Por S8int
Tal como já salientamos na primeira parte deste artigo, tem-se revelado bastante difícil obter imagens detalhadas, completas ou com resolução superior, tanto do Mosaico da Palestrina como das obras que se encontram na Casa do Médico em Pompeia. Nesta parte do artigo, usando os recursos que já temos na nossa posse, iremos tentar mostrar que existia um tipo específico de fauna representada na arte Romana antiga do primeiro e do segundo século, incluindo criaturas que hoje em dia chamamos de dinossauros.
Estas identificações experimentais serão dificultadas devido às resoluções inferiores que temos à nossa disposição aqui no nosso site (s8int.com). Só fomos capazes de estudar uma amostra da fauna presente nas obras. Se por acaso vocês têm acesso a fontes académicas exclusivas tais como JSTOR ou MUSE, digam-nos alguma coisa.
Os leitores são, obviamente, livres para tomarem decisões individualmente, quer nós tenhamos sido capazes (ou não) de fazer observações correctas. É óbvio que podemos estar errados em torno de todas as observações. A “ciência” irá declarar que todos os animais em terra seca são crocodilos, tal como as identificações de monstros marinhos mortos dizem que os mesmos são tubarões-frade.
Muito provavelemente aqueles crentes evolucionistas mais embaixo na cadeia alimentar certamente\ irão concordar. Pode ser que estejam certo, mas convém lembrar que a ciência também nos disse que existiam “homens das cavernas” primitivos com o nome de “Homem de Neanderthal”, bem como o ligeiramente mais primitivo “Homem de Cro-Magnon”. Há mais de 100 anos que estas fábulas e estas imagens têm permeado a nossa cultura.
Como forma de preservar e promover as teorias evolutivas relativas ao homem, este ano mesmo a ciência insistiu que o Neanderthal não conseguia falar, que conseguia grunhir sem uma tipo de linguagem, que nunca havia acasalado com o homem “moderno” (mas pode ter acasalado com macacos), que não enterrava os seus mortos, etc, etc.
Em Novembro deste ano, os cientistas foram capazes de sequenciar o ADN dum homem que eles identificavam como “Neanderthal”. O seu ADN era 99,99% semelhante ao ADN dos “humanos modernos”. Hoje em dia, todas as pessoas que estão vivas têm 99,99% de semelhança genética com os outros seres humanos. Isto significa que o teu ADN está tão próximo dos Neanderthais como está de Richard Dawkins, o famoso evolucionista. Fora com o “homem das cavernas”.
Oh, e o que dizer dos “teóricos da Falha“? Este grupo de Cristãos está tão angustiado com o que a ciência disse sobre o homem primitivo que inventou raças pré-Adâmicas como forma de justificar os “homens das cavernas”, duvidando da Bíblia a começar pelo primeiro capítulo de Génesis – o seu primeiro Livro. Sem dúvida que eles se agarrarão à Teoria da Falha tal como os evolucionistas se irão agarrar à evolução e ao “homem das cavernas”.
Nós sabemos que independemente das evidências que são disponibilizadas, os “racionalistas” e os evolucionistas recusar-se-ão a aceitar as evidências que se encontram bem à sua frente. Romanos 1 diz que o que se poderia saber sobre Deus está presente nas evidências que podem ser claramente “vistas”. A ciência estava errada em relação ao Neanderthal. Talvez a ciência esteja errada em relação aos dinossauros e em que momento da História eles viveram.
Dinossauros do Mosaico da Palestrina?
Há alguns anos atrás cruzamo-nos com uma imagem do Mosaico da Palestrina que se encontrava numa loja de livros antigas, e num livro com o nome “The Light of the Past”, por Finley. Só nesse livro encontramos várias coisas que não deveriam estar lá se por acaso o paradigma evolutivo estivesse correcto. Nesse livro encontramos evidências de que o homem antigo coexistiu com dinossauros.
Tal como viémos a descobrir, a porção em alta resolução do mosaico que se encontrava nesse livro representava apenas uma pequena porção do mosaico completo. Logo à esquerda da caça ao “dinossauro” que exibimos na primeira página desta secção, estava outra representação dum dinossauro que nós não havíamos visto.
Acreditamos que ela representa um dinossauro semelhante a um iguanodonte. Temos pena não ter uma foto deste secção do mosaico com resolução superior. Ela aparece aqui depois de termos tentado vários filtros como forma de ficar o mais clara possível.
Segundo a ciência, o iguanodonte (que significa “dente de iguana” ) é o nome dado a um género de dinossauros ornitopódes que viveu sensivelemente a meio caminho entre o hypsilophodontids ancestral e a sua culminação maior nos hadrossauros [“dinossauros com bico de pato”].
O iguanodonte foi o primeiro dinossauro a ser reconhecido e o segundo a ser formalmente nomeado, descrito em 1822 pelo geólogo Inglês Gideon Mantell. Juntamente com o Megalosaurus e o Hylaeosaurus, foi um dos três originalmente usados para definir uma nova classificação, Dinosauria.
As várias espécies de Iguanodontes eram herbívoros corpulentos, com tamanho que variava dos 6 aos 11 metros de comprimento, e tinham em média 5 toneladas de peso. Os espigões que o Iguanodonte tinha na parte final do seu polegar eram perpendiculares aos três dígitos principais.
Nas restaurações mais antigas, o espigão era colocado no nariz do animal. Fósseis posteriores revelaram a verdadeira natureza dos espigões no polegar, embora o propósito exacto ainda seja ponto de debate. Pode ser que tenha sido usado na defesa, ou na busca de comida.
