Neurocirurgião explica o porquê de não ter fé na teoria da evolução

Por Michael Egnor

Michael_EgnorSou professor neurocirurgia e sou um cientista médico. Como um estudante de graduação com especialização em bioquímica, sentia-me pouco à vontade com as explicações Darwinianas para a complexidade biológica.

Certamente que os seres vivos têm a aparência de terem sido criados, mas os biólogos evolutivos asseguravam que as evidências científicas eram mais do que claras: tudo na biologia poderia ser explicado através de mutações aleatórias e da selecção natural.

Devido a isto, adoptei a explicação Darwiniana. Eu olhava para as explicações religiosas para a biologia como não-científicas na melhor das hipóteses, e dogmas na pior das hipóteses. Mas as explicações de Darwin também eram um assunto de fé visto que não conhecia as evidências.

Há vários anos atrás, cruzei-me com o livro de Michael Denton com o nome de “Evolution: A Theory in Crisis”. O argumento de Denton – de que as evidências em favor da teoria de Darwin eram muito mais fracas do que os biólogos evolucionistas afirmavam – voltou a acender as minhas dúvidas. Quão fortes eram as evidências de que toda a complexidade biológica havia surgido como consequência do acaso e da selecção natural?

Li tudo o que consegui encontrar – Johnson, Dawkins, Wells, Berra, Behe, Dennett,  Dembski – e isto foi o que fui capaz de apurar: as alegações dos biólogos evolutivos estavam muito para além do que as evidências demonstravam.

O registo fóssil revela uma descontinuidade acentuada entre as espécies, e não as transições graduais que o Darwinismo inerentemente espera. A teoria de Darwin não disponibiliza qualquer explicação coerente, fundamentada nas evidências, nem para a via evolutiva duma única molécula a partir de componentes primordiais.

A origem do código genético desmente uma causalidade aleatória visto que todos os códigos conhecidos surgem como efeito dum agente inteligente. Biomoléculas complexas tais como as enzimas são operacionalmente tão complexas que é difícil ver como é que elas poderiam ter surgido através de mutações aleatórias.

Consegui ver que o Darwinismo era uma aldeia Potemkin, mas não era claro para mim o porquê dos biólogos evolucionistas serem tão apaixonadamente dedicados a uma ciência tão pálida, especialmente se levarmos em conta que as evidências de que o entendimento Darwiniano para as origens biológicas é inadequado têm estado à nossa disposição há já algum tempo.

Porque é que, quando o código genético foi desvendado, os cientistas não colocaram em causa a pressuposição de Darwin em torno da aleatoriedade? Porque é que os cientistas não fizeram as perguntas difíceis que são lançadas contra a sua teoria através da complexidade surpreendente da maquinaria molecular intra-celular? Porque é que os Darwinistas alegam que a Teoria do Design Inteligente não é testável ao mesmo tempo que a classificam de “errada”?

Porque é que os Darwinistas alegam que o design inteligente não é científico quando tanto esta teoria como o Darwinismo mais não são que as respostas afirmativas e negativas às mesmas questões científicas? Será que há evidências de teleologia na biologia?

Porque é que os cientistas Darwinistas tentam usar os tribunais federais como forma de silenciar as críticas que são levantadas à sua teoria nas escolas públicas? O que há dentro do entendimento Darwiniano das nossas origens que é tão frágil que não é capaz de resistir ao escrutínio por parte dos alunos?

Quando fiquei a saber do ostracismo feito ao Dr. Richard Sternberg, um biólogo e editor duma revista científica no Smithsonian Institution e alguém que se atreveu a aprovar a publicação dum artigo que era favorável ao design inteligente, entrei em contacto com o Sternberg e expressei a minha simpatia e o meu apoio. Ele apresentou-me ao  Discovery Institute, que é um grupo de reflexão dedicado a levantar as questões importantes relativas às origens biológicas, e comecei a publicar um blogue para eles.

Darwin ReligiaoVim a saber o porquê dos biólogos evolucionistas serem tão dedicados ao Darwinismo. Fui atacado na internet, e foram feitas chamadas ao meu escritório exigindo que eu fosse despedido. E a maior parte dos ataques eram ideológicos.

A larga maioria dos biólogos evolucionistas é ateísta. Eu sou Católico, e a minha fé é ridicularizada pelos meus colegas cientistas. Muitos Darwinistas expressam abertamente o seu ódio ao Cristianismo – o biólogo ateu P.Z. Myers profanou a hóstia da Eucaristia no seu site.

Em 1989, o biólogo evolucionista de Oxford, Richard Dawkins, escreveu numa secção de crítica literária para o New York Times que as pessoas que não aceitam a teoria da evolução são “ignorantes, estúpidas, doidas ou maldosas”. Ele descreveu a educação religiosa feita às criançs como “abuso de crianças”.

No seu livro com o título de “Darwin’s Dangerous Idea”, o filósofo e Darwinista ateu e Daniel Dennett escreveu que “a segurança exige que as religiões sejam também enjauladas, caso seja absolutamente necessário.” A luta contra a inferência em favor do design na biologia é motivada pelo ateismo fundamentalista; os Darwinistas odeiam a Teoria do Design Inteligente porque ela é compatível com a crença em Deus.

Mas as evidências são indiscutíveis. A explicação científica mais razoável para a complexidade biológica funcional – o código genético e a complexa nanotecnologia que se encontra dentro das células vivas – é que elas foram construídas por um Agente Inteligente. Não existe qualquer evidência científica em favor da tese de que processos não-inteligentes podem criar estruturas e funcionalidades substancialmente novas. Não existe uma processo não-inteligente conhecido pela ciência que seja capaz de gerar códigos e máquinas.

Eu ainda sou de opinião de que as explicações religiosas são, na melhor das hipóteses, não-científicas, e na pior das hipóteses, dogmas. Mas hoje entendo que o próprio Darwinismo é uma crença religiosa mascarada de ciência. A teoria de Darwin em torno das origens biológicas é o mito da criaçâo do ateísmo, e os ateus defendem o seu dogma com fervor religioso.

http://onforb.es/1Kq8G8j

* * * * * * *

Não deixa de ser curioso que os biólogos ateus determinem que a Medicina precisa da teoria da evolução, quando os próprios médicos aleguem que a teoria de Darwin é totalmente irrelevante.

Imaginem que estão numa aula de Medicina e o professor está a revelar a operacionalidade do sistema auditivo. Será que o vosso conhecimento médico seria aumentado se por acaso o professor-médico se desviasse do tópico e começasse a falar da forma como o ouvido  supostamente evoluiu dum ancestral aquático? Não, e o alunos poderiam até ficar irritados com o professor por este se desviar de factos para mitos.

A realidade dos factos é que a teoria da evolução peixes-para-pescadores é cientificamente e clinicamente irrelevante. A sua utilidade é 100% ideológica, tal como escreve Dr Egnor. Por isso é que este blogue defende que quando se fala com um evolucionista – especialmente os ateus – esta-se a falar com um devoto religioso.

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"Contempla agora o Beemoth, que Eu fiz contigo, que come a erva como o boi." (Job 40:15)
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35 Responses to Neurocirurgião explica o porquê de não ter fé na teoria da evolução

  1. gabriel132456 says:

    Não Existem fósseis de transição !
    Uma forma de transição é um organismo vivo ou fossilizado que acredita-se ser um elo evolutivo entre dois grupos distintos (também referidos como intermediários ou elos perdidos). Isto é sugerido quando os organismos mostram características intermediárias entre uma forma ancestral e seus descendentes.[1] Por exemplo, os evolucionistas consideram o Tiktaalik um intermediário entre peixes e anfíbios porque ele tem barbatanas carnosas, e portanto acreditam que as barbatanas possibilitaram que ele evoluísse das águas rasas para a vida na terra.

    Quando examinamos populações vivas, há uma clara distinção entre vários animais e plantas, o que tem nos permitido classificá-los em grupos taxonômicos. Sendo que a evolução através de mutações randômicas tem que ocorrer em uma taxa extremamente lenta e gradual, deveríamos encontrar uma série contínua de fósseis intermediários que ilustrassem a transição de um tipo de organismo para outro, se essa teoria fosse válida. A ausência total dessas formas de transição é a evidência empírica mais reiterada contra a evolução. Nesta arena, citações de evolucionistas honestos são numerosas, denunciando o estado do registro fóssil. Por exemplo, David B. Kitts da School of Geology and Geophysics na University of Oklahoma escreveu:

    “ Apesar da brilhante promessa de que a paleontologia fornece um meio de “ver” a evolução, ela tem apresentado algumas dificuldades desagradáveis para os evolucionistas, a mais notória das quais é a presença de “lacunas” no registro fóssil. A evolução requer formas intermediárias entre espécies e a paleontologia não as fornece….[2] ”

    Michael Denton comenta este problema irrefutável.

    “ O fato de que tantos dos fundadores da biologia moderna, aqueles que descobriram todos os fatos básicos da morfologia comparada nos quais a biologia evolutiva moderna está baseada, sustentaram que a natureza é fundamentalmente um descontínuo de tipos isolados e singulares, sem pontes através de variedades de transição, uma posição absolutamente em desacordo com ideias evolutivas, é obviamente muito difícil de conciliar com a noção popular de que todos os fatos da biologia irrefutavelmente apoiam uma interpretação evolutiva.[3] ”

    Para quase todos os grandes biólogos e naturalistas do final do século XVIII e início do século XIX, a teoria de Darwin falhou em explicar a descontinuidade de espécies. Em vez disso, um modelo tipológico foi aderido, o qual reconhecia que os organismos existem como tipos distintos.[4] Para explicar a ausência de formas de transição, um processo de macroevolução descaracterizado foi proposto como responsável pela rápida saltação (saltos evolutivos), responsável pelas lacunas entre táxons, com o processo tradicional micro operando para produzir as mudanças lentas e graduais, responsável pelos grupos de espécies similares.

    Há mais de cem milhões de fósseis identificados e catalogados atualmente nos museus do mundo.[5] Se toda a vida na Terra é descendente de um único ancestral comum, então deveria haver incontáveis “formas de transição” no registro fóssil que mostrasse a transformação gradual dos organismos. Comparado ao número de organismos vivos e fósseis, formas de transição estão ostensivamente ausentes e muitas vezes são referidas simplesmente como “elos perdidos”.

