Artigo médico fragiliza teoria da evolução

Por Casey Luskin

Medicina_Mayo_ClinicUm recente artigo científico presente na prestigiosa revista médica Mayo Clinic Proceedings, e com o nome de The Childhood Obesity Epidemic as a Result of Nongenetic Evolution: The Maternal Resources Hypothesis,” alega que, em relação às bases da hereditariedade, a síntese evolutiva moderna encontra-se fatalmente errada.

De facto, afirma o Dr Edward Archer (Universidade do Alabama), muitos aspectos da vida humana, da fisiologia, e da saúde, não fazem sentido à luz do modelo neo-Darwiniano tradicional. Falando do famoso adágio de Theodosius Dobzhansky [“Nada na Biologia faz sentido sem ser à luz da teoria da evolução”], o Dr Archer escreve:

Embora possa ser verdade que “nada na biologia faz sentido ser ser à luz da teoria da evolução”, durante a maior parte do século 20, os vectores não-genéticos da hereditariedade e as consequências evolutivas da dinâmica de desenvolvimento que culminaram no aparecimento de novos fenótipos, foram largamente ignorados.

Este é um limite à priori da hereditariedade e a evolução não tem qualquer fundamento empírico ou teórico; no entanto, visto que a teoria afecta a pesquisa, a práctica clínica, e as políticas de saúde publica, a exclusão de caminhos não-genéticos para a transmissão intergeracional da obesidade e dos fenótipos de elevado riscos foi improdutiva.

Tal como ressalvado por Harris (1904) há mais de 100 anos atrás, “A selecção natural pode explicar a sobrevivência do mais apto, mas não explica o aparecimento do mais apto.”

Dada a heterogeneidade do meio-ambiente onde o organismo pode nascer, e também do facto das interacções fenótipo/meio-ambiente serem o substrato sobre o qual a selecção natural opera, a aptidão evolutiva (isto é, a maior sobrevivência e a maior reprodução) necessita de mecanismos através dos quais as exposições ambientais salientes que geraram o (bem sucedido) fenótipo da mãe sejam traduzidas para a descendência (isto é, o “aparecimento do mais apto”).

Uma vez que alterações ambientais consideráveis normalmente ocorrem de uma geração para a outra, os fenótipos adaptativos não serão necessariamente gerados através da herança genética.

Devido a isto, eu afirmo que a “herdabilidade desaparecida” nas aceleradas alterações fenotípicas exibidas durante o século passado (isto é, hereditariedade não explicada pelos paradigmas genecêntricos) não serão encontrados no genoma, e proponho uma nova conceptualização da herança onde os vectores não-genéticos da evolução (isto é, os efeitos maternais e a evolução soció-ambiental e fenotípica) são os elementos casuais predominantes no aumento recente da prevalência da obesidade infantil.

O artigo continua, propondo um modelo não-Darwiniano através do qual a obesidade infantil tem aumentado nas últimas décadas largamente como resultado de herança não-genética, escolhas humanos, e avanços médicos (tais como as cesarianas) a influenciar os padrões do desenvolvimento humano.

(…)

http://goo.gl/LaTQGV

* * * * * * *

As palavras do médico Edward Archer fazem parte dum crescente leque de palavras provenientes de cientistas com créditos firmados a demonstrar como a teoria da evolução é cientificamente irrelevante, e como este paradigma filosófico serve, na verdade, como um obstáculo para o progresso científico e médico.

Mas, como já sabemos, a teoria da evolução não é fragilizada com as descobertas científicas e médicas uma vez que a teoria da evolução é uma filosofia de vida, ou visão religiosa do mundo, e não uma teoria científica cuja existência depende exclusivamente dos dados científicos observáveis.

Dito de outra forma, nenhuma evidência científica, ou dado observável, tem por si só o poder de fazer um evolucionista deixar de ser evolucionista porque não foram as evidências científicas que lhe fizeram acreditar nessa teoria.

