George Smith e o Dilúvio de Noé

Por Dominic Statham

George-SmithGeorge Smith (1840-1876) teve origens humildes; nasceu numa pobre família da Inglaterra Vitoriana e, havendo deixado a escola ao 14 anos, teve um educação rudimentar. No entanto ele tinha muitos talentos, e obteve perícia para ser um gravador de notas, um emprego exigente que requeria fortes habilidades de desenho técnico e poderes excelentes de observação.

O seu local de trabalho encontrava-se localizado perto do Museu Britânico em Londres, sítio que ele visitava regularmente. Ele tinha um fascínio enorme pelos antigos tabletes de argila, com os seus estranhos caracteres compostos por impressões em forma de cunha com o nome de cuneiformes, e mais tarde na sua vida, ele foi contratado pelo museu para o seu “Department of Oriental Antiquities.” Ele tinha habilidades espantosas como linguista, e rapidamente foi capaz de entender e traduzir  os textos que se encontravam nos cuneiformes.

Smith era um firme crente na Bíblia, e ficou bastante contente quando, em 1872, descobriu um antigo tablete da  Mesopotâmia contendo a descrição dum dilúvio global. Este foi um dum certo número de tabletes que, juntos, ficaram conhecidos como “O Épico de Gilgamesh”. Em muitos detalhes, a descrição do dilúvio era muito semelhante à descrição presente em Génesis 1 e considerou isto como uma confirmação espantosa da história Bíblica de Noé.

Epico_GilgameshEm Dezembro desse ano, ele leu um documento perante a “Society of Biblical Archaeology” com o titulo de, “A Descrição Caldeia do Diluvio”2

O encontro foi avidamente esperado, e teve a presença de muitas pessoas influentes, incluindo o então Primeiro Ministro Britânico, William Gladstone – ele mesmo um Cristão devoto.

Sendo uma testemunho independente da Veracidade da Bíblia, ela foi, no entanto, demasiado para os cépticos visto que eles continuaram a ridicularizar a ideia dum dilúvio global, alegando que o relato de Génesis havia sido copiado, com embelezamentos, do épico de Gilgamesh.

No entanto, outro tablete cuneiforme encontrado menos de 30 anos mais tarde fez com que a alegação dos cépticos ficasse totalmente indefensável.

Outro tablete, e mais antigo

Durante a última década do século 19, a Universidade da  Pennsylvania levou a cabo um certo número de escavações arqueológicas na antiga cidade Babilónica de Nippur, e entre os restos da livraria do tempo, encontraram um pequeno fragmento dum tablete contendo outra descrição do Dilúvio.3

O mesmo foi traduzido por Hermann Hilprecht, um perito Assiriólogo, e foi apurado que o mesmo estava surpreendentemente e detalhadamente de acordo com Génesis. O fragmento fala duma dilúvio que iria destruir toda a vida, e da forma como Deus ordenou a construção duma grande barco onde o construtor, a família e os animais seriam preservados.

Foi possível datar o tablete com algum grau de precisão devido a um  certo número de motivos, acima de todos o facto da livraria onde o mesmo foi encontrado ter sido destruída por volta de 2100 AC, quando os Elamitas invadiram Nippur.4 Hilprecht era de opinião de que o tablete havia sido escrito entre  2137 e 2005 AC.

Em contraste, é aceite que o Épico de Gilgamesh é uma cópia do 7º século antes de Cristo dum documento produzido por volta de 2000 BC.5 Mais ainda, o tablete falando do Dilúvio é considerado como sendo uma adição posterior, feita a partir do relato de Atrahasis e escrita por volta de 1800 AC, segundo o próprio escriba6,7 De que forma, então, é que o Épico de Gilgamesh pode ser a história original do Dilúvio?

Cuneiforme_SumerioTambém importante é o facto da linguagem do tablete ser completamente diferente de todos os outros tabletes recuperados na mesma altura.