    Michael Denton afirmou:

    “ Ainda é, como era nos dias de Darwin, esmagadoramente verdade que os primeiros representantes de todas as principais classes de organismos conhecidos para a biologia já são altamente característicos de suas classes quando fazem sua aparição inicial no registro fóssil. Este fenômeno é particularmente óbvio no caso do registro fóssil invertebrado. Em sua primeira aparição nos antigos oceanos paleozóicos, a vida invertebrada já era dividida em praticamente todos os principais grupos com os quais estamos hoje familiarizados.[6] ”

    Se o criacionismo da terra jovem da Bíblia é verdade, então isso é precisamente o que devia ser encontrado. A visão criacionista prediz a presença de tipos distintos de animais com nenhuma transição entre eles; ou na melhor das hipóteses um punhado de formas contestáveis. Os evolucionistas passaram mais de 150 anos tentando encontrar fósseis de transição e nada se aproximando de uma forma conclusiva foi jamais encontrado – existem somente um punhado de exemplos duvidosos.[7][8]

    O notável antropólogo Edmund Ronald Leach afirmou:

    “ Elos perdidos na sequência da evidência fóssil eram uma preocupação para Darwin. Ele estava certo de que eles eventualmente apareceriam, mas eles ainda estão faltando e parecem prováveis de permanecerem assim.[9] ”

    David Raup, que foi o curador de geologia no museu que mantém a maior coleção fóssil do mundo (o Field Museum of Natural History, em Chicago), observou: “[Darwin] estava embaraçado pelo registro fóssil porque não parecia como ele predisse que pareceria… Bem, estamos agora cerca de 120 anos depois de Darwin, e o conhecimento do registro fóssil tem expandido grandemente. Temos agora um quarto de milhão de espécies fósseis mas a situação não mudou muito… Temos até mesmo menos exemplos de transição evolutiva do que tínhamos no tempo de Darwin.” (David M. Raup, “Conflicts Between Darwin and Paleontology,” Field Museum of Natural History Bulletin 50 (January 1979): 22-23, 24-25)

    Um dos mais famosos proponentes da evolução foi o falecido paleontólogo de Harvard Stephen Jay Gould. Mas Gould admitiu: “A raridade extrema de formas de transição no registro fóssil persiste como o segredo de negócio da paleontologia. Nós nos imaginamos como os únicos estudantes verdadeiros da história da vida, mas para preservar nosso relato preferido de evolução por seleção natural, vemos nossos dados como tão ruins que nunca vemos o próprio processo que professamos estudar”.[10] Em um trabalho de 1977, intitulado “The Return of Hopeful Monsters” (O Retorno dos Monstros Esperançosos), Gould escreveu: “Todos os paleontólogos sabem que o registro fóssil contém muito pouco de formas intermediárias; transições entre grupos maiores são caracteristicamente abruptas.”[11]

    O paleontólogo sênior no British Museum of Natural History, Dr. Colin Patterson, coloca desta forma: “Gould e as pessoas do American Museum são difíceis de contradizer quando dizem que não há fósseis de transição.”[12]

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  2. Adorei o texto.
    Sou médico, pos graduado, extrema e fervorosamente anti-Darwinista. Nada se compara ao córtex cerebral humano na sua complexidade. O Ser Humano foi criado com propósitos e não viemos aqui por acaso .

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    • Lucas says:

      Manoel,

      Sou médico, pos graduado, extrema e fervorosamente anti-Darwinista. Nada se compara ao córtex cerebral humano na sua complexidade. O Ser Humano foi criado com propósitos e não viemos aqui por acaso .

      Tenho uma familiar minha que trabalhou durante muitos anos em enfermagem, e isto deu-me acesso a gráficos e desenhos médicos que normalmente se encontram nos hospitais. Qualquer pessoa que olhe para um gráfico do cérebro humano e diga que ele não é obra de design, certamente que não leva a sério aquilo que a ciência nos revela.

      É preciso muita fé para se ser um ateu.

      Mats
      Abraço

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    • lili says:

      Sr. Dr., isso não terá mais a ver com o facto de ser cristão baptista e talvez bastante devoto?

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  3. jephsimple says:

    Realmente é muito difícil levar essa “teoria” a sério … A medida que novos dados vão surgindo, mais os neo darwinistas precisam de fantasias, muita imaginação…

    A mais nova que eu vi no Evolution News é essa:
    Convergência Espetacular: Micróbio com estrutura semelhante ao olho

    Um teaser:

    Eles pensaram que era uma piada. Um século atrás, os biólogos não podiam acreditar que uma criatura unicelular tinha um olho. Mas, desde que era difícil de encontrar o warnowiid dinoflagelado, e ele crescer e ser estudado em laboratório; então, uma pesquisa detalhada era rara; até agora.

    Uma equipe da University of British Columbia reuniu espécimes ao longo da costa de BC e do Japão, para um olhar mais atento. Eles descobriram que a estrutura, chamada de “ocelloid” (sem tradução ainda [ocelos]), tem estruturas que imitam o complexo olho de animais superiores. PhysOrg diz:

    Na verdade, o “ocelloid” dentro do predador planctônico parece muito com um olho complexo que foi originalmente confundido com o olho de um animal que tinha comido o plâncton.

    “É uma estrutura incrivelmente complexa para um organismo unicelular ter evoluído”, disse o autor Greg Gavelis, um estudante de zoologia, PhD na UBC. “Ele contém uma coleção de organelas subcelulares que se parecem muito com as lentes, córnea, íris e retina dos olhos multicelulares encontrados em humanos e outros animais de grande porte.” [Grifo nosso].

    New Scientist compartilha o espanto:

    É talvez o olho mais extraordinário no mundo vivo – tão extraordinário que ninguém acreditava que um biólogo o descreveu pela primeira vez ha mais de um século atrás.

    Agora, parece que o pequeno proprietário deste olho, o usa para capturar presas invisíveis através da detecção de luz polarizada.Esta sugestão também é passível de ser recebida com descrença, para um olho pertencente a um organismo unicelular chamado Erythropsidinium. Ele não tem nervos, muito menos um cérebro. Então, como poderia “ver” a sua presa?

    Então? Quantos bilhões de anos são suficientes pra dar conta do recado?Ou milhões já tá bão di mais?

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  4. Ana Silva says:

    É pena que o autor do texto, o professor e neurocirurgião Dr. Michael Egnor, passe tanto tempo do seu texto em ataques “ad hominem” em vez de explicar de forma mais detalhada: (1) porque é que não aceita a teoria da evolução; (2) porque é que aceita a teoria do design inteligente.

    Depois vem o comentário final, feito por quem postou o texto original. E inclui um parágrafo que pode até ser descrito como uma falácia de espantalho:

    “Imaginem que estão numa aula de Medicina e o professor está a revelar a operacionalidade do sistema auditivo. Será que o vosso conhecimento médico seria aumentado se por acaso o professor-médico se desviasse do tópico e começasse a falar da forma como o ouvido supostamente evoluiu dum ancestral aquático? Não, e o alunos poderiam até ficar irritados com o professor por este se desviar de factos para mitos.”

    Uma falácia de espantalho ocorre quando é construída uma espécie de caricatura do que é discutido (o “espantalho”), argumentando-se contra o “espantalho” e não contra a questão real. Neste caso o “espantalho” é um professor “numa aula de Medicina” a descrever a “forma como o ouvido supostamente evoluiu dum ancestral aquático”.

    No entanto o parágrafo em questão pode ser adaptado, deixando de apresentar uma falácia de espantalho. Basta adaptar a pergunta e alterar a resposta, justificando a resposta dada. Fica mais ou menos assim:

    “Imaginem que são alunos de Medicina e o professor está a revelar a operacionalidade da COLUNA VERTEBRAL. Será que o vosso conhecimento médico seria aumentado se por acaso o professor se desviasse do tópico e começasse a falar da forma como coluna vertebral supostamente evoluiu dum ancestral PRIMATA? SIM, porque os humanos são primatas, os únicos primatas cuja coluna vertebral se encontra na vertical e não na horizontal. A adaptação para andar erecto exigiu uma série de adaptações (incluindo uma curvatura lombar, uma curvatura cervical e umas vértebras lombares especialmente adaptadas) que são responsáveis por problemas de costas e de coluna debilitantes que se vão agravando ao longo da idade, como as hérnias discais, as dores ciáticas e vértebras esmagadas. Os problemas de coluna são muito debilitantes e são comuns em pessoas idosas, pelo que são um tema importante para qualquer (futuro) médico. Os alunos de medicina, particularmente os que pretendem ser bons médicos, mesmo não acreditando na teoria da evolução iriam ficar interessados e agradecidos ao professor por este ter apresentado explicações para um grave problema de saúde em idosos (e não só).”

    Parágrafos semelhantes podem ser construídos pelo menos para o pé, para os dentes do siso e para a hormona insulina (e a associada doença diabetes tipo II).

    Nota: Não deixa de ser irónico que a especialização do Dr. Michael Egnor seja a de neurocirurgia. Acredito que ao longo da sua vida o Dr. Egnor terá reparado inúmeros problemas de coluna provocados pelo facto de andarmos erectos com uma coluna “remendada”, cujo objectivo original (ainda presente em outros primatas) era diferente, e cujas adaptações nos causam tantos problemas de saúde.

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    • Ana

      * É pena que o autor do texto, o professor e neurocirurgião Dr. Michael Egnor, passe tanto tempo do seu texto em ataques “ad hominem” em vez de explicar de forma mais detalhada: (1) porque é que não aceita a teoria da evolução; (2) porque é que aceita a teoria do design inteligente.
      – O motivo para 1 e 2 estão óbvios, só precisa prestar atenção.
      * Depois vem o comentário final, feito por quem postou o texto original. E inclui um parágrafo que pode até ser descrito como uma falácia de espantalho:

      “Imaginem que estão numa aula de Medicina e o professor está a revelar a operacionalidade do sistema auditivo. Será que o vosso conhecimento médico seria aumentado se por acaso o professor-médico se desviasse do tópico e começasse a falar da forma como o ouvido supostamente evoluiu dum ancestral aquático? Não, e o alunos poderiam até ficar irritados com o professor por este se desviar de factos para mitos.”
      – O evolucionismo é totalmente irrelevante para a medicina.
      * No entanto o parágrafo em questão pode ser adaptado, deixando de apresentar uma falácia de espantalho. Basta adaptar a pergunta e alterar a resposta, justificando a resposta dada. Fica mais ou menos assim:

