O significado de “Dia” em Génesis

Por James Stambaugh

A duração dos “dias” da criação em Génesis tem causado uma controvérsia enorme na interpretação da Bíblia junto dos evangélicos durante os últimos 150 anos. Muitos buscaram redefinir o termo à luz das pressuposições naturalistas do cientificismo moderno. Logo, vamos tentar, de forma honesta, examinar as evidências a partir das Escrituras.

A comunicação da linguagem é feita através das palavras e do seu uso. Temos que nos questionar do porquê Moisés ter usado as palavras que usou, e não ter usado outras palavras. Qual é o entendimento que ele estava a tentar comunicar para a sua audiência original, e para nós também?

Porque é que Moisés usou a palavra “dia” e não o termo mais genérico como “tempo”? Há algum significado por trás do repetido uso de números no relato (“primeiro dia”, “segundo dia”, etc)? Porque é que estes dias estão limitados pelos termos “tarde e manhã”? À medida que vamos examinado o Texto de Génesis, as respostas para estas questões tornam-se claras.

O significado de “Dia”

Yom_HebraicoAqueles que alegam que a palavra “dia” significa “longo tempo” salientam que a palavra Hebraica pode ter um certo número de significados, sendo que apenas um destes é “dia de 24 horas”.(1)

Eles tentam consolidar mais ainda a sua posição citando Salmo 90:4  II Pedro 3:8, comparando o dia com mil anos. No entanto, em ambos os versos está a ser usada uma figura de linguagem (analogia) para mostrar como Deus não Se encontra Limitado pelos mesmos parâmetros que nós, seres humanos. Estes versos são irrelevantes na discussão do significa do termo “dia” em Génesis 1.

Obviamente que é reconhecido que a palavra “dia” pode ser usada com um certo número de entendimentos. Ela pode ter cinco significados:

1) um período de luz,
2) um período de 24 horas,
3) um período de tempo vago e geral,
4) um ponto no tempo,
5) um ano.

O que determina a intenção do escritor é o contexto. A língua inglesa pode ter também até 14 entendimentos para a palavra “dia”. (3) O leitor tem que ser lembrado de que o  propósito da língua é comunicar. Moisés escreveu numa linguagem que tinha como propósito comunicar com os leitores. As palavras têm que ser definidas através do seu relacionamento umas com as outras, (4) e o significado das palavras tem que ser determinado a partir do seu contexto. Seguidamente será explicado a forma como o contexto de Génesis 1 define a palavra “dia”.

O uso dum número com a palavra “dia” é muito esclarecedor. Esta combinação ocorre 357 fora de Génesis 1, e a combinação é usada de quatro formas distintas mas em cada uma delas, ela significa períodos de tempo com 24 horas. Se a combinação tivesse o propósito de significar longos períodos de tempo, então o texto e o contexto passam a não fazer qualquer tipo de sentido.

Um verso típico é Génesis 30:36: “E [Labão] pôs três dias de caminho entre si e Jacó; e Jacó apascentava o restante dos rebanhos de Labão.”

Deus frequentemente emitiu ordens que era suposto as pessoas fazerem ou não fazerem certas coisas num certo dia. Isto ocorre 162 vezes, e um bom exemplo é Êxodo: “E a Glória do Senhor repousou sobre o monte Sinai, e a nuvem o cobriu por seis dias; e ao sétimo dia chamou a Moisés do meio da nuvem.”

Estas são as formas mais típicas do uso da palavra “dia” com um número. Por quatro vezes o termpo é usado para demonstrar o ponto de partida. Esdras 3:6 diz: ” Desde o primeiro dia do sétimo mês começaram a oferecer holocaustos ao SENHOR; porém ainda não estavam postos os fundamentos do templo do SENHOR.”

Um número pode também ser usado com a palavra “dia” para passar a mensagem dum ponto de finalização. Um exemplo disto é Levítico 19:6 que diz: “No dia em que 7o sacrificardes, e no dia seguinte, se comerá; mas o que sobejar ao terceiro dia, será queimado com fogo.”

Estas passagens parecem indicar, então, que sempre que o Antigo Testamento usa um número com a palavra “dia”, isso tem o significado um período de 24 horas, e não há exemplo duma excepção. Se fora de Génesis o significado da palavra “dia” associada a um número significa sempre um período de 24 horas, então dentro de Génesis também significa um período de 24 horas.

As palavras que Moisés usou para comunicar o que Deus fez durante a criação são muito significativas. Se Moisés quisesse passar a mensagem de que os “dias” eram um período maior do que um período de 24 horas em duração, ele poderia facilmente ter feito isso. Se o propósito é entender o que Moisés escreveu, então a linguagem que ele usou tem que ser entendida segundo o seu entendimento normal. O entendimento normal é que é um período de tempo com a duração de 24 horas.

Ausência do Artigo

Agora que já determinamos o significado do termo “dia”, temos que examinar também outro problema associado aos dias de Génesis. Alguns escritores observaram na ausência do artigo na menção de cada um dos primeiros cinco dias. Eles concluíram que Moisés deve ter tido a intenção de revelar aos seus leitores que pelo menos esses dias eram longos períodos de tempo. Eles notaram que o uso normal do artigo é fazer que o substantivo seja definido. (5) Gleason Archer faz a seguinte declaração:

Na prosa Hebraica deste estilo, o artigo definido era geralmente usado onde o substantivo era suposto ser definido. (6)

O estilo, ou a forma da literatura (isto é, história em oposição à poesia) a qual ele se refere aqui é a história. Vejamos agora se ele está correcto neste uso do artigo.

O leitor tem que levar sempre em conta dois pontos em relação ao uso do artigo em Hebraico. Primeiro, o artigo encontra-se normalmente presente nas secções históricas do Antigo Testamento por motivos de definição, mas nem sempre isto acontece. Segundo, o Hebraico tem mais peculiaridades no seu uso do artigo que a maior parte das línguas. (7). Isto tem que deixar o leitor mais sensível à natureza da língua Hebraica.

É a língua Hebraica que tem que ser analisada de forma mais atenta. A observação mais comum entre os comentadores Judeus e Cristãos é que o uso do artigo nos últimos dois dias tem como propósito mostrar a importância do sexto e do sétimo dia da criação. (8) Isto está também de totalmente de acordo a regra gramatical Hebraica de que o artigo pode ser usado desta forma. (9) Com base só na gramática, ainda temos justificação para usar a nossa interpretação de “dia” como um período de 24 de duração.

Para além disso, há também outro motivo para a ausência do artigo; parece que os números dentro da língua Hebraica têm uma qualidade definitiva neles mesmos. Kautzsch refere-se a eles como substantivos (10), no entanto o significado é o mesmo.  O substantivo é um nome que pode ser tocado, tal como uma cadeira. Ele cita vários exemplos onde um número e um nome ocorrem sem o artigo, sendo no entanto o significado definido.

Existem 13 outras instâncias semelhantes a Génesis 1, onde substantivo não tem o artigo mas encontra-se com um número. Em cada uma destas instâncias, a tradução Inglesa usa o artigo definido (11).  Logo, somos levados a concluir que a ausência do artigo em Génesis 1 não signifca que os dias são longos períodos de tempo. O ponto de vista de Moisés é claro: os dias têm que ser considerados dias normais de 24 horas.

Manhã e Tarde.

O significa do termo “dia” tem que ser visto em junção com o uso de “tarde” e “manhã”. Aqueles que querem alegar que os dias são longos períodos de tempo respondem que os termos podem ter significado figurativo. (12). Mas qual é o seu significado dentro do contexto de Génesis 1? Temos que nos questionar sobre a forma como os ouvintes iriam entender os termos “tarde” e “manhã”. Está Moisés, e por extensão, Deus, a nos tentar enganar ao não nos dizer a verdade sobre a duração dos “dias”?

O Antigo Testamento regista 38 instâncias onde estas duas palavras são usadas no mesmo verso. Em cada uma das ocorrências, o significado tem que ser o de um dia normal. Eis aqui alguns exemplos que ilustram este ponto: Êxodo 16:8 diz, “Disse mais Moisés: Isso será quando o Senhor à tarde vos der carne para comer, e pela manhã pão a fartar” Também Êxodo 18:13 diz, “E aconteceu que, no outro dia, Moisés assentou-se para julgar o povo; e o povo estava em pé diante de Moisés desde a manhã até à tarde.” Todas as outras ocorrências são essencialmente iguais, e como tal, isto parece indicar que quando as palavras “manhã” e “tarde” são usadas no mesmo verso, elas têm que se referir a um dia normal.

Declaração de Deus

Deus não deixou a duração da criação aberta à dúvidas, mas disse-nos exactamente a duração de cada dia. Em Êxodo 20:11 Ele disse que “em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou”. O contexto desta declaração é uma ordem enfática; Deus diz ao povo, “lembrem-se” e “guardem” o Sábado. Deus diz-lhes a forma como devem guardar o Sábado; as pessoas podem ficar a saber que estão a guardar o Sábado se elas estiverem a descansar no sétimo dia.

Depois disto, Deus fundamenta a realidade dos dias presentes na realidade dos dias da criação passados. Deus disponibilizou o padrão da semana de trabalho de Israel; os “dias” são do mesmo tipo de dias que as pessoas já sabiam.

Tal como já foi demonstrado previamente, “dia”, usado com um número, significa um dia de 24 horas, e parece óbvio que durante toda a história de Israel, o povo entendeu isto como sendo um dia com 24 horas. Até aqueles que acreditam nos longos períodos de tempo em Génesis reconhecem que os “dias” de Êxodo 20:8-11 são dias normais de 24 horas. (13) Logo, os “dias” da criação têm que ser também dias com 24 horas de duração.

Conclusão:

O que é que se pode concluir em relação à duração aos “dias” da criação? O uso da palavra “dia”, associada a um número, significa um período de 24 horas. A ausência do artigo não altera o significado. Para além disso, o uso de “tarde” e “manhã” indica que em Génesis 1 tem-se em mente o tempo normal. Deus Mesmo disse que a criação durou seis dias.

