NBA, Darwinismo e as “Raças Favorecidas”

Por Gary DeMar

Durante um jogo de basquetebol universitário entre os Coloado Buffaloes e os Arizona Wildcats, o estrela ex-NBA Bill Walton deu presentes aos seus colegas comentadores. A Dave Pasch, ele deu uma cópia do livro de Charles Darwin A Origem das Espécies “com a nota de que ele queria certificar-se que Pasch acreditava na teoria da evolução.” A resposta de Pasch foi simples e directa: “Não acredito.”

Eu teria perguntado a Walton se ele havia lido alguma das obras de Darwin e as obras de outros evolucionistas que seguiram até ao fim a lógica do sistema darwiniano. Eu teria perguntado a Walton se ele conhecia o título completo do livro de Darwin, que é:

Sobre a Origem das Espécies por Meio da Selecção Natural ou a Preservação de Raças Favorecidas na Luta pela Vida

Isto leva-me para a NBA, onde “os Afro-Americanos são 76,3% de todos os jogadores da NBA” e onde “oitenta-e-um porcento dos jogadores são jogadores de cor,” daqueles que podem ser considerados membros das “raças menos favorecidas”.

Indo mais além, eu teria perguntado a Walton se ele conhecia algumas das teorias rácicas que receberam o apoio dos Darwinistas, desde Thomas Huxley até Ernst Haeckel. As teorias rácicas existiram antes e depois de Darwin, mas foi o Darwinismo que deu a algumas destas teoria uma validade “científica”.

Olhemos agora para alguns exemplos que fazem com que o acto dum ex-jogador da NBA dar uma cópia do livro Sobre a Origem das Espécies a alguém, como forma desta última pessoa abraçar as suas teorias, seja algo inadequado.

John_ScopesNo Julgamento de Scopes em 1925, o réu – John Scopes – ensinou a partir dum “texto escolar aprovado com o nome de A Civic Biology by George Hunter.”[1] O livro não é assim tanto uma defesa científica do Darwinismo mas mais um teste às “implicações sociais do Darwinismo. De modo particular, o capítulo 17 discute as aplicações dentro da sociedade humana das ‘leis da selecção’, e aprova as políticas eugénicas e o racismo científico comum por essa altura no Estados Unidos.”

(John Scopes, um professor substituto estrategicamente colocado na escola pela organização com o nome de ACLU como forma de testar as leis anti-evolutivas do Tennessee, estava a ensinar os seus alunos a partir do capítulo 17 desse livro.)

No seu livro A Civic Biology, “Hunter acreditava que seria criminoso entregar ‘deficientes’ à geração seguinte, e olhava para as famílias com um histórico de  tuberculose, epilepsia e debilidade mental como ‘parasíticas para a sociedade. O remédio, segundo s, era impedir a procriação.”[2] Eis a forma como Hunter coloca as coisas:

Se tais pessoas fosse animais inferiores, é bem provável que nós os matássemos como forma de impedir a sua procriação. A humanidade não irá permitir isto, mas nós temos o remédio de separar os sexos em asilos ou noutros sítios, e muitas outras formas de impedir os casamentos e as possibilidade de perpetuarem uma raça tão baixa e degenerada. [3]

E teoria da evolução validava o movimento eugénico ao dar-lhe legitimidade científica, e o mesmo era verdade em relação às ideias estabelecida relativas à raça. [4] “Hunter acreditava que as mais evoluídas “raças humanas” eram as “os habitantes brancos civilizados da Europa e da América” que é “o tipo mais elevado de todos.” [5]

De onde é que Hunter obteve estas ideias? Claramente do livro de Charles Darwin “Sobre a Origem das Espécies por Meio da Selecção Natural ou a Preservação de Raças Favorecidas na Luta pela Vida”. Os apoiantes de Darwin alegam que este uso da palavra “raça” tinha em mente uma subespécie de animais. De alguma forma, esta avaliação é verídica. Mas o que é que Darwin tinha em mente com a palavra “subespécie”? E se Darwin olhasse para os não-brancos em evolução como uma “sub-espécie” de animais?

