Evolucionistas recusam-se a aceitar as evidências que contradizem os “milhões de anos”

Por Garrett Haley

DinossauroPesquisadores confirmaram que o biomaterial descoberto num fóssil antigo é, de facto, sangue de dinossauros preservado, facto que continua a surpreender os evolucionistas que continuam a acreditar que o fóssil tem “80 milhões de anos”.

Durante a última década, os cientistas desenterraram um certo número de fósseis de dinossauro que tinham ainda vasos sanguíneos e tecido mole. Inicialmente, muitos evolucionistas trataram tais descobertas com cepticismo e incredulidade – ao mesmo tempo que outros as rejeitaram – devido à sua aparente incompatibilidade com a linha temporal evolutiva.

Num artigo do dia 23 de Novembro publicado no “Journal of Proteome Research,” cientistas da North Carolina State University confirmara que os vasos sanguíneos encontrados no fóssil dum hadrossauro (B. canadensis) é de facto sangue de dinossauro, e não material contaminado proveniente de outras fontes. Durante o comunicado de imprensa a universidade reportou, “Os seus achados juntam-se a um crescente corpo de evidências de que estruturas tais como vasos sanguíneos e células sanguíneas podem de facto persistir durante milhões de anos”.

No artigo presente na revista, os pesquisadores confessaram que, inicialmente, eles pensaram que os vasos sanguíneos cheios de proteínas não poderiam de maneira alguma durar num fóssil de dinossauro durante milhões de anos. Eles escreveram:

[A descoberta do tecido] do Tyrannosaurus rex foi controversa quando foi inicialente reportada. A sobrevivência de proteínas do período Cretáceo (há 66-145 milhões de anos atrás) era pensada e tida como impossível. Embora vasos sanguíneos de tecidos macios tenham sido observadores em múltiplos espécimes fósseis, o cepticismo contínuo em relação à prevalência e à endogeneidade dos tecidos macios e os seus compostos moleculares persiste.

Depois de analisarem de forma pormenorizada os vasos sanguíneos para garantir que eles eram de facto dum dinossauro, os pesquisadores escreveram que as suas observações estão “de acordo com a hipótese de que estas moléculas derivam directamente dos vasos sanguíneos dum B. canadensis, e que não são duma contaminação laboratorial ou ambiental”:

Os nossos resultados também apoiam de forma robusta a identificação destas estruturas ainda moles e ocas como vasos sanguíneos remanescentes produzidos por um dinossauro que viveu no passado.

Agora que a identificação dos vasos sanguíneos de dinossauro foi confirmada, os cientistas só têm duas explicações possíveis:

1) Ou o sangue de dinossauro de alguma forma contradisse as expectativas e sobreviveu 80 milhões de anos,

2) Ou o fóssil de dinossauro não é tão antigo como a maior parte das pessoas pensa que é.

O cenário mais provável, afirmam muitos cientistas Cristãos, é a segunda explicação, isto é, que os dinossauros viveram bem mais recentemente do que aquilo que defendem os evolucionistas. Ken Ham, presidente da organização Answers in Genesis, afirmou que as descobertas de vasos sanguíneos de dinossauro preservadas, e de tecido mole, não são surpresas para o Cristão que acredita no que Bíblia diz. Escrevendo no seu blogue em relação a uma descoberta semelhante, ele diz:

Isto está de acordo com a jovem idade da Terra, tal como descrita na Palavra de Deus, e de maneira alguma confirma as ideias evolucionistas em relação ao nosso passado. Claro que os evolucionistas não podem sequer considerar a possibilidade de que estes ossos não têm milhões de anos, visto que eles têm que ter os seus supostos milhões de anos como base para propor as suas ideias da evolução moléculas-para-homens. De facto, acreditar nos milhões de anos é parte necessária da religião do naturalismo (ateísmo).

Será que os evolucionistas estão a questionar as suas pressuposições? Claro que não! Em vez disso, eles apenas assumem que estes matérias sobreviveram durante [milhões de] anos porque eles acreditam com base nas pressuposições evolutivas que o fóssil é antigo.

