Os dinossauros e a Bíblia

Por Ken Ham

DinossauroUma aura de mistério envolve os dinossauros: De onde vieram? Será que eles evoluíram? Será que eles viveram há “milhões de anos” atrás? O que foi que aconteceu com eles? Será que ainda há dinossauros vivos? Será que os seres humanos alguma vez viram um dinossauro vivo?

As crianças e os adultos ficam igualmente fascinados com estas criaturas misteriosas. Imensos livros e imensos filmes foram produzidos para satisfazer a aparentemente insaciável fome por informação relativa a estes animais intrigantes.

A realidade dos factos é que, mal estamos na posse de informação fundamental que não é normalmente conhecida do público, não há mistério nenhum sobre eles.

Acompanhem-me à medida que damos um passeio pela História e revelamos alguns factos espantosos que irão responder a muitas das vossas perguntas em relação a estes “lagartos terríveis”.

1. Será que os dinossauros realmente existiram?

Certamente que os dinossauros andaram pela Terra no passado remoto. Foram encontrados fósseis um pouco por todo o mundo, e os seus ossos encontram-se em exposição pública nos museus. Os cientistas foram capazes de reconstruir muitos dos seus esqueletos, e como tal, sabemos muito em relação à sua forma.

2. Quando foi que os dinossauros foram inicialmente encontrados?

A história da sua descoberta começou por volta da década 20 do século 19 (1820s), quando Gideon Mantell, um médico Inglês, encontrou uns dentes e ossos poucos usuais numa pedreira. O Dr Mantell apercebeu-se que havia algo de diferente em relação a estes restos animais, e ele acreditou que havia encontrado um tipo totalmente diferente de répteis.

Por volta de 1841, nove tipos destes répteis distintos haviam sido desenterrados, incluindo dois chamados Megalosaurus e Iguanodon. Por volta desta altura, Dr Richard Owen, famoso cientista Britânico, cunhou o termo “dinosauria“, que significa “lagarto terrível”, visto que era isto que os ossos enormes lhe faziam lembrar.

3. O que torna os dinossauros diferentes?

Para além do seu tamanho enorme, um dos mais importantes traços que realmente distingue os dinossauros dos outros répteis (tais como o crocodilo) é a posição dos seus membros. Os dinossauros tinham um postura que era totalmente erecta, semelhante a dos mamíferos, enquanto que a maior parte dos outros répteis têm membros expandidos.

Comparem, por exemplo, a forma como “anda” o crocodilo e a forma como anda uma vaca; os dinossauros movimentavam-se mais como uma vaca, com os membros a suportarem o corpo a partir duma posição mais embaixo. Por outro lado, os crocodilos “bamboleam” à medida que os seus membros se projectam para o lado a partir dos seus corpos.

4. Qual era o tamanho dos dinossauros?

Alguns eram tão pequenos como uma galinha, e outros até menores. Alguns dinossauros, obviamente, eram enormes, pensando umas estimadas 80 toneladas e chegando a atingir os 12 metros de altura! No entanto, o tamanho médio dos dinossauros muito provavelmente era o de um carneiro ou o de um bisonte.

5. Quando é que viveram os dinossauros?

A história que todos nós já ouvímos, dos filmes, da televisão, dos jornais, e da maior parte das revistas e dos livros escolares, é que os dinossauros viveram há “milhões de anos atrás”. Segundo os evolucionistas, os dinossauros “dominaram a Terra” durante 140 “milhões de anos”, morrendo há cerca de “65 milhões de anos”.

No entanto, os cientistas nunca desenterram coisa alguma a dizer “Tem X milhões de anos”.  Pelo contrário, eles apenas encontraram dinossauros mortos (isto é, os seus ossos), e estes mesmos ossos não têm etiquetas a dizer qual era a sua idade.

A ideia dos “milhões de anos”, necessários para a evolução, nada mais é que a história evolucionista do passado. Nenhum cientista estava presente durante esta suposta “era dos dinossauros” e, de facto, não há a mínima evidência de que os fósseis têm “milhões de anos”.

