A ciência aponta para o Criador

Por Bill Federer

“Ó Deus Todo Poderoso, estou a pensar os Teus Pensamentos segundo Tu mesmo”, escreveu o astrónomo Johannes Kepler, em 1619, no seu “The Harmonies of the World.”

Johannes_KeplerUm ataque de varíola que aconteceu quando ele tinha quatro anos, deixou-o com mãos aleijadas e com visão deficiente. superando todos estes contratempos, ele estudou as obras de Copérnico, e com 23 anos tornou-se professor de Astronomia. O seu nome era  Johannes Kepler, nascido no dia 27 de Dezembro de 1571.

Ele avançou mais ainda com a teoria heliocêntrica do sistema solar de Copérnico, com os planetas a girarem à volta do sol e não da Terra. Ele descobriu as leis que governam o movimento dos planetas e deu início à disciplina da mecânica celestial conhecida Leis de Kepler, que mais tarde vieram a ajudar Newton a formular a sua teoria de gravitação. A publicação das suas tabelas de efeméride, necessárias para o mapeamento do movimento das estrelas, contribuiu para a teoria do cálculo.

No livro quinto do “The Harmonies of the World”  Johannes Kepler escreveu:

A matriz está lançada; o livro está escrito, para ser lido ou agora ou na posterioridade, não me interessa. Pode até ser bom esperar um século por um leitor, tal como Deus esperou 6,000 anos por um observador.

Comparando as órbitas celestiais dos planetas com as harmonias polifónicas da música, Kepler escreveu o seguinte no seu livro “The Harmonies of the Worlds”:

Pai Santo, protege-nos dentro da harmonia do nosso amor uns pelos outros, de modo a que possamos ser um, tal como Tu o és com o Teu Filho, o Nosso Senhor, e com o Espírito Santo, e tal como através dos doces laços harmónicos Tu uniste todas as tuas obras, e que trazendo o Teu Povo à concórdia, o corpo da Tua Igreja possa ser construído na Terra, tal como construíste os próprios céus através das harmonias.

Na conclusão do seu tratado, Kepler escreveu:

Agradeço-Te, meu Criador e Senhor, que me deste esta alegria na Tua criação, esta alegria nas obras das Tuas Mãos; Mostrei a excelência das Tuas obras aos homens, tal como a minha mente finita foi capaz de entender a Tua Infinidade; Se disse qualquer coisa contra a Tua Glória, perdoa-me graciosamente.

Dois séculos mais tarde, Benjamin Silliman, professor de Yale e homem que, em 1818, fundou a “American Journal of Science and Arts”, declarou:

A relação entre a Geologia, bem como a Astronomia, com a Bíblia, quando ambas são bem entendidas, é de perfeita harmonia. ….. A Palavra e as obras de Deus não podem entrar em conflicto, e quanto mais elas são estudadas, mais a harmonia entre ambas se torna aparente.

O autor best-seller Eric Metaxas escreveu um artigo para o Wall Street Journal com o título de “Science Increasingly Makes the Case for God” onde diz:

No ano de 1966 . . .  o astrónomo Carl Sagan anunciou que existiam dois critérios importantes para que um planeta tenha a capacidade de suportar vida, o tipo de estrela certo, e um planeta à distância certa dessa estrela. Dados os (mais ou menos) octilhões de planetas no universo – 1 seguido de 27 zeros – deveriam existir septilhões – 1 seguido de 24 zeros – de planetas capazes de conter a vida. …

Mas à medida que os anos foram passando, o silêncio do universo era ensurdecedor. O Congresso Americano deixou de financiar a SETI em 1993, mas a busca prosseguiu, mas desta vez com verbas privadas. Até 2014, os pesquisadores descobriram precisamente nada – 0 seguido dum vazio.

Eric Metaxas continua:

O que foi que aconteceu? À medida que o nosso conhecimento foi aumentando, tornou-se cada vez mais claro que existiam muitos mais factores necessários para a vida do que aqueles que Sagan havia suposto.