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"Posterity will serve Him; future generations will be told about the Lord" (Psalm 22:30)
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22 Responses to Artigo médico fragiliza teoria da evolução

  1. «alega que, em relação às bases da hereditariedade, a síntese evolutiva moderna encontra-se fatalmente errada.» – Não encontrei nada no artigo que dissesse isto. Não, a síntese moderna não está fatalmente errada, nem mesmo à luz do que é dito no artigo – apenas não leva em consideração certos factores, que podem auxiliar as explicações em certos casos particulares, tais como este da obesidade. Mas não está “errada”.

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    • Lucas says:

      Maria

      «alega que, em relação às bases da hereditariedade, a síntese evolutiva moderna encontra-se fatalmente errada.»
      – Não encontrei nada no artigo que dissesse isto.

      Ai não?
      “Este é um limite à priori da hereditariedade e a evolução não tem qualquer fundamento empírico ou teórico” ->> Tradução: a explicação evolutiva está errada.

      – “Tal como ressalvado por Harris (1904) há mais de 100 anos atrás, “A selecção natural pode explicar a sobrevivência do mais apto, mas não explica o aparecimento do mais apto.”” ->> Tradução: a síntese evolutiva moderna encontra-se fatalmente errada neste ponto (“às bases da hereditariedade”)..

      Essencialmente, esta é a tese do autor:
      – Os evolucionistas, enganados pela sua fé em Darwin, olharam em larga medida apenas para factores genéticos na hereditariedade (especialmente na transmissão intergeracional da obesidade).
      – A ciência, por outro lado, revela que têm que se investigar noutras áreas porque as áreas evolutivo-cêntricas são claramente insuficientes e/ou erradas.

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      • Mats, essa tradução que fez do texto original em inglês é que está errada. Aqui está o original, em contexto: «Although it may be true that “nothing in biology makes sense except in the light of evolution,”5 for most of the 20th century, nongenetic vectors of inheritance and the evolutionary consequences of developmental dynamics leading to novel phenotypes were largely ignored.6, 7, 8 This a priori constraint on heritability and evolution has no empirical or theoretical foundation;»
        Leia com atenção

        «“Tal como ressalvado por Harris (1904) há mais de 100 anos atrás, “A selecção natural pode explicar a sobrevivência do mais apto, mas não explica o aparecimento do mais apto.”” ->> Tradução: a síntese evolutiva moderna encontra-se fatalmente errada neste ponto (“às bases da hereditariedade”)..» – Mats, isso é um exagero – nem neste ponto. Ela explica a maior parte. Isso não quer dizer que esteja completa – que é o que diz o autor.

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  2. «As palavras do médico Edward Archer fazem parte dum crescente leque de palavras provenientes de cientistas com créditos firmados» – Bem, então vamos ver os “créditos firmados” do professor Maciej Giertych: Comentários meus: 30/08/2014 at 17:12
    01/09/2014 at 10:01
    30/08/2014 at 16:16
    (https://darwinismo.wordpress.com/2014/08/29/professor-de-genetica/#comment-26904)

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    • * Ah, e já agora, os “créditos firmados” de James Tour, como por exemplo, formação académica, ou mesmo vontade, para compreender biologia evolutiva e genética (o próprio afirma a sua incompreensão).

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    • Lucas says:

      Bem, então vamos ver os “créditos firmados” do professor Maciej Giertych

      Já sabemos a lógica evolucionista: se ele critíca a teoria da evolução, então não é um “cientista sério” (embora tenha no seu CV anos e anos a ensinar disciplinas relevantes, ou anos e anos como antigo defensor da teoria da evolução).

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      • «Já sabemos a lógica evolucionista: se ele critíca a teoria da evolução, então não é um “cientista sério”» – Não tem nada a ver com isso. Se leu os meus comentários devia saber.