Ele é muito parecido com o Hebraico Bíblico,8,9 indicando mais uma vez que o relato de Génesis não deriva de mitos Babilónicos. Para além disso,  ele não tem o óbvio politeísmo do relato de Gilgamesh.

O registo do diluvio global, onde Deus julgou a maldade do homem, deve ser uma das passagens mais ridicularizadas da Bíblia. Mas ao mesmo tempo, ela é confirmada pelos nossos mais antigos registos históricos,10 por numerosas lendas que nos chegam de todo o mundo,11,12 pelo registo fóssil,13 e por muitos factos da geologia.14

Nós ignorá-la por nossa conta e risco.

http://bit.ly/1cCP06c

Referências
  1. Sarfati, J., Noah’s Flood and the Gilgamesh Epic, Creation 28(4):12–17, 2006;creation.com/gilgamesh.
  2. Smith, G., The Chaldean account of the deluge, Transactions of the Society of Biblical Archaeology 2:213–234, 1873.
  3. Hilprecht, H., The Babylonian Expedition of the University of Pennsylvania, Series D; Researches and Treatises, Vol V, Fasciculus I; The Earliest Version of the Babylonian Deluge Story and the Temple Library of Nippur, University of Pennsylvania, 1910;archive.org/stream/babylonianexped04archgoog#page/n12/mode/2up
  4. Cooper, W.R., The Authenticity of the Book of Genesis, Creation Science Movement, UK, p. 390, 2011.
  5. Tigay, J.H., The Evolution of the Gilgamesh Epic, University of Pennsylvania Press, p. 39, 1982.
  6. Ref. 5, p. 216.
  7. Ref. 4, pp. 386–389.
  8. Ref. 4, p. 394.
  9. Ref. 3, pp. 49–65
  10. Ref. 4.
  11. Conolly, R. and Grigg, R., Flood, Creation 23(1):26–30, 2000;creation.com/many-flood-legends.
  12. Ref. 4, pp. 160–366.
  13. Fossils Questions and Answers; creation.com/fossils-questions-and-answers.
  14. Geology Questions and Answers; creation.com/geology-questions-and-answers.

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"Contempla agora o Beemoth, que Eu fiz contigo, que come a erva como o boi." (Job 40:15)
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22 Responses to George Smith e o Dilúvio de Noé

  1. Excelente texto, interessante que as pessoas ainda tentem ridicularizar a Bíblia sendo que vez após vez ela vem se mostrando verdadeira. Quando colocam em xeque a sua veracidade, surgem as provas necessárias para confirmá-la.

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  2. Flávio Ribeiro says:

    Saber quem escreveu primeiro, não prova que a estória é verdadeira. Para provar que o dilúvio é verdadeiro é preciso mostrar evidências dele e não quem foi que criou o mito primeiro.

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  3. Franklin says:

    Gênesis 7:11 diz que as águas do dilúvio vieram das “janelas do céu” e das “fontes do grande abismo”. Mas o que isso significa?

    No Antigo Oriente Médio, acreditava-se que a Terra fosse plana, imóvel e que estaria imersa nas “águas primordiais” do Universo. O céu era entendido como uma superfície sólida que separava ás águas cósmicas do mundo habitado. Acima da Terra, haveria “comportas” que regulariam à entrada das águas superiores, e abaixo da Terra, haveria um “grande abismo” de águas.

    Com base em vários versículos, a cosmologia bíblica, pode ser representada assim:
    http://k42.kn3.net/taringa/5/3/1/8/2/3/9/mousbeats/724.jpg?3993

    Mitos sumérios, babilônicos e Egípcios apresentam uma cosmovisão muito semelhante, o que prova que a Bíblia foi inspirada em mitos pagãos da era do bronze.

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    • Miguel says:

      Gênesis 7:11 diz que as águas do dilúvio vieram das “janelas do céu” e das “fontes do grande abismo”. Mas o que isso significa?

      Significa que a água veio do céu e das fontes subterrêaneas.

      A sério mesmo que não sabias disto?

      Mats

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      • Franklin says:

        Não é tão simples assim Mats.