Os seus dois parâmetros aumentaram para 10, e depois para 20, e depois para 50, o que causou a que o número de planetas com a capacidade de suportar a vida tenha diminuído; …. Peter Schenkel escreveu um artigo para a revista “Skeptical Inquirer” onde dizia: “À luz dos mais recentes achados e à luz dos novos pontos de vista, parece apropriado colocar de parte a euforia excessiva….  Se calhar o melhor é admitir calmamente que as estimativas iniciais . . . podem já não ser sustentáveis.

À medida que os factores continuaram a ser descobertos, o número de planetas possíveis baixou para zero, e continuou a avançar. Dito por outras palavras, as probabilidades voltaram-se contra a ideia de algum planeta do universo vir a poder ter vida, incluindo o planeta Terra. ….. Actualmente, existem mais de 200 parâmetros conhecidos necessários para que haja vida num planeta – cada um destes parâmetros tem que ser satisfeito ou então tudo entra em descalabro.

Sem um planeta gigantesco como Júpiter por perto, cuja gravidade irá atrair os asteróides, o número destes asteróides a atingir a Terra seria mil vezes superior. As probabilidades de vida no universo são pura e simplesmente assombrosas, no entanto, aqui estamos nós, não só a existir, mas também a falar dessa mesma existência.

O que pode explicar tal facto? …  A que ponto é justo admitir que a ciência sugere que nós não podemos ser o efeito de forças aleatórias?

Eric Metaxas termina dizendo:

O físico Paul Davies afirmou que “a aparência de design é sobrepujante”, e John Lennox, professor de Oxford, disse que “quanto mais nos conhecemos o nosso universo, mais a hipótese de que existe Um Criador ganha credibilidade como a melhor explicação do porquê nós estarmos aqui.”

http://bit.ly/1Oor8i0

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"Posterity will serve Him; future generations will be told about the Lord" (Psalm 22:30)
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36 Responses to A ciência aponta para o Criador

  1. Ana Silva says:

    Mats:

    O Mats postou integralmente o texto de Eric Metaxas referido neste post (exactamente no post anterior) (https://darwinismo.wordpress.com/2016/01/01/a-ciencia-e-arma-contra-o-ateismo-e-nao-contra-deus/). Um link directo é capaz de ser uma boa ideia.

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  2. Ana Silva says:

    Johannes Kepler viveu há 4 séculos atrás, numa altura em que a Igreja (Católica ou Protestante) tinha um grande peso e uma grande influência na vida das pessoas (como prova todo o caso do divorcio de Henrique VIII de Inglaterra, que aconteceu sensivelmente 50 anos antes do nascimento de Kepler).

    O trabalho de Kepler foi possível graças ao apoio e mecenato de réis e príncipes. Mesmo os Principados alemães, suíços ou italianos raramente se atreviam a colocar em causa a Igreja. Referências como as Kepler faz são comuns em livros da época (científicos ou não) e destinavam-se a uma maior aceitação pública. Portanto para ser aceite por todos o trabalho de Kepler teria, forçosamente, de ser aceite pela Igreja.

    E claro, também muito importante, Kepler era um homem bastante religioso, como era aliás comum na época (principalmente se considerarmos que esta característica era fundamental para uma pessoa como Kepler, dependente de mecenato e cuja mãe tinha sido acusada de bruxaria).

    Logo as referências religiosas nos tratados de Kepler (cuja publicação, repito, só foi possível graças ao mecenato de réis e príncipes, também dependentes das boas graças da Igreja) não são surpreendentes para a época.

    Sendo assim tenho dificuldades em compreender porque é que o texto postado inclui as referências religiosas dos tratados de Kepler, com tanto destaque e sem uma análise ponderada que tenha em consideração a época em que Kepler viveu.

    Mas visto que a religiosidade de Kepler é uma parte tão importante do texto postado torna-se também importante referir que esta influenciou consideravelmente a primeira parte da vida profissional do cientista. Chegou ao ponto de Kepler apresentar um primeiro modelo para o sistema solar baseado nos sólidos platónicos porque este modelo se coadunava com a interpretação que Kepler fazia das Sagradas Escrituras.

    Portanto o modelo original de Kepler, baseado nos sólidos platónicos, foi escolhido porque se coadunava tão bem com a sua interpretação das Sagradas Escrituras. Mas estava errado, bem errado. E este foi um facto que Kepler teve muita (mesmo muita) dificuldade em aceitar, devido à sua religiosidade. Ao ponto de Kepler ter visto, e revisto, e revisto outra vez todos os seus cálculos.