      “Imaginem que são alunos de Medicina e o professor está a revelar a operacionalidade da COLUNA VERTEBRAL. Será que o vosso conhecimento médico seria aumentado se por acaso o professor se desviasse do tópico e começasse a falar da forma como coluna vertebral supostamente evoluiu dum ancestral PRIMATA? SIM, porque os humanos são primatas, os únicos primatas cuja coluna vertebral se encontra na vertical e não na horizontal. A adaptação para andar erecto exigiu uma série de adaptações (incluindo uma curvatura lombar, uma curvatura cervical e umas vértebras lombares especialmente adaptadas) que são responsáveis por problemas de costas e de coluna debilitantes que se vão agravando ao longo da idade, como as hérnias discais, as dores ciáticas e vértebras esmagadas. Os problemas de coluna são muito debilitantes e são comuns em pessoas idosas, pelo que são um tema importante para qualquer (futuro) médico. Os alunos de medicina, particularmente os que pretendem ser bons médicos, mesmo não acreditando na teoria da evolução iriam ficar interessados e agradecidos ao professor por este ter apresentado explicações para um grave problema de saúde em idosos (e não só).”
      – Eu não vou ter nenhuma diferença na minha vida acreditando na evolução, e ninguém precisa saber como “surgiu”(P.S: falso) a coluna vertebral se a mesma tiver problemas durante certa altura da vida para concertar o problema. Essa noção de precisamos saber como a coluna em vertical evoluiu ao acaso a partir de macacos (sim, macacos, por mais que seja dito que apenas temos um ancestral comum, esse aí seria um macaco) que andavam em horizontal, só existe se pressupormos isso logo de início.
      * Nota: Não deixa de ser irónico que a especialização do Dr. Michael Egnor seja a de neurocirurgia. Acredito que ao longo da sua vida o Dr. Egnor terá reparado inúmeros problemas de coluna provocados pelo facto de andarmos erectos com uma coluna “remendada”, cujo objectivo original (ainda presente em outros primatas) era diferente, e cujas adaptações nos causam tantos problemas de saúde.
      – Claro que percebeu, apesar de haver problemas na coluna, não prova a veracidade da fé em Darwin. E assim sendo, então ambos já sabemos que evidência contra a evolução é evidência para Deus (se negar isso, terá de negar também que evidência contra a Criação é evidência a favor da TE). Aliás, por acaso isso é um argumento “bad design?”Pois bem, eu poderia usá-lo contra ti:
      1 – Todos os seres vivos evoluíram a partir de um ancestral comum universal (LUCA) através da Seleção Natural (sobrevivência do mais apto).
      2 – A Seleção Natural elimina todos que são pouco ou nada aptos para sobreviverem.
      3 – Existem indivíduos com órgãos inúteis que podem dificultar a sobrevivência.
      Conclusão – A evolução por Seleção Natural não aconteceu e nem está a acontecer.

      E então?

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      • Ana Silva says:

        Raul:

        “O motivo para 1 e 2 estão óbvios, só precisa prestar atenção.”

        Óbvios? Óbvias no texto?

        Onde?

        “O evolucionismo é totalmente irrelevante para a medicina.”

        Os problemas de coluna, dos dentes de siso e dos pés demonstram como isso não está correcto. A teoria da evolução também explica a prevalência de certas doenças, como o sarampo, explica porque é que algumas populações humanas têm a prevalência de certas doenças genéticas, como a anemia falciforme (e outras doenças genéticas ligadas à hemoglobina) e porque é que certas populações humanas são tolerantes à lactose. Pode não ser a melhor explicação, mas a teoria da evolução apresenta explicações plausíveis.

        E, pessoalmente, eu também estou genuinamente interessada em conhecer a explicação do design inteligente para estes factos.

        “Essa noção de precisamos saber como a coluna em vertical evoluiu ao acaso a partir de macacos (sim, macacos, por mais que seja dito que apenas temos um ancestral comum, esse aí seria um macaco) que andavam em horizontal, só existe se pressupormos isso logo de início.”

        Deduzo, Raul, que quando fala em “macacos”, se está a referir a primatas. Se sim, não é preciso acreditar que “o macaco é o nosso ancestral comum” para verificarmos que os humanos têm muito em comum com outros primatas, particularmente com as outras espécies da família hominidae, quer fisiologicamente quer morfologicamente.

        [Nota: A classificação de gorilas, orangotangos, chimpanzés, bonobos e humanos na família hominidae foi feita em 1825 (ou seja quando Charles Darwin tinha apenas 16 anos e ainda não tinha sequer pensado ser naturalista, quanto mais apresentar a teoria da evolução) e seguindo a classificação de Linnaeus, considerado um cientista criacionista.]

        A coluna vertebral do homem apresenta muitas coisas em comum com a coluna de outros primatas, particularmente com os outros hominidae (como os chimpanzés, os bonobos, os gorilas e os orangotangos). As diferenças mais importantes são adaptações “impostas” à coluna vertebral humana para que o homem possa andar sempre erecto.

        Ou seja a coluna vertebral humana parece ter uma estrutura básica igual a de outros primatas, mas com modificações que permitem que o homem ande erecto. Essas “modificações” explicam muitos dos problemas de coluna que o homem tem, mas de que outros hominidae não parecem padecer.

        A teoria da evolução explica a existência das “modificações” que a coluna vertebral humana apresenta e essa é uma das razões pela qual esta teoria científica é relevante para a medicina.

        Mais uma vez, estou genuinamente interessada em conhecer as explicações propostas pelo design inteligente. E eu, pessoalmente, defendo que o Design Inteligente deve ser também ensinado em medicina, desde que tenha explicações plausíveis para os problemas de coluna e outras questões pertinentes em medicina.

        “Ambos já sabemos que evidência contra a evolução é evidência para Deus (se negar isso, terá de negar também que evidência contra a Criação é evidência a favor da TE)”.

        Quando refere “evidência contra a Criação”, Raul, refere-se ao que é descrito na Bíblia? Se sim, não me parece que isso seja realmente verdade. Ou seja não me parece que “evidência contra a evolução é evidência para Deus” (tal como Isaac Newton defendeu para a sua teoria de gravitação, a teoria da evolução poderia ser um mecanismo usado por Deus para os seres vivos). E, principalmente, “evidência contra a Criação” não é obrigatoriamente “evidência a favor da TE”. Por exemplo:

        – O facto de a Terra ter milhões de anos não é provado pela teoria da evolução, mas sim por teorias de Física e de Geologia.

        – Não existem provas geológicas de que a Terra tenha sofrido um Dilúvio Universal. Geológicas, Raul, não biológicas. Porque é a teoria da tectónica de placas (e não a teoria da evolução) que mostra que não é necessário um Dilúvio Universal para explicar o que observamos (como por exemplo a existência de fosseis marinhos nos Himalaias).

        “A Seleção Natural elimina todos que são pouco ou nada aptos para sobreviverem.”

        Não, a selecção favorece os indivíduos que conseguem sobreviver e ter (mais) descendência (a tal “sobrevivência do mais apto”, que o Raul refere no ponto 1). “Indivíduos com órgãos inúteis que podem dificultar a sobrevivência” podem ainda assim sobreviver o suficiente para conseguir ter descendência (que é o que interessa a nível da selecção natural). Veja o caso de milhares de espécies de insectos que vivem apenas o tempo suficiente para deixarem descendência, morrendo logo de seguida.

        Conclusão: O Raul cria uma espécie de caricatura (um “espantalho”) do que é a selecção natural (“A Seleção Natural elimina todos que são pouco ou nada aptos para sobreviverem”) e depois ataca a caricatura e não o argumento real. Chama-se a isso uma “falácia de espantalho”

        E a selecção natural não é o único mecanismo proposto pela teoria da evolução. Existem pelo menos mais dois: a deriva genética (https://pt.wikipedia.org/wiki/Deriva_gen%C3%A9tica)e o isolamento geográfico (https://pt.wikipedia.org/wiki/Isolamento_geogr%C3%A1fico).

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      • Ana

        * Óbvios? Óbvias no texto?
        – Tuas mãos para escreverem o que tu acabou de escrever precisam de uma notável complexidade e o teu cérebro para pensar nisso que tu pensa também, e seria no mínimo irrealista (pra não dizer idiota) afirmar que apareceram pelo simples acaso.
        * Os problemas de coluna, dos dentes de siso e dos pés demonstram como isso não está correcto.
        – Não, não demonstram. Ainda seria possível curar problemas de saúde sem se levar em conta que eles evoluíram por milhões de anos. O ponto em questão é saber que problemas existem. Mas quanto ao dente do ciso, considero que certamente houve uma atrofiação de tal dente.
        * A teoria da evolução também explica a prevalência de certas doenças, como o sarampo, explica porque é que algumas populações humanas têm a prevalência de certas doenças genéticas, como a anemia falciforme (e outras doenças genéticas ligadas à hemoglobina) e porque é que certas populações humanas são tolerantes à lactose.
        – Por acaso eu aceito certos aspectos da TE.
        * E, pessoalmente, eu também estou genuinamente interessada em conhecer a explicação do design inteligente para estes factos.
        – Nem é esse o foco do DI, e sim apontar que há sinais de inteligência na natureza, e não explicar cada aspecto da nossa vida.
        * Deduzo, Raul, que quando fala em “macacos”, se está a referir a primatas.
        – Costumo usar o termo “macaco” para me referir aos animais que vêm a mente das pessoas quando ouvem tal palavra. 😉
        * Se sim, não é preciso acreditar que “o macaco é o nosso ancestral comum” para verificarmos que os humanos têm muito em comum com outros primatas,
        – E você está certíssima! Vamos parar e pensar mais ou menos assim: se a evolução for falsa, ainda devemos ser classificados como primatas, devido às nossas características físicas? Com certeza!
        * A classificação de gorilas, orangotangos, chimpanzés, bonobos e humanos na família hominidae foi feita em 1825
        – Ok.
        * A coluna vertebral do homem apresenta muitas coisas em comum com a coluna de outros primatas, particularmente com os outros hominidae (como os chimpanzés, os bonobos, os gorilas e os orangotangos). As diferenças mais importantes são adaptações “impostas” à coluna vertebral humana para que o homem possa andar sempre erecto.
        – Novamente, sem problemas.
        * Essas “modificações” explicam muitos dos problemas de coluna que o homem tem, mas de que outros hominidae não parecem padecer.
        – Nosso cérebro “explodiu” em relativamente pouco tempo mas nossa coluna nunca se adaptou?
        * Quando refere “evidência contra a Criação”, Raul, refere-se ao que é descrito na Bíblia? Se sim, não me parece que isso seja realmente verdade. Ou seja não me parece que “evidência contra a evolução é evidência para Deus”
        – Na verdade me refiro ao Criacionismo em especial, mas contrariamente ao dono do blog (Mats) eu NEGO DE FORMA DIRETA que uma “conciliação” seja impossível. E vou me desculpar aqui porque eu usei uma linguagem um tanto equivocada, eu exagerei. O correto era o correto seria eu ter dito “evidência contra a evolução é evidência para o CRIACIONISMO”. Mas acho que o ponto que mais interessa é o fato de a maioria dos evolucionistas serem ateus.
        * tal como Isaac Newton defendeu para a sua teoria de gravitação, a teoria da evolução poderia ser um mecanismo usado por Deus para os seres vivos
        – Não discordo nem um pouco dessa possibilidade, e não simpatizo com aqueles que dizem “um Deus que usou milhões de anos de evolução é no mínimo idiota”, visto que existem incontáveis formas possíveis de criar, e se tiver sido por evolução, quem sou eu para julgar Deus? Poderia até mesmo haver razões que não compreendemos para ele ter usado o processo evolutivo.
        * – O facto de a Terra ter milhões de anos não é provado pela teoria da evolução, mas sim por teorias de Física e de Geologia.