No sua sequela evolutiva, A Descendência do Homem, Darwin escreveu [6]:

Em algum período futuro, não muito distante se medido em séculos, as raças civilizadas do homem quase certamente irão exterminar e substituir as raças selvagens por todo o mundo. Ao mesmo tempo, os macacos antropomorfos, como o professor Schaaffhausen observou, serão sem dúvida exterminados. A ruptura entre o homem e seus aliados mais próximos será então maior, pois irá intervir entre o homem em um estado mais civilizado, como se pode esperar, mesmo que os brancos, e alguns macacos tão baixos como um babuíno, em vez de, como agora entre o negro ou australiano e o gorila.

Darwin acreditava que as variadas raças encontravam-se fases evolutivas distintas, todas distantes dos macacos, com os Negors na base e os Caucasianos no topo. Thomas H. Huxley um fervoroso defensor de Darwin que ganhou o nome de “O Bulldog de Darwin”, acreditava que “Nenhum homem racional, conhecedor dos factos, acredita que o negro comum é igual, e muito menos superior, que um homem branco.” Huxley descreve os brancos como um grupo com “cérebros maiores e maxilas inferiores” [7]

Tal como Raymond F. Surburg salientou, “O Professor Hofstadter fez um estudo especial da influência de Darwin no pensamento Americano. No seu livro “Darwinismo Social no Pensamento Americano”, ele demonstrou que o Darwinismo foi uma das fontes primárias do racismo e da ideologia beligerante que caracterizou a última metade do século 19 na Europa e na América…” (Raymond F. Surburg, “The Influence of Darwinism,” Darwin, Evolution, and Creation, ed. Paul A. Zimmerman (St. Louis, MO: Concordia, 1959), 198.)

Surburg continua declarando que:

A teoria da evolução tornou-se na filosofia de vida do ateísmo militante do século 20. Poucas pessoas se apercebem disto, mas Hitler, ao provocar a 2ª Guerra Mundial, apenas colocou em práctica o que ele acreditava ser a evolução humana. Darwin e Nietzsche era os dois filósofos estudados pela Nacional Socialista aquando da construção da filosofia colocada em marcha no livro “Mein Kampf” de Hitler.

Nesta sua obra, Hitler assegura que os homens ascenderam dos animais através da luta. Era crença do Fuehrer que estas lutas, onde um ser alimenta-se de outro e onde o sangue do mais fraco é a vida do mais forte, havia continuado desde tempos imemorais e têm que continuar a existir até que o mais avançado ramo da humanidade domine toda a Terra. [8].

O racismo tem existido entre os seres humanos desde que o pecado deu entrada. Não podemos, desde logo, alegar que a teoria da evolução gerou o racismo. [9] O que aconteceu foi que a teoria da evolução tornou o racismo respeitável visto que esta teoria justificava as atitudes e as prácticas raciais com base na “ciência”.

Os defensores de Darwin não gostam de falar do pequeno segredo profundo do Darwinismo, “Os pontos de vista raciais e sexuais de Darwin permearam a sua discussão da origem das espécies, e especialmente a descendência do ser humano. Os seus contemporâneos ficaram chocados com a noção dos seres humanos terem evoluído de primatas. Hoje em dia, as pessoas ficam chocadas com o seu racismo.” [10]

Richard Weikart, Professor de História na “California State University”, Stanislaus, e numa entrevista na edição online do The Stanford Review, ressalva que o Darwinismo influenciou um certo número de ideologias do século 20:

Richard_WeikartEmbora o Nazismo tenha derivado de várias fontes, a maior parte sem relação alguma com o Darwinismo, o Darwinismo era um princípio central e orientador da ideologia Nazi. Hitler acreditava que a luta humana para a sua existência, especialmente entre as raças de onde iria resultar o triunfo dos indivíduos e das raças “superiores”, e a extinção das raças “inferiores”.

Ele olhava para as suas políticas pró-natalidade, esterilização obrigatória e aborto obrigatório para os indivíduos “inferiores”, morte aos inválidos, guerra expansionista, e a exterminação das raças “inferiores”, como medidas que tinham em vista a promoção da evolução biológica.

Muitas das ideias de Hitler sobre a aplicação do Darwinismo nas raças e na sociedade derivavam dos Darwinistas mais importantes do início do século 20 na Alemanha, tais como Ernst Haeckel, Alfred Ploetz, Fritz Lenz, Eugen Fischer, e outros.” [11]

Parece que Bill Walton deu o presente errado a Dave Pasch.