Nenhum cientista observou a extinção dos dinossauros, e tudo o que encontramos são ossos nos dias de hoje; e visto que muitos deles são evolucionistas, eles tentam enquadrar os ossos de dinossauro dentro da sua visão do mundo.

Os outros cientistas, chamados de criacionistas, têm uma posição diferente em relação à altura em que viveram os dinossauros. Eles defendem que podem resolver os supostos mistérios dos dinossauros e mostrar como as evidências se encaixam maravilhosamente com as suas ideias relativas ao passado, ideias essas que têm como base a Bíblia.

A Bíblia, o Livro Especial de Deus (ou, melhor ainda, colecção de Livros), alega que cada escritor foi inspirado de forma sobrenatural para escrever exactamente o que o Criador de todas as coisas queria que o escritor registasse de modo a que nós pudéssemos saber:

a) de onde nós viemos (e de onde vieram os dinossauros).

b) o porquê de estarmos aqui,

c) e qual será o nosso futuro.

O Primeiro Livro da Bíblia – Génesis – ensina muitas coisas relativas à forma como o universo e a vida vieram surgiram. Génesis declara que Deus criou tudo – a Terra, as estrelas, o sol, a lua, as plantas, os animais, e as primeiras duas pessoas.

E embora a Bíblia não nos diga de forma precisa há quanto tempo é que Deus fez o mundo e as suas criaturas, nós podemos fazer uma boa estimativa da data da criação ao lermos por toda a Bíblia, e ao tomarmos em conta algumas passagens interessantes:

1. Deus fez todas as coisas em seis dias.

Ele fez as coisas destas forma, diga-se de passagem, para estabelecer um padrão para a humanidade, que se tornaria na nossa semana de sete dias (tal como descrito em Êxodo 20:11). Deus trabalhou durante seis dias e descançou durante um dia para que isso fosse um modelo para nós. Para além disso, os estudiosos da Bíblia dirão que, dentro deste contexto, a palavra Hebraica usada para “dia” em Génesis 1 só pode significar um dia normal.

2. É-nos dito que Deus criou o primeiro homem e a primeira mulher – Adão e Eva – no Sexto Dia.

Muitos outros factos sobre os seus filhos e os filhos dos seus filhos são-nos ditos no Livro de Génesis. Estas genealogias encontram-se registadas por todo o Antigo Testamento até ao tempo de Cristo. Certamente que não são cronologias com a duração de milhões de anos.

Se por acaso somarmos todas as datas, e aceitarmos que Jesus Cristo, o Filho de Deus, veio à Terra há cerca de 2000 anos atrás, chegamos à conclusão de que a criação da Terra e dos animais (incluindo a criação dos dinossauros) ocorreu há apenas alguns milhares de anos atrás (muito provavelmente, há apenas 6,000 anos!) e não há milhões de anos atrás.

Portanto, se a Bíblia está correcta (e está!), então os dinossauros têm que ter vivido nos milhares de anos que entretanto se passaram.

6. De onde vieram os dinossauros?

Dinossauro_SauropodeOs evolucionistas alegam que os dinossauros evoluíram durante milhões de anos, para além de imaginarem que um tipo de animal evoluiu lentamente para outro tipo de animal totalmente diferente.

Por exemplo, eles acreditam que os anfíbios foram lentamente mudando até passarem a ser répteis (incluindo dinossauros) através deste processo gradual.

Claro que isto iria significar que, durante esse tempo. teriam que ter existido milhões de criaturas que se encontravam “no meio” entre anfíbios e répteis. As evidências destas “formas transicionais” (que é o nome que estes animais que se encontram “a meio caminho” receberam) deveriam ser abundantes. No entanto, muitos peritos em fósseis admitem que não existe um único fóssil transicional inquestionável que faça a ligação entre um grupo de criaturas e um outro grupo de criaturas.

Por exemplo, se por acaso os dinossauros tivessem evoluído de anfíbios, deveriam existir evidências fósseis de animais que são parte dinossauros e parte outra-coisa-qualquer. No entanto, não há evidência disto em lugar algum.