    Kepler teve a nível pessoal uma grande dificuldade para aceitar que a trajectória dos planetas no seu movimento em volta do Sol era a “menos perfeita” elipse e não a “ideal” circunferência. E visto que Kepler era uma pessoa religiosa, ele sentiu necessidade de reestruturar a sua interpretação das Sagradas Escrituras de forma a se coadunar com os resultados que encontrou (a tal trajectória elíptica), e que deram origem às agora conhecidas Leis de Kepler..

    Ou seja, Johannes Kepler teve literalmente de alterar a sua interpretação das Sagradas Escrituras para poder “[descobrir] as leis que governam o movimento dos planetas e [dar] início à disciplina da mecânica celestial [com as hoje] conhecidas Leis de Kepler”.

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    • Miguel says:

      Sendo assim tenho dificuldades em compreender porque é que o texto postado inclui as referências religiosas dos tratados de Kepler, com tanto destaque e sem uma análise ponderada que tenha em consideração a época em que Kepler viveu.

      Porque era irrelevante para o objectivo do post, se calhar?

      Mats

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      • Ana Silva says:

        Mats:

        “Porque era irrelevante para o objectivo do post, se calhar?”

        Pois, Mats… mas a verdade é que não é.

        Porque é diferente dizer que um cientista europeu que viveu no início do século XVII , uma altura em que a religião e as tensões de carácter religioso estavam sempre presentes, guiava toda a sua carreira profissional e formava as suas conclusões científicas baseado na interpretação das Sagradas Escrituras do que dizer a mesma coisa de um cientista actual.

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      • Lucas says:

        hoje em dia há outro tipo de “tensões” (tais como financiamento e prestígio junto dos pares). Mas continua a ser irrelevante par ao ponto em questão.

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      • bibá says:

        “Sendo assim tenho dificuldades em compreender porque é que o texto postado inclui as referências religiosas dos tratados de Kepler, com tanto destaque e sem uma análise ponderada que tenha em consideração a época em que Kepler viveu.”
        Não, isto não é irrelevante, pois isso põe em causa a credibilidade do apoio ao título do texto devido ao viés/bias que daí advém. Devo ainda acrescentar que algo semelhante se passa em relação a Benjamin Silliman e que esta citação é de quando a “Origem das espécies” de Charles Darwin ainda nem existia.
        Ao resto, julgo que se aplica o que a Ana Silva disse sobre o seu outro artigo: https://darwinismo.wordpress.com/2016/01/01/a-ciencia-e-arma-contra-o-ateismo-e-nao-contra-deus/#comment-32503
        Ressalvo ainda que nem sequer podemos garantir que a vida inteligente/dotada de emoções tem necessariamente que ser como a conhecemos.

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      • Miguel says:

        “Sendo assim tenho dificuldades em compreender porque é que o texto postado inclui as referências religiosas dos tratados de Kepler, com tanto destaque e sem uma análise ponderada que tenha em consideração a época em que Kepler viveu.”

        Não, isto não é irrelevante, pois isso põe em causa a credibilidade do apoio ao título do texto devido ao viés/bias que daí advém.

        Qual é o “viés”/bias” que “daí advéem”?

        Ressalvo ainda que nem sequer podemos garantir que a vida inteligente/dotada de emoções tem necessariamente que ser como a conhecemos.

        Mas ninguém aqui “garantiu” nada. O que se disse foi que as probabilidades científicas mitigam contra uma origem naturalista para a NOSSA vida.

        Mats

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      • Dalton says:

        Eu acho que antes que se comecem discussões absurdas de “vida diferente da que conhecemos”, seja interessante que vocês mostrem, cientificamente, a possibilidade (tanto de existir, quanto aonde poderia existir), de “vida diferente da que conhecemos”. É um Red herring dos bravos.

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      • bibá says:

        Possível? Claro que é possível. Mesmo cá na Terra foram encontradas formas de vida nada iguais ao que os cientistas estavam habituados (não seria nada de novo). Encontrar vida como antes não se conhecia já aconteceu várias vezes. Portanto, estatisticamente falando, é possível.