Nós podemos confiar na Palavra de Deus como Fonte fiável em relação ao passado da Terra.

http://bit.ly/1NI9aq9

* * * * * * *

Várias pessoas que comentam neste blogue já disseram isto  mas eu volto a duplicar as suas palavras: a teoria da evolução é uma religião e nenhuma evidência científica pode de alguma forma fazer com que um crente nos milhões de anos deixe de ter fé nesta mentira.

Os evolucionistas costumam usar a “Navalha de Ocam” como pseudo-arma contra as explicações que vão para além do seu naturalismo, mas note-se que essa mesma Navalha é colocada de parte quando ela pode ser usada contra os mitológicos “milhões de anos”: se nós encontramos material orgânico que tem aparência jovem, então a explicação mais directa e económica (Lei da Parcimónia) é que ele é de facto jovem.

Cegos_Surdos_MudosNo entanto, devido às suas pressuposições evolucionistas (que são crenças que são mantidas ANTES de se levar a cabo qualquer avaliação empírica ou factual), os evolucionistas vêem-se forçados a dizer coisas ridículas tais como “Os seus achados juntam-se a um crescente corpo de evidências de que estruturas tais como vasos sanguíneos e células sanguíneas podem de facto persistir durante milhões de anos.”

Na verdade, o “crescente corpo de evidências” está a demonstrar que 1) os dinossauros viveram há bem pouco tempo (e é possível que ainda existam alguns em zonas remotas do planeta, e nas profundezas oceânicas), e que 2) os evolucionistas colocam o seu paradigma naturalista dos “milhões de anos” acima de qualquer interpretação científica que invalide a teoria da evolução.

Para nós Cristãos, que também temos fé, mas fé no Criador e não fé nos poderes criativos da forças sem-inteligência, o ponto a ressalvar é que quando debatemos com um evolucionista, estamos a debater com uma pessoa que chegou à sua fé ANTES de ter analisado as evidências, e que todas as evidências que lhe forem lançadas serão  racionalizadas de forma a que as mesmas não abalem a sua estrutura mental e psicológica.

Claro que a Bíblia já nos tinha avisado sobre isto:

Porque as Suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o Seu Eterno Poder, como a Sua Divindade, se entendem, e claramente se vêem, pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inexcusáveis; – Romanos 1:20

Ou seja, a criação é evidência SUFICIENTE para que o ser humano saiba que há Um Criador (mas não é suficiente para salvar o condenado; para isso ele tem que aceitar Jesus Cristo como seu Exclusivo Senhor e Salvador), mas o homem que não quer obedecer a Deus vai reinterpretar o que Deus lhe mostra de modo a que ele fique na sua negação:

Porquanto, tendo conhecido a Deus, não O glorificaram como Deus, nem Lhe deram graças, antes em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu. – Romanos 1:21

Resumindo: o material orgânico encontrado dentro dos fósseis de dinossauro confirma que a Terra é jovem; logo, todas as teorias que dependem duma Terra com “milhões de anos” estão cientificamente invalidadas. A teoria da evolução está, portanto, errado visto que a mesma depende de algo que está cientificamente refutado pelas evidências.

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"Posterity will serve Him; future generations will be told about the Lord" (Psalm 22:30)
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9 Responses to Evolucionistas recusam-se a aceitar as evidências que contradizem os “milhões de anos”

  1. dvilllar says:

    “Os evolucionistas costumam usar a “Navalha de Ocam” como pseudo-arma contra as explicações que vão para além do seu naturalismo”

    As origens do Universo e da vida sendo atribuídas a Deus ficam muito mais simplificadas do que se aceitássemos os credos evolucionistas, que complicam tanto as coisas, que até a própria origem espontânea do tal RNA auto-replicador continua sendo um mito.

