Por Frank Sherwin
Será que vivêmos numa Terra que tem 4,6 mil milhões de anos ou será que vivêmos numa Terra com apenas alguns milhares de anos? A idade no nosso planeta é uma pedra de tropeço para muitos Cristãos, e este tópico impede que muitos outros cheguem a considerar a Mensagem das Escrituras – especificamente o Evangelho.
De facto, uma Terra antiga significa que a morte não é o salário do pecado (Romanos 6:23) visto que a violência, a dor, e a morte teriam que ter reinado no mundo durante milhões de anos antes do pecado ter feito o seu aparecimento. Se foi assim que as coisas aconteceram, então Deus, e não Adão, seria directamente Responsável por este regime cruel de sofrimento infindável.
Mas as Escrituras nada dizem sobre os milhões e os milhares de milhões de anos requeridos pela comunidade científica secular. O Novo Testamento declara claramente que Deus falou “pela boca dos seus santos profetas, desde o princípio do mundo” (Lucas 1:70; Actos 3:21). A Terra, o nosso sistema solar, e o universo, foram criados juntamente com o primeiro Profeta de Deus durante os seis dias da semana de criação, que ocorreu há apenas alguns milhares de anos atrás. Adão, criado no Dia 6, registou a primeira profecia em Génesis 3:15.
Os cientistas criacionistas já demonstraram que vivêmos num planeta jovem (2,3,4). A disciplina da biologia revela a juventude do nosso planeta duma forma dramática. Algumas da biomoléculas mais antigas alguma vez recuperadas foram encontradas nos fósseis de crinóides (uma classe de animais com uma longa haste) no Iowa, em Indiana, e em Ohio. (5)
Os cientistas seculares ainda estão a tentar apurar como foi possível estas biomoléculas durarem as supostas centenas de milhões de anos desde que estes crinóides foram depositados. O material vivo pura e simplesmente entra em decadência demasiado rapidamente para sobreviver muito tempo. A existência de químicos biológicos complexos e intactos faz muito mais sentido se os mesmos foram depositados durante o Dilúvio de Noé há apenas alguns milhares de anos atrás.
Foi detectado material biológico original num fóssil duma folha que é idêntica às folhas modernas (apesar de ter recebido a idade de “50 milhões de anos”). (6) Evidências claras de tecido vegetal não-fossilizado têm sido reportadas numa cratera de kimberlito no Canada. (7) Num espécime supostamente com “53 milhões de anos”, os cientistas encontraram madeira não-fossilizada muito bem preservada.
A própria Nature reportou um novo recorde para material orgânico encontrado num fóssil de dinossauro – muito provavelmente colagéno (proteína) encontrado em ovos de dinossauro do período Jurássico:
Mas não é só a idade dos fósseis que é notável, afirmam os pesquisadores. Análise espectroscópica das amostras do tecido ósseo extraídas do local de nidificação Chinês revelou o material orgânico mais antigo alguma vez visto num vertebrado terrestre. Isto foi surpreendente porque os ossos do fémur fossilizado eram delicados e porosos, o que os tornava mais vulneráveis aos efeitos corrosivos do intemperismo e das águas subterrâneas, afirma Reisz [autor principal do estudo]. (8)
Mas este material orgânico que se encontra preservado não é surpreendente se a Terra é tão jovem como indicam a Bíblia e um significante número de evidências. O artigo prossegue dizendo:
Reisz é de opinião que estas proteínas complexas que a sua equipa detectou naquele material orgânico são colagéno preservado. (8)
Mas o colagéno é um tecido macio, e os estudos já demonstraram que o mesmo não pode durar milhões de anos. (9)
Outra descoberta espantosa reportada em 2011 fala de inesperados restos de material orgânico (polissacárido e proteína) com o nome de complexo de proteína de quitina, profundamente enterrado nas camadas de sedimentos.