        – Não existem provas geológicas de que a Terra tenha sofrido um Dilúvio Universal. Geológicas, Raul, não biológicas. Porque é a teoria da tectónica de placas (e não a teoria da evolução) que mostra que não é necessário um Dilúvio Universal para explicar o que observamos (como por exemplo a existência de fosseis marinhos nos Himalaias).
        – Bem, eu não sei exatamente o que seria uma evidência de um Dilúvio Global, mas pessoalmente acredito em um Dilúvio local com o objetivo apenas de julgar a humanidade (nesse sentido seria universal) ao invés de a Terra inteira sofrer com isso. Também nego uma Terra jovem tal como não defendo uma extremamente antiga.

        Já que me deu uma melhor explicação da Seleção Natural, vou perguntar uma coisa: favorecer os mais aptos para sobreviverem é algo que a Seleção Natural faz, mas se ela não elimina os menos aptos, então não seria errado dizer “sobrevivência do mais forte?”

        Bem, já deve agora ter percebido que eu tenho posições contrárias ao Criacionismo de Terra Jovem defendido pelo Mats (algo me diz que ele vai aparecer aqui a me atacar com argumentos do tipo “que Deus é esse que permite milhões de anos de sofrimento?” ,usando as genealogias para determinar a idade da Terra ou afirmando que Dilúvio Universal significa e Terra inteira, quando na verdade, NÃO É).

        Fica na paz!

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      • Ana Silva says:

        Raul:

        “Tuas mãos para escreverem o que tu acabou de escrever precisam de uma notável complexidade e o teu cérebro para pensar nisso que tu pensa também, e seria no mínimo irrealista (pra não dizer idiota) afirmar que apareceram pelo simples acaso.”

        Portanto as razões para se rejeitar a teoria da evolução e para se aceitar o design inteligente são lógicas de lacunas e razões de senso comum. É isso? Mas as lacunas podem sempre ser preenchidas com mais conhecimento e segundo o senso comum (ou seja segundo “o que observamos”) o Sol move-se em torno da Terra.

        “Ainda seria possível curar problemas de saúde sem se levar em conta que eles evoluíram por milhões de anos. O ponto em questão é saber que problemas existem.”

        É possível determinar a localização de uma pessoa ou objecto sem recorrer à teoria da relatividade geral. Mas sem teoria da relatividade geral o GPS é absolutamente inútil e assim perde-se o melhor método conhecido (até hoje) de localização.

        A teoria da relatividade geral não é infalível (como prova o facto de a Física depender de outra teoria, a mecânica quântica, que lhe é complementar). Mas a teoria da relatividade geral continua a ser a base do funcionamento do GPS.

        A relação entre a teoria da evolução e a medicina é algo semelhante. A teoria da evolução poderá ser usada para identificar de forma mais eficaz um problema de saúde. Poderá também ser a base de tratamentos mais eficazes ou para propor meios de prevenção que diminuam a incidência de problemas de saúde.

        Caso o design inteligente tenha capacidade explicativa para a medicina, então também deveria ser incluído, pelas razões que disse acima.

        “Costumo usar o termo “macaco” para me referir aos animais que vêm a mente das pessoas quando ouvem tal palavra.”

        Continuo sem perceber, Raul: para si “macaco” é um termo depreciativo ou não? É que ao ler o seu teu texto, Raul, pode-se ficar com a ideia de que o Raul usa o termo “macaco” como um termo depreciativo e (com um tom) irónico.

        “Nosso cérebro “explodiu” em relativamente pouco tempo mas nossa coluna nunca se adaptou?”

        Segundo a teoria da evolução tanto o nosso cérebro como a nossa coluna estão e constantemente a “adaptar-se” ao meio em que vivemos. Estão a adaptar-se ainda e e vão continuar a adaptar-se no futuro.

        “Mas acho que o ponto que mais interessa é o fato de a maioria dos evolucionistas serem ateus.”

        Não percebi a importância/relevância desta frase.

        ” Favorecer os mais aptos para sobreviverem é algo que a Seleção Natural faz, mas se ela não elimina os menos aptos, então não seria errado dizer “sobrevivência do mais forte?”

        A selecção natural é apenas um mecanismo, não é uma entidade. “Survival of the fittest” no contexto da selecção natural não é equivalente a “sobrevivência dos mais fortes” ou “sobrevivência do mais apto”. “Fittest” quer antes dizer algo como “mais adaptado”: MAIS ADAPTADO AO SEU HABITAT, logo com MAIOR PROBABILIDADE de deixar descendência.

        O termo “probabilidade” é muito importante no contexto da selecção natural. Não é que os “menos adaptados” não possam deixar descendência, é só que os “menos adaptados” têm menos probabilidades de deixar descendência e essa descendência terá também menos probabilidade de ter a sua própria descendência (e por ai adiante).

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      • lili says:

        Sei que já venho um bocado tarde para a discussão, mas eu acho que Egnor não rejeita a evolução como os criacionistas da Terra jovem e até me surpreendeu vê-lo citado aqui.Ele parece (pelo menos no seu blog próprio e ultimo a ser criado e escrito por ele) ter uma visão algures entre a do Behe e Denton e a do Dr. Francis collins.
        Citação postada no blog dele (em http://egnorance.blogspot.pt/):

        “The Christian idea of the world is that it originated in a very complicated process of evolution but that it nevertheless still comes in its depths from the Logos. It thus bears reason in itself.”
        Benedict XVI

        Para além disso, As razões do Egnor para aceitar o design inteligente até certo ponto já foram refutadas por biólogos que trabalham na área da biologia evolutiva (https://en.wikipedia.org/wiki/Michael_Egnor#Intelligent_design)

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    • Lucas says:

      Ana

      Imaginem que são alunos de Medicina e o professor está a revelar a operacionalidade da COLUNA VERTEBRAL. Será que o vosso conhecimento médico seria aumentado se por acaso o professor se desviasse do tópico e começasse a falar da forma como coluna vertebral supostamente evoluiu dum ancestral PRIMATA?

      Um professor de Medicina que não tenha fé em Darwin não consegue, portanto, ser um bom professor. É isso? É preciso uma fé firme na teoria da evolução para explicar os “problemas de costas e de coluna debilitantes que se vão agravando ao longo da idade, como as hérnias discais, as dores ciáticas e vértebras esmagadas.”

      É isso que a Ana defende?

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      • Ana Silva says:

        Mats:

        “É preciso uma fé firme na teoria da evolução para explicar os “problemas de costas e de coluna” […]. É isso que a Ana defende?”

        Não. Eu apenas defendo que a teoria da evolução consegue apresentar uma razão para a ocorrência desses problemas. A teoria da evolução apresenta uma justificação válida, que se baseia no facto de que também nós, humanos, somos primatas e na possibilidade de termos um antepassado que, ao contrário dos humanos actuais, não andava erecto.

        Não compreendo porque não podem os actuais e futuros médicos (todos adultos e maiores de idade) ouvir uma justificação plausível para a predominância de problemas de costas e de coluna nos humanos (particularmente quando comparado com outros primatas).

        E espero que, tendo o Design Inteligente também uma explicação plausível para esse e outros problemas de saúde, ela possa ser apresentada a actuais e futuros médicos.

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    • Ana

      * Portanto as razões para se rejeitar a teoria da evolução e para se aceitar o design inteligente são lógicas de lacunas e razões de senso comum.
      – Eu estou dando uma razão para aceitar o DI mas não para rejeitar a evolução. Talvez a evolução da forma como ela é ensinada (cega e ao acaso),sim, eu estou rejeitando.
      * A teoria da evolução poderá ser usada para identificar de forma mais eficaz um problema de saúde. Poderá também ser a base de tratamentos mais eficazes ou para propor meios de prevenção que diminuam a incidência de problemas de saúde.
      – Então a lógica é essa: sentimos dor na coluna > nós evoluímos de quadrúpedes > portanto nossa dor na coluna é devido ao fato de virmos de quadrúpedes. Ainda assim, só é necessário que se afirme a primeira premissa, visto que eu pelo menos tive a impressão de que você está dizendo que a coluna é “mau design” e isso (supostamente) é evidência da evolução, e essas partes que não estão projetadas de forma perfeita são previstas pela teoria. Não seria, no mínimo, raciocínio circular? existe “mau design” > isso é evidência da evolução > o “mau design” é previsto pela teoria. Depois da terceira premissa ela retorna para a primeira e ocorre um ciclo infinito.
      * Caso o design inteligente tenha capacidade explicativa para a medicina, então também deveria ser incluído, pelas razões que disse acima.
      – O DI só precisa provar que existe um projetista ou “sustentador” por trás do mundo biológico e não “explicar tudo”. Digo que ele igualmente não seria necessário para medicina.
      * Continuo sem perceber, Raul: para si “macaco” é um termo depreciativo ou não? É que ao ler o seu teu texto, Raul, pode-se ficar com a ideia de que o Raul usa o termo “macaco” como um termo depreciativo e (com um tom) irónico.
      – Talvez, Ana, talvez… eu mesmo não sei a resposta… são coisas que só Deus sabe.
      * Não percebi a importância/relevância desta frase.
      – Você havia dito que evidência contra a evolução não é evidência para Deus, porém afirmou que poderia ser um mecanismo criativo dEle, daí quis apenas relembrar. Aliás, se essa poderia ser uma forma de Deus criar (como alguns de vocês afirmam), então porque vocês mesmos não defendem que Ele usou a evolução (o que exige afirmar Sua existência)?

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  5. Gabriel Morais Azevedo says:

    Ana Silva:

    ” ” “É pena que o autor do texto, o professor e neurocirurgião Dr. Michael Egnor, passe tanto tempo do seu texto em ataques “ad hominem” em vez de explicar de forma mais detalhada: (1) porque é que não aceita a teoria da evolução; (2) porque é que aceita a teoria do design inteligente.” ” ”
    o neurocirurgião Dr. Michael Egnor acertou em cheio ao dizer :as alegações dos biólogos evolutivos estavam muito para além do que as evidências demonstravam. as alegações da Ana Silva esta muito alem do que as evidencias do texto demonstra :

    O registo fóssil revela uma descontinuidade acentuada entre as espécies, e não as transições graduais que o Darwinismo inerentemente espera… A origem do código genético desmente uma causalidade aleatória visto que todos os códigos conhecidos surgem como efeito dum agente inteligente. Biomoléculas complexas tais como as enzimas são operacionalmente tão complexas que é difícil ver como é que elas poderiam ter surgido através de mutações aleatórias, o código genético e a complexa nanotecnologia que se encontra dentro das células vivas – é que elas foram construídas por um Agente Inteligente. Não existe qualquer evidência científica em favor da tese de que processos não-inteligentes podem criar estruturas e funcionalidades substancialmente novas. Não existe uma processo não-inteligente conhecido pela ciência que seja capaz de gerar códigos e máquinas.