    Após o surgimento desse auto-replicador (levando em conta somente a origem da vida), ao contrário das coisas ficarem mais fáceis para os evolucionistas, ficamos sabendo, a cada instante, conforme a ciência vai progredindo, que a complexidade aumenta de uma maneira que vem asfixiando as pretensões dos discípulos de Darwin.

    O princípio da Navalha de Ocam, ao contrário do que pregam os “céticos” darwinistas, opõe-se à Teoria da Evolução.

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  2. Cícero says:

    Faltou a “cereja” 😛
    E qual a prova/evidência científica que tal material orgânico não poderia suportar os milhões de anos?

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    • Lucas says:

      Porque é que material orgânico haveria de durar milhões de anos?

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      • Cícero says:

        É que os neo-ateus obtusos vão logo pedir essa prova…

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      • Anderson says:

        Pois é Lucas,
        Haveríamos de perder tempo em argumentar com ele?
        Eles, evolucionistas, não ligam para o que é observável. Mais valem as hipóteses e teorias.
        Daqui há pouco vão dizer que o material orgânico que degrada diante dos nossos olhos não acontece neste muito mas num “universo paralelo”.

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  3. Saga says:

    Não conheço nenhuma evidência possível que faria um evolucionista ateu devoto mudar de ideia quanto aos milhões de anos. Nem um coelho no cambriano; mais fácil dizerem que os coelhos surgiram antes do que pensavam. E nem um dinossauro vivo achado hoje; diriam que os dinossauros sobreviveram além do que pensavam. E os milhões de anos continuariam; como continuam com tecidos moles datados de muitos milhões de anos e datações contraditórias de um método para o outro…

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  4. Mats, quando puder, dê uma olhada nesse vídeo do um geólogo brasileiro, o Nahor Neves, sobre as camadas sedimentares…um bom vídeo, muito esclarecedor:

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  5. Rick says:

    Na primeira parte do post, pude perceber que os cientistas, baseados em suas pesquisas,
    afirmam ACREDITAR na hipótese de que o sangue desses dinossauros estão conservado há milhões de anos, mesmo que isso possa contradizer a própria ciência, que considerava tal fato
    impossível (como dito na primeira citação).

    Voltando ao começo, no terceiro parágrafo, você diz que cientistas da North Carolina State University afirmam que: “Os seus achados juntam-se a um crescente corpo de evidências de que estruturas tais como vasos sanguíneos e células sanguíneas PODEM de facto persistir durante milhões de anos”.

    As palavras em maiúsculo são para mostrar que, por este post, não da para dizer que os
    cientistas estão confirmando a conserva do sangue por milhões de anos, visto que eles ainda
    teriam duas hipóteses, a que o sangue é mais recente e a que ele está conservado há muito tempo.
    Eu, pesquisei por minha conta, e o mais perto que eu consegui achar de um cientista confirmando tal tese está na seguinte citação de cientistas que acharam resquícios sanguíneos dentro de um mosquito conservado em âmbar: ” ‘A primeira coisa que descobrimos é que o abdômen está repleto de ferro, que é o que você esperaria de sangue’, conta Greenwalt. Além disso, a análise utilizou um espectrômetro de massa de íons secundários, que revelou a presença de heme, o composto que dá aos glóbulos vermelhos sua cor distinta e lhes permite transportar oxigênio por todo o corpo. Outros testes mostraram a ausência destes compostos em outras partes do fóssil.”. Mais uma vez, não há confirmação e só a crença, de forma duvidosa,
    em evidências baseadas em conhecimentos científicos passados de geração em geração desde
    que começaram as primeiras análises do mundo derivadas do empirismo, ou seja, da observação, eles não afirmam a conservação do sangue, eles afirmam que pode ter acontecido, devido aos resquícios de material sanguíneo. Se algum cientista afirma que esta tese é verdadeira sem ter uma explicação concreta, ele é apenas mais um ignorante dentre tantos no mundo.