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  3. Continuando: «…a demonstrar como a teoria da evolução é cientificamente irrelevante, e como este paradigma filosófico serve, na verdade, como um obstáculo para o progresso científico e médico.» Onde é que o Mats “leu” nas palavras deste médico que ele considerava a teoria da evolução irrelevante e um empecilho? Não vejo tal coisa.

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    • Lucas says:

      Continuando: «…a demonstrar como a teoria da evolução é cientificamente irrelevante, e como este paradigma filosófico serve, na verdade, como um obstáculo para o progresso científico e médico.» Onde é que o Mats “leu” nas palavras deste médico que ele considerava a teoria da evolução irrelevante e um empecilho? Não vejo tal coisa.

      Não vês e nem foi isso que eu disse. Eu disse que as palavras dele “fazem parte dum crescente leque de palavras provenientes de cientistas com créditos firmados a demonstrar como a teoria da evolução é cientificamente irrelevante, e como este paradigma filosófico serve, na verdade, como um obstáculo para o progresso científico e médico”.

      Este médico não disse tudo isto, mas as suas palavras dão mais peso à afirmação de que a teoria da evolução é irrelevante para a ciência (mas muito importante para o ateísmo).

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      • «Não vês e nem foi isso que eu disse.» – Pois claro que não. Apenas construiu uma frase enganadora, mas de um modo algo flexível, para que possa sempre dizer: “Ah, mas não era bem isso…” Mas se alguém chegasse aqui e encarasse isso, mas sem ser com crítica e de um modo positivo, marcando pontos para o criacionismo, se calhar já não dizia “Ah, não foi isso que eu disse…”
        «Dão mais peso à afirmação de que a teoria da evolução é irrelevante para a ciência…» – Não, não dão. Até o próprio autor admite que nada na biologia faz sentido sem ser à luz da evolução.

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      • Lucas says:

        A frase não é “enganadora”.

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  4. jephsimple says:

    “Embora possa ser verdade que “nada na biologia faz sentido sem ser à luz da teoria da evolução””

    Nada mais falso…

    O certo é: “Nada em biologia evolutiva faz sentido exceto a luz da teoria da evolução cega.”
    Os materialistas, naturalistas, fisicalistas, querem extrapolar suas crenças pessoais para a realidade, no caso dos biólogos materialistas, para o que define os seres vivos.

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  5. jephsimple says:

    Com a evolução, a ciência não se torna uma busca de como a natureza funciona, ou o que provavelmente ocorreu no passado, mas sim bizarros, contos improváveis ​​que não podem ser provados errados.É a Religião impulsionando a ciência, e isso é o mais importante.

    A própria seleção natural é contada como substituta de um designer, criando a ilusão de designer… Engraçado que a ilusão de designer é cientifica e designer real … eh…eh…eh …É pseudociência, oras essa é a religião de mentes seletivas, mergulhadas em hipocrisia.

    E eu li isso de um evo:

    A distinção entre a seleção natural e seleção artificial é, bem, artificial. É essencialmente o mesmo processo.

    Ora, ora, o que Darwin chamou a seleção natural é, na verdade, um processo de eliminação.

    Veja no livro What evolution is página 118:

    Do selection and elimination differ in their evolutionary consequences? This question never seems to have been raised in the evolutionary literature. A process of selection would have a concrete objective, the determination of the “best” or “fittest” phenotype. Only a relatively few individuals in a given generation would qualify and survive the selection procedure. That small sample would be only to be able to preserve only a small amount of the whole variance of the parent population. Such survival selection would be highly restrained.
    By contrast, mere elimination of the less fit might permit the survival of a rather large number of individuals because they have no obvious deficiencies in fitness. Such a large sample would provide, for instance, the needed material for the exercise of sexual selection. This also explains why survival is so uneven from season to season. The percentage of the less fit would depend on the severity of each year’s environmental conditions.

    A seleção natural nunca poderia produzir as raças de cães que observamos. Ela pode desfazer o que a seleção artificial tem feito, mas ela não pode fazer o que a seleção artificial pode fazer. Os dois processos são muito diferentes.