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      • Dalton says:

        Faltou o artigo e faltou mostrar como essa vida é diferente da que conhecemos ( e, deixando claro aqui, falamos estruturalmente diferente, desde a base, caso contrário ainda é o mesmo tipo de vida ).

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      • Onde está a honestidade do blogueiro que não reconhece que a ciência jamais apontará para o “criador” descrito na bíblia que teria feito cobra falar, mula falar, ressurreição, transformado água em vinho, coisas que este blogueiro sabe que SÃO IMPOSSÍVEIS DE ACONTECER???? O blogueiro tenta se valer da ciência para provar a existência do criador, mas não usa a mesma ciência para provar estes “fatos”. Simples assim.

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      • bibá says:

        Tal como eu disse noutro comentário, é apenas o quanto difere que está em causa (bem, se difere em qualidade é subjectivo – depende dos critérios que se usam), não se já descobrimos vida muito diferente do que já conhecíamos. Pesquise o pubmed (se tiver capacidade para perceber artigos científicos da área (o que eu duvido) sobre bactérias com diferentes códigos genéticos e bactérias que afinal não eram bactérias e tiveram que ser classificadas de maneira diferente, e outros como este bicho aqui, que parece tirado de um filme de ficção científica: http://www.natureworldnews.com/articles/19139/20160105/new-worm-species-five-faces-each-used-eat-different-foods.htm (queria artigos, aqui tem o relato para o público daquilo que foi publicado num artigo científico).
        De acordo com este artigo (também dirigido ao público e também para que você possa compreendê-lo), chega-nos que os astrobiólogos têm razões para pensar que poderiam existir seres vivos que usassem metano líquido ou amónia em vez de água para os seus processos biológicos

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      • Miguel says:

        De acordo com este artigo (também dirigido ao público e também para que você possa compreendê-lo), chega-nos que os astrobiólogos têm razões para pensar que poderiam existir seres vivos que usassem metano líquido ou amónia em vez de água para os seus processos biológicos.

        Boa sorte com essa “vida”. Enquanto isso, nós ficamos com o que sabemos da vida na Terra: probabilisticamente falando, ela não é o efeito de forças aleatórias graduais.

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      • bibá says:

        *Link do último artigo mencionado (de que me esqueci): http://www.universetoday.com/119182/why-dont-we-search-for-different-life/

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      • bibá says:

        Mats, o argumento não era sobre isso e o que vc diz não está de acordo com os estudos feitos ao longo dos anos pelos cientistas da área.

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      • Lucas says:

        Mats, o argumento não era sobre isso

        Era, sim. Estamos a falar da vida tal como a conhecemos, e não da vida que vocês PENSAM de deve (ou não) existir.

        e o que vc diz não está de acordo com os estudos feitos ao longo dos anos pelos cientistas da área.

        Claro que está. Uma das evidências disso é que vocês evolucionistas ainda estão a tentar encontrar a “força natural” capaz de superar as probabilidades científicas. Tu podes calculá-las sozinho. Lista os componentes mais fundamentais duma célula, e depois calcula a probabilidade desses componentes se auto-organizarem aleatoriamente. Boa sorte.

        Mats.

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      • bibá says:

        Mats, o que eu quis dizer é que a sua conversa não tem nada a ver com a que eu estava tendo. Só isso.

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      • Miguel says:

        Mats, o que eu quis dizer é que a sua conversa não tem nada a ver com a que eu estava tendo. Só isso.

        Porque o que tu disseste não está relacionado com o post.

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      • bibá says:

        O que eu estava a dizer tem relação com o post sim senhor: vidas noutros universos e quem diz noutros universos diz noutros planetas também poderiam ser tão diferentes que nem dá para imaginar (por exemplo, vida sem o solvente universal também não era sequer imaginável antes dos cientistas da NASA estudarem o assunto). Está-me a parecer que isto de ser improvável haver vida em certos planetas está muito cingido ao que é a noção do que é a vida na Terra. Para esta, a propósito já há explicações parciais bastante plausíveis.

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      • Lucas says:

        Está-me a parecer que isto de ser improvável haver vida em certos planetas está muito cingido ao que é a noção do que é a vida na Terra.