–  http://goo.gl/Ae2uBh

* * * * * * *
Claro que os Darwinistas actuais repudiam as matanças evolutivas de Hitler e dos regimes Comunistas [ed: Karl Marx quis dedicar o seu livro “Das Kapital” a Charles Darwin] mas isso e irrelevante. Ninguém “conhecer dos factos” identifica todos os evolucionistas como potenciais genocidas, mas sim que, embora o racismo já existisse antes de Darwin, a sua teoria deu suporte pseudo-cientifico para o racismo (algo que o evolucionista Marxista Stephen Jay Gould confirmou).

Referências.

  • Philip J. Sampson, 6 Modern Myths About Christianity & Civilization (Downers Grove, IL: InterVarsity Press, 2001), 54. []
  • Sampson, 6 Modern Myths About Christianity, 54-55. []
  • George W. Hunter, A Civic Biology (New York: American Book, 1914), 263. Quoted in Sampson, 6 Modern Myths, 55. []
  • Racism is the belief that one race is superior to another. Racism is not the same as “bigotry” or “prejudice,” although it can include them. []
  • Sampson, 6 Modern Myths About Christianity, 55. []
  • Charles Darwin, The Descent of Man, 2nd ed. (New York: A. L. Burt Co., 1874), 178. Quoted in Henry M. Morris, The Long War Against God: The History and Impact of the Creation/Evolution Conflict (Grand Rapids, MI: Baker Book House, 1990), 60. Richard Weikart writes: “In his published writings, especially in The Descent of Man, Darwin made claims about the origins of morality, the origins of religion, social developments, the need for laissez-faire economics, and the extinction of lower races.” []
  • Thomas H. Huxley, Lay Sermons, Addresses and Reviews (New York: Appleton, 1871), 20. Quoted in Morris, The Long War Against God, 60. []
  • Raymond F. Surburg, “The Influence of Darwinism,” in Darwin, Evolution, and Creation, ed. Paul A. Zimmerman (St. Louis, MO: Concordia 1959), 196. []
  • Richard Hofstadter, Social Darwinism in American Thought, rev. ed. (Boston, MA: Beacon Press, [1944, 1955] 1967), 171–72. []
  • Joyce Appleby, Lynn Hunt, and Margaret Jacob, Telling the Truth About History (New York: W.W. Norton and Co., 1994), 184. []
  • “The Impact of Darwinism,” The Stanford Review  Online Edition, Vol. XL, Issue 7 (April 22, 2008). []
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10 Responses to NBA, Darwinismo e as “Raças Favorecidas”

  1. Ana Silva says:

    Mats:

    Pelo que pude depreender da leitura do texto, penso que falta colocar as referências bibliográficas.

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  2. Ana Silva says:

    Certamente a melhor forma de tentar persuadir alguém de algo (seja o que for) NÃO É, de todo, dar um livro de mais de 200 páginas, “agora lê e acredita”. Se foi assim que se passou, a resposta de Dave Pasch a Bill Walton parece-me mais do que justa. Se o texto postado se ficasse por ai, Gary De Mar teria a minha total concordância. Mas não: DeMar resolveu aproveitar este episódio e puxar a ‘carta do racismo’ para atacar o darwinismo/teoria da evolução.

    Qualquer teoria científica depende da sua capacidade para explicar os fenómenos naturais, conhecidos e desconhecidos. Em geral uma teoria científica vigora enquanto consegue explicar os fenómenos naturais e “cai” quando se torna incapaz de explicar estes fenómenos, ou “cai” quando aparece uma nova teoria científica que explica melhor tais fenómenos.

    Por esta razão debater os méritos da teoria da evolução enquanto teoria científica implica APENAS debater se a teoria da evolução consegue ou não explicar os fenómenos naturais. Um debate que não se centre nos méritos da teoria da evolução enquanto teoria científica não a faz “cair”.

    Gary DeMar, autor do texto postado aproveita um episódio real, a oferta de um livro a um comentador desportivo, para defender que o darwinismo/teoria da evolução implica o racismo, para desta forma desacreditar a teoria científica. DeMar defende que o darwinismo fornece ao racismo “uma validade ‘científica’”, e desta forma apela ao sentimento do leitor.