Temos também que nos questionar: Será que Moisés e Deus nos enganaram ao usar a palavra “dia”, quando na verdade eles tinham em mente longos períodos de tempo? Se por acaso responderemos que sim, então não podemos usar a Bíblia como suporte para qualquer crença por ós mantida visto que, se Deus nos pode enganar no que toca à criação, Ele pode ter feito isso em tópicos relacionados com a vida, a morte, e a ressurreição do nosso Senhor.

O ponto a reter é que não podemos confiar na Palavra de Deus, se por acaso acreditarmos que os “dias” de Génesis significam longos períodos de tempo. É muito melhor acreditar em Deus e na Sua Palavra, e acreditar que os dias da criação são dias com 24 horas.

http://bit.ly/1JL3wUr

Referências:
1 For typical arguments, examine Davis Young, Creation and the Flood
(Grand Rapids: Baker Book House, 1977), pp. 83, 84.
2 Theological Wordbook of the Old Testament, I:371.
3 Webster’s 20th Century Dictionary, unabridged.
4 Beekman, John and John CalIow. Translating the Word of God (Grand Rapids: Zondervan, 1974), p.69.
5 Kautzsch, E. Gesenius’ Hebrew Grammar, 2nd ed. (Oxford: Clarendon Press 1980), p. 404.
6 Archer, Gleason. Encyclopedia of Bible Difficulties (Grand Rapids: Zonderyan, 1982), p. 61.
7 Kautzsch, pp.406, 407.
8 One should consult Jewish commentators Cassuto, Rashi, and Cohen. Some of the Christian commentators are Keil, Leupold, and E.J. Young.
9 Kautzsch, p.408.
10 Kautzsch, p.432.
11 The occurrences are Numbers 11:19; I Samuel 1:1; 1 Chronicles 12:39; II Chronicles 20:25; Ezra 8:15, 32; Nehemiah 2:11; Daniel 1:12, 14,15; 12:12, 13, and Jonah 3:4.
12 Ross, Hugh. Genesis One: A Scientific Perspective (Sierra Madre: Wiseman Productions, 1983), p.16.
13 Archer, pp. 116,117, also Henry Alford, The Book of Genesis and Part of Exodus (Minneapolis: Klock and Klock, 1979), pp.313, 314.
* Mr. Stambaugh is Librarian at the Institute for Creation Research.

About Mats

"Contempla agora o Beemoth, que Eu fiz contigo, que come a erva como o boi." (Job 40:15)
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68 Responses to O significado de “Dia” em Génesis

  1. Acreditar que Deus criou tudo em seis dias não é diferente em acreditar que tudo se formou sozinho em bilhões e milhões de anos, ambas requerem acreditar no que não se observou.
    Mas eu acho que a contagem dos dias desde que Adão pecou pode estar errada em muito tempo,
    pois dá a impressão que o homem foi criado no sexto dia e já pecou a seguir dois ou três dias depois.

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    • Anderson says:

      Antonio,

      Acreditar que Deus criou o mundo em seis dias literais é o mesmo que acreditar que Jesus ressuscitou mortos, curou paralíticos, deu visão aos cegos e curou os leprosos apenas com o poder de Sua Palavra instantaneamente. Se teu olhar para Deus se baseia nos feitos humanos, grande véu está no seu rosto para não ver e não compreender o poder de Deus.

      Jesus, porém, respondendo, disse-lhes: Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o poder de Deus.” Mt 22:29

      Porém, de fato “… a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem.” Hebreus 11:1
      E “…sem fé é impossível agradar-Lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam.” Hebreus 11:6
      Então, o que se discute nesse blogue não são as “provas” da existência de Deus, pois se a existência d’Ele fosse provada então o debate seria loucura. O que discutimos aqui são as evidências que corroboram (ou não) a Bíblia. Sendo que não se prova nem um lado nem o contrário desse lado, pois, como tu dissestes, não é possível verificar o princípio das coisas, logo, é necessário ter fé e Deus fez assim para que nós vivamos pela fé, e não pelo que o mundo apresenta, pois foi assim que Adão e Eva caíram lá no princípio, quando negaram a Sua palavra e decidiram acreditar naquilo que a serpente (o mundo) ofereceu.

      Abraços,

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  2. Saga says:

    Tópico muito bom Matts.

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  3. Flávio Ribeiro says:

    Como os três primeiros dias podem ter sido de 24 horas se não existia o sol? O que promove um dia de 24 horas na Terra é o movimento de rotação do planeta e manhã, tarde e noite são obra da incidência da luz do sol sobre o planeta. Sem a gravidade do sol e da lua a Terra giraria muito rápido. Esses fatos não encaixam com um dia de 24 horas nos três primeiros dias do Gênesis.

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    • Miguel says:

      Como os três primeiros dias podem ter sido de 24 horas se não existia o sol?

      Não é preciso sol, para que haja ciclo dia-noite; basta que haja uma luz a incidir sobre a Terra.

      O que promove um dia de 24 horas na Terra é o movimento de rotação do planeta e manhã, tarde e noite são obra da incidência da luz do sol sobre o planeta.

      Basta haver luz a incidir sobre a Terra. Será que essa luz existia? Vamos ler a Biblia:

      “No princípio criou Deus o céu e a terra.
      E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas.
      E disse Deus: Haja luz; e houve luz.” – Gênesis 1:1-3

      Vocês deveriam ler a Bíblia antes de vir com argumentos já refutados. Mas tudo bem, porque nós Cristãos sempre podemos usar a vossa ignorância como forma de mostrar aos outros Cristãos como a fé nos mitológicos milhões de anos” é ridícula.

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      • «Mas tudo bem, porque nós Cristãos sempre podemos usar a vossa ignorância como forma de mostrar aos outros Cristãos como a fé nos mitológcos milhões de anos” é ridícula.» – Oh Mats, não me parece que nesta troca de comentários haja alguma coisa que mostre como “a fé nos mitológicos milhões de anos” é “ridícula”. E os cristãos argumentam com a Bíblia, pois para eles é verdadeira porque é a palavra de Deus e eles sabem isso porque… é dito lá na Bíblia! Tal cão a perseguir a própria cauda.

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      • Ana Silva says:

        Miguel/Mats:

        Não me leve a mal, Mats, mas verdadeiramente o Mats não responde do ponto de vista cientifico à pergunta do Flávio.

        Friso: do ponto de vista científico, não do ponto de vista teológico.

        A questão aqui não é o ciclo dia-noite, a questão é a DURAÇÃO do ciclo dia-noite.

        É que sem Sol e sem Lua, sem a acção da gravidade exercida por estes dois astros sobre a Terra, o período de rotação do nosso planeta não seria de 24 horas. É esta a questão, do ponto de vista científico, que o Flávio coloca.

        Não é que isso queira dizer que Deus não criou o Universo em 6 dias, de acordo com o que vem descrito na Bíblia. Apenas quer dizer que todos os dias antes da criação do Sol e da Terra teriam de ter uma duração diferente de 24 horas (visto que o período de rotação da Terra depende da acção destes astros).

        E isso leva-me a uma questão teológica: é assim tão essencial que os primeiros 6 dias da criação tenham de ter forçosamente uma duração de 24 horas? Haveria realmente problemas para a Inerrância da Bíblia se os primeiros dias tivessem menos de 24 horas, por exemplo?

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      • Lucas says:

        Ana,

        A questão aqui não é o ciclo dia-noite, a questão é a DURAÇÃO do ciclo dia-noite. É que sem Sol e sem Lua, sem a acção da gravidade exercida por estes dois astros sobre a Terra, o período de rotação do nosso planeta não seria de 24 horas. É esta a questão, do ponto de vista científico, que o Flávio coloca.

        Na verdade, é uma questão pseudo-científica, visto que a resposta é essencialmente a mesma que a já dada.

        1. Temos a Luz que Deus criou, logo não é preciso o sol para o ciclo dia-noite

        2. O mesmo Deus que criou a Luz (causando a que o Sol seja desnecessário) qualificou os primeiros 3 dias exactamente da mesma forma que os restantes 4 dias.

        3. Logo, podemos inferir que tudo o que era preciso para termos dias normais antes do sol e da lua foi suprido pelo Mesmo Deus que criou o sol e a lua.

        A dúvida do Flávio é uma dúvida teológica, logo, a resposta é teológica.

        Mats

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      • Mais uma vez não ficou resolvida a questão de como o período de rotação do nosso planeta seria de 24 horas., sem sol, lua,… pois…

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      • Ana Silva says:

        Mats:

        “A dúvida do Flávio é uma dúvida teológica, logo, a resposta é teológica.”

        A resposta do Mats é uma resposta teológica, sim senhor, porque é exclusivamente baseada na interpretação do Texto Bíblico.

        Mas a questão do Flávio continua a ser científica.

        O Flávio disse: “Sem a gravidade do sol e da lua a Terra giraria muito rápido. Esses fatos não encaixam com um dia de 24 horas nos três primeiros dias do Gênesis.”

        O Mats, ignorando tudo referente ao efeito da “gravidade do Sol e da Lua” (que é a parte científica da questão), respondeu (com um argumento teológico): “podemos inferir que tudo o que era preciso para termos dias normais antes do sol e da lua foi suprimido pelo Mesmo Deus que criou o sol e a lua.”

        Mas ao menos, Mats, você respondeu.

        Uma dúvida: porquê o recurso ao verbo “suprimir”? É que lendo o parágrafo parece que o Mats quer dizer exactamente o contrário.

        E finalmente a curiosidade que ainda mantenho: é assim tão essencial que os primeiros 6 dias da criação tenham de ter forçosamente uma duração de 24 horas? Haveria realmente problemas para a Inerrância da Bíblia se os primeiros dias tivessem menos de 24 horas, por exemplo?

        É que a expressão “E foi a tarde e a manhã, o dia primeiro.” (Génesis 1:5) não exige que o dia tenha forçosamente 24 horas. Apenas exige que o dia tenha a aparência de um “dia” como o conhecemos, com a sequência conhecida de tarde, noite, manhã.

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      • Lucas says:

        Ana,

        “A dúvida do Flávio é uma dúvida teológica, logo, a resposta é teológica.”

        A resposta do Mats é uma resposta teológica, sim senhor, porque é exclusivamente baseada na interpretação do Texto Bíblico. Mas a questão do Flávio continua a ser científica.