        Em Gênesis 7:11, o autor claramente diz que o céu tem “comportas”. Para nós do seculo XXI, é difícil imaginar um céu com janelas, mas pra quem acreditava que o céu era SÓLIDO como bronze, essa ideia soa bem razoável.

        A palavra hebraica usada para firmamento (raqya) significa algo sólido, que pode ser martelado. Gênesis 1:6-7 esta dizendo que Deus colocou um firmamento SÓLIDO para separar as águas, e Jó 37:18 ratifica essa afirmação. Acreditava-se ainda, que o céu era sustentado por colunas (Jó 26:11), e que era possível chegar no céu por meio de construções (Gênesis 11:4).

        A bíblia ainda indica a existência de um “reservatório aquático” acima do céu, o que dá mais sentido a ideia das “comportas celestes”.

        “Louvai-o, céus dos céus, e as águas que estão sobre os céus.” Salmos 148:4

        “E fez Deus o firmamento, e fez separação entre as águas que estavam debaixo do firmamento e as águas que estavam sobre o firmamento ; e assim foi.” Gênesis 1:7

        “Eles voluntariamente ignoram isto, que pela palavra de Deus já desde a antiguidade existiram os céus, e a terra, que foi tirada da água e no meio da água subsiste.” 2 Pedro 3:5

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      • Lucas says:

        Não é tão simples assim Mats.

        É exactamente como eu disse.

        A palavra hebraica usada para firmamento (raqya) significa algo sólido, que pode ser martelado. Gênesis 1:6-7 esta dizendo que Deus colocou um firmamento SÓLIDO para separar as águas, e Jó 37:18 ratifica essa afirmação. Acreditava-se ainda, que o céu era sustentado por colunas (Jó 26:11), e que era possível chegar no céu por meio de construções (Gênesis 11:4).

        Para esclarecer as tuas dúvidas: http://www.godandscience.org/apologetics/dome_of_heavens.html

        Lê com atenção esta parte:

        “Genesis 1:8 says that God Himself defines what the raqia is, saying “God called the expanse heaven.” So, the so-called firmament is nothing more than heaven itself and does not comprise a separate structure. This fact is further emphasized in Genesis 1:20, where God says, “… let birds fly above the earth in the open expanse of the heavens.”10 Obviously, birds cannot fly through a solid structure, clearly indicating that raqia is not a solid object.

        Se tu queres entender a Bíblia, tens que entender o seu contexto (e não forçar o que TU queres que a Bíblia diga).

        A bíblia ainda indica a existência de um “reservatório aquático” acima do céu, o que dá mais sentido a ideia das “comportas celestes”.

        Para entenderes: http://creation.com/the-waters-above

        Portanto, as tuas alegações são falsas, e as tuas dúvidas têm explicação Bíblica e científica. Para além disso, temos muitas evidências do Dilúvio: https://darwinismo.wordpress.com/?s=dil%C3%BAvio

        Mais uma coisa: neste blogue, a palavra “Bíblia” é para ser escrita com o “B” capitalizado. Todos os comentários que não estiverem assim, vão ser apagados.

        Mats

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      • Flávio Ribeiro says:

        Não há uma única evidência da existência de tais fontes subterrâneas (criacionistas alardearam um oceano subterrâneo, mas a verdade sobre isso está aqui https://natgeologic.wordpress.com/tag/oceano-subterraneo/). Tais fontes subterrâneas se chocam totalmente com a Teoria da Tectônica de Placas, para a qual existem milhões de evidências.

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      • Franklin says:

        Lê com atenção esta parte: (…)”10 Obviously, birds cannot fly through a solid structure, clearly indicating that raqia is not a solid object.”

        Errado. O Dr Rich Deem ignora (de proposito?) a expressão עַל פְּנֵי (al peney) que significa “sobre a face”. Gênesis 1:20 está dizendo que as aves voam “sobre a face” do firmamento, ou seja, elas voam bem próximas ao firmamento.