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  6. jephsimple says:

    Vídeo (introdutório) interessante sobre a cosmovisão materialista.

     

     

     

    O Calcanhar de Aquiles da Evolução

     

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  7. Ana Silva says:

    Por vezes é difícil compreender o objectivo por detrás dos textos de Casey Luskin. Com o objectivo de que a teoria da evolução está em perigo enquanto teoria científica ou mesmo até completamente errada Luskin propõe-se usar exemplos que muitas vezes contrariam o que ele defende. Este texto é, aparentemente, mais um caso disso.

    Diz Luskin: “[o Dr Edward Archer ] alega que, em relação às bases da hereditariedade, a síntese evolutiva moderna encontra-se fatalmente errada.”

    Mas quem lê o artigo não chega a essa conclusão. O que Archer alega é que a hereditariedade NÃO É A ÚNICA RESPONSÁVEL por questões médicas importantes. Ou seja Archer defende que na verdade poderão existir outros factos mais importantes que poderão a estar a ser ignorados pelos investigadores na área da medicina. No artigo Archer dá o exemplo da obesidade (que é, sem sombra de dúvida, uma questão médica muito importante).

    No seu artigo Archer apresenta uma hipótese, a hipótese de que mães obesas e inactivas têm tendência para gerar crianças com um fenótipo que as torna propensas para serem obesas e que essa tendência não se deve a uma questão hereditária. Archer defende que esta hipótese poderá ser responsável pelo aumento dos casos de obesidade infantil.

    Realço: Archer apresenta uma HIPÓTESE. O artigo não apresenta dados que provem ou desprovem a hipótese de que a obesidade das mães influencie o fenótipo dos seus filhos. Não apresenta experiências nem a análise de resultados de outros artigos.

    Penso, no entanto que a hipótese de Archer pode ser facilmente estudada quer recorrendo a modelos animais (ratos, por exemplo), quer estudando casos reais de famílias numerosas (com pelo menos três filhos) em que as mães são obesas (entre outros estudos possíveis). Espero que Archer e o seu grupo de investigação possa testar a sua hipótese, porque ela é muito interessante e, a ver provada real, tem de ser tida em consideração na forma como a obesidade é vista.

    Luskin termina dizendo: “O artigo continua, propondo um modelo não-Darwiniano através do qual a obesidade infantil tem aumentado nas últimas décadas”.

    Não consigo compreender como é que Luskin pôde chegar a tal conclusão. A base da teoria apresentada por Darwin é a selecção natural, a ideia de que ao longo de gerações de uma espécie se vão mantendo os fenótipos que permitem uma melhor sobrevivência e que garante o maior número de descendência. Darwin nunca defendeu que o o fenótipo era uma consequência do material genético (Darwin nem sequer sabia o que é um gene).

    Ora no seu artigo Archer não põe propriamente em causa a selecção natural, pura e simplesmente defende que existem outras causas importantes que podem influenciar o fenótipo.

    Portanto, mais uma vez, Luskin utiliza uma fonte para chegar a uma conclusão completamente diferente da conclusão da própria fonte.

    Infelizmente o Mats acaba por fazer a mesma coisa que Luskin:

    “As palavras do médico Edward Archer fazem parte dum crescente leque de palavras provenientes de cientistas com créditos firmados a demonstrar como a teoria da evolução é cientificamente irrelevante, e como este paradigma filosófico serve, na verdade, como um obstáculo para o progresso científico e médico.”

    Archer não “demonstra como a teoria da evolução é cientificamente irrelevante”, porque Archer não nega a importância da selecção natural (pelo contrário, como demonstra o facto de se referir aos “avanços médicos” que permitem a sobrevivência de mães e bebés que dantes morriam durante o parto).