De facto, se por acaso forem aos museus e olharem para os fósseis, verão que eles são 100% ossos de dinossauros, e não algo “a meio caminho”; não há fósseis que são 25%, ou 50%, ou 75% ou mesmo 99% de dinossauro; eles são 100% de dinossauro.

A Bíblia diz-nos que Deus criou todos os animais terrestres no Sexto Dia da criação. Visto que os dinossauros eram animais terrestres, eles devem ter sido criados neste dia, lado a lado com Adão e Eva (que também foram criados no Dia Seis – Génesis 1:24-31). Se Deus arquitectou e criou os dinossauros, eles certamente que eram totalmente funcionais, criados para fazerem o que era suposto eles fazerem, e certamente que eram 100% dinossauros. Isto está perfeitamente de acordo com as evidências do registo fóssil.

Os evolucionistas declaram que nenhum homem viveu lado a lado com dinossauros, mas a Bíblia deixa bem claro que os dinossauros e as pessoas devem ter vivido lado a lado. E de facto, existem muitas evidências em favor desta posição, tal como veremos brevemente.

7. O que comiam os dinossauros?

A Bíblia ensina-nos (em Génesis 1:29-30) que os animais originais (bem como os primeiros humanos) foram ordenados a ser vegetarianos, o que implica que não havia carnívoros na criação original. Para além disso, não havia morte; era um mundo sem mácula, onde Adão e Eva e os animais (incluindo os dinossauros) viviam em harmonia perfeita, alimentando-se de nada mais que plantas.

Infelizmente, as coisas não ficaram assim por muito tempo. Adão rebelou-se contra o Criador, trazendo o pecado para o mundo (Génesis 3:1-7, Romanos 3:12) Devido a esta rebelião, Adão, e desde logo todos os seus descendentes (tu e eu), abdicou do direito de viver com o Deus Santo (sem pecado) e Justo. Consequentemente, Deus julgou o pecado com a morte.

A Bíblia ensinada de forma clara – de Génesis a Revelação – que não havia morte de animais ou humanos antes de Adão ter pecado. (Levem em consideração algumas passagens tais como Romanos 5:12, Génesis 2:17, Génesis 1:29-30, Romanos 8:20-22, Actos 3:21, Hebreus 9:22, 1 Coríntos 15, Revelação 21:1-4, Revelação 22:3.) Isto significa que nunca poderiam existir fósseis (e nunca poderiam existir ossos de dinossauro) antes do pecado de Adão.

Depois do pecado de Adão, os animais e as pessoas começaram a morrer. Estávamos agora num mundo diferente, marcado pela morte e pela luta. Um mundo que havia sido maravilhoso sofria agora da maldição colocada pelo Criador (Génesis 3:14-19). Mas foi dada a promessa (Génesis 3:15) de que Deus providenciaria uma forma através da qual a penalidade do pecado seria paga de modo a que o ser humano pudesse voltar para Deus.

8. Porque é que encontrámos fósseis de dinossauro?

Em Génesis 6 lemos que toda a carne (homens e seres humanos) havia “corrompido o seu caminho sobre a terra” (Génesis 6:12). É provável que os animais se tenham começado a matar uns aos outros; talvez os dinossauros tenham começado a matar outros animais e a matar seres humanos. De qualquer das formas, Deus descreve este mundo como “malvado”.

Devido a esta maldade, Deus avisou a um homem piedoso chamado Noé de que Ele haveria de destruir o mundo com um Dilúvio (Génesis 6:13). Devido a isso, Deus ordenou-o que construísse um barco enorme (a Arca) de modo a que todos os tipos de animais terrestres (o que deve ter incluído dinossauros) e a família de Noé pudesse sobreviver à bordo enquanto o Dilúvio destruía toda a Terra (Génesis 6:14-20).

Algumas pessoas pensam que os dinossauros eram demasiado grandes, ou eram em número demasiado grande, para puderem entrar na Arca. No entanto. não existiam muitos tipos de dinossauro. Certamente que existem centenas de nomes de dinossauro, mas muitos destes nomes foram atribuídos a um pedaço de osso ou a um esqueleto do mesmo tipo de dinossauro encontrado noutros países.