    No texto DeMar não define exactamente o que é para si darwinismo. Também não explica se para ele darwinismo e teoria da evolução são equivalentes. [Por esta razão no meu comentário uso o termo “darwinismo/teoria da evolução”.] Mas independentemente deste facto, toda a argumentação de DeMar é falaciosa e, como tal, errada.

    DeMar comete duas falácias maiores na sua argumentação. Uma, fácil de identificar, é um argumento ‘ad hominem’. Refere DeMar que Charles Darwin e outros “darwinistas”, como Thomas Huxley, Ernst Haeckel e George Hunter, eram racistas. Mas a capacidade de uma teoria científica para explicar fenómenos naturais não depende das características de quem propõe ou de quem defende tal teoria. Ou a teoria científica explica (e mantém-se) ou não explica (e é substituída).

    DeMar vai mais longe na sua argumentação ‘ad hominem’ e joga a “cartada Hitler”. Esta falácia é tão comum que já tem nome próprio, ‘reductio ad Hitlerum’. Mas, mais uma vez, não é porque Hitler se tenha apoiado em qualquer teoria científica que essa teoria se torna menos válida.

    A segunda falácia pode ser classificada como uma falácia ‘non sequitur’ e/ou como uma falácia de espantalho. Por um lado DeMar defende que o darwinismo/teoria da evolução foi utilizado por várias pessoas para justificar posições racistas. DeMar conclui, por isso, que a teoria defende, ela própria, o racismo. Esta é a falácia ‘non sequitur’, porque uma coisa não implica a outra.

    Por outro lado, ao criar esta relação entre darwinismo/teoria da evolução e racismo, DeMar está a substituir os méritos do darwinismo/teoria da evolução por uma versão distorcida desta teoria científica, a de que a teoria defende o racismo. Esta versão é uma versão fácil de atacar (por apelo à emoção). Ou seja, DeMar está a criar um espantalho, mais fácil de atacar.

    Ao utilizar as falácias que referi DeMar tenta focar a atenção do leitor no facto de que várias pessoas aproveitaram o darwinismo/teoria da evolução para justificar as suas crenças pessoais. DeMar tenta, desta forma, criar no leitor uma resposta emotiva.

    Mas ao fazê-lo DeMar está apenas a tentar desviar a atenção do leitor. Em todo o texto postado DeMar nunca avalia directamente os méritos do darwinismo e/ou da teoria da evolução. Na verdade não é a associação ao racismo (real ou imaginária) que invalida a teoria da evolução enquanto teoria científica.

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  3. dvilllar says:

    Como diria o ateu militante Daniel Dennett:

    Darwin (evolucionismo) + Nietzsche (ateísmo) = Uma Idéia Perigosa

    Dennett também disse algo que se aplicaria perfeitamente aos darwinistas eugenistas dos primórdios:

    “A primeira coisa que nós temos de mudar é o hábito dos especialistas em ciências humanas de zombar dessas ideias (darwinismo) e ridicularizá-las. A zombaria deles é obscurantista, ignorante.”

    Se Dennett fosse contemporâneo e partidário de Darwin, Huxley e Haeckel, não seria ele atualmente considerado obscurantista e ignorante?

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  4. jephsimple says:

    Mats,

    Tive a honra de adicionar (aprovar) você no face, no grupo Design Inteligente!

    O grupo agora tem uma pessoa de peso! Vou sugerir ao Junior torna-lo um administrador da página ( Se ele já não o fez 😉 ), a meta é chegar nos bilhões de membros!

    Bem vindo! 😀

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    • Miguel says:

      Tive a honra de adicionar (aprovar) você no face, no grupo Design Inteligente!

      O grupo agora tem uma pessoa de peso! Vou sugerir ao Junior torna-lo um administrador da página.

      Eu é que fico honrado por estar no vosso grupo. Que a informação que vocês produzem sirva para trazer mais e mais pessoas para a Verdade Bíblica e longe das “fábulas enganosas” evolutivas.