        A pergunta do Flávio pode ser reescrita domo “Como foi que Deus conseguiu criar em seis dias se o sol não existia e ele a a lua são necessárias para ?” Eu disse, “Ora, Deus definiu os dias como dias normais [Êxodo 20:11], e Ele não precisou de luz solar para criar o ciclo dia-noite. Logo, como o dia está definido de forma normal nos versículos que se seguem à criação do sol, quem acha que os dias antes do sol são dias com duração diferente é que tem que o dizer porquê”.

        Pergunta teológica recebe resposta teológica.

        Uma dúvida: porquê o recurso ao verbo “suprimir”? É que lendo o parágrafo parece que o Mats quer dizer exactamente o contrário.

        Tem razão. Eu quis dizer “suprido”. Já corrigi a palavra.

        E finalmente a curiosidade que ainda mantenho: é assim tão essencial que os primeiros 6 dias da criação tenham de ter forçosamente uma duração de 24 horas?

        Não é um questão de necessidade mas de consistência Bíblica. Se Deus disse que criou em seis dias normais (Êxodo 20:11) então foi isso que Ele fez.

        Haveria realmente problemas para a Inerrância da Bíblia se os primeiros dias tivessem menos de 24 horas, por exemplo?

        Não há motivo para pensar nisso.

        É que a expressão “E foi a tarde e a manhã, o dia primeiro.” (Génesis 1:5) não exige que o dia tenha forçosamente 24 horas. Apenas exige que o dia tenha a aparência de um “dia” como o conhecemos, com a sequência conhecida de tarde, noite, manhã.

        Quem decide que foi um outro tipo de dia é que tem que explicar o porquê.

        Mats

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      • Mats, já lhe foi dito porque é que isso parece não encaixar. Para serem de 24, é preciso haver sol, ou algo que o substitua, e, que eu saiba, na Bíblia não há nada sobre isso.

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      • Lucas says:

        Mats, já lhe foi dito porque é que isso parece não encaixar. Para serem de 24, é preciso haver sol, ou algo que o substitua, e, que eu saiba, na Bíblia não há nada sobre isso.

        E eu já respondi.

        Mats.

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      • Ana Silva says:

        Mats:

        “Quem decide que foi um outro tipo de dia é que tem que explicar o porquê.”

        Exactamente porque não havia Sol nem Lua. Voltamos assim à questão inicial do Flávio.

        E desculpe Mats, mas a pergunta do Flávio é perfeitamente compreensível do ponto de vista científico: “Como os três primeiros dias podem ter sido de 24 horas se não existia o Sol [nem a Lua]?”

        O Mats é que decidiu responder do ponto de vista teológico ao dizer que “disse Deus: Haja luz; e houve luz.” (Gênesis 1:1-3).

        Pena que a Bíblia não refira qual a fonte de luz original. Talvez assim o Mats já tivesse a possibilidade de responder do ponto de vista científico.

        “Se Deus disse que criou em seis dias normais (Êxodo 20:11) então foi isso que Ele fez.”

        Êxodo 20:11: “Porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou”.

        Desculpe Mats, mas onde aqui está a referência à duração específica de cada dia? Onde aqui está a exigência de que os 6 dias da criação teriam de ser todos “normais” e de ter todos obrigatoriamente 24 horas de duração?

        Tenho a certeza que o Mats consegue encontrar uma referência menos vaga na Bíblia.

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      • Lucas says:

        Ana

        “Quem decide que foi um outro tipo de dia é que tem que explicar o porquê.”

        Exactamente porque não havia Sol nem Lua. Voltamos assim à questão inicial do Flávio.

        Quem decide que os restantes 4 dias são dias om duração diferente é que tem que se explicar. Como Deus definiu os 7 dias exactamente da mesma forma (êxodo 20:11), o ónus da prova está sobre quem pensa de maneira diferente.

        E desculpe Mats, mas a pergunta do Flávio é perfeitamente compreensível do ponto de vista científico: “Como os três primeiros dias podem ter sido de 24 horas se não existia o Sol [nem a Lua]?”

        Tal como “é perfeitamente compreensível do ponto de vista científico” a pergunta, “Como é que os mortos ressuscitam depois de estarem 3 dias e 3 noites efectivamente mortos se isso é impossível?” Ou ainda “como é que Alguém pode curar a cegueira se alguém passando a Mão se isso é impossível segundo a medicina?”

        Tudo isto são questões TEOLÓGICAS ou anti-teístas mascaradas de questões compreensíveis “do ponto de vista científico”. Como são perguntas religiosas/teológicas, elas recebem respostas teológicas.

        O Mats é que decidiu responder do ponto de vista teológico ao dizer que “disse Deus: Haja luz; e houve luz.” (Gênesis 1:1-3).

        Porque pergunta é teológica.

        Pena que a Bíblia não refira qual a fonte de luz original. Talvez assim o Mats já tivesse a possibilidade de responder do ponto de vista científico.

        Não é preciso responder “do ponto de vista científico”. A Bíblia não diz de onde vinha a luz, só diz que ela existiu antes do sol, e foi em relação a essa luz que o ciclo dia/noite foi feito.

        “Se Deus disse que criou em seis dias normais (Êxodo 20:11) então foi isso que Ele fez.”

        Êxodo 20:11: “Porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou”.

        Desculpe Mats, mas onde aqui está a referência à duração específica de cada dia?

        Precisamente 2 versículos antes:

        Seis dias trabalharás, e farás toda a tua obra, Mas o sétimo dia é o sábado do Senhor, teu Deus: não farás nenhuma obra, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o teu estrangeiro, que está dentro das tuas portas.” Exo 20:9-10

        Deus usa os dias normais, reconhecidos pelos Israelitas, como forme de dizer que, tal como Ele criou em seis dias literais, e descansou no 7ª, os Israelitas tinham que trabalhar 6 dias literais, e descansar no 7º. Logo, quem acredita que os primeiros 3 dias ou o 7º eram dias com duração distinta tem que demonstrar isso.

        Onde aqui está a exigência de que os 6 dias da criação teriam de ser todos “normais” e de ter todos obrigatoriamente 24 horas de duração?

        Seis dias trabalharás, e farás toda a tua obra,…Porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há”

        Parafraseando:

        “Israelitas: trabalhem seis dias normais e descansem no 7º dia literal. Porquê? Porque o Vosso Deus trabalhou durante seis dias literais e descansou no 7º dia literal.

        Tenho a certeza que o Mats consegue encontrar uma referência menos vaga na Bíblia.

        A referência é clara como água.

        Miguel Mats

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      • Mats, em termos de gravidade, o que o Mats disse não explica nada. Só se fala em “luz”.

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      • Lucas says:

        Mats, em termos de gravidade, o que o Mats disse não explica nada. Só se fala em “luz”.

        Não era suposto “explicar” em “termos de gravidade”.

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      • Isso é uma boa parte do que está em causa

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      • Lucas says:

        Isso é uma boa parte do que está em causa

        Não “está em causa”.

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      • Ana Silva says:

        Mats:

        “A referência é clara como água.”

        Desculpe Mats, mas realmente não há nenhuma referência directa quanto à duração do dia, apenas a indicação de que se deve reservar o sétimo dia, porque Deus também o fez.

        O resto é inferência sua.

        “Não era suposto “explicar” em “termos de gravidade”.”

        Era sim, Mats. Flávio disse:

        “O que promove um dia de 24 horas na Terra é o movimento de rotação do planeta e manhã, tarde e noite são obra da incidência da luz do sol sobre o planeta. Sem a GRAVIDADE do sol e da lua a Terra giraria muito rápido. Esses fatos não encaixam com um dia de 24 horas nos três primeiros dias do Gênesis.”

        Até eu já lhe tinha chamado a atenção para isso num comentário anterior, Mats. O mesmo em que lhe referi que o Mats tinha “ignorado tudo referente ao efeito da ‘gravidade do Sol e da Lua'” na sua resposta.

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      • Lucas says:

        Ana,

        “A referência é clara como água.”

        Desculpe Mats, mas realmente não há nenhuma referência directa quanto à duração do dia, apenas a indicação de que se deve reservar o sétimo dia, porque Deus também o fez.

        A duração dos dias é a mesma dos dias que os Israelitas já sabiam. Logo, com base nisso, não há motivo para se pensar que os 3 primeiros dias e o 7º são dias distintos.

        Repito, a referência é clara como água.

        O resto é inferência sua.

        Só porque é “inferência” não quer dizer que é falsa.

        “Não era suposto “explicar” em “termos de gravidade”.”

        Era sim, Mats. Flávio disse:

        “O que promove um dia de 24 horas na Terra é o movimento de rotação do planeta e manhã, tarde e noite são obra da incidência da luz do sol sobre o planeta. Sem a GRAVIDADE do sol e da lua a Terra giraria muito rápido. Esses fatos não encaixam com um dia de 24 horas nos três primeiros dias do Gênesis.”

        Como os dias são dias normais (Êxodo 20:9-11), então este argumento religioso é facilmente respondido com base no que o próprio Texto Religioso revela. Se Deus não precisa da luz do sol para o ciclo dia-noite, ele não precisa do sol para que a “gravidade” do mesmo impeça a Terra de “girar muito rápida”.

        A mesma filosofia se aplica em relação aos milagres da cura e da ressuscitação (que a Ana convenientemente ignorou embora a questão do Flávio seja essencialmente a mesma).

        Até eu já lhe tinha chamado a atenção para isso num comentário anterior, Mats. O mesmo em que lhe referi que o Mats tinha “ignorado tudo referente ao efeito da ‘gravidade do Sol e da Lua’” na sua resposta.

        E eu já disse que esse argumento religioso tem explicação religiosa. Se a Ana quer explicação naturalista para eventos sobrenaturais, não a vai ter. Se a Ana quer uma explicação internamente coerente, então já lhe foi dada.

        Miguel Mats

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      • Mats, se está em causa a duração dos dias, então está em causa a questão da gravidade. A ausência do sol não está de acordo com a classificação de todos os dias como sendo 24 horas. Agora, se a sua maneira de resolver o problema é dizer apenas “Deus fez com que fosse possível”, então está bem, mas acaba por não ser uma explicação muito satisfatória, se nem isso consegue explicar com o mínimo de detalhe.

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      • Lucas says:

        Mats, se está em causa a duração dos dias, então está em causa a questão da gravidade.

