria de Newton teve de ser substituída pela teoria da relatividade geral.

        4. A quantidade total de matéria e energia é sempre a mesma.
        A famosa equação E=mc^2 é uma indicação de que matéria pode ser “transformada” em energia e vice-versa. Esta equação “funciona”, por exemplo, em fenómenos radioactivos. Logo o ponto 4 não é defendido pela ciência.

        10. A medicina mecanicista é o único tipo de medicina que funciona.
        Todos os médicos e investigadores na área da medicina conhecem a influência do efeito placebo, em que, por exemplo, a tomada de um comprimido de açúcar pode levar um doente a melhorar consideravelmente, mesmo não tendo nenhum efeito físico. O efeito placebo (que não é, de todo, um efeito mecanicista), por exemplo é considerado um factor muito importante na forma como um doente oncológico reage a um tratamento como a quimioterapia ou a radioterapia. Pelo que pude perceber existem inúmeros estudos sobre a importância do efeito placebo. Ou seja o ponto 10 não é defendido pela ciência.

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    • jephsimple says:

      Cara Ana,

      Pode me chamar de Jefferson… Meu nick é jeph simple e não jephsimples, as vezes parece sarcasmo.

      “Jephsimples:

      Não tive a possibilidade de ver o vídeo que apresenta Jephsimple. Baseio-me portanto apenas no seu comentário para referir que de acordo com a ciência actual três dos pontos que o Jephsimples refere indicados por Sheldrake não são aceites.”

      Não assistiu e comentou… Eu assisti e não vou responder seus pontos.

      Fiz uma referência a velocidade da luz em comparação com imprecisões em métodos que sustentam posições.

      Fiz uma referência a censura descarada, desonesta feita a este vídeo.

      Materialismo,naturalismo, fisicalismo pra mim é logicamente absurdo. Uma crença semelhante a crença de que as estrelas guiam meu destino.

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      • Ana Silva says:

        Jefferson:

        Desde já as minhas sinceras desculpas quanto a escrever mal o seu nome. É para mim muito importante o respeito pelo outro, o que torna o meu lapso ainda mais importante. Mas, creia-me, foi verdadeiramente um lapso e nem sequer tinha noção de que já o tinha feito antes.

        Em geral uso o nome que é apresentado no início de cada comentário a que respondo porque parto sempre do princípio que é esse o nome pelo qual o comentador quer ser tratado (faço isso com o harmo1979, por exemplo, embora tenha a certeza que este comentador não terá um nome próprio que inclui números).

        Também nunca pensei que o seu nome fosse Jefferson, porque esse não é um nome comum em Portugal. Confesso até que pensava que Jehp fosse um diminutivo de José.

        Mas pronto. Desde que não se importe, passo a trata-lo pelo seu nome próprio, Jefferson. Desta forma deixo de correr o nome de voltar a escrever mal novamente o seu “nickname” (penso que é assim que se diz), que concordo não é algo muito correcto e pode dar azo a más interpretações.

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    • jephsimple says:

      Cara Ana,

      “Desde já as minhas sinceras desculpas quanto a escrever mal o seu nome.”

      Imagina,

      Deixa eu explicar,

      Outros sites que de vez em quando comento, alguns (não todos) costumam usar de sarcasmo, usando de propósito jephsimples. A pronuncia é em inglês; aqui no Brasil meu nome é muito comum rsrsrsrs, então tive que inventar pra criar e-mails, blog, facebook… (jephmeuspensamentos.wordpress.com)… Esse nick name é uma “abreviatura” de jephsimplemint …. Se traduzir sem contexto, fica sem nexo.

      Tenho em mim que vc não faz parte desses, foi apenas um esclarecimento.

      Pena que palavras não possam expressar nosso estado de espírito.

      Quando escrevi este meu comentário, tinha em mente que estava a comentar a uma pessoa educada.

      Quem sou eu para não lhe desculpar? Se é que motivo há… Reconheço que tbm erro, e se por acaso, alguma vez ofendi a sua pessoa, desde já peço-lhe perdão, se o fiz, perdoa-me… Digo isso a todos.

      Uma abraço.