    ” ” “Depois vem o comentário final, feito por quem postou o texto original. E inclui um parágrafo que pode até ser descrito como uma falácia de espantalho ” ” ”

    A mesma que vocês usam contra a existência de um “Ser” supremo criador ?

    ” ” ““Imaginem que são alunos de Medicina e o professor está a revelar a operacionalidade da COLUNA VERTEBRAL. Será que o vosso conhecimento médico seria aumentado se por acaso o professor se desviasse do tópico e começasse a falar da forma como coluna vertebral supostamente evoluiu dum ancestral PRIMATA? SIM, porque os humanos são primatas” ” ”

    os evolucionistas criam essas definições taxonômicas tendenciosas para dar a ilusão e formar um paradigma evolutivo no aluno. se a definição de “MACACO” é ter 2 pernas , 2 braços e duas mãos e pés com 5 dedos então somos macacos, mas não significa que temos descendência, vou dar um exemplo : os pathacascusellos (definição que eu inventei agora) é todo animal que tem uma pata com casco . “mas isso não demonstra ancestralidade mas sim funcionalidade” , é como carros, ônibus, bicicletas, motos, e triciclos, todos eles tem rodas,tanto dianteiras como traseiras e isso é feito para que ele funcione nas estradas e rodovias, mas se todos eles tem rodas será que todos eles vieram da mesma fábrica? Não! será que o triciclo é um elo de transição de uma moto que esta evoluindo para um carro?? Não! Um ser primitivo que viveu a bilhões de anos que aparece subitamente no registro fóssil com muita complexidade por processos aleatórios sem nenhum sinal de evolução( e incrivelmente esta vivo hoje) ,ninguém explica como ele surgiu do nada mas quem se importa?! um ser primordial, que apareceu a milhões de anos(e que ainda ta vivo hoje exatamente igual) que apresenta grande complexidade feito por “processos puramente acidentais”, e se ele é encontrado um pouquinho acima na coluna geológica do que a bicicleta, logo ele deve ter evoluído ( mesmo não apresentando qualquer elo de transição, mas quem se importa!)

    as duas rodas abriu!, graças a seleção natural e mutações aleatórias o processo evolutivo começou.
    Depois de alguns milhões de anos,graças a seleção natural e mutações acidentais milagrosas o individuo foi ficando cada vez mais complexo

    E depois de alguns milhões de anos de seleção natural se adaptando ao ambiente,fazendo recombinação,duplicação, e ampliação do material genético puramente por acaso e acidente chegamos a lamburgine . Como vcs podem ver a evolução é um fato! nós temos evidencias irrefutáveis de que a evolução ocorreu, mesmo 150 anos em busca dos elos de transição no registro fóssil e que só temos encontrado é ave 100% ave e anfíbio 100% anfíbio, nós sabemos que a evolução ocorreu! E devemos ensinar nas escolas como um fato e que é “cientifica” (mesmo nunca tendo observado isso na natureza, mesmo sabendo que seleção natural é irrelevante para e explicar a complexidade e diversidade encontrada na natureza,mesmo sabendo que adaptação só reorganiza o material genético que já existe e não o amplia, mesmo nunca termos feito transmutação de espécies e essa ideia nunca ter sido testa em laboratório, e mesmo não existindo elos de transição ) a maior certeza que nós temos nessa vida é que a macroevolução é um fato e que ela realmente ocorreu!mais de 80% por cento de toda a comunidade cientica acredita na teoria evolucionária e se eles acreditam é porque de fato ocorreu! e como vs podem ver só os loucos e ignorantes acreditam na teoria do designer inteligente!

    ” ” ” Acredito que ao longo da sua vida o Dr. Egnor terá reparado inúmeros problemas de coluna provocados pelo facto de andarmos erectos com uma coluna “remendada”, cujo objectivo original (ainda presente em outros primatas) era diferente, e cujas adaptações nos causam tantos problemas de saúde.” ” ”

    Como vs podem ver , quando o ser vivo vai envelhecendo ele vai tendo problemas na coluna, provando um mau designer , e provando que o velhinho nunca poderia ter sido fruto por uma inteligência mas sim por processos naturais.

    Minha bicicleta ta enferruja, será que ela realmente houve um designer? será que ela é fruto do acaso, afinal um bom designer jamais faria uma bicleta com defeito! Como vs podem ver , quando o ser vivo vai envelhecendo ele vai tendo problemas na coluna, provando um mau designer , e provando que o velhinho nunca poderia ter sido fruto por uma inteligência mas sim por processos naturais.

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    • Ana Silva says:

      Gabriel:

      “O neurocirurgião Dr. Michael Egnor acertou em cheio ao dizer :as alegações dos biólogos evolutivos estavam muito para além do que as evidências demonstravam. ”

      Eu não questiono essa possibilidade, Gabriel. Eu apenas defendo que o Dr. Michael Egnor não explica porquê. Nem, já agora, justifica a superioridade do Design Inteligente na explicação dos factos.

      “O registo fóssil revela uma descontinuidade acentuada entre as espécies, e não as transições graduais que o Darwinismo inerentemente espera.”

      Existem muitos exemplos de fosseis de transição. E embora tenha razão, Gabriel, quando afirma que estes fósseis não explicam todas as “transições”, a verdade é que a teoria da evolução consegue explicar bastante bem os registos de fósseis que conhecemos.

      Também importante no que toca à teoria da evolução, Gabriel, é que você parece demasiado focado nos fósseis, quando actualmente essa é apenas uma parte. Existem também todas as evidências bioquímicas, baseadas, entre outros, na comparação de genes de diferentes espécies animais para uma mesma proteína.

      “Biomoléculas complexas tais como as enzimas são operacionalmente tão complexas que é difícil ver como é que elas poderiam ter surgido através de mutações aleatórias.”

      Na verdade a maioria das mutações é neutra. Em geral, por exemplo, a troca de uma única base de DNA não tem qualquer consequência. Muitas vezes isso corresponde apenas à substituição, na proteína, de um aminoácido por outro aminoácido com características próximas.

      “Não existe qualquer evidência científica em favor da tese de que processos não-inteligentes podem criar estruturas e funcionalidades substancialmente novas.”

      Existem reacções químicas capazes de fazer isso (particularmente as reacções em cadeia). Pode ainda experimentar misturar sabão em água com azeite: formam-se micelas (estruturas novas)

      “A mesma que vocês usam contra a existência de um “Ser” supremo criador ?”

      Não me lembro de eu alguma vez ter postado comentários neste blog a tentar provar a não existência de “um “Ser” supremo criador”. Eu também sempre escrevi a nível individual, pelo que o pronome pessoal “vocês” não se aplica a mim.

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    • Ana Silva says:

      Gabriel:

      “Os evolucionistas criam essas definições taxonômicas tendenciosas para dar a ilusão e formar um paradigma evolutivo no aluno”

      A classificação do Homem como um primata foi feita por Carl Linnaeus, que o próprio Mats identifica como um cientista criacionista.

      “Os pathacascusellos (definição que eu inventei agora) é todo animal que tem uma pata com casco.”

      Os animais a que se está a referir, Gabriel, são os ungulados.

      “Será que o triciclo é um elo de transição de uma moto que esta evoluindo para um carro??”

      As primeiras motos eram basicamente bicicletas às quais foram colocados motores. Os “antepassados” dos carros foram as carroças e os coches (em Espanha o termo espanhol para “carro” é “coche”, reflectindo a relação entre estes dois veículos). Desconheço se existe alguma relação entre bicicletas, motos e carros, por um lado e triciclos por outro.

      Todas as analogias têm “quebras”, Gabriel, porque são comparações entre duas coisas diferentes. No caso da analogia entre meios de transporte (bicicletas, triciclos, motos e carros) e seres vivos a quebra mais importante é o facto de que, ao contrário dos meios de transportes, os seres vivos se reproduzem. Outra quebra importante é que, ao contrário das bicicletas que enferrujam, os nosso ossos têm uma manutenção constante para que não se tornarem quebradiços e quando um osso quebra o nosso corpo tem formas de o reparar.

      “Como vs podem ver, quando o ser vivo vai envelhecendo ele vai tendo problemas na coluna, provando um mau designer.”

      Isso é uma conclusão sua, Gabriel, não minha.

      É suposto que o envelhecimento tragas consigo o aparecimento e agravamento de diversas doenças. A teoria da evolução apresenta uma justificação para o facto de os humanos apresentarem problemas específicos de costas e de coluna que estão relacionados com com as adaptações da nossa coluna vertebral para que possamos andar erectos. A teoria da evolução também apresenta justificações para problemas de pés e para o facto que uma minoria significativa de pessoas é obrigada a remover os dentes de siso. Nenhum destes problemas de saúde está directamente relacionado com o envelhecimento.

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  6. DR DERMEVAL says:

    Miguel, ótimo seu artigo. Sugiro uma leitura que não vi descrita no seu texto. Imagino que não tenha lido. Neste caso, vale a pena deixar: “Não Tenho Fé Suficiente Para Ser Ateu” (Norman Geisler/Frank Turek). Muito bom para cientistas. Sou do DI Brasil.

    https://dermevalreisjunior.wordpress.com/2014/11/29/carta-aberta-ao-professor-diogo-meyer-usp/

    E para você que é neurocirurgião…
    https://dermevalreisjunior.wordpress.com/2015/05/29/a-hemostasia-nao-quer-saber-de-darwin-e-nem-de-sua-teoria-diz-gpiibiiia/

    Um grande abraço.

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  7. Gabriel Morais Azevedo says:

    Mats eu no meu texto coloquei diversas imagens mas nenhuma apareceu, como eu faço pra colocá-las?

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  8. Gabriel Morais Azevedo says:

    Ana silva eu vou dividir a explicação em 2 comentários, o outro vai ser apenas alguns links para vc ver e analisar( por favor leia todos por inteiro)que mostram as explicações que nós criacionista temos as suas chamadas “evidencias” e que os próprios fatos em si indicam alem da má interpretação das evidencias pelos evolucionistas. Primeiro quero mostrar onde a senhora esta errando.