Cody e a sua equipa estudaram restos fósseis duma cutícula dum escorpião com 310 milhões de anos [composta por quitina e proteínas] do norte do Illinois e um eurypterid – artrópode com a aparência dum escorpião, muito provavelmente aparentado com os caranguejos-ferradura – do Ontário (Canadá). (10)
O artigo avançou que estas descobertas “podem ter implicações significativas no nosso entendimento da orgânica do registo fóssil”. (10). Os cientistas criacionistas concordam em pleno. Eles esperam este tipo de descobertas tendo como base um dilúvio recente que rapidamente depositou estes sedimentos, preservando material orgânico em rochas de sedimentos (com aparência de cimento) antes dos tecidos se terem deteriorado por completo – preparando-os para serem descobertos apenas alguns milhares de anos depois.
E então os delicados ácidos nucleicos; será que eles podem ser preservados durante milhões de anos? “A história da vida na Terra continua a ficar cada vez mais estranha,” declara o artigo da LiveScience reportando um artigo que menciona um fungo encontrado em lama supostamente com 2,7 milhões de anos. “Esta é uma descoberta inesperada,” afirmou William Orsi, microbiólogo da “Woods Hole Oceanographic Institution” em Massachusetts.
Encontramos diatomáceas [algas microscópicas] e ácido nucleico [ADN] preservado em sedimentos com milhões de anos. (11)
Isto pode ser uma história estranha (e está a ficar mais estranha) para o evolucionista mas mais uma vez as evidências alinham-se de forma perfeita com o modelo da Terra Jovem.
Mais recentemente, foram extraídos glóbulos vermelhos do famoso Iceman, um homem preservado num glacial alpino na Itália e descoberto em 1991. (12) Embora se tenha datado que ele morreu há cerca de 5,300 anos atrás, os pesquisadores foram bem sucedidos em obter amostras das suas células, fazendo destas amostras a mais antiga amostragem de tal tecido que se conhece.
Isto levanta questões interessantes para os evolucionistas: Será que não existiam glóbulos vermelhos encontrados em tecidos de dinossauros com a aparência tão avermelhada e tão intacta como as do famoso Iceman? (13) O problema é que a teoria da evolução declara que os dinossauros supostamente viveram muitos milhões de anos antes dos seres humanos, mas as evidências físicas não-degradadas aproximam perigosamente a linha temporal de uns com os outros.
Tecido macio e restos orgânicos (com base de carbono) que são encontrados bem fundo nas camadas da coluna geológica não auguram bem para os evolucionistas que insistem que os mesmos foram depositados durante a extensão de 500 mil milhões de anos. Um tempo assim tão longo significa inumeráveis procesos biológicos bem como eventos meterológicos e geológicos que iriam afectar cada centímetro da superfície do planeta várias vezes e até a zonas bem fundas.
Será que o evolucionista realmente acredita que os fósseis que têm tecido macio podem sobreviver muitos milhões de anos de bactérias, vermes, artrópodes, vulcões, tsunamis, os contantes encharcamentos, as secagens, os congelamentos, os descongelamentos, e até mesmo os terremotos? Temos também que levar me consideração extensos períodos de luz solar e as variações de pH.
Em 2008 os cientistas anunciaram a criação dum cofre do “Juízo Final” contendo a colecção de sementes do mundo. (14) Se por acaso ocorresse uma guerra mundial ou uma catástrofe natural, 4,5 milhões de amostras de sementes seriam protegidas neste recinto seguro, com temperatura controlada, numa montanha que se encontra entre o Pólo Norte e a Noruega. Não foram poupadas despesas nesta tecnologia de século 21 como forma de garantir que as sementes durem 1,000 anos.
Mas porque é que se espera que animais enterrados de maneira aleatória que supostamente fossilizaram há milhões de anos atrás, mas que claramente ainda têm tecido macio, se tenham mantido intocáveis sem que tenham tido o benefício de algum tipo de tecnologia de preservação?
Claramente, a ciência e o Registo Bíblico estão de acordo. O dilúvio global que ocorreu há apenas mais ou menos 4,500 anos atrás é a melhor explicação do porquê os cientistas estarem a encontrar plantas não-fossilizadas e material animal – incluindo glóbulos vermelhos – por toda a coluna geológica, um pouco por todo o mundo
Mas os tecidos fossilizados de dinossauro foram contaminados ou preservados em condições especiais (preservados pelo ferro provavelmente em um dos casos). Acho que outros casos em que se usaram argumentos semelhantes era contaminação.