        “Os céus declaram a glória de Deus e o firmamento (raqya) anuncia a obra das suas mãos” Salmos 19:1

        Acho que essa imagem traduz bem a visão do salmista.
        http://tinyurl.com/nsu9x8s

        Para entenderes: http://creation.com/th é -waters-above.”

        Interpretar a Bíblia à luz do conhecimento moderno (ou vice-versa) é um erro que confunde muita gente e impede que se enxergue o ÓBVIO.

        Se você aceitar a ideia de que existe “água acima da Terra”, terá que aceitar também a existência do “firmamento sólido” e das “janelas do céu”. Ambas as ideias estão intimamente ligadas, dentro do contexto bíblico e histórico.

        Apesar de seu valor social e espiritual, acho que a melhor conclusão aqui é que a Bíblia é anticientífica.

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      • Miguel says:

        Lê com atenção esta parte: (…)”10 Obviously, birds cannot fly through a solid structure, clearly indicating that raqia is not a solid object.”

        Errado. O Dr Rich Deem ignora (de proposito?) a expressão עַל פְּנֵי (al peney) que significa “sobre a face”. Gênesis 1:20 está dizendo que as aves voam “sobre a face” do firmamento, ou seja, elas voam bem próximas ao firmamento.

        Não quer dizer que o firmamento é “sólido”.

        “Os céus declaram a glória de Deus e o firmamento (raqya) anuncia a obra das suas mãos” Salmos 19:1

        Acho que essa imagem traduz bem a visão do salmista.
        http://tinyurl.com/nsu9x8s

        O Livro dos Salmos também diz que “Ele te cobrirá com as suas penas, e debaixo das suas asas te confiarás; a sua verdade será o teu escudo e broquel. ” Salmo 91:4

        Segundo a tua lógica, “acho que “essa imagem traduz bem a visão do salmista”. http://zip.net/bsrm6l

        Para entenderes: http://creation.com/th é -waters-above.”

        Interpretar a Bíblia à luz do conhecimento moderno (ou vice-versa) é um erro que confunde muita gente e impede que se enxergue o ÓBVIO.

        O “óbvio” ou o que tu queres que a Bíblia diga?

        Se você aceitar a ideia de que existe “água acima da Terra”, terá que aceitar também a existência do “firmamento sólido” e das “janelas do céu”. Ambas as ideias estão intimamente ligadas, dentro do contexto bíblico e histórico.

        Se tu aceitares que a Bíblia ensina “existência do firmamento sólido”, então também tens que aceitar que a Bíblia ensina que Deus é um pássaro porque “ambas as ideias estão intimamente ligadas, dentro do contexto bíblico e histórico”

        Apesar de seu valor social e espiritual, acho que a melhor conclusão aqui é que a Bíblia é anticientífica.

        Não há problema porque o que é ciência hoje, amanhã é mentira. Vejam-se as mentiras que os evolucionistas já disseram em defesa da sua fé, tais como os embrõies, o Piltdown Man, o Nebraska Man, e todas as outras farsas.

        Por fim, não respondeste ao que o texto diz em relação ao Dilúvio de Noé.

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      • Flávio Ribeiro says:

        Miguel, você pelo menos leu o texto do link que enviei? Ele esclarece o que é dito nos textos que você postou.

        Mas, outras evidências atestam contra o Dilúvio Global:

        ““GEOLOGIA” DO DILÚVIO – AFUNDANDO A ARCA DE NOÉ.

        Desde a origem do criacionismo até os dias de hoje diversos problemas cercaram o relato do dilúvio como algo com base científica. E claro, todo o relato tem um “empurrãozinho” do sobrenatural. Aqui vamos fazer um breve levantamento desses problemas.
        (…)
        …não há evidência de universalidade, já que paleo-dunas e as aragonitas do Brasil não tem depósitos de resquícios de mar datado em 4 mil anos ou a ausência de elementos químicos que demonstrem que o Monte Ararat foi coberto por água. Tudo isso pesa contra o relato do dilúvio.
        (…)
        É natural pensar que o dilúvio seja global, mesmo que não tenha sido. Se considerarmos que o povo da Palestina de 4 mil anos atrás mal conhecia seus limites territoriais e o continente americano não era cogitado, poderiam alegar que o dilúvio poderia ser um evento global, ainda que fosse apenas uma enchente do rio Tigres ou Eufrades.