    ” ” ” Existem muitos exemplos de fosseis de transição. E embora tenha razão, Gabriel, quando afirma que estes fósseis não explicam todas as “transições”, a verdade é que a teoria da evolução consegue explicar bastante bem os registos de fósseis que conhecemos. ” ” ”

    A senhora esta equivocada, (não sei se esta equivocada por simples falta de conhecimento dos fatos ou por doutrinação ideológica dos evolucionistas na faculdade e meios de comunicação ) o registro fóssil apresenta lacunas “gigantescas” nos estratos, e não apresenta as transições básicas que a proposta evolucionista espera, o registro fóssil Não documenta convincentemente nenhuma simples transição.Não existe um único fóssil transicional pelo qual aquém poderia apresentar que não fosse altamente questionável e duvidoso.
    Como exemplos, podemos citar o Ichthyostega (anfíbio do período Devoniano que tem sido apresentado pelos evolucionistas como prova de ser o elo dos vertebrados terrestres com peixes que possuíam narinas internas) e o Hyracotherium, também conhecido como eohippus ( o qual se distingue do grupo rinoceronte-tapir por um ou dois detalhes do crânio do tipo de um cavalo). O Ichthyostega apresenta uma estrutura “completa de um anfíbio”, com algumas partes semelhantes a de outros animais(semelhanças essas que não significa ancestralidade mas sim funcionalidade).
    No caso do Hyracotherium (eohippus), a tradicional sequencia apresentada: Hyracotherium, Mesohippus, Merychippus, Pliohippus e o Equus, mostra apenas formas com desenvolvimento “completo” . Em vez de mostrar uma sequencia contínua, ela apresenta saltos que não podem ser explicados pela genética. Por exemplo, as formas de Eohippus e a do gênero mais próximo Mesohippus possuem um diferença de altura no ombro de aproximadamente 30 cm. nenhuma forma intermediária entre estes dois grupos jamais foi descoberta. Cada um destes grupos apresenta um organismo perfeito e completo. que não apresenta nenhuma necessidade de evolução .
    Estes e muitos casos são apresentados erroneamente como provas incontestáveis de evolução . o que sabemos é que as lacunas são reais, e muitos evolucionistas honestos já admitiram, a proposta evolucionista é aceita sem evidencias.
    tirando o registro fóssil ( que mostra que evolução não ocorreu )Os evolucionistas fazem um esforço tremendo para mostrar que a evolução pode ser “observada ” na natureza hoje, como exemplo posso apresentar esta tentativa fracassada de mostrar supostas evidencias de evolução : http://listverse.com/2011/11/19/8-examples-of-evolution-in-action/ , porem todos eles foram provados serem apenas microevolução( que não tem nada de evolução) que não aumenta a informação do genoma mas reorganiza o material genético que sempre esteve la! veja agora este outro idiota tentando mostrar que a alegações dos criacionista de que não existe elos intermediários esta errada : https://www.youtube.com/watch?v=izOdQlAlV88

    ” ” “Também importante no que toca à teoria da evolução, Gabriel, é que você parece demasiado focado nos fósseis, quando atualmente essa é apenas uma parte. Existem também todas as evidências bioquímicas, baseadas, entre outros, na comparação de genes de diferentes espécies animais para uma mesma proteína.” ” ”

    e irei mostrar o equivoco e ilusão no outro cometário que sera só para isto.

    ” ” Na verdade a maioria das mutações é neutra. Em geral, por exemplo, a troca de uma única base de DNA não tem qualquer consequência. Muitas vezes isso corresponde apenas à substituição, na proteína, de um aminoácido por outro aminoácido com características próximas.”

    e de novo irei mostrar o equivoco e ilusão no outro cometário que sera só para isto.

    ‘ ” ” Existem reações químicas capazes de fazer isso (particularmente as reações em cadeia). Pode ainda experimentar misturar sabão em água com azeite: formam-se micelas (estruturas novas)” ” ”

    Mesma coisa dos outros.

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    • Ana Silva says:

      Gabriel:

      “O registro fóssil apresenta lacunas “gigantescas” nos estratos, e não apresenta as transições básicas que a proposta evolucionista espera”

      O Gabriel apresenta dois exemplos para fósseis de transição. No entanto são conhecidos muitos fósseis de transição. Basta consultar, por exemplo, este site, que se dedica apenas a vertebrados: http://www.talkorigins.org/faqs/faq-transitional.html

      Tenho a certeza, Gabriel, que você terá maior facilidade que eu em encontrar literatura a explicar como a teoria da evolução “não [consegue] documenta[r] convincentemente nenhuma” destas transições. Podia por favor indicar-me onde posso encontrar essa informação?

      “No caso do Hyracotherium (eohippus), a tradicional sequencia apresentada: Hyracotherium, Mesohippus, Merychippus, Pliohippus e o Equus, mostra apenas formas com desenvolvimento “completo”.

      O Gabriel está a referir-se à suposta “evolução do cavalo”? Actualmente não se considera que o Hyracotherium tenha de ser obrigatoriamente ascendente directo dos cavalos actuais. Pura e simplesmente considera-se que foi uma espécie de “parente próximo”, baseado nas características que ambos os géneros têm em comum.

      E o que quer dizer, Gabriel, com “desenvolvimento completo”?

      “Em vez de mostrar uma sequência contínua, ela apresenta saltos que não podem ser explicados pela genética. Por exemplo, as formas de Eohippus e a do gênero mais próximo Mesohippus possuem um diferença de altura no ombro de aproximadamente 30 cm. nenhuma forma intermediária entre estes dois grupos jamais foi descoberta.”

      Esse não é de todo um bom argumento, Gabriel. Existem raças de cães com diferença de altura próxima: Os chihuahua e os mastins napolitanos, por exemplo, têm uma diferença de altura média superior a 40 cm. E são ambos cães (Canis lupus familiaris)

      Nota: O Gabriel refere que “irei mostrar o equivoco e ilusão no outro cometário que será só para isto” quanto às evidências bioquímicas e quanto ao facto de uma reacção química poder criar estruturas novas. Mas não vejo nenhuma referência a estes dois pontos no seu comentário seguinte. Irá postar sobre isso num comentário futuro?

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      • gabriel132456 says:

        ” “O Gabriel apresenta dois exemplos para fósseis de transição. No entanto são conhecidos muitos fósseis de transição.” ”

        Senhora, com todo respeito que eu tenho com você (eu sei que a senhora não acredita num designer inteligente), mas faça comentários mais inteligentes , eu não mostrei “2” exemplos de “fósseis de transição” (segundo a interpretação evolucionista), eu mostrei “6”, e o que eu mostrei foi apenas para exemplificar a má interpretação que vocês tem dos fósseis, além das alegações extrapoladas que vocês fazem.

        ” ” Basta consultar, por exemplo, este site, que se dedica apenas a vertebrados: http://www.talkorigins.org/faqs/faq-transitional.html ” ”

        Conheço muito bem esse site, e muitas as alegações que ele faz, muitas delas equivocadas, e muitas evidencias de evolução, ou contra evidencia de uma criação que o CreationWiki teve de refutar. e todas essas “más interpretações” de “supostos elos de transição” são insignificantes para mostrar que a natureza evoluiu de um ancestral comum . Pois oque as evidencias mostram( lacunas gigantescas ) justamente o oposto, Macroevolução jamais ocorreu.

        ” “Tenho a certeza, Gabriel, que você terá maior facilidade que eu em encontrar literatura a explicar como a teoria da evolução “não [consegue] documenta[r] convincentemente nenhuma” destas transições” ”

        Tire a palavra documentar e coloque interpretar .Nem tanto, como a maior parte esmagadora da comunidade cientifica atual é evolucionista, fica meio que difícil encontrar. é bem mais fácil encontrar sites dizendo o quanto os criacionistas são loucos e como são perigosos para a “ciência” e sites mostrando como os dinossauros supostamente evoluíram para aves( mas bom sites como esse mostra este equivoco https://darwinismo.wordpress.com/2014/04/24/12-evidencias-que-refutam-a-evolucao-dos-passaros/). Se a senhora souber me avisa, vou ficar muito agradecido.
        Em relação aos fósseis transicionais o que nós criacionistas temos dito é : precisamos saber o que nós temos (fósseis) e saber o que é interpretação daquilo que nós temos (evolução). Essas formas transicionais são na verdade interpretações “equivocadas”. Como exemplo posso mostrar o celacanto, o celacanto segundo os evolucionistas foi um animal que vivei a 360 milhões de anos(segundo os métodos de datação radiométricos), e seria a prova de que peixes teriam evoluído para anfíbios, pois as suas nadadeiras eram de ossos, nadadeiras ósseas, e eles diziam que tinha uma estrutura perto da cabeça que parecia ser um pulmão primitivo. Mas tiveram que remover dos livros evolucionistas na lista de transição, depois que pescaram o celacanto vivo (exatamente igual ao do registro fóssil datado tendo 360 milhões de anos) . Atualmente os evolucionistas acreditam que a ultima evolução do celacanto foi a 400 milhões de anos atrás.
        E o que tenho visto é que os livros ou sites evolucionistas ou alguma equipe de pesquisadores evolucionistas consegue mostrar convicentemente “nenhuma” forma transicional e que o registro fóssil e coluna geológica consiga mostrar a evolução ocorrendo, Tiveram até que criar uma teoria para solucionar esse problema( Equilíbrio pontuado ).

        Podia por favor indicar-me onde posso encontrar essa informação?

        Eu já coloquei mas acho que a senhora não se deu o trabalho de ler, mas posso colocar de novo : Formas de transição- http://creationwiki.org/pt/Forma_de_transi%C3%A7%C3%A3o
        esses quatro aqui pode te auxiliar também: http://creationwiki.org/pt/Coluna_geol%C3%B3gica
        http://creationwiki.org/pt/Escala_de_tempo_geol%C3%B3gico
        http://creationwiki.org/pt/Tempo_profundo
        http://creationwiki.org/pt/Geologia “mas como eu sei que a senhora considera tudo pseudocientífico a senhora não vai ler; e se ler não vai ler tudo mas não custa tentar”

        ” “E o que quer dizer, Gabriel, com “desenvolvimento completo?” ”

        Um animal que se encontra dentro de uma família (taxonomicamente falando), e não um elo entre uma família e outra.