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Ou então esses tecidos não têm “milhões de anos”. Já que estás a lançar hipóteses, tens que lançar todas as hipóteses (mesmo aquelas que são contra a tua fé).
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Cientistas fazem de tudo para não terem os fósseis contaminados.
Se fosse um ou outro fóssil com tecido mole, a teoria de contaminação até poderia ser válida.
Mas dezenas de fósseis com tecidos moles provam que não essa teoria de contaminação não é verdade.
http://www.icr.org/soft-tissue-list/
http://newgeology.us/presentation48.html
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Alguns até podem ser. Outros serão condições especiais de preservação – estas são as explicações que estão mais de acordo com o que sabemos de um modo geral.
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Esses evolucionistas não tem compromisso com a ciência, não importa quantas evidências irão aparecer expondo o quanto essa hipótese é ridícula, eles sempre vão usar o livre arbítrio e inventar mentiras…
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Sugiro isso:
Paleobiologia e o enigma das descobertas de tecidos moles em fósseis de dinossauros.
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Não bastasse isso… Temos :
E temos isso:
E o melhor de todos:
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Jeph, no primeiro link, a palavra “fork” se traduziria mais corretamente para “divisão”, “desvio” ou algo similar. Ela é utilizada no contexto de árvore (evolutiva), então ali ela representaria uma divisão dos galhos.
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Obrigado Dalton , você está corretíssimo… Seria um “ramo” para trás.
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Suposições, alegações, especulações e mentiras são elementos importantes da mitologia transformista darwinista, pois o deus tempo, e mais um pouco (muita) de mágica faz micróbios virarem girafas, elefantes e pessoas um dia…!
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Cícero
“deus tempo, e mais um pouco (muita) de mágica faz micróbios virarem girafas, elefantes e pessoas um dia…!”
Isso lembra algo que li em comentários do youtube.
Mais ou menos assim:
Ateu: “Eu acredito na Teoria da Evolução. Acreditar em Deus é como alguém que acredita em um mágico tirando um coelho da cartola.”
Cristão: “Acreditar na evolução é acreditar que o coelho tenha vindo a existir sem mágico e sem cartola, do nada.
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Cícero
Há mais um detalhe que eu acho importante.
Há muitos ateus que dizem ser falso ou ilusório o relato da Criação registrado em Gênesis, devido ao pouco tempo que Deus gastou para realizar toda obra. É corriqueiro ver essas pessoas associando o relato de Gênesis a contos de fadas e magia.
Oras, Sendo assim, eles, os ateus evolucionistas, também acreditam em magia, contanto que ela leve milhões de anos para acontecer, e sem intervenção inteligente, o que é o mais impressionante.
Quem é o mais crédulo, afinal de contas?
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Bom dia, tem algum artigo para recomendar refutando a união entre Bíblia e Evolucionismo (Deus teria usado a evolução e colocado a alma no homem no momento certo).
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Sim:
https://darwinismo.wordpress.com/2015/05/21/o-significado-de-dia-em-genesis/
https://darwinismo.wordpress.com/2013/04/02/porque-e-que-os-cristaos-rejeitam-a-importancia-dos-dias-de-genesis/
https://darwinismo.wordpress.com/2011/06/27/a-teoria-da-falha-contradiz-a-biblia-2/
Mats
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Afinal, a Arca de Noé foi encontrada ou não?
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lembro de ter lido alguns supostos achados a algum tempo atrás, mas não achei nada confiável ou digno de nota..
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Grato irmão,
Mas vasculhando um pouco na net, achei um link de um artigo que já tinha visto outras vezes afirmando ser falsa tal descoberta do explorador citado. Mas se limitaram a dizer que tal formação geológica é natural no monte Ararat (logo de um barco!) onde supostamente estaria a Arca.
Contudo, no blog abaixo há muita riqueza de detalhes que omitiram nos outros, especialmente sobre a composição do achado: madeira fossilizada, coprolite de bichos e METAIS!
Na verdade, a Arca já foi descoberta faz tempo! mas naturalmente a mídia mundial e acadêmica não tem interesse em divulgar uma descoberta tremenda dessas!
Aqui:
http://ateismorefutado.blogspot.com.br/2014/12/a-arca-de-noe-encontrada-parte-2-pr.html
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