A imagem que se segue é um detalhe do mosaico do chão descoberto em Sepphoris e é uma cena Nilótica [do Nilo] incorporada no Mosaico de Dionysos (datado entre o primeiro e o terceiro século). Por volta de 363 AD um enorme tremor de Terra destruiu Sepphoris. Na imagem podem-se ver vários guerreiros/caçadores a batalhar um “réptil enorme”, usando escudos e pedras enormes.
O Entelodontidae do Mosaico da Palestrina? O Dinohyus? [Daeodon]
O Dinohyus (que significa “porco terrível”) era um mamífero enorme, largo, com cascos e com a aparência dum javali. Este herbívoro (comia plantas e raízes) tinha um crânio longo (mais de 1 metro de comprimento), uma pequena caixa craniana, um par de protusões na mandíbula inferior (na zona da bochecha), incisivos pouco afiados, e dentes caninos longos, afiados e fortes.
As suas pernas longas provavelmente faziam dele um corredor rápido. O seu pescoço era pequeno e robusto, havia uma pequena corcova nos ombros formada pelas espinhas ao longo do esqueleto e ele tinha cerca de 2 metros de altura. Foram encontrados fósseis na zona ocidental da América do Norte, incluindo Battle Creek (Dakota do Sul, EUA).
O Camelops do Mosaico da Palestrina é um camelo extinto?
Os Camelops são um género extinto de camelos que a dada altura divagaram pela América do Norte. Mais tarde eles migraram para a Eurásia e para a África, ao contrário de outros animais que migraram para a América do Norte. O seu nome deriva do Grego κάμελος (camelo) + ὀψ (cara), e desde logo, “cara de camelo”.
O motivo por trás da sua extinção não é bem conhecido, mas o seu desaparecimento faz parte duma extinção generalizada onde também morreram cavalos nativos, camelídeos, e mastodontes. Uma vez que os tecidos corporais mais macios não são de modo geral preservados no registo fóssil, não se sabe se os camelops tinham uma corcova, tal como os camelos modernos, ou se não tinham qualquer tipo de corcova, tal como as lhamas (suas parentes).
Mosaico da Palestrina exibe um cavalo extinto?
“Avô” do cavalo moderno, o Pliohippus parece ser a fonte da recente diversidade da família dos cavalos. Acredita-se que ele tenha dado origem ao Hippidion e Onohippidion, género que prosperou durante algum tempo na América do Sul, e ao Dinohippus, que por sua vez deu origem ao Equus.
Mosaico da Pelstrina: Smilodon?
O Smilidon é um género extinto do enormes gatos-dentes-de-sabre se acredita terem vivido na América do Norte e na América do Sul.
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Quanto mais se estudam as evidências históricas livres de preconceitos pró-evolutivos, mas óbvio se torna que os dinossauros sempre viveram lado a lado dos seres humanos, e que nunca existiu uma “Era dos Dinossauros”. Esta é uma bandeira que nós Cristãos temos que levantar bem alto: os dinossauros pertecem a Deus e não a Darwin, e eles fazem parte da marvilhosa criação que ocorreu durante os seis dias literais delineados em Génesis.
De forma geral, os crentes nos mitológicos “milhões de anos” estão cientes da fragilidade da sua fé, e é por isso que eles não dão o mínimo espaço para que seja discutida a idade da Terra e nem a coexistência entre dinossauros e seres humanos. Tal como diz a Infalível Palavra de Deus em 2 Pedro 3:5, eles são “voluntariamente ignorantes” e só o Espírito Santo pode quebrar essa teimosia.
Mas a sua relutância em analisar as evidências só revela que eles temem algo, e todos nós sabemos o que é que eles temem.
Resumindo:
1) Os dinossauros não viveram há “milhões de anos” atrás; eles sempre viveram lado a lado com os seres humanos. A evidência disso é que povos antigos pintaram animais que hoje chamamos de dinossauros, para além de terem narrado histórias e lendas envolvendo animais claramente com a aparência de dinossauros.
2) Os dinossauros não são, e nunca foram um problema para a Bíblia. Os dinossauros são, sim, uma das mais espantosas criações de Deus, e eles são um testemunho para Poder Infinito do Senhor Jesus Cristo, o Criador (João 1:1-3).
3) A maior parte dos dinossauros desapareceu, mas é bem possível que nas zonas mais remotas da Terra ainda existam alguns.
4) Visto que, segundo as evidências, os dinossauros sempre viveram lado a lado com os seres humanos, todas as teorias que dependem duma interpretação geológica que contradiz este facto histórico estão erradas. Nomeadamente, visto que a teoria da evolução depende duma interpretação geológica que está empiricamente falsa, então é bem provável que a própria teoria da evolução esteja errada.
Olá boa tarde! Podeira citar os artigos que concordam com a afirmação de que o dna humano é 99,9% semelhante ao do Neanderthal?
Grato.
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Já mapearam todo o Neanderthal? Eles são rápidos!
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Alexandre
“Em Novembro deste ano, os cientistas foram capazes de sequenciar o ADN dum homem que eles identificavam como “Neanderthal”. O seu ADN era 99,99% semelhante ao ADN dos “humanos modernos”.
No trecho “O seu ADN era 99,99% semelhante ao ADN dos “humanos modernos”.” tem um link.
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Engraçado é que o DNA (ADN) do “homem moderno” é 99,99% semelhante ao DNA (ADN) do mesmo “homem moderno”.
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