        ” “Esse não é de todo um bom argumento, Gabriel. Existem raças de cães com diferença de altura próxima: Os chihuahua e os mastins napolitanos, por exemplo, têm uma diferença de altura média superior a 40 cm. E são ambos cães (Canis lupus familiaris)” ”

        é bom que a senhora tenho tocado nos cães( Canis familiaris) , pois a diversidade e variedade dos cães é imensa. Todos eles são exemplos de Microevolução(definição que os evolucionistas utilizam) . eles possuem o mesmo material genético, ele apenas foi recombinado (através da seleção natural) de maneira diferente. Microevolução portanto seria apenas a reorganização do material genético que sempre esteve presente, no sentido de “características e organizações já existentes”. Microevolução tem sido erroneamente apresentada como prova de que a macroevolução pode acontecer . Mas isso esta errado. Macroevolução seria a soma de todas a variações que supostamente transformaram, por exemplo mamíferos terrestres(antílopes) em mamíferos aquáticos (baleias). Seria o surgimento de material genético qualitativamente novo( aprimoramento genético ou anagênese). Ainda, Microevolução é descrita como evolução infra específica (dentro da mesma espécie), ao passo que macroevolução é descrita como evolução transespecífica ( além do limite de espécie).
        portanto fica claro que : microevolução + tempo NÃO É = Macroevolução

        ” ” Nota: O Gabriel refere que “irei mostrar o equivoco e ilusão no outro comentário que será só para isto” quanto às evidências bioquímicas e quanto ao facto de uma reação química poder criar estruturas novas. Mas não vejo nenhuma referência a estes dois pontos no seu comentário seguinte. Irá postar sobre isso num comentário futuro?” ”
        “Existem também todas as evidências bioquímicas, baseadas, entre outros, na comparação de genes de diferentes espécies animais para uma mesma proteína”

        O comentário vai ficar muito longo mas espere, no futuro eu mostro.

        Vejo que a senhora não analisou nem leu nenhum link que eu te mandei, veja todos com calma.

        Como o neurocirurgião disse no post acima: Mas hoje entendo que o próprio Darwinismo é uma crença religiosa( Uma visão de mundo sustentado puramente pela fé e pela intuição e não por “evidencias”) mascarada de ciência.
        Outras cientistas também tem chegado a mesma conclusão ; Karl R. Popper, professor emérito de filosofia da Universidade de Londres disse :” tenho chegado a conclusão de que o darwinismo não é uma teoria científica testável, mas um programa de pesquisa metafisico(religioso),um possível plano de referencias testáveis”. Mas toda teoria cientifica deve possuir propostas testáveis, para que não se criem mitos, como a ideia dos milhões de anos , das longas eras e da evolução(macroevolução). E este tem sido um mito que não morre.

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      • Ana Silva says:

        Gabriel:

        “Eu não mostrei “2” exemplos de “fósseis de transição” (segundo a interpretação evolucionista), eu mostrei “6, e o que eu mostrei foi apenas para exemplificar a má interpretação que vocês tem dos fósseis, além das alegações extrapoladas que vocês fazem.”

        Desculpe Gabriel, por não ter sido mais explicita. Quando eu disse dois exemplos eu queria dizer dois exemplos, um de uma transição e um de uma sequência de transições. Mas ainda assim, Gabriel… se era para “exemplificar a má interpretação […] além das alegações extrapoladas”, eu tenho a certeza que poderia encontrar mais e melhores exemplos nas centenas de fósseis de transição que são conhecidas.

        É verdade que existem poucos fósseis de transição conhecidos. Mas os que se conhecem não desmentem a teoria da evolução. Por exemplo não são conhecidos fosseis de transição de peixes directamente para mamíferos ou fósseis de transição de mamíferos para aves. Estes tipos de fósseis iriam contra o que a teoria da evolução defende enquanto teoria científica.

        “Como a maior parte esmagadora da comunidade cientifica atual é evolucionista, fica meio que difícil encontrar. é bem mais fácil encontrar sites dizendo o quanto os criacionistas são loucos e como são perigosos para a “ciência” e sites mostrando como os dinossauros supostamente evoluíram para aves […]. Se a senhora souber me avisa, vou ficar muito agradecido.”

        Por acaso até procurei por sites criacionistas que contrariem a forma como a teoria da evolução explica os fósseis de evolução. E não encontrei nada que me convencesse. Mas o Gabriel pareceu tão certo de que a teoria da evolução “não [consegue] documenta[r] convincentemente nenhuma” destas transições” que eu achei que tinha provas concretas disso. Estava errada, pelos vistos, já que não as apresenta.

        “O celacanto segundo os evolucionistas foi um animal que vivei a 360 milhões de anos […] e seria a prova de que peixes teriam evoluído para anfíbios, pois as suas nadadeiras eram de ossos, nadadeiras ósseas, e eles diziam que tinha uma estrutura perto da cabeça que parecia ser um pulmão primitivo.”

        O celacanto é um chamado “fóssil vivo”, ou seja um animal que aparece no registo fóssil, mas que ainda não se extinguiu. Esse facto não contraria a teoria da evolução, porque nada na teoria da evolução exige que os animais encontrados no registo fóssil tenham de já ter desaparecido. Existem outros “fósseis vivos”, como os comuns tubarões e crocodilos. Ou ainda os náutilos e os caranguejos-ferradura, ambos existentes em registos fósseis com perto de 400 milhões de anos.

        O facto de o celacanto ter características que demonstrem um suposto “parentesco” com anfíbios mas ainda assim ainda “estar vivo” também não contraria a teoria da evolução. Um fóssil de transição já foi um ser vivo e a teoria da evolução não exige que os “animais de transição” estejam obrigatoriamente extintos. Se não a existência de cangurus, de gambás e, mais espectacularmente, de equidnas e de ornitorrincos (os dois únicos mamíferos que põem ovos) bastava para contrariar a teoria da evolução.

        “[Um animal com “desenvolvimento completo”] é um animal que se encontra dentro de uma família (taxonomicamente falando), e não um elo entre uma família e outra.”

        A classificação de Linnaeus permite que qualquer animal conhecido possa ser enquadrado “dentro de uma família (taxonomicamente falando)”. Os náutilos, os caranguejos-ferradura, os canguros, os gambás, as equidnas e os ornitorrincos são todos animais classificados segundo a classificação de Linnaeus. E, volto a repetir, Linnaeus era criacionista, segundo o Mats.

        “A diversidade e variedade dos cães é imensa. Todos eles são exemplos de Microevolução (definição que os evolucionistas utilizam). Eles possuem o mesmo material genético, ele apenas foi recombinado (através da seleção natural) de maneira diferente.”

        Na verdade se o material genético foi recombinado, Gabriel, não poderia ser “o mesmo”. E o facto de que as raças de cães apresentarem tanta diversidade entre si é, pelo menos para mim, o que demonstra exactamente que o material genético não é “o mesmo”.

        Mas os cães são interessantes porque são uma demonstração (mas não a única) de que o termo “espécie” é um termo artificial, criado pelo homem para facilitar o estudo e a divulgação de conhecimento sobre os seres vivos. Segundo a definição científica dois animais só são da mesma espécie caso se consigam naturalmente cruzar entre si e ter descendência fértil. Mas um chihuahua não se consegue cruzar naturalmente com um mastim napolitano, e ambos são cães (Canis lupus familiaris). Ou seja, segundo a definição de “espécie”, os chihuahuas e os mastins napolitanos não pertencem à mesma espécie.

        Outro exemplo que demonstra ainda melhor como a noção de “espécie” é uma construção artificial feita pelo homem é a espécie-em-anel (https://pt.wikipedia.org/wiki/Esp%C3%A9cie_em_anel).

        “Seria o surgimento de material genético qualitativamente novo.”

        Isso já foi demonstrado, em laboratório e em ambiente natural (nylonase).

        “Ainda, Microevolução é descrita como evolução infra específica (dentro da mesma espécie), ao passo que macroevolução é descrita como evolução transespecífica ( além do limite de espécie).”

        Fiquei curiosa, Gabriel. Está a defender que as cerca de duzentas espécies de corujas não podem ter um antepassado comum? Defende, Gabriel, que os leões e outros felinos não têm um antepassado comum? É que esta ideia de “antepassado comum” é defendida por muitos criacionistas para explicar como é que é possível a arca de Noe ter comportado todos os “tipos” de animais terrestres “com narinas” durante o dilúvio.

        “Outras cientistas também tem chegado a mesma conclusão ; Karl R. Popper, professor emérito de filosofia da Universidade de Londres…”

        Popper não era um cientista, era um filósofo. E embora Popper tenha defendido inicialmente que a teoria da evolução não era falsificável, ele mudou de opinião. Aconselho-lhe a leitura do site http://ncse.com/cej/6/2/what-did-karl-popper-really-say-evolution, que embora “evolucionista”, tem citações directas de Popper.

        Possíveis falsificações da teoria da evolução: fosseis de coelhos no período cambrico, fósseis de transição de peixes directamente para mamíferos.

        “Toda teoria cientifica deve possuir propostas testáveis, para que não se criem mitos, como a ideia dos milhões de anos , das longas eras e da evolução (macroevolução).”

        O facto de que a Terra tem milhões de anos não é um “mito” da teoria da evolução. Foi demonstrado por técnicas físicas (radioquimica, por exemplo) e é um facto geológico (mostrado pelas rochas, pela tectónica de placas e pela formação de rochas e do petróleo, entre outros processos).

        Nota (1): “Eu já coloquei mas acho que a senhora não se deu o trabalho de ler, mas posso colocar de novo. […] Mas como eu sei que a senhora considera tudo pseudocientífico a senhora não vai ler; e se ler não vai ler tudo mas não custa tentar.”

        Como indiquei em dois comentários anteriores, eu já consultei os sites da CreationWiki que referiu nos seus primeiros comentários, Gabriel (a excepção foi o site sobre especialização). Eu não sou cientista, nem especialista em nenhuma área científica, no entanto encontrei falhas (incluindo ausência de informação) na maioria dos sites que indicou. Nos comentários eu refiro algumas delas para os sites sobre ADN e sobre mutação. Tendo por base os sites que indicou, Gabriel, eu tenho de concluir que o CreationWiki é, no mínimo, uma fonte incompleta de informação. Como tal não é propriamente uma fonte de confiança.

        Nota (2): “O comentário vai ficar muito longo mas espere, no futuro eu mostro.”

        Fico à espera, Gabriel. Como eu disse em comentários anteriores o registo fóssil é muito incompleto e existem outros factos (a nível da bioquímica) que demonstram melhor o poder explicativo da teoria da evolução enquanto (e apenas enquanto) uma teoria científica.

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  9. Gabriel Morais Azevedo says:

    Vou deixar alguns links aki de uma enciclopédia criacionista, que apresenta algumas explicações. Nele vc vai achar algumas delas. vou colocar para vc as que eu acho que vai te esclarecer melhor :
    Evolução biológica – http://creationwiki.org/pt/Evolu%C3%A7%C3%A3o_biol%C3%B3gica

    Macroevolução- http://creationwiki.org/pt/Macroevolu%C3%A7%C3%A3o

    Formas de transição- http://creationwiki.org/pt/Forma_de_transi%C3%A7%C3%A3o

    Coluna geológica- http://creationwiki.org/pt/Coluna_geol%C3%B3gica

    Mutação- http://creationwiki.org/pt/Muta%C3%A7%C3%A3o

    Especiação- http://creationwiki.org/pt/Especia%C3%A7%C3%A3o

    Leia todas com calma. Um abraço.