        A alegação de que o dilúvio seja um evento global implica em diversos outros fatores problemáticos que pelo simples bom senso mostra que e apenas um mito. A primeira delas é explicar porque, e de onde, veio á água do dilúvio. Além de explicar para onde essa água foi no pós-dilúvio. É tentando explicar como isto ocorreu que as alegações criacionistas caem por terra.

        Nenhum evento geológico de escala global poderia fazer a água surgir em 40 dias e desaparecer depois de um ano. Nem altas taxas globais de precipitação ou mesmo eventos geológicos com placas tectônicas. Por essa razão a geologia convencional não estuda o dilúvio e não considera como um fato. Apenas um relato civilizacional que faz parte de um mito religioso.

        Fonte: https://netnature.wordpress.com/2015/03/09/geologia-do-diluvio-afundando-a-arca-de-noe/

        E ainda: “Não existem evidências minimamente convincentes que um dilúvio global tenha ocorrido. Pelo contrário, existem várias evidências que algo assim não pode ter ocorrido. Diferente do que afirmou este criacionista, nos séculos XVIII e XIX muitos geólogos procuravam ativamente evidências de um dilúvio global, mas com o tempo reconheceram que tais evidências geológicas não existiam, com esta constatação culminando com a aceitação do tempo profundo e o abandono da cronologia criacionista e da ideia de um dilúvio global. Apenas nos anos 20 – e com mais ênfase a partir dos anos 60 – do século passado é que os criacionistas voltaram a insistir em um dilúvio global e em uma terra jovem, com menos de 10000 anos [1]. Estes criacionistas passaram a chamar de ’geologia secular’ simplesmente a geologia convencional praticada não só por pesquisadores ateus e agnósticos (como às vezes eles querem fazer parecer), mas também por pesquisadores religiosos, portanto por indivíduos dos mais diversos posicionamentos ideológicos, filosóficos e religiosos que, mesmo assim, compartilham dos mesmos métodos, princípios e padrões rigorosos de avaliação das evidências.
        (…)
        Contudo, ainda mais impressionante e revelador do que estas refutações (que abundam por aí), feitas por geólogos, às alegações criacionistas, é o fato dos próprios criacionistas com conhecimento de geologia que examinaram a registro geológico (como Kurt Wise, Steve Austin etc), tiveram eles mesmos que reconhecer várias evidências e argumentos que depõem contra a existência do tal dilúvio global, confirmando a geologia tradicional, mesmo que eles não admitam claramente isso, refugiando-se em retórica escorregadia e na desinformação [7].
        Phil Spenter, em um artigo publicado em 2011 [7], analisa exatamente estas evidências e os argumentos geológicos que mostram diversos tipos de formações, estruturas evidências geológicas que só poderiam ter sido depositadas em ambiente terrestres, não submersos, que existem em todos os níveis da coluna geológica, alguns dos quais os criacionistas afirmam terem sido formados durante o suposto dilúvio global. Entre estas formações e estruturas estão crateras de meteoritos, ninhos de dinossauros, trilhas e tocas de animais terrestres, vestígios de erupções vulcânicas terrestres, dunas terrestres, rachaduras por dissecação e depósitos glaciais que estão espalhados pela coluna geológica, inclusive em todos os “estratos de inundação” postulados pelos criacionistas. Spenter usa a própria literatura produzida por geólogos criacionistas para refutar estas mesmas hipóteses, usando seus próprios argumentos e reconhecimento de evidências [7].