É razoável assumir que tamanhos distintos, variedades diferentes e sexo distintos do mesmo tipo de dinossauro tenham recebido nomes diferentes. Tome-se como exemplo a imensa variedade e a totalidade de tamanhos dos cães, embora eles sejam todos o mesmo tipo – o tipo canino. Na verdade, podem até só ter existido menos de 50 tipos de dinossauros.

Como é que Noé conseguiu colocar todos aqueles animais dentro da Arca?Deus enviou dois de cada tipo de animal terrestre (sete de alguns) para a Arca (Génesis 7:2-3, 7:8-9), e não houve excepções. Consequentemente, os dinossauros têm que ter estado na Arca. Embora a gigantesca embarcação tenha tido espaço suficiente para os animais, é provável que Deus tenha enviado jovens adultos para dentro da Arca, o que significa que eles ainda podiam crescer mais.

Dito isto, o que foi que aconteceu com os animais que não entraram na Arca? Muito simplesmente, eles morreram afogados. Muitos foram cobertos com toneladas de lama à medida que as águas furiosas cobriam a terra seca (Génesis 7:11-12,19). Devido a este enterro rápido, muitos animais teriam que ter sido preservados em fósseis. Se isto realmente aconteceu, então seria de esperar milhões de coisas mortas enterradas em camadas rochosas (formadas a partir desta lama) um pouco por toda a Terra. É exactamente isto que encontramos.

A propósito, a Dilúvio de Noé muito provavelmente ocorreu há apenas 4,500 anos atrás. Os criacionistas acreditam que este evento formou muitas das camadas rochosas que se encontram pela Terra. (As outras camadas fósseis foram formadas por outros dilúvios à medida que a Terra se acalmava depois do grande Dilúvio.) Logo, os fósseis de dinossauro, que se formaram como consequência deste Dilúvio, muito provavelmente foram formados há cerca de 4,500 anos atrás (e não há “milhões de anos” atrás).

9. Será que os dinossauros viveram em tempos recentes?

Se tipos distintos de dinossauros sobreviveram ao Dilúvio, então eles devem ter saído da Arca e devem ter vivido no mundo pós-Diluviano. Na Bíblia, em Jó 40:15-24, Deus descreve a Jó (que viveu depois do Dilúvio) um animal enorme que era conhecido por Jó. Este animal gigantesco, chamado de beemonte, é descrito como a “obra-prima dos caminhos de Deus”, muito provavelmente o maior animal terrestre que Deus criou.

Dinossauro_SauropodeImpressionantemente, ele movia a sua cauda como a árvore de cedro! Embora alguns comentados da Bíblia digam que ele pode ter sido um hipopótamo ou um elefante, a descrição ajusta-se de forma perfeita num dinossauro tal como o Brachiosaurus. Certamente que os elefantes e os hipopótamos não têm caudas como uma árvore de cedro.

De facto, na Bíblia, muito poucos animais são descritos de forma singular como o é o beemonte. Ao contrário do que muitas pessoas pensam, o animal que nós hoje chamamos de dinossauros recebe mais atenção Bíblica que a maior parte dos animais. Portanto, os dinossauros – de todos os tipos – devem ter vivido lado a lado com as pessoas depois do Dilúvio.

10. Os dinossauros são mencionados na literatura antiga?

Curiosamente, a palavra “dragão” é usada um certo número de vezes no Antigo Testamento e na maior parte dos casos, a palavra “dinossauro” pode ser usada no lugar da palavra “dragão” e ajustar-se na perfeição. Os cientistas criacionistas acreditam que antigamente os dinossauros eram chamados de “dragões” antes do termo “dinossauro” ter sido inventado em 1841. Não seria de esperar, portanto, que a palavra “dinossauro” estivesse nas Bíblia tal como a Versão Autorizada de 1611 visto que esta versão foi traduzida antes da palavra “dinossauro” ter sido criada.