        A duração dos dias é a mesma.

        A ausência do sol não está de acordo com a classificação de todos os dias como sendo 24 horas.

        Porquê?

        Agora, se a sua maneira de resolver o problema é dizer apenas “Deus fez com que fosse possível”, então está bem, mas acaba por não ser uma explicação muito satisfatória

        Para quem?

        se nem isso consegue explicar com o mínimo de detalhe.

        O que é que tu entendes por “mínimo de detalhe”? Já agora, tu aplicas os mesmos requerimentos para a tua fé evolucionista?

        * Explica lá com o “mínimo de detalhe” como foi que um sistema de visão pode ter evoluído como efeito de forças totalmente “naturais”.
        * Explica lá com o “mínimo de detalhe” como foi que um sistema de respiração pode ter evoluído como efeito de “forças naturais”
        * Explica lá com o “mínimo de detalhe” como foi que um sistema de reprodução pode ter evoluído como efeito de “forças naturais”

        Se tu dizes “a evolução fez assim”, isso “acaba por não ser uma explicação muito satisfatória, se nem isso consegue explicar com o mínimo de detalhe.”

        Mats

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      • Mats, em relação a pelo menos algumas dessas questões, eu já abordei esse assunto no meu blog (que o Mats conhece e onde pode procurar) e deixei referencias para artigos científicos.

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    • Anderson says:

      Apenas completando o que o Miguel respondeu.
      Alguém pode ainda falar “Mas como poderia existir luz se não existia estrelas para emitirem a luz?”. Vejam que não é impossível para Deus tais coisas.

      E a cidade não necessita de sol nem de lua, para que nela resplandeçam, porque a glória de Deus a tem iluminado, e o Cordeiro é a sua lâmpada.” Ap 21:23

      Logo, o ciclo dia/noite da criação poderia ser apenas o período em que Deus “chegava” e o período que ele “se afastava” da terra.

      Abraço,

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    • Ana Silva e Maria Teodósio

      Realmente eu não entendi o questionamento de vocês, diante dos relatos Bíblicos.
      Por um acaso achas que todos eventos registrados na Bíblia foram resultados de causas naturais? É isso mesmo?
      Ora, se estamos a observar o que os relatos Bíblicos dizem, devemos observar pela ÓPTICA Bíblica (ou seja, o seu CONTEXTO).
      Nesta óptica, Deus é ONIPOTENTE, não se prendendo as leis naturais QUE ELE MESMO CRIOU.

      Minha percepção quando fazem certos comentários do tipo “Sem gravidade proporcionado pelo sol e pela lua, dia e noite não existiriam”, “Sem o Sol, a luz não existia” etc.., passo a entender que tentas limitar o poder de Deus as próprias Leis que ele criou.

      Ora, e se Ele, no momento da criação, decidiu que mesmo sem o sol e sem a lua haveria luz e também noite e dia? Quem o impediria?

      Não se esqueçam que se desejam analisar os relatos Bíblicos, deverão fazer pelo UNIVERSO que a Bíblia relata. Tentar analisa-las do ponto de vista da fé naturalista (onde as “leis universais” somados com o acaso e tempo, são “deuses” criadores) é cometer um erro lógico.

      Segundo a Bíblia, os “deuses” acreditados pelos Ateus/Naturalistas são inexistentes, logo tentar analisar os seus atos com base na capacidade (e limitações) dos “deuses” naturalistas, o levará a um entendimento errôneo.

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      • Lucas says:

        Realmente eu não entendi o questionamento de vocês, diante dos relatos Bíblicos.

        O que eles querem fazer é dizer que a explicação Bíblica é “falsa” porque “não é científica”. Para eles, qualquer inferência e interpretação contextual que harmoniza versículos que ELES acham “problemáticos tem que ser rejeitada.

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  4. dvilllar says:

    É bom lembrar que Deus é onisciente. Sendo onisciente, não pode ser incoerente.

    Achei que esse trecho do texto já havia fechado essa “questão dos dias”:

    “O uso dum número com a palavra “dia” é muito esclarecedor. Esta combinação ocorre 357 fora de Génesis 1, e a combinação é usada de quatro formas distintas mas em cada uma delas, ela significa períodos de tempo com 24 horas. Se a combinação tivesse o propósito de significar longos períodos de tempo, então o texto e o contexto passam a não fazer qualquer tipo de sentido.”

    Todos podemos reavaliar nossos julgamentos, como é mostrado nesse relato bastante emocionante de um ex-ateu.

    Ex-ateu revela lado oculto do ateísmo

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  5. jephsimple says:

    Esse artigo é interessante. Aliás é bem explicativo sobre o calendário judaico.

    Alguns trechos…

    A semana judaica, exclusivamente de carater religioso, compõe-se de 7 dias, fundamentada nas sagradas escrituras, conforme Gênesis, cujo relato diz que o mundo foi criado por Deus em 6 dias, no sétimo descansando.

    O dia de descanso é o SHABAT, correspondendo ao sábado:

    Em hebraico, os dias da semana são:

    YOM EHAD – DIA 1
    YOM XENI – DIA 2
    YOM XELIXI – DIA 3
    YOM REBIHI DIA 4
    YOM HAMIXI – DIA 5
    YOM XIXI DIA – 6

    … … … …;

    O calendário judaico, além de civil, orienta-se por normas religiosas bastante rígidas.

    Na verdade, pode-se dizer que o calendário judaico abrange três aspectos: o civil, o religioso e o astronômico.

    O civil, quando harmoniza-se com o calendário gregoriano, o religioso quando impões normas rígidas para o começo e conseqüente término do ano e, finalmente, o cíclico para harmonizar os meses lunares com a revolução trópica do Sol.

    Obviamente, deduz-se que tanto a confecção do calendário como a sua manipulação, mesmo para o povo judeu, não é tarefa das mais simples.

    Felizmente, por mais paradoxal que possa parecer, conhecendo-se os pormenores e sutilezas operacionais, suas delimitações religiosas, o sistema judaico, além de sua beleza, poderemos constatar ser de uma operacionalidade relativamente acessível; senão vejamos:

    O ano compõe-se de 12 ou 13 meses, contendo 29 ou 30 dias.

    Quando o ano é comum, com 12 meses, chama-se P’SHUTÓT e, quando bissexto, com 13 meses, ou embolísmico M’UBAROT.

     

     

    Bom,

    Interessante notar que o dia não começa a meia noite e sim as 18hs. (Houve tarde e houve manhã, o dia um, ou então yom ehad).

     

    Esses trechos são intrínsecos:
    “E disse Deus: Haja luz; e houve luz.
    E viu Deus que era boa a luz; E FEZ DEUS SEPARAÇÃO entre a luz e as trevas.
    E Deus chamou à luz DIA; e às trevas chamou NOITE. E FOI TARDE E A MANHÃ, O PRIMEIRO DIA”
     
    “E fez Deus os dois grandes luminares: o luminar maior para governar O DIA, e o luminar menor para governar  A NOITE; e fez as estrelas.
    E Deus os pôs na expansão dos céus para iluminar a terra,
    E para governar O DIA E A NOITE, e para fazer separação entre a LUZ E AS TREVAS; e viu Deus que era bom.
    E foi a TARDE E A MANHÃ, o DIA QUARTO.”
     

    Quem estava a escrever para os hebreus era Moisés, Moisés e os hebreus eram humanos e como humanos sabiam o que distinguia o dia e a noite, que no caso seria o sol,  a lua e as estrelas. E Deus fez essa correlação entre o por do sol, e o renascer do sol, como medição de um dia após o outro, e baseado neste ciclo é que Deus afirmou ter criado os céus e terra, se houve uma mudança na duração do dia ele diria que houve uma duração diferente antes e depois do sol e da lua passarem a ter uma função de separação entre dia e noite, luz e trevas e o ciclo de um dia.

    O movimento dos astros é irrelevante, a gravidade é irrelevante, o ato da criação correspondem a 6 dias humanos.

     

    Mas é interessante notar que em toda a descrição de Moisés ele fala em tarde, manhã e dia um, dia dois, dia três… … Como diz este artigo de James.

    Mudar o sentido do dia em Gênesis 1 é um distorção, um sofisma, e o argumento “científico” é irrelevante, pois cada ato correspondem a durações de dias humanos.

     

    Achei interessante essa descrição do 1° capítulo de Gênesis. Não me foquei nos comentários, mas na tradução.

    Quanto ao materialismo, seus defensores acham que ciência e materialismo são sinônimos. Quando em relação a natureza do universo, seu comportamento, o materialismo não dá conta nem dos aspectos físicos do universo. Nem mesmo podem de forma alguma sustentar o pensamento científico.

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    • Saga says:

      Jeph Simple e Matts, Ehad (ou echad) é o algarismo número 1 em língua hebraica tal como nossa palavra “UM” em português ou é uma palavra especial que significa “uma unidade plural composta de muitos”

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  6. Daniel F. Zordan - Creation Science News says:

    D’us pode ter criado os dias em 6 dias literais de 24 h? Talvez sim, talvez não.

    A palavra “dia” em hebraico é “yowm” que pode significar: “dia, tempo, ano, eras”.
    Quando lemos em Gênesis o relato da criação (principalmente do 1º ao 5º dia) parece estar falando de dias literais de 24 h. Entretanto, quando analisamos o sexto dia temos uma visão totalmente diferente, ou seja, nos mostra um dia muito mais longo do que apenas 24 h.
    Vejamos alguns detalhes:

    Quando D’us criou os “céus e a terra” (Gn 1:1)? De fato, não sabemos. A única coisa que sabemos é que o Eterno criou através de sua palavra (Sl 33:9). Mas não fala data, período de tempo etc.

    O judaísmo acredita que a terra tenha 5774 anos (2013-2014) contando a partir da origem de Adam e Havah (Adão e Eva). Seria está uma afirmação correta da idade do universo e da terra? Acredito que não. É possível que a humanidade tenha APROXIMADAMENTE 5774 anos, ou mais.

    Agora veja e reflita por um interessante: No 2º dia, por exemplo, D’us com todo seu poder e glória APENAS fez “separação entre águas e águas […] fez separação entre as águas que estavam debaixo da expansão e as águas que estavam sobre a expansão”. Veja com todo seu poder Ele fez apenas isso (Céu e mares). D’us gastou um dia todo para fazer apenas isso? Isso para Ele não seria nada.