    Archer também não parece defender de forma categórica que a teoria da evolução é um “paradigma filosófico [que] serve, na verdade, como um obstáculo para o progresso científico e médico”. Archer apenas diz que se deve estudar outros factores que afectam o fenótipo (neste caso a obesidade) para lá dos factores genéticos e da hereditariedade.

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    • jephsimple says:

      Ana Silva,

      Luskin termina dizendo: “O artigo continua, propondo um modelo não-Darwiniano através do qual a obesidade infantil tem aumentado nas últimas décadas”.

      Não consigo compreender como é que Luskin pôde chegar a tal conclusão. A base da teoria apresentada por Darwin é a selecção natural, a ideia de que ao longo de gerações de uma espécie se vão mantendo os fenótipos que permitem uma melhor sobrevivência e que garante o maior número de descendência. Darwin nunca defendeu que o o fenótipo era uma consequência do material genético (Darwin nem sequer sabia o que é um gene).

       

      Eu é que não consigo entender como que uma pessoa que defende o darwinismo se esquece tão facilmente de como ela ocorre. De repente os defensores do darwinismo são tomados de amnésia.

      Primeiro: Darwin não apresentou teoria da evolução nenhuma, se é que existe mesmo alguma teoria da evolução ( Quem publicou? Aonde?). 

      Segundo: o próprio Archer concorda que a seleção natural pode explicar a sobrevivência do mais apto, MAS NÃO EXPLICA O APARECIMENTO DO MAIS APTO.

      E Terceiro: Darwin baseou sua ideia de seleção natural na seleção artificial e teologia.

      Agora, o ponto que devemos trazer a memória dos darwinistas:

      O universo não tem propósito, nem mesmo o seu passar a existir aconteceu por algum propósito. A origem da vida não tem propósito.

      E agora, A BASE da Teoria  da evolução NÃO É A SELEÇÃO NATURAL, e sim que ela é SEM PROPÓSITO.

      Cito Stephen Jay Gould … Ele veio com essa famosa experiência de pensamento:Ele sugeriu que a evolução não se repetiria: o papel dos processos aleatórios na origem da biodiversidade era muito importante e, portanto, a evolução não era previsível.

       

      Então quando Luskin diz que um modelo não darwiniano é proposto, é por que o modelo darwiniano deve obedecer essa crença materialista… A evolução não tem propósito, então tudo ocorre redutivelmente a processos físicos/químicos sem direção , sem objetivo final, sem propósito, oras são processos aleatórios.

      Oras, por mais absurdo e pobre que isso seja, e está para alem da realidade biológica, o materialista (O cosmo é tudo que existe e não tem nenhum propósito) deve se contentar com isso. Quando não ele é tomado de amnésia e começa a invocar eventos NENHUM POUCO ALEATÓRIOS, eventos tais que são encontrados de forma esmagadora na vida biológica. (Tal qual a fonte que citei de Gould)

      E voltando a citar seleção natural, para fechar meu comentário cito “What is darwinism?” de Charles Hodge (Princeton, 1870):

      Segundo ele, o naturalista inglês fez uso deste termo (seleção natural) pelo menos com nove ou dez significados diferentes. Hodge, porém, destaca apenas dois sentidos para Seleção Natural, os quais sintetizam muito bem os ideais de Darwin ao difundir tal conceito:

      1 – “Natural” como antagônico à “artificial”, ou seja, um tipo de “seleção” realizada por intermédio da ação humana com o intuito de se alcançar um determinado objetivo.

      2 – “Natural” como oposto a “sobrenatural”, isto é, algo originado a partir de um poder superior agindo na natureza.

      Desta forma, resume Hodge: “Ao fazer uso da expressão “seleção natural”, o Sr. Darwin tenciona excluir a possibilidade de um desenho ou de causas finais.” E, também assim, sintetiza Cervantes: “Por meio da construção denominada “Seleção Natural”, o objetivo dos textos de Darwin consiste em excluir desenhos e causas finais de sua descrição da natureza. Ao menos é assim para uma mente sincera do século XIX como à de Charles Hodge”.