Dinossauro_Mokele_MbembePara além disso, existem muitos livros de História nas várias livrarias do mundo que têm registos detalhados de dragões e dos seus encontros com as pessoas. Surpreendentemente, (e daí, talvez não seja surpreendente para os criacionistas) muitas destas descrições de “dragões” ajustam-se à forma como os cientistas modernos descrevariam animais tais como o Tyrannosaurus. Infelizmente, devido à sua crença de que humanos e dinossauros não coexistiram, tais evidências não são consideradas como válidas por parte dos evolucionistas.

No entanto, quanto mais nós pesquisamos a literatura histórica, mais nos apercebemos que existem evidências sobrepujantes de que os dragões eram animais de verdade, muito parecidos com as reconstruções modernas dos dinossauros, e que a sua existência foi regista por muitas pessoas distintas, até mesmo há algumas centenas de anos atrás.

11. O que foi que aconteceu com os dinossauros?

Os evolucionistas usam a sua imaginação duma forma fantástica quando tentam responder esta questão. Devido à sua crença de que os dinossauros “dominaram” o mundo durante “milhões de anos”, e que desaparecera “milhões de anos” antes do homem supostamente ter evoluído, eles têm que avançar com todo o tipo de palpites para explicar o seu desaparecimento “misterioso”.

Quando lemos a literatura evolucionista, ficamos perplexos com a vasta gama de ideias relativas à suposta “extinção” dos dinossauros. O que se segue é apenas uma pequena lista das suas teorias:

Os dinossauros morrem de fome; eles morreram de sobreaquecimento; eles foram envenenados; eles ficara cegos devido a cataratas e não conseguiram mais se reproduzir; os mamíferos comeram os seus ovos. A lista de outras causas inclui poeira vulcânica, gases venenosos, cometas, manchas solares, meteoritos, suicídio em massa, constipação, parasitas, cérebros diminuídos (e estupidez maior), hérnias discais, mudanças na composição do ar, etc, etc.

É por demais óbvio que os evolucionistas não fazem ideia nenhuma do que aconteceu, e estão a lançar teorias sem fundamento. Num livro recente relativo a dinossauros, “A New Look At the Dinosaurs,” o autor fez a seguinte declaração:

E agora chega a pergunta importante. O que foi que causou todas estas extinções, num momento temporal particular, há aproximadamente 65 milhões de anos atrás? Dezenas de motivos foram sugeridos, alguns sérios e sensíveis, outros bastante loucos, e outros ainda nada mais que piadas. Todos os anos as pessoas avançam com novas teorias em torno deste problema espinhoso.

O problema é que se fossemos a encontrar um só motivo que justificasse por todos eles, esse mesmo motivo teria que explicar a morte simultânea de animais que viviam em terra e animais que viviam nos mares, mas em ambos os casos, só a morte de alguns desses animais visto que muitos dos animais terrestres e muitos dos animais marinhos continuaram a viver alegremente no período que se seguiu.

Infelizmente, tal explicação não existe. (Alan Charig, p. 150).

Mas tal explicação não existe. Se deixarmos de lado o ponto de vista evolutivo, bem como os milhões de anos, e olharmos a sério para o que a Bíblia diz, iremos encontrar uma explicação que está de acordo com os factos, e uma que faz todo o sentido.

Por altura do Dilúvio, muitas criaturas marinhas morreram, mas algumas sobreviveram. Para além disso, todas as criaturas terrestres que se encontravam fora da Arca morreram, mas os representantes de todos os tupos que sobreviveram dentro da Arca, viveram num novo mundo logo a seguir ao Dilúvio. Esses animais terrestres (incluindo os dinossauros) encontraram um mundo muito diferente do mundo que existia antes do Dilúvio.

Devido à (1) competição por alimento que já não existia em abundância, (2) outras catástrofes, (3) caça que o homem levou cabo contra eles por alimento (talvez também por diversão), e (4) destruição dos seus habitats, muitas espécies de animais eventualmente morreram.

O grupo de animais que hoje chamamos de dinossauros também morreu, algo que é perfeitamente normal, se levarmos em conta que, actualmente, todos os anos testemunham a extinção de animais. A extinção parece ser a regra na história da Terra (e não a formação de novos tipos de animais, tal como seria de esperar se a teoria da evolução estivesse certa).