    Agora veja o que acontece no 6º dia:

    Em Bereshit/Gn 1:26 e 2:7 D’us cria o homem.
    Bereshit/Gn 2:8 – D’us faz o Gan Eden (Jardim do Eden).
    Bereshit/Gn 2:9 – D’us providenciando o alimento pro homem.
    Bereshit/G 2:15 – D’us colocou o homem no Gan EDen para que ele cuidasse.
    Bereshit/Gn 2:17- D’us explica a Adam o que ele podia comer.

    Perceba que até aqui um dia de 24 h já está ficando apertado. (Já está próximo o pôr-do-sol e vai escurecer rsrssrsr)

    Continunado…

    Bereshit/Gn 2:18 – D’us viu que não era bom q o homem estivesse só.

    Pergunta: Quanto tempo seria necessário para que o homem sentisse falta de uma mulher? Será que Adam sentiu falta de uma mulher em apenas algumas horas?

    Bereshit/Gn 2:19 – D’us traz os animais para que Adam de nome a eles.

    Quanto tempo uma pessoa levaria para dar nomes a todos os animais, incluindo os dinossauros? Menos de 24 horas?

    Bereshit/Gn 2:21 – Adam dorme por um tempo.

    Por quanto tempo Adam teria dormido? Não sabemos. Mas com certeza o relógio estava correndo.

    Bereshit/Gn 2:21-22 – D’us forma a mulher das costelas de Adam.
    Bereshit/Gn 1:27-28 – D’us abençoa o casal, e fala pra eles se multiplicarem.
    Bereshit/Gn 1:31 – Assim D’us findou o sexto dia.

    Será que os eventos do 6º dia ocorreram em um período de 24 h? Olhando de ponto deste vista fica complicado acreditar nisso.

    Do 1º ao 5º dia tudo parece ter sido criado rápido (apenas aparentemente!). Mas porque o 6º dia parece ser tão demorado?

    A resposta é a seguinte: Os primeiros dias (1º ao 5º) dependia exclusivamente de D’us. Contudo, no 6º dia D’us dependia do homem para completar a obra. O homem precisa se formar, dar nomes aos animais, dormir, formar a mulher… etc. São muitas atividades para um dia de 24 h para qualquer ser humano.

    Outro detalhe é o 7º dia. Se D’us findou todos os dias em apenas 24 hr literais, a pergunta é a seguinte: Porque D’us não findou o 7º dia? Se D’us não findou o 7º dia é possível que ainda estejamos vivendo no 7º dia da criação, pois em momento algum nas escrituras afirma “E foi a tarde e a manhã, o dia sétimo”.

    Já pararam para pensar nisso?

    O mais provável é que D’us criou tudo em uma sequência. Não podemos acreditar que os dias sejam literais de 24 h. Mas também não podemos afirmar que seja meses, anos, milhões ou bilhões de anos. O máximo que podemos dizer é que os dias tratam-se de apenas um critério antropomórfico. Ou seja, apenas uma forma de D’us se comunicar com o homem. Moshe (Moisés), assim como qualquer homem da época, não seriam capazes de entender a linguagem de D’us. Por este motivo D’us usou a linguagem que eles conheciam no momento, e se suas atitudes não forem de forma antropomórfica, o homem não entendera D’us!

    Veja alguns exemplos: A escrituras diz que “O sol parou” fala de “Quatro cantos da terra”.

    Hoje sabemos que não foi o sol que parou, mas sim TODO UNIVERSO. Alguns acreditam eu foi a terra que parou, mas cientificamente não seria possível apenas a terra parar. Hoje sabemos que a terra não tem cantos, nem é quadrada. Contudo, essa era linguagem e figurativos que homem entendia naquela época. Mas basta analisarmos com o entendimento que temos hoje para entendermos o que D’us fez e queria dizer.

    Shalom!

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    • jephsimple says:

      Daniel,

       

      “Ou seja, apenas uma forma de D’us se comunicar com o homem. Moshe (Moisés), assim como qualquer homem da época, não seriam capazes de entender a linguagem de D’us.”

       

      Discordo!

      É perfeitamente inteligível entender se Deus criou céus, terra, mar, terra e tudo que neles há em seis segundos, em seis dias, ou em seis anos, em seis mil anos, em um milhão de anos. É possível Deus especificar o tempo. Pois Ele quem criou o tempo e tornou-nos capazes de entender o tempo racionalmente.

       

      Quando Ele diz seis dias são seis dias, quando Ele diz mil anos, sabemos que são mil anos, quando Ele diz um dia sabemos o que é um dia. Quando Ele usa figura de linguagem sabemos que é figura de linguagem, quando Ele diz tempo indeterminado, sabemos que é tempo indeterminado.

      Se a duração de um dia fosse diferente do inteligível, então seria simples ele fazer soma do tempo e converter em horas, dias, meses, anos, séculos.

      Não acho que Deus teria tanta dificuldade em dar uma informação tão simples acerca de quanto tempo durou a sua criação. Logo Deus que não é Deus de confusão.

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      • Daniel F. Zordan - Creation Science News says:

        Você disse: “É perfeitamente inteligível entender se Deus criou céus, terra, mar, terra e tudo que neles há em seis segundos, em seis dias, ou em seis anos, em seis mil anos, em um milhão de anos. É possível Deus especificar o tempo. PoisEle quem criou o tempo e tornou-nos capazes de entender o tempo racionalmente. […] Se a duração de um dia fosse diferente do inteligível, então seria simples ele fazer soma do tempo e converter em horas, dias, meses, anos, séculos.”

        R: O fato de D’us ter criado o tempo, não significa que Ele nos ensinou a conta-lo. O fato de D’us ter criado o ferro, bronze… não significa que Ele nos ensinou a fazer uso deles. O homem descobriu tudo isso por si só.

        Na época de Moshe eles tinham um conhecimento limitado de tempo. Por milênios, civilizações antigas olharam para o céu para medir as grandes unidades de tempo. O ano era medido através do tempo que a Terra levava para completar uma órbita ao redor do sol; O mês, através do tempo que a lua leva para orbitar a Terra; As semanas, o tempo entre as quatro fases da lua; e o dia, a duração de uma rotação da Terra sobre o seu eixo.

        Outro detalhe, se D’us falou exatamente o que aconteceu – porque, então, não explicou que a terra era redonda, que o terra é quem orbitava o sol (e não ao contrário)…etc? Meu irmão, a intenção de D’us não era revelar ciência para homem, mas sim salva-lo do mundo.

        ————————————————————–

        Você disse: “Quando Ele diz seis dias são seis dias, quando Ele diz mil anos, sabemos que são mil anos, quando Ele diz um dia sabemos o que é um dia. Quando Ele usa figura de linguagem sabemos que é figura de linguagem, quando Ele diz tempo indeterminado, sabemos que é tempo indeterminado.”

        R: Se levarmos ao pé da letra, poderíamos crer que D’us fez tudo em um único dia “Estas são as origens dos céus e da terra, quando foram criados; NO DIA em que o Eterno D’us fez a terra e os céus” (Gn 2:4)

        O Livro de B’reshit (Gn) é uma história antropomórfica, uma forma simples para que os homens entendessem as origens naquela época. Ao contrário do que muitos pensam, o mais provável é que B’reshit tenha sido escrito por Mosheh (Moisés) de acordo com a tradição oral e não necessariamente ditada por D’us.

        Agora pense… Se Mosheh fosse escrever B’reshit no dia de hoje, será que ele usaria as mesmas palavras que usou no passado?

        Vale lembrar, que não era do interesse, nem intenção, do autor (Moisés) esclarecer, satisfazer, vontades do mundo moderno que hoje procura informações detalhadas e estatísticas.

        Os povo da época de Mosheh provavelmente não tinham tais curiosidades (Pelo menos não há registro de nada); se tinham, foram esclarecidas de forma oral, não escrita.

        Analise com atenção: Por milhares de anos acreditaram que a terra era plana; que a terra era o centro do universo; que o sol parou…etc. Mas a ciência nos provou ao contrário.

        O que aconteceu, D’us é falhou? Não sabia como funcionava o universo que criou? Claro que D’us não falhou!

        Isso era apenas a visão que eles tinham na época. Era assim que eles entendiam. Por isso, afirmar que todas as escrituras são REVELAÇÕES divinas é grande ERRO. D’us sendo o Criador jamais erraria em fazer tais afirmações. Até mesmo, Yeshua (Jesus) em momento algum corrigiu esses erros na B’rit Hadashah (NT), assim como o próprio D’us nunca corrigiu erros no Tanakh (VT).

        De duas, uma:

        a) O relato da criação em B’reshit (Gn) foi ditada por D’us, e a confusão de hoje é resultado de má interpretação.

        b) B’reshit (Gn) foi uma História contada de geração a geração até Mosheh (Moisés), e o mesmo relatou com o entendimento que tinha na época.

        Eu aposto na alternativa “b”. É possível que D’us tenho criado em dias literais de 24 h (em alguns casos, não todos!), porém esses dias PODEM ter sido divididos, com intervalos, em ERAS: de anos, milhares de anos, milhões de anos… ou até bilhões de anos.

        Com a descoberta da própria arqueologia fica difícil acreditar numa terra de apenas 6000 anos. No mínimo, para fazer sentido, deveria ter pelo menos uns 15, 20 mil anos.

        Shalom!

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    • jephsimple says:

      Muito bom o seu blog! 🙂

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    • jephsimple says:

      R: O fato de D’us ter criado o tempo, não significa que Ele nos ensinou a conta-lo.

      Tem lógica (apesar que Deus criou um padrão)… Mas Deus foi bem especifico sobre os hebreus trabalharem seis dias e descansar no sétimo.

       

      Entendo que Deus estava sendo bem específico, tanto os hebreus e Deus sabiam o que eram seis dias.

      E repito os hebreus entenderiam muito bem se o tempo da criação não foram seis dias. Eu tbm não teria nenhuma dificuldade em entender que foi criado dentro de outro tempo.

       

      Não vejo qualquer razão para introduzir outro sentido a descrição de Gênesis 1.