      Bem. Foi seguindo por este atalho, que me embrenhei em Darwin a fim de encontrar alguma pista que realmente pudesse confirmar tais suspeitas. E, não foi assim tão difícil. Se não, vejamos nas próprias palavras deste naturalista como este confronto (“natural” vs “sobrenatural” ou “aleatoriedade vs propósito”) se faz tão nítido quanto a luz no pino do meio dia. Note-se, nos textos a seguir, como Charles Darwin realça esta “oposição”, demonstrando assim seu objetivo ideológico em afirmar sua filosófica posição naturalista.

      Ora, ora, ora todo o castelo do darwinismo, a própria seleção natural no fim das contas está assentado na crença, que não existe um objetivo final, não existe um propósito… Nem mesmo há qualquer propósito na seleção natural de Darwin.

      Realmente é uma explicação extraordinariamente extraordinária.

      Causa espanto a censura, ceticismo ao ID, as acusações de ser sobre religião, não testável ( engraçado que a ilusão de design é testável), não verificável, não observável. Mas o materialismo não tem nada para suportar sua crença que a natureza é como é e ao mesmo tempo não possui propósito algum, objetivo algum, inteligência alguma.

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  8. Henrique says:

    “Eu é que não consigo entender como que uma pessoa que defende o darwinismo se esquece tão facilmente de como ela ocorre. De repente os defensores do darwinismo são tomados de amnésia.”

    Como esquecemos de como ela ocorre? Você é que não sabe como ela ocorre. Você não tem autoridade nem conhecimento suficientes para criticar a Teoria da Evolução e fica falando asneiras.

    “Primeiro: Darwin não apresentou teoria da evolução nenhuma,”

    Darwin apresentou uma Teoria da Evolução conhecida como Darwinismo, que posteriormente foi aperfeiçoada por diversos cientistas e deu origem ao neo-Darwinismo.

    “se é que existe mesmo alguma teoria da evolução.”

    Esta frase é uma crença pessoal tua. Felizmente nós evolucionistas nos baseamos em evidências, e não em IDiotices.

    “( Quem publicou? Aonde?).”

    Nunca leste A Origem das Espécies, de Charles Darwin. Acho que não, afinal, criacionistas só leêm Gênesis.

    “Segundo: o próprio Archer concorda que a seleção natural pode explicar a sobrevivência do mais apto, MAS NÃO EXPLICA O APARECIMENTO DO MAIS APTO.”

    O aparecimento do mais apto é explicado pela genética, através de mutações, cross-over, cruzamentos entre heterozigotos que permitem a manifestação de genes recessivos, etc.

    “E Terceiro: Darwin baseou sua ideia de seleção natural na seleção artificial e teologia.”

    E daí? O que importa é que a seleção natural existe e funciona.

    “Agora, o ponto que devemos trazer a memória dos darwinistas:

    O universo não tem propósito, nem mesmo o seu passar a existir aconteceu por algum propósito. A origem da vida não tem propósito.”

    Quem afirma isso é você. Nenhum evolucionista afirma isso. Os processos que deram origem ao universo e os regem atualmento são ordenados, mesmo podendo ou não haver um designer (se há ou não deixo para a fé de cada um). Muito provavelmente você não vai entender essa afirmação, já que você não tem capacidade intelectual para isso e não entende as leis que regem o universo e a vida, além de estar cego pela fé criacionista.

    “E agora, A BASE da Teoria da evolução NÃO É A SELEÇÃO NATURAL, e sim que ela é SEM PROPÓSITO.”

    A base da Teoria da Evolução e o propósito dela é a seleção natural. Afirmar que ela é sem propósito é a maior IDiotice possível. Os processos que guiam a evolução, principalmente a seleção natural, são ordenados, mesmo na possibilidade de não haver designer.

    Espero que você aprenda a lição e pare de falar em evolução cega, desordenada. Cega é a fé criacionista e desordenafa é a mente criacionista.