12. Será que algum dia iremos ver um dinossauro vivo?

A resposta é, provavelmente não………e daí talvez não. Existem alguns cientistas que defendem que ainda podem existir alguns dinossauros a viver em selvas remotas da Terra. Nós ainda estamos a descobrir novas espécies de animais e plantas em áreas que eram difíceis de explorar até hoje. Até os nativos de alguns países descrevem animais que estão de acordo com o que poderia ser um dinossauro.

Claro que os criacionistas não ficariam surpresos se por acaso alguém encontrasse um dinossauro vivo. No entanto, os evolucionistas teriam que explicar o porquê de terem feito declarações dogmáticas de que os homens e os dinossauros nunca viveram lado a lado. Desconfio que eles diram que este dinossauro conseguiu de alguma forma sobreviver porque se encontrava preso numa área remota que não mudou nada em milhões de anos.

Como se pode ver, independentemente do que é encontrado, do quão embaraçosas sejam as ideias evolutivas, eles serão sempre capazes de inventar uma “resposta” porque a evolução é uma crença; não é ciência e nem é um facto.

13. Que lições podemos aprender com os dinossauros?

Quando olhamos para os ossos dum dinossauro, podemos ser lembrados de que a morte não fazia parte da criação original. A morte é, na verdade, uma intrusa, que teve acesso ao mundo depois do homem ter desobedecido a Deus. A Bíblia diz-nos que uma vez que somos todos descendentes de Adão, também nós pecamos:

Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim, também, a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram. Romanos 5:12

Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus; Romanos 3:12

Temos que reconhecer que a maldade que existe no mundo é consequência do pecado, porque o homem revoltou-se contra Deus.

Podemos também ser lembrados que Deus, que fez todas as coisas, incluindo os dinossauros, é o Juiz da Sua criação. Ele julgou a rebelião de Adão amaldiçoando o mundo com a morte. Adão foi avisado do que aconteceria se ele desobedecesse a instrucção de Deus de não comer o fruto duma árvora particular:

Mas da árvore da ciência do bem e do mal, dela não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás. Génesis 2:17

Os dinossauros lembram-nos também que Deus julgou a rebelião dos dias de Noé ao destruir o mundo maligno com água, o que resultou na morte de milhões de criaturas. A Bíblia ensina-nos que Ele irá mais uma vez julgar o mundo, mas desta vez será com fogo:

Mas o dia do Senhor virá como o ladrão de noite; no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se desfarão, e a terra e as obras que nela há se queimarão. 2 Pedro 3:10

Podemos também ser lembrados de que, após este julgamento com fogo, Deeus irá fazer novos céus e uma nova Terra:

Mas nós, segundo a sua promessa, aguardamos novos céus e nova terra, em que habita a justiça. 2 Pedro 3:13

E como serão as coisas nesta nova Terra?

E Deus limpará dos seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas. Revelação 21:4

HellMas nós somos também avisados que muitos não receberão permissão para entrar nesta nova Terra, mas irão, em vez disso, sofrer durante toda a eternidade:

Mas, quanto aos tímidos, e aos descrentes, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos devassos, e aos feiticeiros, e aos idólatras, e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre; o que é a segunda morte. Revelação 21:8

Os seres humanos, que são pecadores desde a nascença (Salmo 51:5) não podem viver com o Deus Santo, mas estão condenados a ficar separados de Deus. Mas, Ele disponibilizou uma forma maravilhosa para que, através da qual, possamos ser libertos do pecado. A Bíblia ensina que Deus levou a cabo o sacrifício perfeito, necessário para o pagamento do pecado do ser humano.