    Quanto à citação de Ken Ham, discordo primeiro quando este diz que ateísmo é uma religião,
    se olhar no dicionário verás que a palavra religião significa “crença de um poder sobrenatural,
    de princípio superior” e que ateu tem dois significados: “que ou o que não crê em Deus ou nos deuses” e “que ou aquele que não revela respeito ou deferência para com as crenças religiosas alheias”, um ateu não crê no sobrenatural, ele tem conhecimento de que não tem conhecimento algum sobre as coisas fora dos nossos limites de visão e entendimento e é justamente por isso que ele não crê na existência de deuses ou Deus, o cientista ateu, por outro lado, simplesmente
    é curioso e acha gratificante a sensação de descobrir algo novo, mesmo que ínfimo, ele não
    tem certeza do que somos, onde estamos e qual/se temos algum propósito, pois ele
    sabe que é praticamente impossível entender sobre algo desse viés. Sinto também uma hipocrisia de Ken Ham ao afirmar que “Nós podemos confiar na Palavra de Deus como Fonte fiável em relação ao passado da Terra”(de que o sangue nos fósseis é mais recente) logo após
    criticar os cientistas por acreditarem em sua própria tese. Como no final do segundo parágrafo,
    acho que Ham, ao afirmar que pode confiar na Palavra de Deus, foi tão ignorante quanto
    um cientista que afirma a veracidade da tese da conservação do sangue há milhões de anos
    sem ter uma explicação concreta.

    Na segunda parte do seu post, no segundo parágrafo especificamente, concordo que, se esses
    evolucionistas realmente afirmaram tal tese da conservação extrema sem uma base concreta
    baseada no empirismo, eles estão sendo ignorantes ao afirmarem a possibilidade desta, entretanto lhe digo que sou um ateu que respeito as outras crenças e evolucionista, mas que de forma alguma confirmaria uma tese sem ter uma prova científica, e nunca tentaria impor a minha
    ideia a outro indivíduo, aliás todos somos livres para pensarmos da forma que quisermos desde
    que não afetemos a liberdade de outros indivíduos, eu não creio em Deus ou na ciência,
    apenas sei que não tenho conhecimento do universo fora do meu limite de entendimento e prezo
    pelo amor e pela moral, visando um convívio harmonioso, quase que utópico, entre toda a humanidade.
    Também discordo quando você diz que os “milhões de anos” é uma mitologia, essa palavra
    é muito ampla, não entendi o sentido que você a deferiu, mas esses “milhões de anos” é
    uma crença muito diferente da crença religiosa, acho arbitrário colocá-las em um mesmo
    plano, a primeira é uma crença baseada em estudos e no reconhecimento da própria ignorância,
    o segundo é uma crença em algo que está além do nosso limite de entendimento, por isso acho
    que não é apropriado aproximar uma crença religiosa a uma científica, são coisas bem diferentes na minha opinião.

    No final do post você se perde de vez quando afirma que as passagens da Bíblia citadas estão
    corretas, tendo em vista que você criticou justamente os cientistas que afirmam algo que
    não tem conhecimento empírico sobre, afirmou que a criação é evidência suficiente para que
    o ser humano saiba que há um Criador, não, assim como um ateu baseado em milhares de
    anos de estudo científico não pode afirmar que Deus não existe, você não pode afirmar
    que todos devem acreditar e obedecer a Deus, você tem o seu entendimento do mundo,
    nem todos têm o mesmo. Bem, uma evidência que desconstrói logo de cara que a Terra é jovem
    como você diz é a existência de petróleo, nosso combustível principal, estudado por centenas
    de milhares de estudiosos em todo o mundo, o qual só pode ser formado por um processo
    complexo que envolve alta pressão e compactção de matéria orgânica por milhões de anos.

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  6. Nicolas Pereira says:

    Nada garante que isso seja sangue, assim como nada garante que isso seja um dinossauro. Se informe mais e ao invés de dar mais e mais argumentos falsos, faça um post respondendo as perguntas evolucionistas a vocês detentores da verdade suprema.

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