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    • Henrique says:

      Pense bem neste esclarecimento evlucionista, jephsimples.

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    • jephsimple says:

      Pedro Henrique

      “Eu é que não consigo entender como que uma pessoa que defende o darwinismo se esquece tão facilmente de como ela ocorre. De repente os defensores do darwinismo são tomados de amnésia.”

      Como esquecemos de como ela ocorre? Você é que não sabe como ela ocorre. Você não tem autoridade nem conhecimento suficientes para criticar a Teoria da Evolução e fica falando asneiras.

       

      Mais um que acha que quem se opõe a teoria da evolução não tem autoridade e conhecimento.

       

      “Primeiro: Darwin não apresentou teoria da evolução nenhuma,”

      Darwin apresentou uma Teoria da Evolução conhecida como Darwinismo, que posteriormente foi aperfeiçoada por diversos cientistas e deu origem ao neo-Darwinismo.

       

      Falso, Darwin não apresentou teoria alguma, seu livro nem mesmo foi um publicação revisada por pares.

      Mas tudo bem, vamos ver se achamos alguma teoria da evolução.

       

      “se é que existe mesmo alguma teoria da evolução.”

      Esta frase é uma crença pessoal tua. Felizmente nós evolucionistas nos baseamos em evidências, e não em IDiotices.

      “( Quem publicou? Aonde?).”

      Nunca leste A Origem das Espécies, de Charles Darwin. Acho que não, afinal, criacionistas só leêm Gênesis.

      Realmente é uma crença minha… Mas vai que eu encontre a teoria da evolução em algum lugar?

      O livro de Darwin não é uma hipótese testável, reproduzível que foi falseada… Nem é uma revisão por pares. Foi tomado como fato sem nenhum critério cientifico de falsificação.  

       

      “Segundo: o próprio Archer concorda que a seleção natural pode explicar a sobrevivência do mais apto, MAS NÃO EXPLICA O APARECIMENTO DO MAIS APTO.”

      O aparecimento do mais apto é explicado pela genética, através de mutações, cross-over, cruzamentos entre heterozigotos que permitem a manifestação de genes recessivos, etc.

       

      E a seleção natural não explica o surgimento do mais apto, tem alguma coisa a dizer ou vai querer ensinar o processo de replicação dos seres vivos?

      “E Terceiro: Darwin baseou sua ideia de seleção natural na seleção artificial e teologia.”

      E daí? O que importa é que a seleção natural existe e funciona.

       

      Oh sim, estes mesmos que acusam o Criacionismo, a TDI de religioso, pseudo ciência, não veem nenhum problema de onde Darwin tirou suas ideias.

      Oras, a seleção funciona, mas é irrelevante para sustentar o castelo darwinista. Como podemos verificar, a seleção natural pode explicar a eliminação dos indivíduos menos adaptados, fracos… mas não pode ser explicação para o aparecimento dos mais adaptados.

       

      “Agora, o ponto que devemos trazer a memória dos darwinistas:

      O universo não tem propósito, nem mesmo o seu passar a existir aconteceu por algum propósito. A origem da vida não tem propósito.”

      Quem afirma isso é você. Nenhum evolucionista afirma isso. Os processos que deram origem ao universo e os regem atualmento são ordenados, mesmo podendo ou não haver um designer (se há ou não deixo para a fé de cada um). Muito provavelmente você não vai entender essa afirmação, já que você não tem capacidade intelectual para isso e não entende as leis que regem o universo e a vida, além de estar cego pela fé criacionista.

       

      Não, não sou eu quem crê nesse absurdo que o cosmos é tudo que existe e não possui propósito. 

      Sugiro que leia sobre materialismo filosófico, naturalismo e fisicalismo.

       

      A base da Teoria da Evolução e o propósito dela é a seleção natural. Afirmar que ela é sem propósito é a maior IDiotice possível.

       

      Diga isso aos evolucionistas ateus, aos materialistas.