O Próprio Filho de Deus, Aquele que na verdade criou o mundo (Col 1:16), veio à Terra como um Homem, Descendente de Adão, para sofrer a pena de morte pelos pecados do ser humano:

Mas, agora, Cristo ressuscitou dos mortos, e foi feito as primícias dos que dormem. Porque, assim como a morte veio por um homem, também a ressurreição dos mortos veio por um homem. 1 Cor 15:20-22

O Senhor Jesus Cristo morreu na cruz, mas ao terceiro dia, ressuscitou, conquistando a morte, para que todos aqueles que tenham fé NEle e O aceitem para a sua vida, sejam capazes de voltar para Deus, e viver eternamente com o Criador:

Porque Deus amou o mundo, de tal maneira, que deu o seu Filho Unigénito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. João 3:16

Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça. 1 João 1:9

Para aqueles que não aceitem com fé no que Cristo fez por eles, e que não reconhecer a sua natureza pecadora que precisa de redenção, a Bíblia avisa que tais pessoas irão viver para sempre, para serão separados de Deus e lançados num lugar de tormento que a Bíblia chama de Inferno. Mas aqueles que entregam a sua vida ao Senhor, que mensagem maravilhosa! Que Salvador Maravilhoso” Que maravilhosa salvação nó temos em Cristo o Criador.

Ken Ham.

Beemonte

http://bit.ly/1NH4dnU

 

About Lucas

"E pelejarão contra ti, mas não prevalecerão contra ti; porque Eu sou contigo, diz o Senhor, para te livrar." (Jeremias 1:19)
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16 Responses to Os dinossauros e a Bíblia

  1. lamaro39 says:

    Vcs tem página no Facebook?

    Enviado do Outlook Mobile

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  2. dcmoreira says:

    Acho que você nunca ouviu falar do teste do carbono 14.

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  3. Sugestão: Existe a possibilidade do site disponibilizar os textos em formato pdf? Seria bem mais fácil de guardar e arquivar.

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    • Miguel says:

      Sugestão: Existe a possibilidade do site disponibilizar os textos em formato pdf? Seria bem mais fácil de guardar e arquivar.

      Diga quais são os textos e eu vejo se ainda os tenho em PDF.

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  4. Hezio says:

    Os dinossauros constituem o grupo de animais extintos mais bem conhecidos e estudados pela ciência. Nunca se soube tanto sobre eles quanto hoje; sobre seus hábitos, reprodução, suas interações ecológicas, como se extinguiram e de onde vieram. Existe sim uma grande quantidade de fósseis intermediários; desde seus ancestrais arcossauros até os dinossauros verdadeiros. Estão expostos nos museus de história natural e de paleontologia do mundo inteiro à disposição de quem quiser vê-los. Quem diz que eles não existem ou está mal informado ou não quer admitir sua existência. Mas independente disso, a existência ou não de intermediários não invalida em nada o conhecimento existente hoje. Portanto não há nenhum mistério acerca dos dinossauros. É claro que há fatos ainda não esclarecidos, como em qualquer área da ciência, e a paleontologia não é exceção. Evidentemente ninguém espera que um dia saiba-se tudo sobre eles. O registro fóssil é fragmentário por natureza.
    Não existe uma classe de cientistas, chamados evolucionistas, que diz que os dinossauros viveram há milhões de anos. Quem diz isso são os dados do mundo, não os cientistas. Ninguém inventou isso com o propósito de desbancar crenças religiosas de ninguém. Essas idades são determinadas por metodologias solidamente estabelecidas, testáveis, reprodutíveis, disponíveis e de domínio público. Qualquer um que disponha dos recursos necessários pode repeti-las, e desde que os devidos cuidados sejam tomados, os resultados darão sim milhões de anos, qualquer que seja o método utilizado. Os cientistas lidam é com a verdade objetiva do mundo e não com a verdade que os religiosos desejam. Se a realidade do mundo não é aquela que os religiosos gostariam é problema deles e dos teólogos, e não dos cientistas. Os cientistas não têm culpa se a natureza não dá a mínima para as suas crenças, insistindo teimosamente em mostrar uma verdade muito diferente.

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    • Lucas says:

      Como podem dar “milhoes de anos” se por exemplo o metodo por carbono14 pode datar no maximo 61 mil anos? e o metodo que disponibiliza o maior periodo de tempo possivel de se datar que seria o metodo por espectometria gama que disponibiliza no maximo de 350 – 400 mil anos, sera mesmo que é cientifico? ou sera que tem uma pitada de ideologia?