       

      Se levarmos ao pé da letra, poderíamos crer que D’us fez tudo em um único dia “Estas são as origens dos céus e da terra, quando foram criados; NO DIA em que o Eterno D’us fez a terra e os céus” (Gn 2:4)

       

       

      Oras existe um texto descrevendo o ato da criação, falando sobre separação de luz e trevas, astro que governaria o dia (luz), outro que governaria a noite (trevas), falando sobre tarde e manhã e foi o DIA  primeiro, o dia segundo, o dia terceiro… … E logo em seguida ao terminar a criação e ser dito que:  Esta é a história dos céus e da terra na criação, no dia em que fez, Deus, terra e céus.

      Eu vou repetir o que eu disse:

       

      “Quando Ele diz seis dias são seis dias, quando Ele diz mil anos, sabemos que são mil anos, quando Ele diz um dia sabemos o que é um dia. Quando Ele usa figura de linguagem sabemos que é figura de linguagem, quando Ele diz tempo indeterminado, sabemos que é tempo indeterminado.”

      Quando Ele diz  tarde e manhã, sabemos o que é tarde manhã. Quando ele diz que criou em seis dias, sabemos que seis dias é maior e diferente que um.

      Aqui com certeza é uma referencia a semana da criação, e não que a criação aconteceu em um dia.

      O Livro de B’reshit (Gn) é uma história antropomórfica, uma forma simples para que os homens entendessem as origens naquela época. Ao contrário do que muitos pensam, o mais provável é que B’reshit tenha sido escrito por Mosheh (Moisés) de acordo com a tradição oral e não necessariamente ditada por D’us.

      Deus falava com Moisés “face a face” e isso não é antropomórfico. E Achar que os humanos antigos eram de certa forma mais “estúpidos” do que nós. Sinceramente…

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      • Daniel F. Zordan - Creation Science News says:

        Você disse: “Oras existe um texto descrevendo o ato da criação, falando sobre separação de luz e trevas, astro que governaria o dia (luz), outro que governaria a noite (trevas), falando sobre tarde e manhã e foi o DIA primeiro, o dia segundo, o dia terceiro… … E logo em seguida ao terminar a criação e ser dito que: Esta é a história dos céus e da terra na criação, no dia em que fez, Deus, terra e céus.”

        R: Pois é irmão. É aqui que você mata a charada. Veja o que diz em B’reshit (Gn) 1:14

        “E disse Deus: Haja luminares na expansão dos céus, para haver separação entre o dia e a noite; e sejam ELES para SINAIS e para TEMPOS DETERMINADOS e para DIAS e ANOS.”

        O Sol e a Lua foram feitos na quarta era (ou dia, se preferir) da criação. Perceba que o verso diz que eles seriam sinais de “TEMPOS DETERMINADOS e para DIAS e ANOS” para o homem, não como referência para o período da criação.

        O Sol e a Lua surgem na quarta era. Entretanto, quando D’us usa as expressões… manhã e tarde, luz e trevas… pode ser uma referência ao período de criação, e não de dias sequenciais literais.

        Shalom!

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  7. dvilllar says:

    “É muito melhor acreditar em Deus e na Sua Palavra”

    Evolucionismo é um ataque a razão

    Não se deixe enganar pela propaganda de ateus militantes

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  8. Flávio Ribeiro says:

    Postei vários comentários, mas nenhum foi aceito. Por que?

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    • Lucas says:

      Postei vários comentários, mas nenhum foi aceito. Por que?

      Talvez porque não seguiram as regras do blogue?

      Mats

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      • Franklin says:

        Eu também tive comentários censurados e ainda não entendi o porquê, há comentários acima que fogem do assunto principal e mesmo assim foram aceitos. Se fui, de certa forma, provocativo, não era essa minha intenção, peço desculpas.

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  9. O texto abordou pontos interessantes, mas, ainda assim é crível que o os dias criativos levaram mais que 24 horas.

    Gênesis 1:1 No princípio Deus criou os céus e a terra. O versículo 2 indica que houve um período de tempo desde de que Deus criou a terra até o princípio da preparação e criação de vida na Terra. Quanto tempo? O texto não indica, porém, se os cientistas disserem que o universo existe a trilhões de anos ou a terra a bilhões de anos, a Bíblia não desmente tal afirmação, justamente por que o relato de Gênesis está se referindo ao processo de criação na Terra e não ao processo como um todo.

    Gênesis 2:4 Esta é a história dos céus e da terra no tempo em que foram criados, no dia em que Jeová Deus fez a terra e o céu. Neste versículo Moisés juntou todos os dias em único dia, ou como um único período criativo como é notório nos versículos seguintes, dando margem ao entendimento de que é possível que os dias criativos durassem um período maior do que 24 horas.

    Além disso, o relato da criação em Gênesis 1, leva a entender que noitinha não encerrava o período criativo. Por exemplo, no dia 1, foi criada a Luz (Gên 1: 3-5), porém as fontes de luz só se tornaram visíveis no quarto dia (Gên 1: 14-19), provavelmente ainda não eram visíveis devido ao fato da evaporação das águas do dia 2 ainda estarem formando um dia nublado como indica Jó 38:9. Durante o quinto e o início do sexto dia são criado os animais, sendo o homem a criação final de Deus (Gên 1: 20-27). Porém, notem o que o capítulo 2 de Gênesis diz:
    15 Jeová Deus tomou o homem e o estabeleceu no jardim do Éden, para que o cultivasse e tomasse conta dele. 16 Jeová Deus deu também esta ordem ao homem: “De toda árvore do jardim, você pode comer à vontade. 17 Mas, quanto à árvore do conhecimento do que é bom e do que é mau, não coma dela, porque, no dia em que dela comer, você certamente morrerá.”
    18 Então Jeová Deus disse: “Não é bom que o homem fique sozinho. Vou fazer-lhe uma ajudadora, como complemento dele.” 19 Jeová Deus tinha formado do solo todo animal selvagem* e toda criatura voadora dos céus, e ele começou a levá-los ao homem para ver como este chamaria a cada um deles; e como o homem chamava a cada criatura vivente, esse se tornava o seu nome. 20 Assim o homem deu nome a todos os animais domésticos, às criaturas voadoras dos céus e a todo animal selvagem; mas, para o homem, não havia nenhuma ajudadora para o complementar. 21 Então, Jeová Deus fez o homem cair num sono profundo e, enquanto ele dormia, tirou-lhe uma das costelas e depois fechou a carne naquele lugar. 22 E, da costela que havia tirado do homem, Jeová Deus fez a mulher e levou-a ao homem.

    Podemos notar nestes versículos que a quando Deus criou o homem, ele o pôs no Éden lhe deu duas tarefas: Cuidar do Éden e dos animais, e dar nome aos animais. Além disso, lhe explicou a regra sobre a árvore do conhecimento. O versículo 19 e 20 diz que Adão nomeava os animais e aparentemente ele já havia terminado tal tarefa quando Deus fez Eva. O sexto dia criativo só termina quando Deus abençoa o casal humano, e não há motivos para acreditar que Adão tenha dado nome a todos os animais em algumas horas antes do dia terminar e ainda Deus ter feito Eva.

    Além destes fatos há ainda o fato do sétimo dia não ter acabado ainda. Mas, aí vem a afirmação: “Se fosse assim, o sábado judaico ia levar mais tempo”. Não, o sábado judaico é o sétimo dia da semana, como tem que ser, porém, tanto Jesus (Mateus 12:8) como Paulo (Hebreus 4:9-11) o sétimo dia ainda estava acontecendo, e que Jesus encerraria o sétimo dia, quando restaurar o propósito de Deus para com a Terra. Como dizia Paulo, a lei é somente a sombra das coisas vindouras.

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    • Miguel says:

      Além destes fatos há ainda o fato do sétimo dia não ter acabado ainda.

      Como é que o sétimo dia não acabou ainda, se Deus diz que acabou? Êxodo 20:11 diz que em seis dias o Senhor criou tudo, e ao sétimo descançou – TAL COMO os Israelitas eram para trabalhar seis dias e descançar ao 7º.

      O vosso uso escatológico do 7º dia pode ter razão de existir, mas o uso escatológico não invalida que foi um dia normal.

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      • Na verdade as palavras utilizadas por Moisés em Êxodo 20:11 indicam que Deus ainda descansava, e não que ele já tinha descansado. Sendo assim, o mais correto é “e no sétimo dia passou a descansar.” e não “e no sétimo dia descansou”.

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    • jephsimple says:

      O sétimo acabou faz tempo. ..

      A não ser que não houve o pôr-do-sol.

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      • Daniel F. Zordan - Creation Science News says:

        É possível que o sétimo dia de D’us ainda não acabou. Será que D’us fica cansado e precisa descansar? Obvio que não. Mas então então porque Ele descansou?

        O termo descansar tem dois focos:

        1º Era para dar exemplo ao homem de que após um período de trabalho deveríamos descansar, passar um tempo com a família e lembrar das maravilhas que D’us fez.

        2º Era para mostrar que D’us findou sua criação básica. Nada mais seria criado. A partir daquele momento a criação “frutificaria e multiplicaria” por si só. Os pilares da criação está feito, as informações e leis estavam estabelecidas, o código genético está pronto para as variações… etc. Por isso D’us usa o termo DESCANSOU.

        Quando D’us usa o termo “descansou” é uma referencia ‘temporal’ para o homem. Pois não houve o oitavo dia para D’us continuar o trabalho. Isso significa que D’us está “descansando” até hoje (ou melhor, cessou sua obra) visto que nada mais foi criado.

        Minha opinião: Acredito que D’us está vivendo o sétimo dia “atemporal”, por isso não o findou. Eu ainda acredito que no futuro poderá ter o 8º dia D’us, quando Ele restaurará todas as coisas.

        Shalom!

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    • Miguel e jephsimple, por que eu digo que o 7 dia ainda está acontecendo.
      Porque ao contrário dos outros dias Moisés não indica o fim do período criativo, com as expressões “noitinha” e “manhã”. Pelo contrário, as palavras que Moisés utilizou em Gênesis 2 dão a entender que ele ainda ocorria nos dias de Moisés.