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  5. jephsimple says:

    Como o assunto é evolução não podia deixar passar essa…

    É sobre o vácuo teórico, epistêmico da evolução neo darwiniana.

    Olha a marreta de Noble… Que por sinal de longe é simpatizante do criacionismo ou ID. Sim, ele é um evolucionista!

     

    Um artigo no periódico Experimental Physiology pelo distinto biólogo britânico Denis Noble tem o título provocador – “Physiology is rocking the foundations of evolutionary biology”. Ele argumenta que “a ‘Síntese Moderna’ (Neodarwinismo) é uma visão genecêntrica da evolução, da metade do século 20, baseada em mutações aleatórias se acumulando para produzir mudança gradual através da seleção natural”, mas agora nós sabemos que esta visão está errada porque “a mudança genética está longe de ser aleatória e frequentemente não é gradual”.

    Quanto ao ponto de vista neodarwinista, Noble não mediu palavras:

    “Não é somente os pontos de vista padrões da genética molecular do século 20 que estão em questão. A teoria evolucionária mesma está em um estado de fluxo (Jablonka & Lamb, 2005; Noble, 2006, 2011; Beurton et al. 2008; Pigliucci & Muller, 2010; Gissis & Jablonka, 2011; Shapiro, 2011). Neste artigo, eu demonstrarei que todas as premissas centrais da Síntese Moderna (frequentemente também chamada de neodarwinismo) foram refutadas”.

    Então Noble relata essas premissas:

    (1) que “a mudança genética é aleatória”,

    (2) que “a mudança genética é gradual”,

    (3) que “após a mudança genética, a seleção natural resulta em variantes particulares de genes (alelos) aumentando em frequência dentro da população”, e

    (4) que “a herança de características adquiridas é impossível”. Então ele cita exemplos que refutam cada uma dessas premissas, focalizando especificamente em novos exemplos descobertos de herança de características adquiridas. Sobre esta última premissa, ele destaca:

    Um complexo de interruptor endócrino pode “induzir estados de doenças transgeracionais ou anormalidades que são herdadas em pelo menos quatro gerações em ratos”. O mecanismo é provavelmente “a marcação do genoma ou a transmissão do RNA” na linhagem germinativa.
    “Uma pesquisa feita na Escandinávia claramente mostra o efeito transgeracional da disponibilidade de alimentação nos avós influenciando a longevidade dos netos”.
    Mudanças epigenéticas herdadas, induzidas pelo comportamento, tais como “em ninhadas de ratos, onde o comportamento de acariciar e lamber seus filhotes resulta em marcação epigenética de genes relevantes no hipocampo que predispõe os filhotes a demonstrar o mesmo comportamento quando se tornarem adultos”.
    Em C. elegans, uma infecção induziu a formação de um silenciador de RNA que “é robusto por mais de gerações”.
    Paramutações que são “a interação entre dois alelos em um só locus” podem “induzir mudanças epigenéticas permanentes em organismos desde o milho até ratos”.

     

    Vale a pena conferir o artigo completo!

    Liked by 1 person

    • Convém também não perder o que os outros cientistas discutem acerca do assunto: http://sandwalk.blogspot.pt/2015/04/physiologists-fall-for-third-way.html?showComment

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      • jephsimple says:

        Maria Teodósio,

         

        “Convém também não perder o que os outros cientistas discutem acerca do assunto”

        Eu até concordo que não devemos ter preconceitos, embora eu mesmo estou muito seguro em minha posição.

        Mas isso me impressiona muito : “Em outras palavras, eles são muito ignorantes sobre a evolução, embora eles se sintam no direito de atacá-lo.” Moran , o mesmo que defende ( não sei se ele mudou de ideia) que 90% do DNA humano não é funcional.

        Será que o Moran conhece tão bem a terceira via? Será que ele conhece tão bem o ID? Eu desconfio desse tipo de comportamento.

        Parece que só os evolucionistas neo darwinistas (mas eu não generalizo, sei que  tem quem não tem esse tipo de postura) entendem a evolução, ela deve ser muito complicada de entender mesmo.

        Ele chega ao ponto de dizer que eles são MUITO ignorantes . Imagine as crianças, os adolescente, os jovens universitários… Deve ser muito difícil pra eles entenderem a evolução o.O

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