O sistema de aterragem das abelhas está de acordo com o gradualismo aleatório?

Por David Catchpoole

AbelhaAterrar em segurança é um dos aspectos mais difíceis do vôo porque a velocidade de aproximação tem que ser reduzida até quase ao ponto zero no momento de aterragem. Isto é suficientemente difícil em superfíceis horizontais, mas é ainda mais desafiador sempre que a inclinação aumenta – isto é, quando as superfícies de aterragem têm uma orientação diferente. No entanto, as abelhas conseguem fazer isto sem dificuldade centenas de vezes por dia.

Para surpresa dos engenheiros que, sem sucesso, tentaram laseres, radares, sondas, e tecnologia GPS quanto tentavam construir um sistema de aterragem autónomo para os robôs voadores, a estratégia de orientação das abelhas é “surpreendentemente simples”. (1,2)

As experiências revelaram que as abelhas aterram com segurança simplesmente garantindo que a superfície sobre a qual querem aterrar expande-se a uma taxa constante dentro do seu campo de visão. (1) Isto é uma forma de monitorização do fluxo óptico (3) que já havia sido observada no passado. (4)

Mandyam Srinivasan, professor de neurociência visual na Universidade de Queensland (Australia) explicou:

Se tu te aproximas a uma velocidade constante [para aterrar], a imagem [da superfície] parece expandir-se mais rapidamente à medida que te aproximas. Mas se por acaso tu manténs constante a taxa de expansão da imagem, tu automaticamente desacelerar; e quando entras em contacto [com a superfície], já te estás a movimentar a velocidade quase nula. (2)

Modelagens matemáticas revelaram que a técnica visual “auto-piloto” das abelhas funcionou em quase todos os tipos de superfícies – incluindo paredes e flores – e não precisou de qualquer tipo de informação em relação à velocidade do vento ou em relação à distância do destino.

“Porque é que não pensamos nisto antes?” lamentou o Professor Srinivasan. (2) Ele disse que o robô voador poderia brevemente ficar equipado de modo a imitar a estratégia de aterragem das abelhas, usando uma câmera de vídeo simples e leve.

A técnica de aterragem só-imagem pode ser também aplicada aos aviões militares furtivos (sem radar ou sem sonar para ser detectado pelo inimigo) e para os veículos espaciais (que podem aterrar noutros planetas sem o uso de GPS). No entanto, dificilmente o computador necessário para esta programação virá a ser tão pequeno como o cérebro da abelha.

É auto-evidente que nenhuma “técnica de orientação” veio a existir através do gradualismo aleatório. (5) E Aquele que criou a técnica de vôo das abelhas também nos deu a maior “técnica de orientação” que nos permitará evitar a maior “aterragem desastrosa” de todas:

 Porque NEle [Senhor JESUS Cristo] foram criadas todas as coisas que há, nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades: tudo foi criado por Ele e para Ele;

E Ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por Ele; E Ele é a Cabeça do corpo da igreja, é o Princípio e o Primogénito de entre os mortos, para que em tudo tenha a preeminência.

Porque foi do agrado do Pai que toda a plenitude NEle habitasse, E que, havendo por Ele feito a paz, pelo sangue da Sua cruz, por meio DEle reconciliasse Consigo mesmo todas as coisas, tanto as que estão na terra, como as que estão nos céus. (Colossenses 1:16-20)

A saber: Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dos mortos, serás salvo. (Romanos 10:9)

E aquele que não foi achado escrito no livro da vida, foi lançado no lago de fogo. (Revelação 20:15)

http://bit.ly/1OtdsH2

* * * * * * * *

Abelha_FlorJá é suficientemente complicado acreditar que um processo gradual e aleatório tenha “criado” uma única célula, das milhões que as abelhas têm dentro de si, mas é o ponto mais alto da credulidade ateísta aceitar que este mesmo processo seja capaz de gerar (aleatoriamente e gradualmente) uma técnica de vôo/aterragem  que permita a este insecto aterrar com segurança.

Técnicas de vôo não se geram a elas mesmas; abelhas não se criam a elas mesmas; células não são o efeito de forças aleatórias. A teoria da evolução, que se baseia num anti-cientifico gradualismo aleatório, encontra-se em oposição directa ao que ciência empírica nos revela.

Por outro lado, a teoria científica do Design Inteligente e o criacionismo Bíblico estão perfeitamente de acordo com o que se pode observar ao postularem uma Causa Inteligente para as formas biológicas, bem como para as suas surpreendentes e informaticamente complexas capacidades de navegação.