      Gênesis 2:1-3: Assim foram terminados os céus, a terra e tudo que há neles. 2 No sétimo dia Deus havia terminado a sua obra, e ele passou a descansar, no sétimo dia, de toda a obra que fez. 3 E Deus abençoou o sétimo dia e o declarou sagrado, pois neste dia Deus tem descansado de toda a obra que criou, de tudo que ele decidiu fazer.

      O ponto chave aqui é “neste dia Deus tem descansado”, ou “está repousando”, indicando uma ação que não estava completa e é exatamente isso que o apóstolo Paulo afirmou em

      Hebreus 4:3-11: Pois nós, os que exercemos fé, entramos no descanso, assim como ele disse: “Assim jurei+ na minha ira: ‘Não entrarão no meu descanso’”, embora as suas obras estivessem acabadas desde a fundação do mundo. 4 Porque num lugar ele disse do sétimo dia o seguinte: “E Deus descansou no sétimo dia de todas as suas obras”, 5 e novamente, neste lugar: “Não entrarão no meu descanso.”
      6 Portanto, visto que resta que alguns entrem nele, e os a quem se declararam primeiro as boas novas não entraram, por causa de desobediência,7 ele especifica novamente certo dia, por dizer, depois de tanto tempo, no [salmo] de Davi: “Hoje”, assim como já foi dito: “Hoje, se escutardes a sua própria voz, não endureçais os vossos corações.” 8 Pois, se Josué os tivesse conduzido a um lugar de descanso, [Deus] não teria depois falado de outro dia. 9 De modo que resta um descanso sabático para o povo de Deus. 10 Porque o homem que entrou no descanso [de Deus] descansou também das suas próprias obras, assim como Deus das suas.
      11 Façamos, portanto, o máximo para entrar naquele descanso, para que ninguém caia no mesmo exemplo de desobediência.

      Note principalmente os versículos 3 e 4. Paulo deixa bem claro, embora as obras de Deus estivessem terminadas desde a fundação do mundo, Deus afirmou aos israelitas no ermo que eles não entrariam no seu descanso. E o descanso que Jeová afirmou não era o que Josué tinha conseguido, senão Deus não teria falado de outro dia. Paulo acreditava que ele tinha entrado no descanso de Deus, com as palavras: “Pois nós, os que exercemos fé, entramos no descanso”.
      Sendo assim, podemos concluir que o sétimo dia, ainda estava em curso nos dias de Paulo. E Jesus já tinha dito isso antes aos judeus em João 5: 16,17: Por isso os judeus perseguiam Jesus, porque ele fazia essas coisas durante o sábado. 17 Ele lhes disse então: “Meu Pai está trabalhando até agora, e eu estou trabalhando.”
      Percebem a afirmação de Jesus, seu Pai estava trabalhando no sábado, e isso permitia que ele trabalhasse no sábado. Por estes motivo eu estou dizendo que o sétimo dia ainda está em curso.

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      • Com relação a Jesus, só mais um adendo, note que o relato não fala que os judeus questionaram a afirmação de que Deus trabalhava no sábado, mas, eles o odiavam porque ele não somente violava o sábado, mas também chamava a Deus de seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus. – João 5:18

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      • Miguel says:

        Miguel e jephsimple, por que eu digo que o 7 dia ainda está acontecendo. Porque ao contrário dos outros dias Moisés não indica o fim do período criativo, com as expressões “noitinha” e “manhã”.

        Não há nada no Texto que confirme que os dias são diferentes do 7º dia.

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      • Não há nada no Texto que confirme que os dias são diferentes do 7º dia.

        Mas é exatamente isso que eu estou querendo dizer. Se Moisés não disse que o sétimo dia tinha acabado, e se há indícios na Bíblia de que o sétimo dia ainda está ocorrendo. É mais lógico acreditar que os dias criativos também levaram períodos maiores que 24 horas, ou então por que razão somente um dos dias levaria um período maior?

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      • Miguel says:

        Não há nada no Texto que confirme que os dias são diferentes do 7º dia.

        Mas é exatamente isso que eu estou querendo dizer. Se Moisés não disse que o sétimo dia tinha acabado, e se há indícios na Bíblia de que o sétimo dia ainda está ocorrendo. É mais lógico acreditar que os dias criativos também levaram períodos maiores que 24 horas, ou então por que razão somente um dos dias levaria um período maior?

        Pelo contrário, como a definição de “dia” usada para os 6 primeiros dias é a definição de “dia” usada em todo o resto de Génesis, então esses dias são dias normais, e 0 7º dia também é um dia normal.

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      • Vinicius Monteiro says:

        Bom eu apresentei evidências que indicam que os dias duraram mais de 24 horas, não só na questão de um dia se prolongar nos outros dias, mas, também com relação ao sétimo dia. Se possível eu gostaria que mostrasse evidências do porque o sétimo dia é um dia normal, e porque Deus precisaria de um dia de 24 horas para descanso.

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    • Saga says:

      Vinicius, você perde tempo tentando convencer esses rapazes?

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      • Na verdade não estou tentando convencer ninguém. É que às vezes, do mesmo jeito que eles falam que os evolucionistas não levam certos detalhes em conta, eles também não levam. Até por que ninguém vai trocar algo que acredita por algo que leu em um post de um blog.
        O texto é bem escrito e estruturado, porém, esquecem que a Bíblia é tem de ser levada em conta como um todo, se existe indícios em outros trechos indicando que os dias podem ter levado mais de 24 horas, temos de estudá-los. Sempre foi isso que os servos de Deus fizeram, estudar, estudar e estudar, até chegar uma conclusão concreta.
        Minha ideia não é levar ninguém acreditar em nada, apenas pedir que levem todas as possibilidades em conta. Principalmente antes de anular o que outras pessoas pensam, como os autores do blog volta e meia fazem referências a outras denominações, simplesmente as diminuindo porque não se encaixam nos seus preceitos.

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    • Saga says:

      Vinicius, se cada tempo criativo envolvesse 7000 ou 10000 anos, com 70 000 anos a evolução continuaria refutada, pois os milhões de anos continuam errados, ou seja, o entendimento “escatológico” do sábado não é um ponto a favor do evolucionismo. Mesmo que fossem 700 mil anos, não é isso que os evolucionistas nos dizem em seus cronogramas, além do mais, a história da humanidade na Terra continuaria com cerca de 6000 anos com um dilúvio entre 2000-3000 a.C.

      De toda forma, o caso é não é apenas sétimo dia da semana, também tem sábados a cada sete anos, tem jubileus em períodos de 7×7, temos sete trombetas, sete espíritos, sete chifres, existe algo envolvido nestes arranjos de sete. Também o caso de que além dos seis dias, também se fala da criação como ocorrendo em um dia (os seis tomados COLETIVAMENTE como um dia só, o dia da criação), o sétimo dia criativo não é fechado no relato e que Hebreus ainda fala do descanso de Deus estando ativo.

      Em Gênesis 2:4 a frase hebraica sobre o descanso de Deus está no imperfeito, ou seja, uma ação ainda em atividade. não completada, um ação que iniciou, mas que não se sinaliza o final.

      MIGUEL: “O vosso uso escatológico do 7º dia pode ter razão de existir”
      Obrigado pelo voto de credibilidade ao sábado divino esboçado em Hebreus.

      Bom dia a todos.

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  10. Anderson says:

    O sétimo dia é o dia da semana, não faria nenhum sentido que Deus, nos mandamentos, ordenasse a guarda do sétimo dia, como sendo sábado (descanso), se isso não fosse no ciclo semanal.
    A palavra sábado, sim, tem aplicações diversas pois significa descanso (shabbat), logo feriados também eram chamados de sábados, festas, ano sabático para descanso do solo. Mas “sétimo dia” é dia como se lê, não existe texto que diga que isso é relativo.

    Estudem sobre isso.
    O sábado, longe de ser “mais um mandamento”, é o mandamento que identifica Deus como Criador e como Redentor. Ele não tem só a função de estabelecer um ciclo semanal, nos lembrando da criação, e do Criador, mas também estabelece um elo de fidelidade, de aliança, entre Deus e seus filhos/filhas! Assim como, por um sinal, foram libertos os filhos de Israel da Escravidão do Egito, por um sinal será liberto o povo de Deus no tempo do fim (Ap 7:3,4).

    Gn 2:1-4, Ex 20:8-11, Is 56:1-8, Ez 20:12,20, Lc 23:54-56, Lc 4:16, Hb 4:4-11, Ap 14:6-7.
    O sábado está por toda a Bíblia e é um único mandamento que identifica Deus como sendo o Criador. Não é de se admirar que Satanás ataque tanto este mandamento, pois fazendo que não liguem para tal, perdem a noção que Deus é Criador, também é seu Salvador, e relativizam todas as outras coisas. E assim, ele consegue o que quer, com seu poder de engano e mentira, leva o povo de Deus a pecar contra Ele, tornando-se culpado no juízo. Tg 2:10-12

    Quem tem ouvidos, ouça!
    Abraços,

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  11. Fernando says:

    Já vi muitos dizer que a luz do primeiro dia trata-se de um fonte sobrenatural. Bem, a Bíblia não diz isso. Existe um outro problema. Como poderia haver um dia de 24horas se não existia a lua? Pelo que eu entendo de ciência, sem a lua os dias da terra seriam reduzidos. Sem a lua o eixo do planeta mudaria de posição a toda hora de uma maneira tão caótica que às vezes os pólos ficariam apontados para o Sol. Se isso é verdade apenas com a lua, imagine sem o sol? Não basta dizer que havia uma fonte luz antes do sol, pois isso não resolve o problema. Os ciclos de rotação da terra depende de certa interação e equilíbrio gravitacional entre esses três (sol, terra e lua) para haver dias de 24 horas. Claro, já sei que maioria vão dizer: “Bem, Deus fez a luz do primeiro dia exercer a mesma função e interação gravitacional do sol-terra, de modo que a Terra girava em torno dessa luz”. Hum, sinceramente, isso parece mais um concordismo sutil, pois mesmo se isso fosse a intenção do texto, ainda restaria o problema gravitacional da lua, pois os dias de 24horas não dependem apenas do sol, mas da interação gravitacional entre a terra-lua. Dizer que Deus exercia de forma sobrenatural essas funções temporariamente não é algo que necessariamente está no texto.