        Fonte: http://pergunte.evolucionismo.org/post/83685068470

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      • Franklin says:

        [Se tu aceitares que a Bíblia ensina “existência do firmamento sólido”, então também tens que aceitar que a Bíblia ensina que Deus é um pássaro porque “ambas as ideias estão intimamente ligadas, dentro do contexto bíblico e histórico”]

        Exatamente.

        http://tinyurl.com/qfzwgf4
        http://tinyurl.com/ofekoaj

        Os principais deuses pagãos do Antigo Oriente Médio também possuem asas. Será mera coincidência?

        [Não há problema porque o que é ciência hoje, amanhã é mentira. Vejam-se as mentiras que os evolucionistas já disseram em defesa da sua fé, tais como os embriões, o Piltdown Man, o Nebraska Man, e todas as outras farsas.]

        Algo que gosto nos criacionistas é a forma como questionam certos paradigmas científicos, o problema é que a maioria não aplica o mesmo raciocínio na própria Bíblia.
        ——-

        Já peço desculpas por qualquer erros de formatação (e de português). Meu ultimo comentário não saiu como eu queria.

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      • Lucas says:

        [Se tu aceitares que a Bíblia ensina “existência do firmamento sólido”, então também tens que aceitar que a Bíblia ensina que Deus é um pássaro porque “ambas as ideias estão intimamente ligadas, dentro do contexto bíblico e histórico”]

        Exatamente.

        Estás a dizer então que os Cristãos defendem que Deus é um pássaro?

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      • Franklin says:

        [Estás a dizer então que os Cristãos defendem que Deus é um pássaro?]

        Não exatamente um pássaro. O Deus bíblico está mais para um “homem alado”, do que para um pássaro.

        “E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança;…” Gênesis 1:26

        “Porque tu tens sido o meu auxílio; então, à sombra das tuas asas me regozijarei. A minha alma te segue de perto; a tua destra (mão direita) me sustenta” Salmos 63:7,8

        Veja como esses versículos se encaixam perfeitamente com as figuras acima. O trecho de Salmo 91:4 que você citou, é mais uma prova de que a Bíblia sofreu influencia de culturas pagãs mais antigas, logo, é bem provável que a historia do diluvio bíblico seja uma cópia da narrativa suméria.

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      • Lucas says:

        [Estás a dizer então que os Cristãos defendem que Deus é um pássaro?]

        Não exatamente um pássaro. O Deus bíblico está mais para um “homem alado”, do que para um pássaro.

        Então tu defendes que os Cristãos acreditam que Deus é um “homem alado”?

        Mats

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  4. Hezio says:

    O Dilúvio bíblico pode ser assumido como uma verdade pessoal, mas como um fato verdadeiro, realmente carece de qualquer lógica. Não há nenhuma evidência na natureza minimamente convincente da sua ocorrência. Nenhuma evidência geológica, histórica ou arqueológica. As evidências que vez ou outra aparecem por aqui são muito frágeis, refletem mais o desejo de quem as apresentam para ver o mito aceito como verdade do que evidências realmente sólidas e consistentes para corroborar qualquer coisa minimamente crível.
    Só para citar um exemplo, consideremos os egípcios.
    A civilização egípcia já existia há pelo menos 2600 anos a.C. Foi nesta época que o faraó Seneferu, da 4ª dinastia, construiu a primeira pirâmide do antigo Egito, cuja civilização sobreviveu até pouco antes de 400 a.C. Portanto, se o dilúvio ocorreu há 2200 anos a.C. significa que a civilização egípcia prediluviana fora exterminada, e que descendentes de Noé voltaram para o Egito e fundaram novamente a mesma civilização. Passaram a adorar os mesmos deuses, adotaram os mesmos costumes, a mesma religião, a mesma escrita, o mesmo sistema de governo e continuaram a construir pirâmides como se nada tivesse acontecido. E tudo isso sem nenhuma memória de seus predecessores. O mesmo teria ocorrido com outras civilizações igualmente antigas, que existiram tanto antes quanto depois do dilúvio, como:
    Sumérios: 3500 a 1900 a.C.
    Hindus: 2800 a 500 a.C.
    Chineses: Desde 3950 a.C.
    Aborígenes australianos: Desde 50.000 ano.
    Então, racionalmente não dá para acreditar.