        Sim, porque, de acordo com as evidências, é o único sítio com vida.

        Para esta, a propósito já há explicações parciais bastante plausíveis.

        Não, não há. Já tens uma resposta para as probabilidades proibitivas da geração natural de UMA ÚNICA célula?

        Mats

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      • bibá says:

        Mas falando de probabilidades devemos falar também de outras possibilidades ou então devem enunciar as coisas de outra maneira para não induzir em erro – não foi a probabilidade de haver vida que foi determinada nesse caso, mas sim de haver vida como a que conhecemos aqui na Terra

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      • Miguel says:

        não foi a probabilidade de haver vida que foi determinada nesse caso, mas sim de haver vida como a que conhecemos aqui na Terra

        Exacto. As probabilidades da vida tal como a conhecermos ser o efeito de forças não inteligentes é, em termos de probabilidades, baixíssima.

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      • bibá says:

        Então admite que dizer apenas “a probabilidade de haver vida” é enganadora?
        Porque é…

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      • Miguel says:

        Então admite que dizer apenas “a probabilidade de haver vida” é enganadora? Porque é…

        Não é “enganadora”, mas sim bem esclarecedora em relação ao que vocês pensam que ocorreu no passado.

        Mats

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      • bibá says:

        Não, não é. Tal como eu disse há que investigar através daquilo que era possível ocorrer através de reacções químicas na altura e até agora os resultados prometem

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      • Lucas says:

        Não, não é. Tal como eu disse há que investigar através daquilo que era possível ocorrer através de reacções químicas na altura e até agora os resultados prometem

        Agora é só uma questão de dizer como foi que as forças naturais conseguiram superar as probabilidades proibitivas. Boa sorte.

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      • bibá says:

        Mats, eu já mencionei aqui o nome de um investigador da área com trabalhos muito bons sobre o assunto. Agora é uma questão de pesquisar. Boa sorte.

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    • bibá says:

      Oh Mats, cientistas a sério e leigos informados não calculam probabilidades tipo tornado numa sucata, pois elas nada significam para a vida real. É nas reacções químicas e nas condições que permitiram a formação das biomoléculas e depois o começo da vida que está a questão

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      • Miguel says:

        Oh Mats, cientistas a sério e leigos informados não calculam probabilidades tipo tornado numa sucata, pois elas nada significam para a vida real.

        Tanto significam que pelo menos um “cientista a sério” usou precisamente essa analogia para mostrar como as probabilidades da vida surgir como efeito dum gradualismo aleatório são baixíssimas.

        É nas reacções químicas e nas condições que permitiram a formação das biomoléculas e depois o começo da vida que está a questão

        E o conhecimento das “reacções químicas” mitiga contra a origem da vida gradual e aleatória.

        Mats.

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      • bibá says:

        Não me parece que essa probabilidade diga respeito a algum tipo de gradualismo ou processo darwiniano – apenas ao puro acaso de baralhar moléculas/componentes. Não me parece que algum cientista alguma vez tenha dito exactamente isso – bem, se disse, está errado. Cientistas são humanos e também erram – especialmente se não forem coisas da área deles.
        Quanto a segunda parte do seu comentário, basta pesquisar pelos trabalhos do Dr. SZOSTAK sobre a origem da vida (http://www.ibiology.org/ibioseminars/evolution-ecology/jack-szostak-part-1.html), entre outros cientistas.

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  3. bibá says:

    Mats, eu acho que não percebeu o porquê da minha afirmação final (que nem é a parte mais relevante do comentário). Quanto ao resto, é óbvio, não?

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  4. Anderson says:

    Pois é, vejo por aqui o que já disse. Se necessário for os evolucionistas extrapolam para qualquer coisa, até mesmo os tais universos paralelos para explicar ou dar base às suas crenças.
    A vida que existe é o que temos em vista para definir “vida” mas quando a Ciência diz que não é provável essa existir no universo, ao menos, tão abundantemente quanto se pensava, então é melhor considerar que existem “vidas” que não são como as conhecemos, mesmo que a Ciência não tenha dito nada a esse respeito.
    A Ciência continua apontando para o Criador.