Referências e notas:
1. Baird, E., Boeddeker, N., Ibbotson, M., and Srinivasan, M., A universal strategy for visually guided landing, Proceedings of the National Academy of Sciences (USA) 110(46):18686–18691, 2013.
2. Ross, J., Bees no drones when it comes to landing, theaustralian.com, 29 October 2013.
3. Esch, H., Zhang, S., Srinivasan, M.V. and Tautz, J., Honeybee dances communicate distances measured by optic flow, Nature 411(6837):581–583, 31 May 2001.
4. Sarfati, J., Can it bee? Creation 25(2):44–45, 2003; creation.com/bee.
5. For many other examples of human engineers wanting to copy the Master Engineer’s designs in nature, see creation.com/biomimetics.

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10 Responses to O sistema de aterragem das abelhas está de acordo com o gradualismo aleatório?

  1. Ademir Goulart says:

    Excelente!

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  2. Muito bom visitem meu blog noticias e curiosidades bíblicas https://noticiasbiblia.wordpress.com

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  3. Dalton says:

    Diferenças de pensamento…

    DI:
    Vemos um processo inteligente na natureza -> Processos inteligentes apenas podem ser feitos por seres inteligentes -> Portanto de inteligência esse processo deve ter sido gerado

    TE:
    Não sabemos como e quando esse processo foi gerado -> De qualquer jeito, foi a Evolução, isso é um fato -> Foi um processo aleatório que ocorreu (durante milhões de anos) para suprir uma necessidade vital do animal (neste caso, aterragem para consumir pólen para fazer o mel)

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    • bibá says:

      Faltando pormenores, mesmo assim, muitas vezes os cientistas sabem bastante sobre como os processos foram gerados. Quando não sabem, têm o bom senso de não dizerem praticamente à toa, foi o designer que fez!

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      • Miguel says:

        Faltando pormenores, mesmo assim, muitas vezes os cientistas sabem bastante sobre como os processos foram gerados. Quando não sabem, têm o bom senso de não dizerem praticamente à toa, foi o designer que fez!

        Mas ninguém defende isso. Tu não sabes que demagogia anti-Bíblica não é aceite neste blogue? Mais um comentário desses, e tchau.

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  4. Ana Silva says:

    Depreendo pelo que li no texto, que não existem ainda explicações científicas para a origem e desenvolvimento do “perfeito” sistema de aterragem das abelhas.

    O sistema de aterragem das abelhas vem assim juntar-se ao sistema de visão das lagostas e ao sistema de locomoção dos alfaiates (insectos) na água, como exemplos da acção do design inteligente para quem, crente na “perfeição inatingível” destes sistemas, acredita que nunca, jamais alguma vez existirão alternativas possíveis de explicação deste sistema.

    Pelos vistos também “é por demais óbvio que o design” do sistema de aterragem das abelhas é “uma dificuldade extrema para a teoria da evolução”, como defendia Adnan Oktarh, autor do texto sobre a visão das lagostas (https://darwinismo.wordpress.com/2015/11/06/o-insecto-que-refuta-o-gradualismo-evolutivo/).

    Incrível como o argumento de base do texto “O sistema de visão da lagosta refuta o gradualismo evolutivo” e o argumento de base do texto “O insecto que refuta o gradualismo aleatório” parecem tão próximos do argumento do texto deste post.

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    • Ana Silva says:

      Esqueci-me de indicar os links a um dos textos com exemplos que também “refutam o gradualismo”: https://darwinismo.wordpress.com/2015/09/21/refuta-o-gradualismo-evolutivo/

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    • Miguel says:

      Depreendo pelo que li no texto, que não existem ainda explicações científicas para a origem e desenvolvimento do “perfeito” sistema de aterragem das abelhas.

      Depreende mal.

      Tendo como base O QUE SE SABE sobre a origem de sistemas integrados e códigos informáticos, existe uma explicação científica para a origem e desenvolvimento “perfeito” do sistema de aterragem das abelhas: design inteligente.

      A sua tentativa de (mais uma vez) tentar forçar a sua tese de que o DI é um “argumento da ignorância” no texto bate na lógica e regressa para si.

      O sistema de aterragem das abelhas vem assim juntar-se ao sistema de visão das lagostas e ao sistema de locomoção dos alfaiates (insectos) na água, como exemplos da acção do design inteligente para quem, crente na “perfeição inatingível” destes sistemas, acredita que nunca, jamais alguma vez existirão alternativas possíveis de explicação deste sistema.

      Ficamos à espera das “alternativas possíveis de explicação deste sistema”, graduais, aleatórias e naturalistas. Até lá, ficamos com o que se sabe sobre a origem de máquinas de vôo: elas têm um ou mais designers.

