Os pterossauros voavam como os aviões modernos

“Ou voa o gavião pela tua inteligência,
estendendo as suas asas para o sul?”
Jó 39:26

Por Jonathan Sarfati

Dinossauro_Pterossauro_AviaoHá já muito tempo que os cientistas se questionam da forma como os répteis extintos com o nome de pterossauros voavam. Eles tinham a aparência de serem deselegantes para levantar vôo a partir do solo, ou para aterrar de forma segura sem partir as suas asas frágeis. Sem surpresa alguma, alguns cientistas propuseram que provavelmente existia uma maior pressão do ar no passado.

No entanto, já reportamos descobertas recentes de que os pterossauros tinham uma anatomia complexa nas suas asas, com músculos e nervos, e uma uma enorme região cerebral para processar os sinais. (1)

Isto permitia a que eles voassem de maneira mais suave e mais eficiente que os aviões com asas fixas. Para além disso, trilhas fósseis revelaram que eles também podiam aterrar de forma elegante. (2)

Mas o que dizer do início do vôo?

Cálculos antigos haviam negligenciado um pequeno osso chamado pteróide. Isto é único aos pterossauros, e anteriormente pensava-se que se dobrava para o interior, mas  Matthew Wilkinson e a sua equipa no grupo focado no vôo animal da Universidade de Cambridge, estudou os fósseis de pterossauros e descobriram que esse osso se dobrava para a frente. (3).

Claramente, isto estava de acordo com noção dum pedaço de pele na parte da frente que agia como uma aba de direccionamento móvel na asa. Darren Naish, um paleontólogo na Universidade de Portsmouth, diz que o tecido mole de pterossauro fossilizado encontrado na China é uma evidência forte em favor disto. (4)

O pteróide e a aba permitiam ao pterossauro usar “truques aerodinâmicos tais como aqueles que se encontram nos aviões modernos”. (5) A angulação desta aba iria aumentar a ascenção até aos enormes 30%, o que significava que até o maior dos pterossauros poderia ascender simplesmente abrindo as suas asas dentro duma brisa moderada.

Dinossauro_PterossauroE esta ajuda na ascenção iria significar que a sua velocidade mínima (isto é, abaixo da qual eles parariam) seria reduzida em cerca de 15%, permitindo uma aterragem suave. Para além disso, ao flexionar o pteróide numa das asas e estendendo na outra, eles poderiam ter tipos de levantamento distintos em ambas as asas, o que lhes permitiria aterrar durante as curvas.

Este design único é evidência do Engenheiro de Vôo Supremo, que criou as criaturas de vôo de modo a que elas pudessem funcionar de modo eficiente dentro da pressão atmosférica normal (Génesis 1:20–23).

http://bit.ly/1XRGaHK

* * * * * * *

Sempre que nos deparamos com estruturas com sofisticação, engenharia, planeamento, e propósito, é seguro afirmar que há um ou mais designers na sua origem, excepto na Biologia, claro está.

Segundo o credo neo-darwinista, inferir um Designer para as estruturas biológicas é um “argumento da ignorância”, embora essa inferência tenha como base o que se sabe de engenharia, o que se sabe de arquitectura, o que se sabe de aerodinâmica, o que se sabe de informação codificada, e o que se sabe de hidrodinâmica.

O problema, obviamente, não é a inferência em si, mas sim aquilo que o naturalista tem como regra de ouro dentro da sua fé, nomeadamente, que o universo é um sistema fechado que não recebe qualquer tipo de informação a partir de fora.

Mas a ciência não se deixa aprisionar por constrangimentos naturalistas, e as evidências revelam de modo gradual e acelerado que nada na biologia faz sentido sem ser à luz da criação. Os evolucionistas são livres para ter a sua fé, mas não são livres de a qualificar de “ciência”.

Deus é o Autor da estrutura óptima dos sistemas biológicos que diariamente navegam acima de nós, e Ele também é o Autor dos sistemas de vôo que já não se encontram neste mundo marcado pelo Pecado. Ele, e não a natureza, merece toda glória pela obra das suas Mãos.

Ou se remonta a águia ao teu mandado, e põe no alto o seu ninho?
Nas penhas mora e habita; no cume das penhas, e nos lugares seguros.
Dali descobre a presa; seus olhos a avistam desde longe. Jó 39:27-29

Referências:
1. Terrific pterosaur flyers, Creation 28(2):9, 2004.
2. Pterrific pterosaurs, Creation 27(2):7, 2005.
3. Wilkinson, M.T., Unwin, D.M., Ellington, C.P., High lift function of the pteroid bone and forewing of pterosaurs, Proceedings of the Royal Society 273(1582):119–126, 7 January 2006 (DOI: 10.1098/rspb. 2005. 3278).
4. Marks, P., Where flying lizards got their lift, New Scientist 188(2521):12, 15 October 2005.
5. Lorenzi, R., Pterosaurs flew like jumbo jets, News in Science, <abc.net.au/science/news/stories/s1483770.htm>,
17 October 2005
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"Posterity will serve Him; future generations will be told about the Lord" (Psalm 22:30)
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