      Os processos que guiam a evolução, principalmente a seleção natural, são ordenados, mesmo na possibilidade de não haver designer.

      Muito boa essa lógica, a evolução é guiada, nem por isso existe designer 😀 .

      Tão lógico quanto: não é por que eu quero ser advogado que as estrelas não guiam meu destino.  

       

      Ou você é dos teístas evolucionistas mergulhado em paradoxo ou isso não passa de 171 epistêmico e desonestidade intelectual descarada

      Espero que você aprenda a lição e pare de falar em evolução cega, desordenada. Cega é a fé criacionista e desordenafa é a mente criacionista.

      Enquanto houver pessoas a acusarem o ID de pseudo ciência, censurarem quem não se curva para TE, eu sempre vou trazer a memória dos ateus, materialistas fundamentalistas xiitas que tipo de evolução eles defendem, mas fazem de tudo para os leigos não terem noção de que evolução estão a dizer que é puro fato científico.  

       

       

      E para refrescar a memória :

      Jay Gould : 

      o papel dos processos aleatórios na origem da biodiversidade era muito importante e, portanto, a evolução não era previsível.

       

      O livro-texto Evolution, de Douglas Futuyma de 2005, define o “neodarwinismo” como “a crença moderna que a seleção natural, AGINDO ALEATORIAMENTE gerou variação genética, é uma causa principal, mas não a única causa de evolução.”
      O livro-texto Evolution, de Strickberger equiparam o “neodarwinismo” com a “síntese moderna”, definindo-a como “uma mudança nas frequências dos genes introduzidos pela mutação, com a seleção natural considerada como a mais importante, embora não a única, causa para tais mudanças.”
      Uma carta assinada por cientistas publicada na mais importante publicação científica do mundo, a Nature, declara: “Os dois elementos centrais da evolução neodarwinista são pequenas variações aleatórias e a seleção natural.”
      Um artigo por dois cientistas na revista Science, a principal publicação científica nos Estados Unidos, destaca: “De acordo com a teoria neodarwinista, a mutação aleatória produz diferenças genéticas entre os organismos enquanto que a seleção natural tende a aumentar a frequência dos alelos vantajosos.”

       

      [Via DNC]

       

      E para afirmar que a seleção natural não tem propósito, portanto é um propósito sem objetivo final, sem uma causa final repito :  

      Pense bem neste esclarecimento evlucionista, jephsimples.

      Que esclarecimento amigo?  o.O

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  9. jephsimple says:

    E para afirmar que a seleção natural não tem propósito, portanto é um propósito sem objetivo final, sem uma causa final repito :

    1 – “Natural” como antagônico à “artificial”, ou seja, um tipo de “seleção” realizada por intermédio da ação humana com o intuito de se alcançar um determinado objetivo.

    2 – “Natural” como oposto a “sobrenatural”, isto é, algo originado a partir de um poder superior agindo na natureza.

    Desta forma, resume Hodge: “Ao fazer uso da expressão “seleção natural”, o Sr. Darwin tenciona excluir a possibilidade de um desenho ou de causas finais.” E, também assim, sintetiza Cervantes: “Por meio da construção denominada “Seleção Natural”, o objetivo dos textos de Darwin consiste em excluir desenhos e causas finais de sua descrição da natureza. Ao menos é assim para uma mente sincera do século XIX como à de Charles Hodge”.

    Bem. Foi seguindo por este atalho, que me embrenhei em Darwin a fim de encontrar alguma pista que realmente pudesse confirmar tais suspeitas. E, não foi assim tão difícil. Se não, vejamos nas próprias palavras deste naturalista como este confronto (“natural” vs “sobrenatural” ou “aleatoriedade vs propósito”) se faz tão nítido quanto a luz no pino do meio dia. Note-se, nos textos a seguir, como Charles Darwin realça esta “oposição”, demonstrando assim seu objetivo ideológico em afirmar sua filosófica posição naturalista.

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