      Incrível como o argumento de base do texto “O sistema de visão da lagosta refuta o gradualismo evolutivo” e o argumento de base do texto “O insecto que refuta o gradualismo aleatório” parecem tão próximos do argumento do texto deste post.

      O argumento para o design é bastante simples e poderoso.

      Mats

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    • jephsimple says:

      A tal identificação de um uso de argumento com apelo a ignorância é irrelevante, e falaciosa.

      Primeiro que trata-se apenas de materialismo filosófico, onde as explicações devem se enquadrar nessa crença, por aí já vemos que o argumento se enquadra dentro dessa crença… Quem não se enquadra nessa crença fica enquadrado no tal argumento do apelo…

      Lembrando que, no final das contas não há qualquer interesse nos materialistas com a verdade, o compromisso deles é com o materialismo, é praticamente um forte viés religioso, pintado ao publico de ciência.

      Volto a repetir:

      “Richard Lewontin [em “Billions and Billions of Demons”], da Universidade de Harvard, reconhece que os “cientistas” aceitam histórias absurdas do tipo “é porque é”, que são contra o bom senso, em função de seu compromisso prévio com o materialismo.

      Leiam um trecho de sua confissão:

      Nossa disposição de aceitar afirmações científicas que são contra o bom senso são a chave para uma compreensão da verdadeira luta entre a ciência e o sobrenatural. Assumimos o lado da ciência, a despeito do patente absurdo de alguns de seus constructos, a despeito de sua falha em cumprir muitas de suas promessas extravagantes de saúde e vida, a despeito da tolerância da comunidade científica pelas histórias do tipo “é porque é”, porque nós comprometemos previamente com o materialismo. Não é que os métodos e as instituições científicas de alguma maneira tenham nos compelido a aceitar uma explicação materialista de um mundo fenomenal, mas, pelo contrário, nós é que somos forçados, POR NOSSA PRÓPRIA ADERÊNCIA A PRIORI às causas materiais, a criar um aparato de investigação e um conjunto de conceitos que produzam as explicações materialistas, independentemente de quão contra-intuitivas e MISTIFICADORAS possam ser para o não iniciado. Além do mais, esse MATERIALISMO é ABSOLUTO, pois não podemos permitir a entrada de nada que seja divino.”

      Assim, não se trata de uma invenção, espantalho, mentira, desonestidade, não!
      Podemos perceber isso no comportamento dos defensores do naturalismo/materialismo filosófico, e eles ainda confessam isso com as própria boca.

      Continua…

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    • jephsimple says:

      Continuando…

      Então … A tal identificação de um uso de argumento com apelo a ignorância é irrelevante, e falaciosa.

      Segundo: Lógica evolucionista. Sobre argumento da ignorância.
      Tomamos como exemplo: O motor turbo-jato x engrenagem natural.

      Embora haja uma identificação do designer para o motor turbo-jato, isso não implica a priori a incapacidade da natureza, em termos de possibilidade, potência. Uma vez que a natureza pode apresentar qualquer forma, estado a partir da aleatoriedade, do caos; o grande segredo é o tempo.

      Então…

      Só por que é complexo, (turbo-jato) só por que é irredutivelmente complexo e só por que exibe engenharia não quer dizer que tal objeto exige apenas a teleologia, propósito, inteligência, etc, como causa! … Como se a natureza não pudesse causar; não com algum propósito, mas simplesmente por acaso, chegando a uma configuração e mantendo ela após milhões de anos, através de processos naturais, tal qual as dunas provocadas pelo vento. Nesse caso a diferença seria apenas o aumento quantitativo na complexidade e coisas envolvidas nesse processo e nada mais.
      Dizer que apenas uma inteligencia, no caso o homem, pode ou fez isso, só por que não podemos explicar, ainda; de forma satisfatória, fornecendo evidências; a origem natural de tal objeto, não quer dizer que isso não ocorreu ou poderia ocorrer naturalmente. Pelo contrário…

      Assim, o apelo evolucionista é que tenhamos a mesma crença que ele de que a natureza pode dar origem a objetos e eventos tal qual é produzido pelo homem, o único designer que conhecemos (ao menos eu).

      E se nós não tivermos a esperança de que uma explicação apoiada por evidências será fornecida, então estamos apelando para a ignorância… Ou seja, ainda não temos a explicação e/ou as evidências, mas elas irão aparecer, por que eles acreditam que isso é possível… Ou seja, que os tais processos podem ser causas adequadas tanto quanto a inteligência. Ou “melhor” ainda, uma causa teleológica é totalmente desnecessária.

      Enfim eles esperam que acreditemos que uma causa não inteligente é muita mais adequada e superior para explicar, com apoio em evidências e razão isso, por exemplo:

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