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    • Mats says:

      O Dilúvio bíblico pode ser assumido como uma verdade pessoal, mas como um fato verdadeiro, realmente carece de qualquer lógica. Não há nenhuma evidência na natureza minimamente convincente da sua ocorrência.

      Tirando os fósseis espalhados um pouco por todo o mundo que mostram sinais de terem sido enterrados por sedimentos em movimento nu evento catastrófico.

      Só para citar um exemplo, consideremos os egípcios.

      Datação Egípcia não é fiável.

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      • Hezio says:

        “Tirando os fósseis espalhados um pouco por todo o mundo que mostram sinais de terem sido enterrados por sedimentos em movimento num evento catastrófico.”

        As evidências fósseis já foram exaustivamente examinadas, estudadas e analisadas por milhares de cientistas de todo o mundo e ao longo de décadas. E a conclusão inevitável a que todos chegaram é que se trata de um processo lento ocorrido durante milhões de anos. Então, se esta é a conclusão unânime da ciência, o ônus da prova é todo de quem contesta. Quem não concorda é que deve apresentar suas evidências e convencer os cientistas de que eles estão errados.

        “Datação Egípcia não é fiável.”

        A civilização egípcia é a mais conhecida e estudada pela humanidade. Sua escrita já fora decifrada e é bem conhecida. Deixaram fartos registros escritos, incluindo observações astronômicas, como passagens de cometas e eclipses. Esses registros coincidem com os de outras civilizações antigas e precisamente com cálculos e previsões astronômicas modernas. Então, ou aceitamos essas evidências, que são coerentes e consistentes, ou somos obrigados a admitir que vivemos em mundo ilusório onde nada é o que parece.

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      • Mats says:

        “Tirando os fósseis espalhados um pouco por todo o mundo que mostram sinais de terem sido enterrados por sedimentos em movimento num evento catastrófico.”

        As evidências fósseis já foram exaustivamente examinadas, estudadas e analisadas por milhares de cientistas de todo o mundo e ao longo de décadas. E a conclusão inevitável a que todos chegaram é que se trata de um processo lento ocorrido durante milhões de anos.

        Impossível, visto que muitos desses fósseis mostram sinais de terem sido enterrados rapidamente, e como consequência de sedimentos e água em movimento, EXACTAMENTE o que aconteceu durante o Dilúvio de Noé.

        A civilização egípcia é a mais conhecida e estudada pela humanidade. Sua escrita já fora decifrada e é bem conhecida. Deixaram fartos registros escritos, incluindo observações astronômicas, como passagens de cometas e eclipses. Esses registros coincidem com os de outras civilizações antigas e precisamente com cálculos e previsões astronômicas modernas. Então, ou aceitamos essas evidências, que são coerentes e consistentes, ou somos obrigados a admitir que vivemos em mundo ilusório onde nada é o que parece.

        Ou então aceitamos o que já se sabe; que a datação egípcia não é fiável. Não sabias disso?

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  5. Hezio says:

    Não Mats. Os fósseis não mostram sinais de terem sido enterrados rapidamente. Isto é forçar as evidências a corroborarem o que elas não mostram. Nem todos os fósseis se formaram em meio úmido. Existem vários lugares no mundo onde os fósseis se formaram sem nehum contato com água, como nas rochas permianas do Brasil e jurássicas da Mongólia. Essas regiões eram desérticas quando esses fósseis se formaram. Em várias partes do mundo existem espessas camadas de sal intercaladas nas camadas geológicas. Como essas camadas de sal, prontamente solúveis em água, se precipitaram durante o Dilúvio, ainda mais considerando que as águas estavam muito diluídas? São coisas que o Dilúvio não explica.

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    • Mats says:

      Não Mats. Os fósseis não mostram sinais de terem sido enterrados rapidamente.

      Então como é que explicas fósseis onde de vê peixes a dar à luz? Quanti tempo demora para um peixe dar à luz?

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