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    • Lucas says:

      Já vi muitos dizer que a luz do primeiro dia trata-se de um fonte sobrenatural. Bem, a Bíblia não diz isso.

      Não precisa de dizer porque é auto-evidente.

      Existe um outro problema. Como poderia haver um dia de 24horas se não existia a lua?

      Não é preciso a lua para haver um ciclo dia-noite.

      Pelo que eu entendo de ciência, sem a lua os dias da terra seriam reduzidos. Sem a lua o eixo do planeta mudaria de posição a toda hora de uma maneira tão caótica que às vezes os pólos ficariam apontados para o Sol. Se isso é verdade apenas com a lua, imagine sem o sol? Não basta dizer que havia uma fonte luz antes do sol, pois isso não resolve o problema.

      Falácia naturalista. Se Deus criou a Terra do nada, não é Ele capaz de sustê-la até instalar a lua? Curioso que em cima dizes que a Bíblia não fala em luz sobrenatural, mas aqui dizes que o que quer que tenha acontecido, tem que ter ocorrido naturalmente. Em cima dizes que não há sinal de acção sobrenatural, mas aqui dizes que ó aceitas acções naturais.

      Os ciclos de rotação da terra depende de certa interação e equilíbrio gravitacional entre esses três (sol, terra e lua) para haver dias de 24 horas.

      Depois da lua ter sido criada, sim. Antes não.

      Claro, já sei que maioria vão dizer: “Bem, Deus fez a luz do primeiro dia exercer a mesma função e interação gravitacional do sol-terra, de modo que a Terra girava em torno dessa luz”. Hum, sinceramente, isso parece mais um concordismo sutil, pois mesmo se isso fosse a intenção do texto, ainda restaria o problema gravitacional da lua, pois os dias de 24horas não dependem apenas do sol, mas da interação gravitacional entre a terra-lua.

      A forma como a Terra opera depois da lua ter sido criada não significa que essa tenha sido a única forma que ela tenha operado. Mais uma falácia.

      Dizer que Deus exercia de forma sobrenatural essas funções temporariamente não é algo que necessariamente está no texto.

      Não precisa de estar escrito no Texto de modo a que te agrade. Existe uma coisa chamada “inferência para a melhor explicação”, e no que toca à Bíblia a inferência para a melhor explicação diz-nos que Deus operou de forma que está para além das forças da natureza enquanto Ele não criou os luminares.

      Claro que isto só é aceite quem acredita na Bíblia e quem acredita que Deus é Todo Poderoso. O resto da humanidade ficará para sempre no erro.

      Mats

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  12. Fernando says:

    Embora eu creio na historicidade e literalidade de Adão e Eva, estou mais inclinado a acreditar que tais Dias sejam os “dias uteis de Deus” ou “Dias antropomórficos” como sugere John C.Collins. Sou um ex-criacionista da terra jovem. Aliás, sou alguém que está entre os dois (criacionismo da terra antiga e jovem)…mas não creio em evolução…

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    • Lucas says:

      Embora eu creio na historicidade e literalidade de Adão e Eva, estou mais inclinado a acreditar que tais Dias sejam os “dias uteis de Deus” ou “Dias antropomórficos” como sugere John C.Collins.

      1. Porque é que os Cristãos rejeitam a importância dos dias de Génesis? http://wp.me/pbA1e-2sU

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  13. Fernando says:

    Os criacionistas dizem que tais dias são de 24horas por causa das terminologias “tarde e manhã” e números cardiais como “primeiro dia, segundo dia etc”. Mas o fato é que não existe nenhuma regra em hebraico que estabeleça necessariamente isso. Embora isso seja possível, não é uma regra. Lembrando que, embora a interpretação literal seja possível, não é regra.

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    • Lucas says:

      Os criacionistas dizem que tais dias são de 24horas por causa das terminologias “tarde e manhã” e números cardiais como “primeiro dia, segundo dia etc”. Mas o fato é que não existe nenhuma regra em hebraico que estabeleça necessariamente isso. Embora isso seja possível, não é uma regra. Lembrando que, embora a interpretação literal seja possível, não é regra.

      1) ‘Se, por exemplo, a palavra “dia” nestes capítulos não significa um período de 24 horas, então a interpretação das Escrituras é impossível.’
      (Marcus Dods (1834–1909), Teólogo escocês, Professor de Exegese do Novo Testamento e Reitor do “New College” (Edimburgo) – The Book of Genesis, Armstrong, NY, p. 4, 1907)

      2) Génesis e o Professor James Barr http://wp.me/pbA1e-13

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  14. roberto says:

    Tenho somente uma questão em mente sobre isso. Se o dia é de 24 hrs, Em Genesis 1:11 Ele diz: -Produza a terra erva verde, erva que dê semente, árvore frutífera que dê fruto segundo a sua espécie, cuja semente está nela sobre a terra; e assim foi.
    E no sexto dia Ele disse: -“Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra.”
    Mas apartir do versiculo 4 de Genesis A palavra nos diz: Estas são as origens dos céus e da terra, quando foram criados; no dia em que o Senhor Deus fez a terra e os céus,
    E toda a planta do campo que ainda não estava na terra, e toda a erva do campo que ainda não brotava; porque ainda o Senhor Deus não tinha feito chover sobre a terra, e não havia homem para lavrar a terra.
    Um vapor, porém, subia da terra, e regava toda a face da terra.
    E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou em suas narinas o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente.
    Concluo que a criação em si demorou mais que seis dias. Creio que em seis dias Deus deu a ordem para que tudo fosse feito. Ele não é um magico como muitos preferem acreditar. Ele é o Senhor de todas as Ciências e Ele proprio as usa desde a criação do universo.

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  15. :O a missão maior da revelação bíblica é evitar que acreditemos nas falácias do naturalismo, onde Deus é excluído como agente da criação, a abordagem do Gênesis é devocional e pincelada de verdades comprovadas pela ciência humana, mas daí nos tornarmos estritamente dogmáticos pelo medo do mistério e não assumir também certas incoerências da interpretação dos dias literais é desonestidade intelectual, o que creio não agrada a Deus … pensar que no sexto dia o homem fez tudo o que era uma missão de uma vida, nomeou animais, cuidou do jardim e ainda se sentiu solitário e foi dormir e Eva foi criada avoluma demais as coisas … inclusive o sétimo dia inconcluso não se encaixa neste literalismo ortodoxo, o que quer dizer que não abre precedentes para se aceitar os bilhões de anos com base na filosofia naturalista e evolucionista … nem tanto uma quanto a outra 🙂

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    • Anderson says:

      Fabio Cassiano,

      Dá para ver que você não leu o Gênesis para dizer certas coisas.
      Desconsiderou também que o ser humano está em decaimento desde que o pecado entrou no mundo, sendo assim tudo o que citou era possível com o corpo e intelecto do ser humano no auge da perfeição da criação de Deus.
      Você coloca limites para o poder de Deus quando Ele não os têm.
      Sobre o sétimo dia “inconcluso”, isso não tem nada de verdade. Confirmado pelo mesmo escritor bíblico (Moisés) em Ex 20:8-11. Seria na verdade ilógico se não fosse literal, o que contraria o princípio bíblico da racionalidade do culto a Deus ensinado em Rm 12:1, sendo a verdadeira “desonestidade intelectual” e “espiritual”, torcendo o que a Bíblia diz num texto sem nenhuma característica textual de ser uma parábola e sim uma narrativa.

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    • Mello says:

      Fabio
      Cassiano falou uma coisa muito certa. Não daria tempo para o homem dar nome a todos os animais naquela tardinha do sexto dia em que fora criado. Sem falar no sétimo dia de descaço um dia inconcluso como ele colocou. Muito bem Fabio, sua conclusão se harmoniza com a Ciência que diz que a terra tem bilhões de anos. Mostrado assim que aqueles dias não são dias literais de 24 horas.

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      • Miguel says:

        Não daria tempo para o homem dar nome a todos os animais naquela tardinha do sexto dia em que fora criado.

        Quantos animais é que eram e quanto tempo Adão teve? Só assim tu podes saber que não “daria tempo”.

        Aguardo a tua resposta com a informação que pedi.

        Muito bem Fabio, sua conclusão se harmoniza com a Ciência que diz que a terra tem bilhões de anos.

        Mas a ciência não fornece nenhum tipo de evidência de que a Terra tem “milhões de anos”. Os “métodos de datação” usados pelos evo-animistas há muito que e sabe serem pouco fiáveis. Ou será que tu tens algum outro método mais fiável?

        Mostrado assim que aqueles dias não são dias literais de 24 horas.

        A construção do hebraico mostra claramente que são dias literais.

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  16. Angy Perez says:

    Apocalipse 21:11a 25; diz que na santa Cidade não há sol, nem lua, nem noite, e que Jesus ILUMINA Jerusalém celestial com sua Luz e Glória!
    “E ele me conduziu no Espírito à parte alta de uma montanha, e revelou-me a Cidade Santa: Jerusalém, que DESCIA do céu da parte de Deus.
    11. Ela RESPLANDECIA com a glória de Deus, e o seu ESPLENDOR era como o BRILHO de uma joia lapidada e muito preciosa, assim como um grande diamante translúcido feito cristal puro.
    23. A cidade também NÃO NECESSITA do sol, nem da lua, para que brilhem sobre ela, pois a PLENA GLÓRIA de Deus a ILUMINA e o Cordeiro é o seu candelabro. (haviam 7 Luzes no candelabro, 7 é o Número da Plenitude e da Perfeição; a Luz NUNCA era apagada no Lugar santo do tabernáculo lá no deserto) Jesus é a luz do Mundo; Deus é Pai das Luzes; Deus é Luz.
    24. As nações andarão sob a LUZ dessa cidade, e os reis da terra lhe trarão suas riquezas.
    25. Os seus portais estarão continuamente abertos TODOS os dias, e ali NÃO haverá noite.

    Obs.:
    Esses “Dias” lá na eternidade imaterial, Atemporal, não possuem 24:hs; Quando Deus criou a Luz chamou-a de DIA, então poderia ser o Dia no Tempo de Deus, indefinido, sem começo e sem Fim.

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  17. EDUARDO says:

    Depois de toda essa discussão acho que será necessário encontrar JÓ e pedir que ore por nós para que não morramos.

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