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  3. Anderson says:

    Ana Silva,

    O fato de os cientistas aceitarem não é prova de que o método é preciso. Talvez eles somente não tenham outro melhor. Veja que eu consultei um site “não criacionista” e lá também há a afirmação de que o método não é preciso, nem para idades menores que 10000 anos, como o seria para “milhões”?
    http://hyperphysics.phy-astr.gsu.edu/hbase/nuclear/cardat.html

    Reliability of Carbon Dating
    Bristlecone Pine Trees

    From the dating of ancient bristlecone pine trees from the western U.S., a correction curve for the carbon dating over the range back to 5000 BC has been developed. Trees dated at 4000 BC show the maximum deviation of between 600 and 700 years too young by carbon dating.

    Glacier Measurements

    Prior to carbon dating methods, the age of sediments deposited by the last ice age was surmised to be about 25000 years. “Radiocarbon dates of a layer of peat beneath the glacial sediments provided an age of only 11,400 years.

    These examples are from The Earth Through Time, 2nd Ed. by Harold L. Levin

    Krane points out that future carbon dating will not be so reliable because of changes in the carbon isotopic mix. Fossil fuels have no carbon-14 content, and the burning of those fuels over the past 100 years has diluted the carbon-14 content. On the other hand, atmospheric testing of nuclear weapons in the 1950s and 1960s increased the carbon-14 content of the atmosphere. Krane suggests that this might have doubled the concentration compared to the carbon-14 from cosmic ray production.

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    • Ana Silva says:

      Anderson:

      O site que refere apresenta dois casos específicos e pontuais. Eu também encontrei um outro exemplo com uma indicação de que a datação por C14 de amostras marítimas também poderá dar erros e como tal não deve ser usada.

      Mas dois casos pontuais não são suficientes para colocar de parte esta forma de datação. Seria importante encontrar erros sistemáticos (ou seja muitos mais exemplos semelhantes entre si), o que , pelo que pude perceber, não é o caso.

      O Anderson pode indicar-me um site não criacionista que demonstre problemas sistemáticos no uso da datação por C14 como método de datação?

      É que eu, por exemplo, encontrei problemas na datação de amostras de seres vivos marinhos, razão pela qual este método não parece ser viável para amostras de seres vivos marinhos.

      Quanto à datação no futuro de amostras que actualmente têm menos de 200 anos tenho de concordar com o site que refere, Anderson: alterações importantes na atmosfera como a queima de combustíveis fósseis (petróleo, carvão, etc.) e o teste de armas nucleares têm provocado alterações importantes na concentração de C14 na atmosfera. Estas variações alteram a relação entre C14 e C12 em seres vivos que tenham vivido há menos de 200 anos, que é a base do método de datação.

      Mas este erro/facto aplica-se apenas à datação de amostras com menos de 200 anos. É preciso não esquecer que a datação por C14 se baseia no facto de que, antes disso, a relação entre C14 e C12 se foi mantendo sensivelmente constante ao longo da vida de cada ser vivo. No entanto, após a morte de cada ser vivo a quantidade de C14 vai diminuindo de acordo com a taxa de decaimento deste isótopo radioactivo.

      Nota:
      Interessante que a taxa de queima de combustíveis fósseis seja um factor importante para colocar em causa o recurso à datação por C14 para amostras que se pensem ter menos de 200 anos. É que a ideia que está por de traz deste facto é que os combustíveis fosseis, particularmente o petróleo, se formaram a partir de restos de seres vivos, mas que esta formação ocorreu há bem mais de 50000 mil anos. É porque
      o petróleo tem uma origem tão antiga que que, embora a sua origem tenham sido seres vivos, já não existem vestígios de C14 no petróleo.

      Ou seja a falta de C14 em petróleo é, por si só, uma indicação de que o petróleo terá bem mais de 50000 anos.

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  4. jephsimple says:

    Um off topic…

    Além do materialismo destruir a si mesmo… Afinal ainda que não tomássemos conhecimento a cerca desses eventos, o materialismo continua a ser um crença que destrói a si mesmo.

    Bom :

    Quando um materialista resite a dados que confrontam sua crença… Não é átomos, químicos a batendo aleatoriamente em suas cabeças que estão a resistir…

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  5. Ciência deve respeitar o método cientifico, não é possível fazer ciência na base da adivinhação, por mais que se use fórmulas e cálculos, quando o assunto é o passado supostamente muito anterior a civilização humana, acabamos usando premissas que podem ser falsas, ou seja, as fórmulas e cálculos são alimentadas com suposições não verificáveis…

    Se tratando de história, pela lógica, só podemos usar o que os registros humanos nos possibilita usar, furar esse limite não é conhecimento, é imaginação!

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