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    • Ana Silva says:

      Gabriel:

      Embora ainda não tendo tido a possibilidade de ler com atenção todos os links que refere no comentário, um chamou-me a atenção por ter algumas incorrecções e um erro grave. É o site sobre Mutações (http://creationwiki.org/pt/Muta%C3%A7%C3%A3o).

      Fico-me pelo erro grave, referido na secção “Desafio Matemático”. Este erro não seria propriamente grave se não fossem as implicações inerentes (as conclusões) a que o site chega baseado neste erro.

      “[As mutações] acontecem, em média, cerca de uma vez em cada 10 milhões de duplicações da molécula de ADN (107, um um seguido de 7 zeros).”

      Na verdade é “cerca de um nucleótido em cada 10 milhões de nucleótidos de uma cadeia de DNA” que corre o risco de ser mutado. Portanto, uma probabilidade bastante mais do que a frase original do site indicia. Claro que as células têm um sistema de reparação de erros de DNA bastante eficaz, com uma percentagem de sucesso de 99%. Mas isso quer dizer que os erros que ficam por reparar são de cerca de nucleótido em cada 10 mil milhões de nucleótidos de uma cadeia de DNA.

      Dito assim parece pouco. Mas cada célula tem cerca de 300 milhões de nucleótidos. Feitas as contas, após cada divisão celular a célula filha terá uma média de 0,3 mutações de substituição de um nucleótido. Isto é verdade para TODAS as células do corpo humano.

      Ainda assim parece pouco. Só que cada gâmeta feminino é o resultado de 30 divisões celulares. No homem é ainda pior, visto que o número de divisões celulares até se chegar ao espermatozóide final depende da idade: quanto mais velho o progenitor masculino, maior o número de divisões celulares. Num homem com 30 anos os espermatozóides são em média o resultado de 400 divisões celulares. Ou seja, juntando tudo, uma criança nascida de um pai com cerca de 30 anos terá uma média de 129 mutações de substituição de um nucleótido.

      [Informação retirada de http://sandwalk.blogspot.pt/2007/07/mutation-rates.html%5D

      129 mutações é um número muito distante da impossibilidade de 3 mutações em sequência referidas no site. E já torna a mutação associada à selecção natural como um mecanismo forte (mas não único) de evolução.

      As conclusões apresentadas na secção “Desafio matemático” são também contrariadas por outro campo da medicina: o cancro. O cancro é uma situação médica infelizmente comum. Muitos cancros resultam de mutações espontâneas e, também por esta razão, a probabilidade de se ter cancro aumenta com a idade. Mais ainda, para uma célula se tornar cancerígena são necessárias mais de uma mutação.

      Ou seja o que é referido na secção “Desafio matemático”, de que “o oceano não é suficientemente grande para conter bactérias suficientes para tornar essa chance [uma sequência de três mutações] muito provável” é contrariado pela triste realidade do cancro.

      Todos os sites que referiu, Gabriel, pertencem à CreationWiki (versão portuguesa). O site sobre as Mutações não foi o único onde encontrei incorrecções. Não tenho conhecimentos (nem tempo, confesso) suficientes para avaliar os outros sites. Mas se tiverem o nível de incorrecções dos sites sobre Mutações e sobre ADN (que referi no meu último comentário), então a CreationWiki não pode ser considerada uma fonte muito fiável.

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  10. Gabriel Morais Azevedo says:

    Desculpa Ana eu esqueci de colocar sobre “informação” e o “DNA” http://creationwiki.org/pt/%C3%81cido_desoxirribonucleico

    http://creationwiki.org/pt/Informa%C3%A7%C3%A3o

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    • Ana Silva says:

      Gabriel:

      Estive a ler com alguma atenção o site que recomendou sobre o DNA (http://creationwiki.org/pt/%C3%81cido_desoxirribonucleico). Aproveitei e consultei também a versão original do mesmo, em inglês (http://creationwiki.org/Deoxyribonucleic_acid).

      Penso que o texto que indicou, Gabriel, pode ser melhorado e que pode ter mais informação.

      Por exemplo, o parágrafo da secção Estrutura – Nucleótidos, pode ser rescrito de forma a ficar (um pouco) mais fácil de entender:

      “Uma cadeia de ADN é composta por milhares de nucleotídeos. Cada nucleótido é constituído por um grupo fostato, um açúcar (desoxirribose) e uma base azotada.
      Os nucleótidos diferem pela sua base azotada: adenina (A) e guanina (G) – que são bases chamadas purinas – e citosina (C) e timina (T) – que são referidas como pirimidinas. Estas bases são constituídas por átomos de carbono, azoto, oxigénio e hidrogénio em diferentes proporções. Em uma cadeia de ADN os nucleotídeos individuais estão ligados através do grupo fosfato. Não se formam ligações químicas entre bases azotadas de nucleótidos da mesma cadeia de ADN.”

      Nota: Não coloquei expressão “é a ordem exata, ou a sequência, de nucleotídeos que determina o produto obtido a partir desse gene” porque, por um lado, esta frase não está inteiramente correcta e, por outro, pode ser colocada mais tarde, na secção “Expressão genética”. A frase não está inteiramente correcta porque um gene é constituído por exões (secções da cadeia de DNA que codificam para a proteína) e intrões (secções da cadeia de DNA que não codificam para a proteína) e num intrão a ordem da sequência não precisa de ser completamente “exacta”, visto que não codifica para a proteína.

      Existem outras pequenas incorrecções no texto. Por exemplo, o termo “ponte de hidrogénio” é ainda hoje muitas vezes usado como sinónimo de “ligação de hidrogénio”. No entanto o segundo termo é mais correcto que o primeiro. E um gene não codifica obrigatoriamente uma proteína. Por vezes codifica apenas para cadeias de RNA que actuam directamente como reguladores da expressão genética.

      O termo científico para gâmeta feminino é “óvulo” e não “ovo”. O termo científico para gâmeta masculino é “espermatozóide” e não “esperma”. O ovo é a célula resultante da fusão de um óvulo com um espermatozóide.

      Para além disso o texto não refere alguns factos interessantes. Por exemplo, não refere que existem várias formas possíveis de cadeia dupla (DNA-A, DNA-B e DNA-Z, só para referir as que estão presentes em seres vivos), nem refere que um gene pode codificar para mais de uma proteína ou, até, (como já referi) não codificar para nenhuma proteína. Também não refere a existência de intrões e exões.

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  11. Hezio says:

    “Darwinismo é uma crença religiosa mascarada de ciência”.

    “Por isso é que este blogue defende que quando se fala com um evolucionista – especialmente os ateus – esta-se a falar com um devoto religioso”.

    “A sua utilidade é 100% ideológica”.

    Fazer afirmações vazias sem apresentar um contraponto é fácil. Para afirmar isso, é necessário também explicar outras coisas. O senhor Agnor também deveria esclarecer:
    Se a teoria da evolução é apenas uma ideologia, ou uma religião, então porque escolas, universidades, governos, empresas e instituições de pesquisa em todos os países do mundo, mesmo os mais tacanhos conservadores como os EEUU, perdem tempo e dinheiro patrocinando e disseminando uma “ideologia” há mais de 150 anos? Será que ninguém nunca se deu conta disso? Porque então esse paradigma é mantido em todos os países do mundo a um custo tão alto para a humanidade? O que a humanidade, a ciência, os cientistas, os governos e a sociedade em todos os países do mundo ganham agarrando-se a esta, digamos, “ideologia”? E com que propósito afinal?

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    • Lucas says:

      “Darwinismo é uma crença religiosa mascarada de ciência”.

      “Por isso é que este blogue defende que quando se fala com um evolucionista – especialmente os ateus – esta-se a falar com um devoto religioso”.

      “A sua utilidade é 100% ideológica”.

      Fazer afirmações vazias sem apresentar um contraponto é fácil.

      O blogue está repleto de textos que demonstram isso mesmo em relação à teoria da evolução.

      Se a teoria da evolução é apenas uma ideologia, ou uma religião, então porque escolas, universidades, governos, empresas e instituições de pesquisa em todos os países do mundo, mesmo os mais tacanhos conservadores como os EEUU, perdem tempo e dinheiro patrocinando e disseminando uma “ideologia” há mais de 150 anos?

      Porque por trás do ensino da teoria da evolução há uma utilidade política e ideológica com os efeitos da mesma. Afinal, é mais controlar pessoas que pensam que são animais evoluídos do que pessoas que sabem que os seus direitos foram dados pelo Criador.

      Mats

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      • Hezio says:

        “Porque por trás do ensino da teoria da evolução há uma utilidade política e ideológica com os efeitos da mesma. Afinal, é mais controlar pessoas que pensam que são animais evoluídos do que pessoas que sabem que os seus direitos foram dados pelo Criador.”

        O que a teoria da evolução tem de tão importante e eficiente para controlar pessoas para que todos os países do mundo gastem tempo e dinheiro ensinando-a nas escolas e nas universidades? E ainda fazendo pesquisas de ponta nos laboratórios e centros de pesquisa mais avançados do mundo há mais de 150 anos?
        A melhor maneira de controlar pessoas é pela religião, e não por meio de teorias científicas. Napoleão Bonaparte já reconhecera isso afirmando: “Religião é uma coisa excelente para manter as pessoas comuns quietas”.

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      • Lucas says:

        O que a teoria da evolução tem de tão importante e eficiente para controlar pessoas para que todos os países do mundo gastem tempo e dinheiro ensinando-a nas escolas e nas universidades?

        A pessoa que sabe que foi criada à Imagem de Deus é muito mais difícil de ser controlada pelo governo e/ou pelos ditadores convencionais do que a pessoa que pensa que tem um grau de parentesco com as lesmas e com as formigas. Por isso é que o Comunismo e o Nacional Socialismo são ideologias com forte fé na teoria da evolução. Removendo Deus da equação, a moral passa a ser determinada pelo homem e pelos homens que se conferem a eles mesmos o “direito” de inventar uma nova “moralidade”.

        E ainda fazendo pesquisas de ponta nos laboratórios e centros de pesquisa mais avançados do mundo há mais de 150 anos?

        Sim, a elite politica quer a todo o custo que as pessoas olhem para si mesmos como animais e não como seres criados à Imagem de Deus. Porque será?

        A melhor maneira de controlar pessoas é pela religião, e não por meio de teorias científicas.

        Exactamente. Por isso é que a religião evolucionista é forçada de forma tão agressiva pela elite. Eles sabem que mal as pessoas se convertem ao evolucionismo, elas ficam mais fáceis de controlar.

        Napoleão Bonaparte já reconhecera isso afirmando: “Religião é uma coisa excelente para manter as pessoas comuns quietas”.

        Isso inclui a religião maçónica da qual ele fazia parte?

        Mats.

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