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      • Hezio says:

        O método do carbono 14 nunca foi usado em momento algum para datar fósseis com mais de 40.000 anos. Se alguém lhe disse que ele é ou foi usado para esse fim está completamente errado. Pelo seu comentário também posso estar certo que você nunca leu alguma literatura científica séria e idônea a respeito para entender de verdade como a ciência determina a idade de fósseis. Além do método do carbono 14, existem vários outros adequados para datação em todas as faixas de idades geológicas existentes.
        O que realmente importa é que uma mesma amostra testada por diferentes métodos, por diferentes pessoas e seguindo o mesmo procedimento, produzem sempre o mesmo resultado. E esse resultado dá sim MILHÕES DE ANOS, não importa quantas vezes seja repetido, não importa quem o realiza e gostem os religiosos ou não. A realidade do mundo não vai mudar porque os religiosos não gostam dela.
        Diante disso, só há duas escolhas: Ou aceitamos os dados do mundo ou somos obrigados a admitir que vivemos em um mundo enganoso onde nada é o que parece. E tudo que a ciência desenvolveu para nos tornar a sociedade tecnológica que somos não passa de ilusão, e tudo funciona por uma incrível, extraordinária e inacreditável coincidência.

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      • Miguel says:

        O método do carbono 14 nunca foi usado em momento algum para datar fósseis com mais de 40.000 anos.

        Como é que eles sabem a idade do fóssil antes de datá-lo?

        O que realmente importa é que uma mesma amostra testada por diferentes métodos, por diferentes pessoas e seguindo o mesmo procedimento, produzem sempre o mesmo resultado.

        Quantos exemplos queres de “datações” efectuadas por cientistas diferentes que dão idades diferentes?

        A realidade do mundo não vai mudar porque os religiosos não gostam dela.

        E a realidade do mundo não mostra o que os religiosos evolucionistas religiosamente defendem. Os factos, quando interpretados longe dos constrangimentos naturalistas, não revelam um mundo com “milhões de anos”. Deve ser por isso que alguns evolucionistas acham melhor censurar os factos que não estão de acordo com a teoria da evolução e com os mitológicos “milhões de anos”.

        Diante disso, só há duas escolhas: Ou aceitamos os dados do mundo ou somos obrigados a admitir que vivemos em um mundo enganoso onde nada é o que parece.

        Aceitamos os “dados do mundo”, os mesmos que refutam a mentira dos “milhões de anos”.

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      • Como a meia-vida do carbono 14 é de 5.700 anos, ela só é confiável para datar objetos de até 60 mil anos. No entanto, o princípio usado na datação por carbono 14 também se aplica a outros isótopos. O potássio 40 é outro elemento radioativo encontrado naturalmente em seu corpo e tem meia-vida de 1,3 bilhão de anos. Além dele, outros radioisótopos úteis para a datação radioativa incluem o urânio 235 (meia-vida = 704 milhões de anos), urânio 238 (meia-vida = 4,5 bilhões de anos), tório 232 (meia-vida = 14 bilhões de anos) e o rubídio 87 (meia-vida = 49 bilhões de anos).

        O uso de radioisótopos diferentes permite que a datação de amostras biológicas e geológicas seja feita com um alto grau de precisão. No entanto, a datação por radioisótopos pode não funcionar tão bem no futuro. Qualquer coisa que tenha morrido após os anos 40, quando bombas nucleares, reatores nucleares e testes nucleares em céu aberto começaram a causar mudanças, será mais difícil de se datar com precisão

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  5. real says:

    me da mal raiva ler do jeito que vcs escrevem. se tocam meu!

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  6. Alguém deve está fora do contexto histórico, científico, evolucionista e bíblico,pois a Bíblia registra que até Adão pecar não havia danos mortais para criatura alguma na terra: Gênese 3:19, sendo que a morte veio por causa do pecado de Adão, Romanos 5:12. A pergunta é : quem está falando a verdade ? Romanos 8:19-20. Toda criação está sujeita a morte depois do pecado de Adão. Neste caso, qual foi o pecado que eles cometeram, se viveram antes para morrer, já que a morte passou a existir depois de se cometer o pecado?

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