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    • bibá says:

      Vidas que não são como as que conhecemos? Essas até já foram encontradas na Terra. É só o quanto elas podem ser diferentes é que varia

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  5. jephsimple says:

    O naturalismo se esquiva de ser descartado…  A vida surgindo por surgir, do tipo; bem científico, aconteceu por que aconteceu, foi sorte, um acaso dentro do cosmos, tem problemas seríssimos no mundo real, tal modelo nem mesmo é replicado com rigor pelos naturalistas, eles misturam o que ocorre no mundo real, que está muito mais relacionado a um design inteligente, com a crença deles num universo sem sentido, sem teleologia, outra vez, nada mais que um local onde as coisas acontecem por que acontecem.
    Aqui nós temos um artigo bem bacaninha sobre a impossibilidade matemática da evolução, eis um trecho:

    Por exemplo, considere um simples organismo qualquer composto de apenas 200 partes funcionais e integradas, e o problema de se derivar este organismo através desse tipo de processo. O sistema presumivelmente deve iniciar com apenas uma única parte e então se desenvolver gradualmente ao longo de várias gerações até chegar a 200 partes organizadas. O organismo em desenvolvimento, a cada estágio sucessivo, deve ser integrado e funcional em seu ambiente a fim de sobreviver até o próximo estágio. Cada estágio sucessivo, decerto, se torna estatisticamente menos provável que seu antecessor, uma vez que em um sistema complexo é muito mais susceptível à deterioração que ao aperfeiçoamento. Um sistema integrado de quatro componentes pode mais facilmente sofrer uma mutação (isto é, mudar de alguma forma rapidamente) em direção a um sistema de três componentes (ou mesmo para um sistema não funcional de quatro componentes) do que para um sistema integrado de cinco componentes. Se, em qualquer fase do processo, o sistema sofrer uma mutação deletéria, este ou será completamente comprometido [destruído] ou retrocederá, evolutivamente falando.
    Não obstante, o êxito na formação de um organismo de 200 componentes funcionais requer, pelo menos, 200 mutações sucessivas e bem sucedidas, sendo cada uma delas igualmente improváveis. Até evolucionistas admitem que mutações reais são muito raras, e mutações benéficas são extremamente raras – não mais do que uma em mil mutações são benéficas, na maioria dos casos.
    Porém, vamos dar aos evolucionistas o benefício de todas as considerações. Assumamos que, a cada passo do processo, as chances existentes para mutações boas e ruins sejam iguais. Assim, a probabilidade para o sucesso de cada mutação é assumida como sendo uma em duas, ou a metade. A teoria elementar da estatística mostra que a probabilidade para o êxito de 200 mutações sucessivas é de (½)200, ou uma chance em 1060. O número 1060, se escrito, seria “um” seguido de sessenta “zeros”. Em outras palavras, a chance para que um organismo de 200 componentes pudesse ser formado através de mutações e seleção natural seria menos que uma em um trilhão, trilhão, trilhão, trilhão, trilhão! Antes que alguém pense que um sistema composto de 200 partes seja irracionalmente complexo, deve-se notar que mesmo uma planta ou animal unicelular pode conter milhões de “partes” moleculares.

    Não é de admirar que os naturalistas irão se esconder em algum tipo de vida diferente da conhecida por nós, vida qual exibe profunda relação com engenharia sofisticada através de máquinas absurdamente pequenas, códigos, informação e etc…
    É tão semelhante ao multiverso, assim nosso universo não passa de mais um no meio de tantos…
    Portanto podem existir varias formas de vida diferentes da que conhecemos… Pode ser que algumas não passem de gosmas com aparência de design… Vai saber 😉
    Aí a parcimônia é jogada na lata do lixo… Tudo por que o materialismo tem que manter seu status de ciência, racionalista…

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  6. valmir vitor silva says:

    Bem, não sou religioso nem científico, mas se observamos perfeita estrutura do universo, a distancia exata entre o sol e a terra, e mais, em tempo algum se disse: hoje o sol não brilhou, em
    tal época, brilhou menos ou mais, o mesmo sol que aqueles nos primórdios da humanidade viram e hoje podemos ve-lo, com sua luz imutável, só posso concluir que; Há um Criador Maravilhoso
    que esteve, esta, e por toda a eternidade, estará no controle de tudo

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